BC decide não divulgar nota sobre diálogo envolvendo Galípolo e Moraes
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Rumores recentes sobre encontros e ligações entre Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, e Alexandre de Moraes, ministro do https://portal.stf.jus.br/
(STF), não terão resposta oficial da autarquia. O Banco Central decidiu não emitir nenhum comunicado público sobre essas conversas, que ocorreram ao longo dos últimos meses, conforme divulgou o Poder360.
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Segundo Gabriel Galípolo, ele não recebeu qualquer tipo de pressão de Moraes para barrar a venda do Banco <a href="http://revistaoeste.com/tag/banco-master" rel="nofollow">Master</a> ao BRB, nem para evitar a liquidação da instituição. O presidente do BC destacou que o veto à venda do Master ao BRB aconteceu em 3 de setembro de 2025, seguido pela liquidação do banco em 18 de novembro.
Telefonemas e repercussão política envolvendo o presidente do Banco Central e o ministro do STF
No decorrer de outubro, relatos circularam indicando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou conhecimento de que Moraes teria telefonado cinco vezes para Galípolo em um mesmo dia, além de um encontro presencial, coincidindo com o anúncio da decisão do Banco Central sobre o Master.
O assunto repercutiu tanto em círculos financeiros quanto no Supremo, com Lula comentando o caso a banqueiros, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministros do STF. Segundo relatos, Galípolo teria manifestado incômodo e exibido uma mensagem de texto enviada por Moraes.
As discussões se intensificaram em meio à revelação de que Viviane Barci, advogada e esposa de Moraes, firmou contrato com o Banco Master no valor de R$ 3,6 milhões mensais por 36 meses, totalizando R$ 129 milhões. Não foram divulgados detalhes sobre o contrato, os serviços prestados ou os pagamentos efetuados. Viviane e o banco não se manifestaram sobre os dados publicados.
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Manifestantes na rampa do Congresso Nacional, durante o 8 de janeiro de 2023 | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Lula já antecipou sua intenção de vetar o texto, que propõe redução de penas para envolvidos na trama do suposto golpe. A medida poderia beneficiar também o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STF. O presidente também recomendou que todos os ministros permaneçam em Brasília em 8 de janeiro para participar do evento simbólico.
Durante encontro com jornalistas na quinta-feira 18, Lula reiterou a necessidade de punição aos envolvidos nos atos de 2023 e ressaltou que a decisão sobre o veto ocorrerá depois da tramitação penal. O projeto, aprovado no Congresso, aguarda a sanção ou veto presidencial, sendo que Lula tem 15 dias para deliberar a partir desta segunda-feira, 22.
"As pessoas que cometeram crime contra a democracia brasileira terão de pagar pelos atos cometidos contra o país", afirmou Lula. "Com todo o respeito que eu tenho pelo Congresso Nacional, quando chegar na minha mesa, eu vetarei. Isso não é segredo para ninguém. Ainda não chegamos no fim do processo, precisamos saber quem são os financiadores."
Na última reunião ministerial de 2025, Lula reforçou a importância da presença dos ministros em Brasília na data do ato. "Cada ministro aqui tem que saber que dia 8 de janeiro a gente vai ter o ato simbólico contra o 8 de janeiro aqui em Brasília", disse.
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