Ex-prefeito de Aparecida de Goiânia (GO) se torna inelegível por abuso de poder
A <a href="http://revistaoeste.com/tag/justica-eleitoral" rel="nofollow">Justiça Eleitoral</a> determinou a inelegibilidade do ex-prefeito de
, Vilmar Mariano (União Brasil), e da mulher dele, Sulnara Gomes Santana, depois de apontar abuso de poder político nas eleições municipais de 2024. Ambos também receberam multa de R$ 30 mil.
A sentença, proferida na terça-feira 5 pela juíza Christiane Gomes Falcão Wayne, da 119ª Zona Eleitoral, considerou que o casal promoveu exonerações em massa de servidores comissionados na Prefeitura de Aparecida de Goiânia por motivos políticos, penalizando funcionários que não apoiavam os candidatos do grupo deles.
O atual prefeito de Aparecida de <a href="http://revistaoeste.com/tag/goiania" rel="nofollow">Goiânia</a>, Leandro Vilela (MDB), e o ex-deputado federal João Campos (Podemos) figuram como responsáveis pela investigação. Segundo a Lei de Inelegibilidades, partidos, coligações, candidatos ou o Ministério Público Eleitoral podem ingressar com representações junto à Justiça Eleitoral relatando irregularidades e apresentando provas.
Detalhes da denúncia contra o ex-prefeito de Aparecida
<img src="https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2025/08/vilmar-mariano-interna.jpeg"/>Vilmar Mariano e a mulher, Sulnara | Foto: Reprodução/Redes sociais
A denúncia narrou que, depois de Vilmar Mariano não viabilizar sua candidatura, ele e Sulnara passaram a apoiar Alcides Ribeiro (PL) e Max Santos (PL), postulantes a prefeito e vice.
A acusação também incluiu o vereador Olair Silva Gomes (PRD), alegando que o trio utilizou o poder público para pressionar, ameaçar e exonerar servidores que não se alinhassem politicamente ao grupo deles.
Entre junho e agosto de 2024, a decisão judicial apontou 680 movimentações em cargos comissionados, o equivalente a cerca de 15% do quadro funcional no período. A juíza destacou que as exonerações tinham motivação política, e não técnica, sustentando-se em gravações de reuniões em que Sulnara afirmava que apenas "fiéis" ao projeto político permaneceriam nos cargos.
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A magistrada avaliou que o uso da estrutura pública para coagir servidores comprometeu a igualdade entre candidatos e a lisura do processo eleitoral.
"A exoneração motivada não por razões funcionais, mas por suspeita de apoio a adversário político, inverte a lógica do Estado de Direito, convertendo a máquina estatal em instrumento de coerção política", escreveu a juíza. O casal ainda pode recorrer da decisão.
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