Má gestão fiscal do governo Lula é destaque em artigo do Wall Street Journal O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, tem "alguém para culpar pela crise fiscal e econômica que já estava em curso" em seu governo. É o que analisa a jornalista Mary Anastasia O'Grady, em artigo publicado pelo Wall Street Journal neste domingo, 13. A afirmação da articulista tem como referência o "tarifaço" anunciado na semana passada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em carta direcionada ao petista, o republicano avisou que vai . "As tarifas dos EUA darão a Lula um bode expiatório para sua própria má gestão fiscal", afirma Mary, logo no subtítulo de seu artigo. + Leia mais notícias de em Oeste Para a articulista do Wall Street Journal, a aproximação do Brasil — por meio do governo Lula — de países como China e Rússia podem ter irritado o presidente norte-americano. De acordo com ela, a proposta defendida pelo brasileiro para substituir o dólar na relação comercial entre países do Brics deve ter feito com que Trump impusesse mais tarifas. "As declarações de Lula, pedindo que os Brics trabalhassem para reduzir o papel do dólar no mundo, parecem ter irritado Trump", escreve Mary. "A deterioração das normas democráticas no Brasil é alarmante. O mesmo ocorre com a proximidade de Lula com a China." Críticas ao governo Lula e análise da situação de Bolsonaro image O então presidente Jair Bolsonaro cumprimenta Donald Trump, que cumpria seu primeiro mandato à frente da Presidência dos EUA, em Osaka, Japão, durante reunião do G20 — 28/6/2019 | Foto: Alan Santos/PR Além das críticas à gestão fiscal do governo Lula, Mary Anastasia O'Grady analisa a situação de Jair Bolsonaro. Aos leitores do Wall Street Journal, ela afirma que o ex-presidente brasileiro, que conta com apoio público de Trump, está na mira do Poder Judiciário local. Nesse sentido, a jornalista tece críticas ao ministro Alexandre de Moraes e ao Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com Mary, "é improvável" que Bolsonaro tenha um julgamento justo. A articulista afirma que Moraes "não esconde" o interesse em condenar o ex-presidente da República por, suspostamente, ter incentivado atos contra o governo que o sucedeu. "Até mesmo alguns brasileiros que não apoiam Bolsonaro veem seu caso como reflexo do colapso mais amplo do Estado de Direito", garante Mary, que cita, por fim, a decisão do STF em . "No mês passado, o tribunal votou por 8 a 3 para declarar empresas de tecnologia como Google e Meta responsáveis por conteúdo publicado em suas plataformas que o tribunal declarou 'ilegal'." A íntegra do artigo "A guerra comercial de Trump contra o Brasil" está disponível (em inglês) no https://www.wsj.com/opinion/trumps-brazilian-trade-war-trial-tariffs-south-america-eb4f2203 do Wall Street Journal. Leia também: , reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 277 da Revista Oeste E mais: , por Ana Paula Henkel O post .
Casa Branca relembra atentado contra Trump: ‘Deus poupou a vida do presidente por um milímetro milagroso’ O então candidato subiu ao palco em Butler, na Pensilvânia, em 13 de julho de 2024, como já fizera centenas de vezes desde que entrou na vida política. O comício prometia ser mais um ato rotineiro da campanha, mas se transformou em um divisor de águas. Trump sobreviveu a uma tentativa de assassinato e, desde então, sua trajetória ganhou contornos ainda mais dramáticos. Durante o discurso, ao apresentar um gráfico sobre imigração ilegal, o som de disparos interrompeu o evento. A emissora Fox News divulgou as informações neste domingo, 13. + Leia mais notícias de em Oeste O atirador, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, posicionado em um telhado, disparou oito vezes. Uma das balas passou de raspão pela orelha de Trump. No entanto, o ataque matou Corey Comperatore, um bombeiro de 50 anos, e feriu outras duas pessoas. Agentes do Serviço Secreto neutralizaram Crooks, mas o atentado já havia deixado marcas profundas — físicas e políticas. Trump não se escondeu depois dos tiros. Levantou o punho, com o rosto ensanguentado, e gritou “Lutem!” três vezes. O gesto virou símbolo de resistência e impulsionou sua campanha. No discurso da Convenção Nacional Republicana, dias depois, com um curativo na orelha, ele declarou: “Não deveria estar aqui esta noite”. “Deus poupou a vida do presidente Trump por um milímetro milagroso”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, à Fox News. Relatos de bastidores indicam que o pedido de um gráfico no comício fez com que Trump se movimentasse segundos antes dos tiros, o que pode ter salvado sua vida. Serviço Secreto sofreu reestruturação depois de relatório devastador O Departamento de Segurança Interna emitiu um relatório em outubro de 2024 com críticas severas ao Serviço Secreto. Segundo o documento, a agência se tornou “burocrática, complacente e estática”, incapaz de acompanhar os riscos atuais. Como resultado, seis agentes foram suspensos, e novas diretrizes passaram a reger a proteção presidencial. A imagem de Trump com o punho erguido e o rosto manchado de sangue hoje ocupa o hall de entrada da . Trump reforça ligação com seus eleitores Thomas Matthew Crooks não teve motivação confirmada até hoje. O FBI descreveu o jovem como um solitário sujeito a bullying e com possível transtorno psicológico não diagnosticado. A investigação permanece em andamento. + Leia também: Por fim, Trump afirmou que o atentado foi “inesquecível” e reforçou o vínculo com seus eleitores. “Acharam que tinha acabado”, disse o republicano. “Mas eu pude ver. Eu queria fazer algo para que soubessem que eu estava bem. Levantei o braço direito, olhei para os milhares e milhares de pessoas que esperavam sem fôlego e comecei a gritar: ‘Lutem, lutem, lutem’.” O post .
Rui Costa compara filhos de Bolsonaro a sequestradores e diz que governo vai regulamentar lei da reciprocidade O ministro da Casa Civil, , afirmou neste domingo, 13, que o governo federal vai regulamentar, por decreto, a chamada lei de reciprocidade tarifária ainda nesta semana. A medida prepara o Brasil para retaliar os Estados Unidos, caso o país mantenha a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros até o dia 1º de agosto. A declaração foi feita durante a entrega de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, em Salvador (BA). + Leia mais notícias de em Oeste "Se for efetivada, nós adotaremos várias medidas para proteger o interesse da economia brasileira, do emprego e da atividade econômica do nosso país”, disse o ministro. A nova política tarifária norte-americana atinge diretamente produtos brasileiros e passou a valer durante o governo de Joe Biden. No entanto, o atribui a continuidade da medida ao campo republicano. Rui Costa compara filhos de Bolsonaro a sequestradores Durante o evento, Rui Costa também partiu para o ataque contra Jair Bolsonaro e seus filhos.  Nesse sentido, ele criticou a postura da família ao tratar da taxação norte-americana. A declaração ocorreu depois de vídeos circularem nas redes sociais com supostas propostas de alívio tarifário condicionadas a um eventual perdão judicial para o ex-presidente. + Leia também: Segundo o ministro, o conteúdo lembra cenas de filmes sobre sequestros, com a imposição de condições e ameaças veladas. "Eu vi os vídeos dos filhos deles”, argumentou Rui Costa. “Parece aqueles vídeos de filmes de sequestradores. O cara começa a estipular condição e diz: 'ou me paga, ou faz o que eu quero, pago o preço, ou vocês vão sofrer as consequências'. Parece vídeo de sequestrador que impõe às famílias condições para devolver o seu ente querido. Não dá nem para imaginar isso na história do país.” O post .
‘Carta de Trump tem mais a ver com liberdade do que com economia’, diz Bolsonaro O ex-presidente Jair Bolsonaro disse que a carta enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva "tem muito mais, ou quase tudo, a ver com valores e liberdade, do que com economia". Pelas redes sociais, neste domingo, 13, Bolsonaro disse estar preocupado com a nova tarifa imposta ao Brasil pelos EUA, mas destacou que as autoridades brasileiras têm meios para evitar prejuízos ao país. + Leia mais notícias de em Oeste "Não me alegra ver sanções pessoais, ou familiares, a quem quer que seja", afirmou o ex-presidente. "Não me alegra ver nossos produtores do campo ou da cidade, bem como o povo, sofrer com essa tarifa de 50%." Bolsonaro ressaltou a forma agressiva com que Trump costuma conduzir suas negociações e disse que o impasse com os EUA poderá ser sanado com o fim da perseguição política no Brasil. "O tempo urge, as sanções entram em vigor no dia 1° de agosto", disse. "A solução está nas mãos das autoridades brasileiras. Em havendo harmonia e independência entre os Poderes nasce o perdão entre irmãos e, com a anistia também a paz para a economia." Bolsonaro criticou alinhamento do PT com o STF O ex-presidente tem feito uma série de publicações com críticas ao tratamento desigual dado pelo Judiciário a políticos de direita. Nessas publicações, Bolsonaro cita atos mais graves cometidos por lideranças da esquerda que sequer entraram na mira da Justiça. No sábado 12, Bolsonaro resgatou um vídeo em que a atual ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, . No vídeo, Gleisi defende anulação do pleito. “Por que quando alguém apenas propõe melhorias no processo eleitoral com o objetivo de fortalecer sua transparência, já se cogita inelegibilidade e até prisão, sob o pretexto de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito?”, disse Bolsonaro em publicação no X. “Mas, quando outros afirmam algo muito mais grave, reina o silêncio institucional?” Leia também: , artigo de Silvio Navarro publicado na Edição 277 da Revista Oeste Em seguida, Bolsonaro completou: “Será que opiniões e suspeitas são crime apenas dependendo de quem as expressa?” No mesmo dia, o ex-presidente questionou a . Segundo Bolsonaro, as instituições que antes reagiam com inquéritos, censura e prisões a qualquer crítica ao Judiciário agora se mantêm em silêncio diante das falas do petista. Lula tem feito acusações graves contra o governo anterior, sem apresentar provas, e não sofre qualquer consequência institucional. O ex-presidente reclamou da cobertura da Rede Globo Também no sábado 12, Bolsonaro criticou a Rede Globo e afirmou que o conglomerado é uma . Na avaliação de Bolsonaro, a emissora usa o dinheiro do pagador de impostos para “controlar” a população, ditando o que deve ou não ser considerado verdade. O post .
‘Juízes secretos’ julgam facções em SC com voz e rosto alterados Em Santa Catarina, julgamentos de crimes ligados a facções armadas passarão a ser realizados por videoconferência, com juízes tendo voz e imagem distorcidas. O Tribunal de <a href="http://revistaoeste.com/tag/Justica" rel="nofollow">Justiça</a> do Estado argumenta que a medida busca impedir o deslocamento de presos considerados perigosos e garantir a proteção dos envolvidos. O reconhecimento facial será o meio de identificação de testemunhas durante as audiências virtuais. Para crimes cometidos por organizações armadas, o julgamento será feito por um colegiado de magistrados. Já nos casos que envolvem grupos criminosos sem armamento, cabe ao juiz decidir individualmente ou formar um colegiado, caso julgue necessário. Essas definições fazem parte de um novo modelo adotado pelo . + Leia mais notícias de   em Oeste O Tribunal de Justiça de Santa Catarina afirma que a anonimização dos magistrados não impede recursos, exceções ou representações O Tribunal de Justiça de Santa Catarina afirma que a anonimização dos magistrados não impede recursos, exceções ou representações, pois todos os atos processuais permanecem gravados e acessíveis às partes. Segundo o TJSC, a iniciativa não retira prerrogativas constitucionais e legais de advogados e demais atores do processo. A corte informa que o <a href="http://revistaoeste.com/tag/cnj" rel="nofollow">Conselho Nacional de Justiça</a> continuará com acesso integral aos sistemas da vara, fiscalizando a atividade jurisdicional. Mecanismos internos e externos para identificação dos juízes serão garantidos pela Corregedoria-Geral da Justiça, evitando prejuízos às prerrogativas processuais. O modelo, já adotado em outros Estados, não inviabiliza impugnações ou o uso de recursos contra decisões judiciais. O sigilo dos magistrados será aplicado a todos os processos da vara, independentemente de envolverem facções armadas. O TJSC destacou ainda que a medida não compromete a publicidade nem a transparência, estando em conformidade com as diretrizes do CNJ. O post .
Verbas indenizatórias de magistrados criam elite judicial à margem da lei, diz Gazeta Em publicado neste domingo, 13, o jornal Gazeta do Povo criticou o avanço descontrolado das verbas indenizatórias no Judiciário e apontou os supersalários como uma distorção grave do serviço público. Para o jornal, magistrados transformaram benefícios transitórios em rendimentos permanentes, driblando o teto constitucional e o Imposto de Renda. O sistema de remuneração da magistratura brasileira, assim, tornou-se um caso à parte no funcionalismo público. Um estudo do Movimento Pessoas à Frente, com base em dados do Conselho Nacional de Justiça, revelou que os chamados penduricalhos pagos a juízes custaram R$ 10,5 bilhões aos cofres públicos apenas em 2024. + Leia mais notícias de em Oeste O valor representa um salto de 49% em relação ao ano anterior — dez vezes acima da inflação oficial, que fechou o período em 4,83%. O aumento não decorre de reajuste salarial ordinário, mas da multiplicação de auxílios e verbas indenizatórias criadas por decisões internas do próprio Judiciário. Segundo o editorial, esses mecanismos permitem que magistrados ultrapassem com folga o teto constitucional de remuneração, estipulado com base no salário de ministros do . Em tese, nenhum servidor público pode receber mais que os ministros do STF, cujo salário em 2023 era de R$ 44 mil. Na prática, ao menos 93% dos juízes ultrapassaram esse limite. Em 2024, a média salarial dos magistrados chegou a R$ 66,4 mil por mês. Isso se deve à adoção de gratificações classificadas como "indenizatórias", que não são contabilizadas no teto e ainda escapam da cobrança de Imposto de Renda. Há casos de juízes que somam até dez dias de licença por mês com base no chamado "excesso de trabalho" — expediente que se expandiu também para servidores de tribunais como o Tribunal Superior do Trabalho e o Superior Tribunal de Justiça. Reação de magistrados enterra projeto contra penduricalhos A explosão de penduricalhos coincidiu com o avanço de uma proposta legislativa que buscava limitar o uso de verbas indenizatórias e combater os chamados supersalários. Em resposta, associações de magistrados e presidentes de tribunais intensificaram a pressão sobre o Congresso. Eles alegam que as medidas comprometiam as prerrogativas do Poder Judiciário. + Leia também: Conforme a Gazeta, a reação surtiu efeito. O projeto esfriou, e o debate foi empurrado mais uma vez para o esquecimento. Segundo o estudo coordenado pelo economista Bruno Carazza, o movimento gerou uma “corrida” por benefícios, antes que qualquer regulamentação pudesse avançar. Apesar da remuneração recorde, a produtividade do Judiciário não acompanhou a escalada dos rendimentos. Com cerca de 80 milhões de processos pendentes de julgamento, o sistema segue congestionado. O post .
Quem vai financiar o Grupo Boticário? Na coluna de economia publicada na da Revista Oeste, o jornalista Carlo Cauti lança dúvidas a respeito do futuro de investimentos de uma das empresas atuantes no setor de cosméticos e beleza do Brasil. "Quem financiária o Boticário?", indaga o colunista. Leia o trecho da coluna a respeito do Grupo Boticário "O Grupo Boticário está buscando financiamento para a construção de uma fábrica em Minas Gerais, na cidade de Pouso Alegre. O grupo já captou R$ 2 bilhões em 2024 por meio de debêntures verdes, títulos de dívida vinculados a metas de sustentabilidade. Entretanto, o Boticário precisa de mais de R$ 4 bilhões nos próximos quatro anos para financiar seu plano de expansão." A informação sobre o grupo é um dos destaques da coluna assinada por Cauti. O texto está disponível para os mais de 100 mil assinantes da Revista Oeste. image O Boticário precisa de mais de R$ 4 bilhões nos próximos quatro anos para financiar seu plano de expansão | Foto: Divulgação/JK Shopping Gostou? Dê uma olhada no conteúdo abaixo. Revista Oeste A Edição 277 da Revista Oeste vai além do texto de Carlo Cauti a respeito de futuros investidores do Grupo Boticário. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Silvio Navarro, J. R. Guzzo, Ana Paula Henkel, Rachel Díaz, Anderson Scardoelli, Tiago Pavinatto, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Alexandre Garcia, Flávio Gordon, Dagomir Marquezi, Edilson Salgueiro, Eugenio Goussinsky, Tim Black (da ), Evaristo de Miranda e Daniela Giorno. Startup de jornalismo on-line, a Revista Oeste está no ar desde março de 2020. Sem aceitar anúncios de órgãos públicos, o projeto é financiado diretamente por seus assinantes. Para fazer parte da comunidade que apoia a publicação digital que defende a liberdade e o liberalismo econômico, basta , escolher o plano e seguir os passos indicados. O post .
Eduardo Bolsonaro sobre tarifa de Trump: ‘Algum empresário ainda apoia Lula?’ O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) perguntou se os empresários brasileiros continuam apoiando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar nova tarifa de 50% ao Brasil. Mais cedo, ao anunciar a nova tarifa, Trump criticou o tratamento dado pelo governo brasileiro ao ex-presidente Jair Bolsonaro e citou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). + Leia mais notícias de em Oeste O presidente norte-americano enviou uma carta oficial a Lula informando a imposiçãoda nova tarifa. Trump também disse que a imposição da nova tarifa se deve, em parte, às ações do Brasil contra empresas norte-americanas de tecnologia. "A brincadeira de Lula no Brics vai sair caro para todos os brasileiros", . "Algum empresário nacional ainda apóia Lula? Como disse o presidente Jair Bolsonaro: 'Vocês vão botar um pinguço para dirigir o país e acham que isso vai dar certo?'" Lula convocou reunião de emergência para discurtir tarifa de Trump O presidente Lula convocou seus ministros para uma reunião de emergência nesta quarta-feira, 9, logo depois do anúncio de Trump. Além do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava com Lula no momento do anúncio da taxa, participaram da reunião Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente, e Mauro Vieira,ministro das Relações Exteriores. Leia também: Alckmin já classificou a medida como “injusta”, mas destacou a importância de manter a diplomacia com os EUA. “Não vejo nenhuma razão para aumento tarifário em relação ao Brasil”, afirmou Alckmin em entrevista. “Não somos problema para os EUA. É importante lembrar que, enquanto os Estados Unidos têm déficit na balança comercial global, com o Brasil têm superávit. Dos dez produtos que mais exportam para nós, oito têm alíquota zero.” O post .
Lula convoca ministros para reunião de emergência sobre novas tarifas de Trump O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou seus ministros para uma reunião de emergência nesta quarta-feira, 9, depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar novas tarifas de 50% ao Brasil. Além do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava com Lula no momento do anúncio da taxa, devem participar da reunião Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente, e Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores. Mais cedo, Trump anunciou a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras destinadas ao mercado norte-americano. A medida, segundo carta oficial enviada a Lula, entrará em vigor no dia 1º de agosto. Matéria em atualização. O post .
Moraes proíbe Filipe Martins de dar entrevista a jornal por ‘risco de tumulto’ O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu Filipe Martins, ex-assessor especial do ex-presidente Jair Bolsonaro, de dar entrevistas ao jornal Poder360. Moraes disse que a decisão em como objetivo "evitar o risco de tumulto neste momento processual". O jornal protocolou o pedido no STF no dia 12 de março de 2025. O Poder360 argumentou que a realização de entrevista não fere as medidas cautelares impostas a Filipe Martins, que é réu no Supremo por suposta participação em "plano golpista". Moraes impôs as seguintes medidas cautelares a Filipe: uso de tornozeleira eletrônica; apresentação semanal à Justiça do Paraná; proibição de sair do Brasil e entrega de seus passaportes; proibição de usar redes sociais; e proibição de se comunicar com outros investigados. + Leia mais notícias de em Oeste “É preciso diferenciar a atividade jornalística a ser realizada por um veículo de imprensa profissional e competente ao divulgar uma entrevista de manifesto interesse público e eventual comunicação do investigado com terceiros", diz um trecho do pedido do jornal. "É evidente que o investigado deve ter ciência de todas as suas obrigações perante este STF e diante da apuração que está em curso." O jornal destacou que cabe ao entrevistado "respeitar todos os termos de todas as cautelares impostas". "Se assim não o fizer, certamente deve ser responsabilizado", afirma o jornal. "Não obstante, privá-lo de toda e qualquer manifestação – de inegável interesse público, frisa-se – não nos parece a opção certeira. Representa a imposição de um silêncio que pode ser enquadrado como censura prévia." A também solicitou ao STF autorização para entrevistar Filipe Martins. A Oeste ainda aguarda uma decisão do ministro Alexandre de Moraes. Proibição de entrevistas não atinge outros réus no mesmo inquérito Outros réus que respondem ao inquérito do suposto "golpe" não enfrentam o mesmo tipo de imposição. É o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, que já concedeu ao menos duas entrevistas a grandes portais desde abril. Filipe ficou preso durante seis meses a mando do ministro Alexandre de Moraes, sob alegação de "risco de fuga". A ordem de prisão contra Filipe usou como base um arquivo desatualizado do Microsoft Word com uma lista de passageiros do voo presidencial de 30 de dezembro de 2022 para Orlando, nos Estados Unidos, em que supostamente constaria o nome do ex-assessor. Filipe Martins virou réu por uma viagem que nunca fez Para prender Filipe, o ministro citou a informação sobre uma suposta entrada do ex-assessor nos EUA. A defesa de Filipe Martins apresentou evidências de que ele não integrou a comitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro que viajou a Orlando (EUA) no fim de 2022. A defesa obteve da companhia aérea a confirmação de que Filipe não viajou na data alegada. O ex-assessor, segundo a defesa, permaneceu no Brasil e seguiu para Curitiba (PR), contrariando a tese da Polícia Federal de que teria tentado fugir do país. A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP, sigla em inglês) confirmou que não há registro de entrada de Martins em território norte-americano em 30 de dezembro de 2022 - data citada na acusação que embasou a ordem de prisão assinada por Moraes. Leia também: https://admin.revistaoeste.com/politica/exclusivo-jeffrey-chiquini-assume-a-defesa-de-filipe-martins-no-stf/ Em fevereiro, a defesa ingressou com um pedido judicial junto ao Departamento de Segurança Interna dos EUA, solicitando a liberação integral do histórico de entradas e saídas de Filipe no país. Os advogados também pediram os metadados que identifiquem quem acessou, editou ou excluiu qualquer informação nos registros migratórios. Quando a defesa apresentou a inconsistência nos dados, indicando que Filipe permaneceu em solo brasileiro, Moraes afirmou que buscaria esclarecimentos por meio da diplomacia. Na ocasião, a defesa enfatizou a importância de solicitar também os metadados, mas Moraes ignorou o pedido. A suposta invasão ao sistema migratório dos EUA está sendo apurada pela Justiça local. O post .