Receita: 2,9 milhões perdem o prazo para declarar o Imposto de Renda O número de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) enviadas dentro do prazo em 2025 ficou abaixo da expectativa da Receita Federal. De acordo com o órgão, foram recebidas 43,3 milhões de declarações até as 23h59m deste sábado, 31, encerramento do prazo. A previsão inicial era de 46,2 milhões de documentos. O volume representa crescimento de apenas 0,08% em relação ao ano anterior, quando foram entregues 43,3 milhões de declarações no prazo. Isso mostra que cerca de 2,9 milhões de contribuintes deixaram de cumprir a obrigação dentro do período estipulado. Segundo as regras atualizadas para 2024, está obrigado a declarar o Imposto de Renda quem, ao longo do ano-calendário anterior, recebeu mais de R$ 33,8 mil em rendimentos tributáveis, como salários, aposentadorias ou aluguéis. + Leia mais notícias de   na Oeste Também devem declarar aqueles que tiveram receita bruta superior a R$ 169 mil com atividade rural. Quem recebeu até dois salários mínimos mensais está dispensado da declaração, salvo se se enquadrar em outros critérios obrigatórios. Para verificar se há pendências, o contribuinte pode acessar o Programa IRPF 2025 para computadores, o aplicativo “Meu Imposto de Renda” para celulares e tablets, e ainda o . A plataforma permite fazer a declaração de forma on-line e com dados previamente preenchidos, o que facilita o processo e reduz as chances de erro. A Receita reforça que todos os contribuintes devem manter suas informações fiscais organizadas e atualizadas, especialmente no caso de atrasos, para regularizar a situação junto ao Fisco e não correr o risco de sofrer multas. Perdeu o prazo da declaração do imposto de renda? Saiba o que fazer Quem não entregou a declaração do Imposto de Renda até o prazo final deve regularizar a situação o quanto antes para evitar prejuízos maiores. A penalidade é de 1% ao mês sobre o imposto devido, limitada a 20% do total, ou de R$ 165,74, aplicado o maior valor entre os dois. A recomendação do órgão é clara: “buscar se acertar com o Leão o quanto antes”. A entrega da declaração continua a única forma de regularizar o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e de possibilitar eventuais restituições. <img src="https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/09/receita.jpeg"/>Ministério da Fazenda disponibiliza diversas canais de acesso para contribuintes acessarem dados de restituição | Foto: Divulgação/Agência Brasil Segundo a Receita, cerca de 60% das declarações resultam em imposto a restituir. Dessa forma, regularizar o envio não apenas evita multas, como também pode gerar valores a receber. “Entregar a declaração é um dever, mas também um direito que pode trazer benefícios ao contribuinte”, afirma o órgão. De todas as declarações recebidas pela neste ano, 56,5% demonstraram valores a restituir, 22,2% apresentaram imposto a pagar e 21,2% não tiveram imposto a pagar nem a restituir. A maioria dos contribuintes (83,2%) utilizou o programa de computador para preencher a declaração. As mulheres representaram 44,3% dos declarantes, e a idade média dos contribuintes foi de 47 anos. Restituições já começam a ser pagas No mesmo dia em que se encerrou o prazo para entrega da declaração, a Receita pagou o primeiro lote de restituições de 2025. Segundo o órgão, trata-se do maior lote já registrado, tanto em número de pessoas beneficiadas quanto em valor. Receberam R$ 11 bilhões no total de 6,2 milhões de contribuintes. Todos os valores foram destinados a grupos com prioridade no reembolso, conforme critérios estabelecidos pela Receita. A distribuição foi feita da seguinte forma: 2,37 milhões de contribuintes que utilizaram declaração pré-preenchida e Pix; 2,34 milhões de contribuintes entre 60 e 79 anos; 1 milhão de contribuintes cuja principal fonte de renda é o magistério; 240 mil contribuintes com 80 anos ou mais; e 199,3 mil contribuintes com deficiência ou doença grave. Pela primeira vez, os contribuintes que utilizaram simultaneamente o formulário pré-preenchido e a chave Pix tiveram prioridade, mesmo sem estarem na lista legal de grupos preferenciais, de acordo com a Receita. As restituições seguirão até 30 de setembro, divididas em cinco lotes mensais. A ordem de recebimento segue a data de envio da declaração, desde que não haja erros. Leia também:  , artigo de Carlo Cauti publicado na Edição 232 da Revista Oeste O post .
Elon Musk rebate acusação de jornal sobre uso de drogas: ‘The New York Times está mentindo’ O empresário Elon Musk, dono da Tesla e do X, negou as insinuações de que teria feito uso de drogas enquanto participava da campanha presidencial de Donald Trump. A acusação foi publicada em uma reportagem do The New York Times, com base em relatos anônimos de pessoas familiarizadas com as atividades de Musk. "Para deixar claro, eu não estou usando drogas! O New York Times estava mentindo descaradamente. Eu experimentei cetamina prescrita há alguns anos e falei isso no X, então isso nem é novidade. Ela ajuda a sair de buracos mentais sombrios, mas não a usei desde então", escreveu Musk em resposta a um usuário do X. Segundo a reportagem, Musk teria dito a pessoas próximas que estava tomando tanta cetamina, um poderoso anestésico, que estava afetando sua bexiga, um efeito conhecido do uso crônico. Ele também tomaria ecstasy e cogumelos psicodélicos e viajaria com uma caixa de medicamentos diários que continha cerca de 20 pílulas, incluindo aquelas com as marcas do estimulante Adderall, de acordo com as pessoas que falaram com o jornal, sob anonimato. A reportagem conta que não está claro se Musk, de 53 anos, estava usando drogas quando se tornou um elemento fixo na Casa Branca este ano e recebeu o poder de reduzir a burocracia federal. + Leia mais notícias de <a href="http://www.revistaoeste.com/mundo" rel="nofollow">Mundo</a> em Oeste Na noite da última quarta-feira, 28, Musk anunciou que estava encerrando seu trabalho com o governo. Ele ficou 130 dias no cargo de chefe do departamento criado para cortar gastos desnecessários do governo Trump. Musk mantém boas relações com Trump, de acordo com autoridades da Casa Branca. O bilionário foi o maior doador político conhecido nas eleições de 2024 e disse a assessores de Trump este ano que doaria US$ 100 milhões a grupos controlados pela equipe do presidente antes das eleições de meio de mandato de 2026. O post .
Lei Magnitsky pode impactar bancos brasileiros sem ferir soberania nacional, avalia jurista O professor de Direito Constitucional e advogado André Marsiglia diz que a aplicação da Lei Magnitsky, por parte dos . Marsiglia esclarece que a lei americana não tenha força para obrigar o cumprimento no Brasil. Apesar disso, seus efeitos práticos são incontornáveis para instituições que operam globalmente. "Obviamente, não é o banco brasileiro que seria obrigado a punir o sancionado, mas o banco e/ou o sancionado é que seriam impedidos de fruir do sistema bancário dos EUA", explica o advogado. Leia mais: Segundo ele, isso ocorre porque a maioria dos bancos brasileiros tem operações e transações internacionais que utilizam o sistema bancário dos EUA. "Bancos brasileiros também efetuam pagamentos ou movimentação em dólar, compras de assinaturas internacionais ou de ativos em bolsas dos EUA", continua o jurista. Lei Magnitsky: pressão econômica sem imposição legal direta Em 2012, o então presidente norte-americano, Barack Obama, sancionou a Lei Magnitsky, com apoio bipartidário no Congresso dos EUA. Inicialmente, ela servia para punir agentes russos ligados ao caso do advogado Sergei Magnitsky, morto sob custódia na Rússia depois de denunciar corrupção. Em 2016, a legislação passou a ter caráter global. Isso permite a aplicação de sanções contra indivíduos de qualquer país por corrupção, envolvimento com o crime organizado ou violações de direitos humanos. Desde então, a Casa Branca incluiu dezenas de pessoas na lista de alvos das sanções, como o bloqueio de bens, cancelamento de vistos e exclusão do sistema bancário dos EUA. + Leia mais notícias de em Oeste No caso brasileiro, a eventual inclusão de Moraes se daria com base na alegação de violação sistemática à liberdade de expressão, especialmente no contexto de decisões que afetam plataformas digitais com sede nos EUA. O post .
Governo Lula corre para proteger Moraes, e oposição reage Na véspera da oitiva do ministro das Relações Exteriores, . O Novo desconfia que o governo do presidente atua para blindar o magistrado, que pode ser alvo de sanções do governo dos Estados Unidos. Além disso, a legenda monitora o caso e questiona a suposta interferência direta do Palácio do Planalto. + Leia mais notícias de em Oeste Em primeira mão, a coluna acessou o teor de um requerimento preparado pelo partido. Assinado pelos três deputados do Novo, o documento contém uma série de questionamentos ao Ministério das Relações Exteriores. "O Itamaraty manifestou preocupação com os possíveis impactos negativos à imagem internacional do Brasil?", questiona. A legenda também aborda o peso sobre "as relações bilaterais, caso o governo brasileiro seja percebido como atuando em defesa pessoal de um magistrado". O Novo também cobra esclarecimentos sobre supostos contatos diplomáticos contra a atuação do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio. "Qual foi a orientação dada pelo Presidente da República ao Itamaraty sobre a condução diplomática do caso envolvendo o Ministro Alexandre de Moraes?", escreve o Novo. "Houve comunicação formal? Em caso positivo, favor encaminhar cópia integral da comunicação." O partido quer saber se Alexandre de Moraes interferiu ou consultou diretamente o Itamaraty sobre a ofensiva diplomática. image Deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), líder do Novo questiona governo Lula sobre ofensiva do Itamaraty | Foto: Pedro França/Agência Senado Além disso, os três parlamentares — Adriana Ventura (SP), Marcel van Hattem (RS) e Luiz Lima (RJ) — pedem detalhes sobre a orientação do Planalto ao Itamaraty e questionam se houve comunicação formal. Caso exista, solicitam o envio do documento na íntegra. Encomenda do governo Lula ao Itamaraty De acordo com fontes do Palácio do Planalto e do Senado, o governo Lula pediu ao Itamaraty uma ofensiva contra o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Rubio admitiu que o governo norte-americano pode reagir ao juiz do STF. No entanto, a resposta não seguirá o tom encomendado pelo governo petista. Assim, a estratégia busca evitar um confronto direto com a equipe do presidente Donald Trump. Mesmo com reservas, nesse caso, a diplomacia brasileira segue atuando em uma causa considerada partidária. A oposição se prepara para questionar Vieira, nesta quarta-feira, 28, na Comissão Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. Outro ponto abordado diz respeito à legitimidade da atuação do Itamaraty. O partido indaga se a defesa de um magistrado junto ao governo dos Estados Unidos seria responsabilidade do Itamaraty. O post .