Senado italiano aprova lei que muda regras sobre cidadania; veja o que muda O Senado da no dia 28 de março e em vigor desde o dia 29. image Plenário do Parlamento da Itália | Foto: Reuters Os votos a favor foram 81, os contra 37 e nenhuma abstenção. A medida, que deve ser convertida em lei até 27 de maio, segue para a Câmara. Limitação na transmissão da cidadania por nascimento (jure sanguinis) A disposição introduz o princípio fundamental de que a cidadania não é transmitida automaticamente a quem nasceu no exterior e já possui outra cidadania. Saiba mais: Além disso, a nova lei impede o reconhecimento da mesma cidadania também a quem nasceu no exterior antes da entrada em vigor do texto, a menos que se aplique uma das seguintes condições: a condição de cidadão italiano do interessado tenha sido reconhecida antes do dia 27 de março 2025; a qualidade de cidadão italiano do interessado foi judicialmente apurada antes do dia 27 de março 2025; um dos pais é cidadão italiano e nasceu na Itália; um cidadão italiano, pai ou mãe adotiva, residiu na Itália por pelo menos dois anos consecutivos antes da data de nascimento ou adoção da criança; um cidadão italiano ascendente de primeiro grau dos pais ou pais adotivos cidadãos nascido na Itália. O objetivo da tipificação das exceções à exclusão do automatismo na transmissão da cidadania. O relatório explicativo que acompanha o projeto de conversão do decreto-lei explica que o governo quis dar um conteúdo jurídico bem definido para um princípio, o do vínculo efetivo com a Itália, além de um conteúdo objetivo, dedutível de atos concretos e de atestações específicas, para obter o status de cidadão. Em nota, o Governo explicou que, embora mantendo o princípio básico da transmissão automática da cidadania iure sanguinis, ou seja, por direito de sangue, com base na descendência de cidadãos italianos, esta disposição reforça a necessidade de um vínculo efetivo com a Itália por parte dos filhos nascidos no exterior por cidadãos italianos. Saiba mais: Uma medida que também visa alinhar-se às leis de outros países europeus e garantir a livre circulação dentro da União Europeia (UE) apenas para aqueles que mantêm um vínculo efetivo com o país. Um menor estrangeiro ou apátrida, descendente de pai ou mãe que tenha sido cidadão italiano por nascimento, torna-se cidadão italiano se os próprios pais, ou o tutor, declararem o desejo de adquirir esse status. Saiba mais: Após esta declaração, o menor deverá residir legal e ininterruptamente por pelo menos dois anos na Itália ou, alternativamente, esta declaração de intenção deverá ser apresentada no prazo de um ano a partir do nascimento do menor ou da data subsequente em que se estabelecer a filiação com um cidadão italiano, inclusive por adoção. Aquisição de cidadania por menor estrangeiro ou apátrida O menor estrangeiro ou apátrida que tenha adquirido a cidadania italiana graças à lei anterior e que possua a cidadania de outro Estado, poderá renunciar à cidadania italiana quando atingir a maioridade. O prazo para definição dos procedimentos para aquisição da cidadania pelo cônjuge de cidadão italiano ou para concessão da cidadania por decreto do Presidente da República é de no máximo vinte e quatro meses e é improrrogável. Saiba mais: A medida prevê a exigência de residência contínua de dois anos na Itália para a aquisição da cidadania por filhos menores de um dos pais que adquira ou readquira a cidadania italiana, se coabitarem. Em disputas relativas à determinação de cidadania, juramentos e provas testemunhais não são permitidos. Além disso, nas mesmas controvérsias, o ônus da prova da inexistência das causas de não aquisição ou perda da cidadania previstas em lei recai sobre quem solicita a determinação da nacionalidade. Controvérsias sobre a determinação da cidadania Em disputas relativas à determinação de cidadania, juramentos e provas testemunhais não são permitidos. Além disso, nas mesmas controvérsias, o ônus da prova da inexistência das causas de não aquisição ou perda da cidadania previstas em lei recai sobre quem solicita a determinação da nacionalidade. Estrangeiros de ascendência italiana e entrada para trabalho subordinado A nova lei permite a entrada e a residência em território italiano para trabalhadores de outros países que têm ascendência italiana fora das cotas máximas anuais de estrangeiros a serem admitidos no país. Requisito de residência de dois anos para filhos menores de quem adquire ou readquire a cidadania A medida prevê a exigência de residência contínua de dois anos na Itália para a aquisição da cidadania por filhos menores de um dos pais que adquira ou readquira a cidadania italiana, se morarem juntos. O período de residência legal na Itália necessário para a concessão da cidadania a um estrangeiro cujo pai ou ascendente em segundo grau em linha direta é ou foi cidadão por nascimento foi reduzido de três anos para dois anos. Reaquisição de cidadania para ex-cidadãos Qualquer pessoa nascida na Itália ou residente lá por pelo menos dois anos consecutivos e que tenha perdido a cidadania de acordo com a Lei 555 de 1912, poderá recuperá-la se apresentar uma declaração até 2027. O post .
Faroeste à Brasileira: assista ao programa de 15/5/2025 O programa Faroeste à Brasileira vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h, com apresentação de Tiago Pavinatto. Os comentários são de Ana Paula Rocha, Luís Artur Nogueira e Marcelo Suano. Convidado do dia: Marcelo Bella. https://www.youtube.com/live/U96oXGyQq3k?si=DdbV1T8-VcTc6SxU Acompanhe os destaques desta edição do Faroeste à Brasileira Barroso: Insegurança jurídica no Brasil é lenda e Poderes não estão em crise “Se eu for condenado, acabou”, diz Bolsonaro “Vou até o último segundo”, diz Bolsonaro sobre candidatura em 2026 Carlos Bolsonaro revela que foi intimado pela PF: "Vamos tentar descobrir do que se trata" Presidente do INSS pede “calma” a aposentados vítimas da fraude dos descontos indevidos Senadores querem travar proposta que aumenta o número de deputados na Câmara; e prometem até diminuir o número Janja critica vazamento de fala em reunião com Xi Jinping e cita até “machismo” Crise onde? Presidente dos Correios reajustou próprio salário em 14% em dois anos + e veja todas as edições do Faroeste à Brasileira O post .
Brasil tem aumento em homicídios contra mulheres, que chegam a 10 por dia O Atlas da Violência 2025, divulgado nesta segunda-feira, 12, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), revelou um aumento nos homicídios de mulheres no Brasil. + Leia mais notícias de em Oeste Entre 2022 e 2023, esses crimes cresceram 2,5%, contrariando a tendência de queda nos homicídios gerais observada desde 2018. Em média, são dez mulheres assassinadas por dia no país. A distribuição dos homicídios femininos é desigual entre os Estados. A taxa média nacional é de 3,5 homicídios por 100 mil mulheres, mas Roraima registra 10,4 mortes por 100 mil — o índice mais alto do Brasil. Disparidade nos homicídios de mulheres no Brasil image Ato em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, contra o feminicídio, em 2023 | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil A violência letal afeta desproporcionalmente mulheres negras. Conforme o levantamento, elas foram 68,2% das vítimas em 2023. Além disso, de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, houve um aumento na violência não letal contra mulheres. No ano retrasado, foram 177.086 atendimentos a vítimas de violência doméstica — uma alta de 22,7% em relação ao ano anterior. Uma em cada quatro vítimas tinha entre zero e 14 anos, o que destaca a vulnerabilidade de crianças e adolescentes. Os tipos de violência variam conforme a idade das vítimas. Entre meninas de zero a nove anos, a negligência foi o tipo mais comum de violência, com 49,5% dos casos. Para aquelas entre dez e 14 anos, a violência sexual é a que predomina, com 45,7% dos casos. Leia também: , artigo de Alexandre Garcia publicado na Edição 262 da Revista Oeste Dos 15 aos 69 anos, a violência física foi a mais frequente. Para mulheres com 70 anos ou mais, a negligência voltou a ser a forma mais comum de agressão. Perfil dos agressores e reincidência da violência Os agressores são majoritariamente homens em todas as faixas etárias. Ao todo, 66,9% das mulheres atendidas relataram já ter sofrido violência doméstica anteriormente. A Lei 13.104/2015 tipifica o feminicídio como homicídio por razões de gênero, com pena que varia de 12 a 30 anos de prisão. Se o assassinato de uma mulher não em razão de seu gênero, e, assim, não entrar na classificação de feminicídio, ele será um homicídio, com penas de seis a 20 anos. O post .
Anistia: Brasil concedeu 48 perdões desde a Independência Desde sua Independência em 1822, o Brasil concedeu 48 perdões. O levantamento é do portal Poder360. Atualmente, o aos condenados dos eventos de 8 de janeiro. Em 14 de abril, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara dos Deputados, protocolou um pedido para que o projeto de lei seja analisado com urgência na Casa. A primeira anistia, em 1822, foi destinada a quem expressou opiniões contrárias à Independência. Em 1825, os participantes da Confederação do Equador, que se levantaram contra Dom Pedro I, foram perdoados. Entre 1833 e 1834, seis revoltas contra o Império receberam anistia. Durante a República Velha, movimentos como a Revolta da Vacina e a Revolta da Chibata tiveram seus participantes anistiados. Anistias ao longo da história brasileira No período de Getúlio Vargas, a Revolução Constitucionalista de 1932 e soldados desertores da 2ª Guerra Mundial foram perdoados. Depois do término do Estado Novo, uma das anistias mais notáveis ocorreu em 1961, beneficiando aqueles que cometeram crimes políticos desde 1934. A medida incluiu partidos de oposição e setores das Forças Armadas que tentaram impedir a posse de João Goulart. Em 1979, a última anistia federal conhecida perdoou crimes relacionados ao regime militar, cometidos tanto por agentes do Estado quanto por opositores, marcando a transição para a democracia. A Constituição de 1988 estabelece que cabe ao Congresso Nacional propor leis de anistia, que devem ser sancionadas pelo presidente da República. Bolsonaro convoca ato em Brasília por anistia a condenados do 8 de janeiro image O ex-presidente Jair Bolsonaro durante ato pela anistia dos envolvidos nas invasões em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), neste domingo, 6 — 6/4/2025 | Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo O protesto está marcado para acontecer na próxima quarta-feira 7. O ponto de encontro será a Torre de TV. A coordenação ficará sob responsabilidade do pastor Silas Malafaia, que já adiantou que a mobilização terá ordem e comando. “Essa manifestação tem liderança, e nenhuma lata de lixo será virada”, declarou ao portal Metrópoles. Entre os temas centrais do ato está o julgamento de Débora Rodrigues, acusada de escrever com batom a frase “perdeu, mané” na estátua A Justiça. O grupo pretende destacar o voto do ministro Luiz Fux, que sugeriu pena de um ano e seis meses. A proposta contrasta com a posição do ministro Alexandre de Moraes, que votou por 14 anos de prisão. + Leia mais notícias de <a href="http://revistaoeste.com/politica" rel="nofollow">Política</a> em Oeste O post https://revistaoeste.com/politica/anistia-brasil-concedeu-48-perdoes-desde-a-independencia/ . https://revistaoeste.com/politica/anistia-brasil-concedeu-48-perdoes-desde-a-independencia/
Degradação na Amazônia bate recorde histórico A degradação florestal na aumentou drasticamente nos últimos dois anos. Entre agosto de 2023 e março de 2025, a área degradada saltou de 7.925 km² para 34.013 km². O avanço é de 329%, conforme dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O número representa assim o maior já registrado desde o início da série histórica, em 2008. Diferentemente do desmatamento, que elimina totalmente a vegetação, a degradação se caracteriza pela perda parcial da cobertura vegetal. O Imazon explica que a elevação no índice refere-se, principalmente, às extensas queimadas que atingiram a região entre setembro e outubro de 2024. Estados que mais degradam a Amazônia: confira Somente em março deste ano, o https://revistaoeste.com/politica/obras-da-cop30-devem-ser-entregues-so-em-2027-depois-do-evento/ . Registros mostram impacto em 188 km². Em seguida aparecem Maranhão e Roraima, com 9 km² e 8 km², respectivamente - cada um com cerca de 4% da área total degradada no mês. Mato Grosso completa o ranking, com 1 km² (1%). Apesar da alta acumulada no período analisado, março apresentou uma queda em relação ao mesmo mês de 2024. Foram 206 km² de degradação neste ano, contra os 2.120 km² registrados no ano anterior (recuo de 90%). Área queimada ultrapassa 30 milhões de hectares O ano passado também teve o registro de recordes no número de queimadas. Conforme o MapBiomas, entre janeiro e dezembro de 2024, o Brasil registrou mais de 30,8 milhões de hectares incendiados, um aumento de 79% em relação a 2023. A área queimada foi maior do que todo o território da Itália. Esse avanço das chamas reforça a preocupação com a degradação ambiental da Amazônia, cujos impactos afetam o equilíbrio climático e a biodiversidade global. As queimadas contribuem para a liberação de gases de efeito estufa e colocam em risco comunidades locais, fauna e flora. O agravamento da situação ocorre no mesmo ano em que o Brasil assume oficialmente a presidência da COP30 — a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O evento, com duração prevista entre 10 e 21 de novembro, ocorrerá em Belém (PA), na floresta amazônica. A escolha da cidade-sede reforça o foco da conferência na preservação da Amazônia e no combate às mudanças climáticas. Em meio aos dados alarmantes de degradação, o Brasil será palco de discussões internacionais sobre o futuro das florestas e o papel dos governos na proteção dos biomas. + Leia mais notícias de na Oeste O post .