Advogado de Débora diz que decisão de Fux traz esperança para os réus do 8 de janeiro
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (https://portal.stf.jus.br/
), afirmou não haver provas suficientes para sustentar a condenação pelos crimes mais graves atribuídos a Débora dos Santos. Dessa forma, o magistrado votou pela absolvição da cabeleireira na maioria das acusações referentes à participação nos atos do 8 de janeiro.
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Durante julgamento realizado nesta sexta-feira, 25, Fux propôs um ano e seis meses de reclusão para Débora. Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia defenderam 14 anos de prisão.
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Ministro Fux, em sessão na 1ª Turma do STF | Foto: Rosinei Coutinho/STF
A decisão de Fux gerou expectativas no advogado Hélio Júnior, que integra a defesa da cabeleireira. Em entrevista à edição desta sexta-feira, 25, do Jornal da Oeste, ele afirmou que o entendimento do ministro “traz esperança para todos os réus do 8 de janeiro”.
Fux reconhece que os ministros exageram nas penas
Além disso, Júnior lembrou que, durante o julgamento de Bolsonaro, que ocorreu em março, Fux disse que as penas dos acusados pelo 8 de janeiro foram “exacerbadas”.
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À época, Fux anunciou que revisaria a pena de 14 anos de prisão imposta à Débora.
De acordo com Júnior, Fux entendeu que a cabeleireira não cometeu os crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, nem associação criminosa armada.
“É exatamente isso que estamos defendendo desde o começo”, disse Júnior, ao afirmar que é um absurdo uma mulher pegar 14 anos de prisão depois de escrever “perdeu, mané”, na Estátua da Justiça.
Débora está em prisão domiciliar
O julgamento de Débora termina em 6 de maio. O advogado disse esperar que o voto de Fux traga reflexão aos demais ministros.
Débora foi transferida para prisão domiciliar em 28 de março, depois de dois anos detida. A cabeleireira deve cumprir algumas medidas cautelares. Ela não pode dar entrevistas nem usar redes sociais.
A Polícia Federal não encontrou provas de que Débora invadiu prédios públicos. Em depoimento ao STF, a cabeleireira pediu desculpas. Ela afirmou que agiu pelo “calor da situação”.
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Zanin pede 11 anos de prisão para Débora dos Santos
Ministro Fux, em sessão na 1ª Turma do STF | Foto: Rosinei Coutinho/STF
A decisão de Fux gerou expectativas no advogado Hélio Júnior, que integra a defesa da cabeleireira. Em entrevista à edição desta sexta-feira, 25, do Jornal da Oeste, ele afirmou que o entendimento do ministro “traz esperança para todos os réus do 8 de janeiro”.
Fux reconhece que os ministros exageram nas penas
Além disso, Júnior lembrou que, durante o julgamento de Bolsonaro, que ocorreu em março, Fux disse que as penas dos acusados pelo 8 de janeiro foram “exacerbadas”. Fux não é o único a discordar de Moraes sobre penas do 8/1
Advogado de Débora diz que decisão de Fux traz esperança
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Adalgiza Maria Dourado, presa pelo 8 de janeiro, sente vergonha de estar no cárcere | Foto: Reprodução/Redes sociais
“Semana que vem vamos denunciar ao Ministério Público e dar conhecimento ao governador, a vice-governadora e ao secretário da Seape”, enfatizou Cunha.
A mulher está detida em razão dos atos do dia 8 de janeiro de 2023. Cunha alega que Adalgiza tem sido vítima de “tratamento desumano” dentro da prisão.
Além de enfrentar os problemas de saúde, 
Corte convoca Bolsonaro para apresentar defesa no processo que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado | Foto: Reprodução/X/@jairbolsonaro
Os quatro ministros que responderam ao jornal consideram que, ao fazer uma live da UTI, conceder entrevista a empresas de mídia e receber visitas de personagens políticos, como Silas Malafaia e Valdemar Costa Neto, Bolsonaro não se encaixa mais na situação prevista pelo Código de Processo Penal. Eles acreditam que o ex-presidente mostrou estar consciente e apto para tais atividades.
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