STF amplia foro privilegiado e pressiona alianças da direita para 2026 A decisão do que amplia o alcance do foro privilegiado provoca impactos nas negociações políticas para as eleições de 2026. Analistas veem na medida um fator de pressão sobre lideranças de partidos do centro e da direita. Em 11 de março, por 7 votos a 4, o STF decidiu manter o foro privilegiado mesmo depois do fim do mandato de autoridades. A medida devolveu ao Supremo o poder de julgar políticos que já deixaram o cargo, mas ainda exercem influência. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, é um dos primeiros alvos. Em 28 de março, o ministro Alexandre de Moraes determinou o retorno de um inquérito contra Kassab ao STF, mesmo já arquivado pela Justiça Eleitoral. Nesse contexto, cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR) avaliar se mantém o encerramento ou pede a reabertura da investigação. + Leia mais notícias de em Oeste Nos bastidores, políticos interpretam a movimentação como uma tentativa de constranger o PSD, que já indicou apoio ao projeto de anistia dos presos do 8 de janeiro de 2023. Integrantes do cenário eleitoral tratam Kassab como peça-chave nas articulações com o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, para a formação de uma possível chapa em 2026. Bolsonaro, inclusive, intensificou o tom contra Moraes durante a manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo, 6. O ex-presidente acusou o STF e o de conspirarem para favorecer a vitória de Lula em 2022. Se Kassab recuar do apoio à oposição, o PSD deve descartar uma possível aliança entre o governador do Paraná, Ratinho Júnior, e o PL. Isso obrigaria o partido a manter a aproximação com o Planalto até as eleições. Reação da direita se intensifica diante de decisões do STF Ratinho Júnior participou do ato ao lado de Bolsonaro e de outros governadores que avaliam disputar a presidência no próximo ano — como Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União), do Estado de Goiás. Dentro do PSD, o clima é de indignação. O deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR), vice-líder do partido, afirma que há uma “perseguição contra a direita” por parte de Moraes. Ele argumenta ser “um absurdo usar o cargo para atacar adversários políticos”. Apesar da tensão, integrantes do partido acreditam que o processo contra Kassab não deve impedir alianças futuras entre o centro, o centro-direita e a direita. No entanto, reconhecem que apoiadores de Bolsonaro estão mais expostos. Stephanes atua como interlocutor do partido na articulação pela aprovação da anistia. Segundo ele, Kassab autorizou a movimentação. “Sou o vice-líder do partido e fui autorizado a atuar em nome da bancada do PSD para tratar desse tema, tanto que assinei o regime de urgência em nome do partido”, disse o deputado. “Tudo isso com aval do Kassab.” A defesa de Kassab protocolou no STF um pedido para arquivamento do inquérito. O advogado Thiago Boverio argumenta que o caso já foi encerrado com trânsito em julgado em novembro de 2023. Para ele, a decisão que devolve o processo ao Supremo não se aplica, pois “não há tramitação em curso”. Processos em curso no STF preocupam pré-candidatos de direita Outras lideranças da direita também enfrentam entraves judiciais. O Ministério Público Eleitoral denunciou o senador Ciro Nogueira (PP-PI) por suposta obstrução de investigações e também investigou sua participação em desvios na Petrobras. O STF rejeitou a denúncia, mas a PGR ainda pode recorrer. O Tribunal Regional Eleitoral condenou Ronaldo Caiado por abuso de poder político. Segundo a decisão, ele usou a sede do governo para favorecer um aliado na disputa pela prefeitura de Goiânia. Ainda cabe recurso ao TSE, o que mantém seus direitos políticos por ora. + Leia também: A avaliação nos bastidores é de que a sobrevivência política de Caiado até 2026 depende da leitura do Judiciário. Recentes acenos ao STF são vistos como tentativa de evitar obstáculos à candidatura presidencial. Durante entrevista ao portal Metrópoles, Caiado disse que o debate sobre impeachment de ministros do Supremo “não interessa ao povo” e defendeu foco em temas de governo. O post .
Tarifas de Trump provocam derrocada dos mercados na Ásia e Bolsa do Japão aciona circuit breaker As Bolsas de Valores da Ásia abriram em forte queda nesta segunda-feira, 7, com temores crescentes de uma possível guerra comercial global desencadeada pelas novas tarifas alfandegárias criadas pelo presidente dos , e entradas em vigor no começo do mês. image Operador na Bolsa de Valores de Nova York | FOTO: REUTERS/Brendan McDermid/File Photo A aversão ao risco contagiou os mercados de toda a região asiática, que abrem durante a noite no Brasil por causa do fuso horário. A Bolsa de Valores de Hong Kong lidera as perdas na região, com o seu principal índice, o Hang Seng, caindo 9,56% no início do pregão. Por sua vez, o índice CSI 300 da China continental caiu 4,82%. Na Coreia do Sul, o índice Kospi reduziu algumas perdas e está caindo 4,32%, enquanto o índice Kosdaq perde 3,52%. Saiba mais: No Japão, o índice de referência Nikkei 225 perde 6,38%, atingindo o pior nível dos últimos 18 meses, enquanto o índice Topix mais amplo despencando 6,52%. Mais cedo, a negociação de futuros japoneses foi suspensa por causa do circuit breaker decretado no mercado local por excesso de baixa. Saiba mais: O circuit breaker é um sistema de bloqueio automático das negociações por 10 minutos e é ativado quando um índice de Bolsa está prestes a subir ou cair mais de 8%. O circuit breaker entrou em ação às 8h45, horário de Tóquio, para o Nikkei 225 e vários outros contratos futuros, e terminou 10 minutos depois. Esta é uma medida regulatória usada por bolsas de valores, como a Japan Exchange Group (JPX), que supervisiona a Bolsa de Valores de Tóquio, a Bolsa de Osaka e a Bolsa de Mercadorias de Tóquio, para evitar vendas ou compras em pânico e estabilizar o mercado durante momentos de volatilidade extrema. Revista Oeste: A suspensão permite que investidores tenham um período de "esfriamento" para reavaliar suas posições, absorver novas informações e então tomar uma decisão para evitar uma potencial queda livre ou bolha. A negociação à vista — compra e venda direta de ações na Bolsa de Valores de Tóquio — não foi afetada. O índice Nikkei 225 à vista está caindo cerca de 6%, mas chegou a perder quase 9%. Futuros nos Estados Unidos também caem Os contratos futuros dos EUA também estão caindo à medida que diminuem as esperanças dos investidores de que o governo Trump leve adiante negociações bem-sucedidas com os países para reduzir as novas tarifas alfandegárias. Saiba mais: Enquanto isso, as cotações do petróleo americano caíram abaixo de US$ 60 o barril. Os contratos futuros vinculados ao  bruto intermediário do oeste do Texas (WTI) caíram mais de 3%, chegando em US$ 59,74, o menor nível desde abril de 2021. As principais autoridades econômicas do governo Trump descartaram quaisquer temores de inflação e recessão, salientando que as tarifas vão continuar, independentemente do que os mercados façam. As ações das Bolsas de Valores dos EUA caíram acentuadamente na última sexta-feira, 5, depois que a China retaliou criando novas tarifas sobre produtos norte-americanos, gerando temores de uma guerra comercial global que poderia levar a uma recessão internacional. O índice Dow Jones caiu 5,5%, a maior contração desde junho de 2020, durante a pandemia de Covid-19. O S&P 500 caiu 5,97%, maior queda desde março de 2020. Por sua vez, o Nasdaq Composite, que reúne muitas empresas de tecnologia que vendem para a China e fabricam no país asiático, caiu 5,8%. Com esse resultado, o Nasdaq está 22% mais baixo em relação ao recorde registrado em dezembro, representando um "mercado urso", na terminologia de Wall Street. O post .
Fórmula 1: no Japão, Max Verstappen vence a 1ª na temporada O piloto da Max Verstappen superou a dupla de pilotos da McLaren e venceu a sua primeira corrida na temporada de 2025 da Fórmula 1. Verstappen largou em primeiro no Grande Prêmio do Japão e garantiu a primeira colocação da corrida, que ocorreu na madrugada deste domingo, 6, em Suzuka. + Leia mais notícias de em Oeste Ainda na largada, uma estratégia chamou a atenção na fileira da frente: tanto o carro do tetracampeão quanto a McLaren de Lando Norris estavam posicionados com a asa dianteira para dentro da pista. Trata-se de um recurso que gera vantagem na disputa por uma posição melhor no pelotão, sobretudo antes da primeira curva da prova. image Max Verstappen, da Red Bull, e Lando Norris, da McLaren, com seus carros posicionados para dentro da pista | Foto: Reprodução/YouTube/FORMULA 1 Para Verstappen, a estratégia se demonstrou eficiente. Mesmo com todos os problemas apresentados pelo carro da Red Bull neste começo de calendário, o holandês conseguiu defender a posição de Norris. Era o primeiro confronto direto que a dupla teria em uma corrida de 53 voltas. A primeira volta do circuito também protagonizou um tenso duelo entre o veterano Fernando Alonso, da Aston Martin, e Pierre Gasly, da Alpine. No melhor estilo wheel-to-wheel, Alonso, de 43 anos, demonstrou vasta experiência e conseguiu defender sua posição, mesmo com todas as investidas de Gasly. Wheel-to-wheel é um termo em inglês usado para descrever quando dois carros estão roda com roda durante uma ultrapassagem. image Fernando Alonso, piloto da Aston Martin, protege sua posição de Pierre Gasly, da Alpine | Foto: Reprodução/YouTube/Fórmula 1 O brasileiro Gabriel Bortoletto, piloto da Sauber, largou na posição 17. Bortoletto, no entanto, teve dificuldades para tracionar seu carro e caiu para a última colocação antes mesmo de encerrar a primeira curva. Max Verstappen versus Lando Norris, de novo Na volta 22 do Grande Prêmio do Japão, Max Verstappen e Lando Norris presentearam o público com uma disputa na saída dos boxes. Depois de trocar os pneus e deixar a garagem da McLaren, Norris ficou lado a lado com Verstappen, que também retornava à pista. Com uma certa vantagem sob Norris, o piloto da Red Bull segurou o adversário até o último instante antes de voltar com o carro para a pista. Sem espaço, a McLaren foi para a grama e quase perdeu o controle. Ambos os pilotos se pronunciaram nos rádios. Lando Norris acusou Verstappen de jogá-lo para fora da pista. O tetracampeão, no entanto, afirmou que Norris "se jogou sozinho na grama". Veja como cada piloto terminou a corrida no Lenovo Japanese Grand Prix: 1º - Max Verstappen (Red Bull); 2º - Lando Norris (McLaren); 3º - Oscar Piastri (McLaren); 4º - Charles Leclerc (Ferrari); 5º - George Russell (Mercedes); 6º - Kimi Antonelli (Mercedes); 7º - Lewis Hamilton (Ferrari); 8º - Isack Hadjar (Racing Bulls); 9º - Alex Albon (Williams); 10º - Oliver Bearman (Haas); 11º - Fernando Alonso (Aston Martin); 12º - Yuki Tsunoda (Red Bull); 13º - Pierre Gasly (Alpine); 14º - Carlos Sainz (Williams); 15º - Jack Doohan (Alpine); 16º - Nico Hulkenberg (Sauber); 17º - Liam Lawson (Racing Bulls); 18º - Esteban Ocon (Haas); 19º - Gabriel Bortoleto (Sauber); e 20º - Lance Stroll (Aston Martin). Veja qual a próxima corrida da Fórmula 1 A próxima etapa da Fórmula 1 será no próximo domingo, 13, no Barein. A corrida começa às 12h, pelo horário de Brasília, e será transmitida pela TV Bandeirantes. Lando Norris lidera o campeonato de pilotos, com 62 pontos. Max Verstappen está logo atrás, com 61. Oscar Piastri, companheiro de equipe de Norris, está em terceiro lugar, com 49 pontos. No campeonato de construtores, a McLaren toma a frente com 111 pontos. A Mercedes, de George Russell e Kimi Antonelli, está em segunda, com 75. Ao contrário do que ocorre na disputa individual, a Red Bull aparece em terceira, com 61 pontos. Leia mais: O post .
Com a chegada da chuva intensa, o Rio aciona sirenes e prepara seus abrigos A chegada de uma frente fria ao Estado do Rio de Janeiro colocou autoridades em estado de alerta nesta sexta-feira, 4. A previsão indica que os temporais previstos até domingo devem superar a média histórica de abril em apenas três dias. Os maiores acumulados devem ocorrer na Região Serrana, em cidades como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. A capital fluminense também está entre os locais mais atingidos. + Leia mais notícias de <a href="http://revistaoeste.com/brasil" rel="nofollow">Brasil</a> em Oeste Especialistas da Climatempo apontam para uma mudança brusca nas condições do tempo. A combinação entre relevo acidentado e umidade vinda do oceano aumenta o risco de desastres. Alagamentos, enxurradas, deslizamentos e quedas de árvores estão entre as principais preocupações. Rajadas de vento podem atingir até 80 km/h. Prefeitura do Rio aciona plano de emergência Diante do risco iminente, a Prefeitura do Rio mobilizou 100 trabalhadores, 50 caminhões e 25 retroescavadeiras para ações preventivas em pontos críticos. O foco está na limpeza de galerias pluviais e no escoamento da água da chuva. Técnicos da Secretaria Municipal de Conservação identificaram 270 ralos com dificuldade de drenagem e reforçaram o serviço em regiões com histórico de alagamentos. A Comlurb prepara equipes para remoção de árvores e detritos. A Guarda Municipal poderá interditar vias em caso de bolsões d’água ou queda de galhos. A <a href="http://revistaoeste.com/tag/defesa-civil" rel="nofollow">Defesa Civil</a> segue de prontidão, com equipes preparadas para acionar sirenes em comunidades e orientar moradores sobre rotas de evacuação. Municípios adotam medidas preventivas Na Baixada Fluminense, a Prefeitura de Nova Iguaçu suspendeu as aulas presenciais nos turnos da tarde e da noite nesta sexta-feira. Pela manhã, as escolas funcionaram normalmente. A decisão visa reduzir a circulação de pessoas nas ruas durante o período mais crítico. No plano estadual, o governo fluminense se reuniu com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres ( ) e enviou alertas meteorológicos a todas as prefeituras. A Secretaria Estadual de Defesa Civil monitora a situação em tempo real, com apoio do CEMADEN-RJ. O <a href="http://revistaoeste.com/tag/corpo-de-bombeiros" rel="nofollow">Corpo de Bombeiros</a> distribuiu viaturas, embarcações, aeronaves e equipes especializadas em pontos estratégicos. Escolas estaduais também estão preparadas para funcionar como abrigos, caso seja necessária a retirada de moradores de áreas de risco. Equipamentos, sirenes e abrigos em operação A estrutura de resposta social também foi ativada. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos organizou uma logística emergencial com o envio de cestas básicas, kits de higiene, colchonetes e água potável para a Região Serrana. O Estado conta com 202 sirenes e 70 pluviômetros instalados em áreas vulneráveis. Na capital, existem 164 sirenes distribuídas em 103 comunidades, com cerca de 200 pontos de apoio funcionando em igrejas, escolas e centros comunitários. A população pode se cadastrar para receber alertas por SMS ao enviar uma mensagem ao número 40199. Volume de chuva pode causar transtornos graves Segundo a Climatempo, o sul da Serra Fluminense pode registrar entre 250 mm e 350 mm de chuva até domingo. Na capital, em Campos dos Goytacazes, São Fidélis e Macaé, os acumulados devem variar entre 150 mm e 250 mm. Mesmo com menor intensidade, o Sudoeste fluminense pode enfrentar até 150 mm de precipitação. O meteorologista Thiago Sousa, do Inmet, explicou ao jornal O Globo que os temporais devem se intensificar entre a tarde desta sexta-feira e a madrugada de sábado. "Ainda há incertezas quanto ao horário exato de início e à distribuição final dos maiores acumulados de chuva, mas a tendência será monitorada rodada a rodada pelos modelos meteorológicos", alertou Sousa. "A população dessas regiões deve ficar atenta às atualizações e alerta das autoridades, especialmente em áreas vulneráveis a deslizamentos e enchentes." Sábado será o dia mais crítico no Rio A previsão para o sábado 5, é de instabilidade intensa, com temporais mais severos na Região Serrana, no Norte e no Noroeste do Estado. Há risco de raios, alagamentos e rajadas de vento. Nas demais áreas, o tempo permanece instável, com chuvas moderadas a fortes. No domingo 6, a tendência é de redução gradual da intensidade das chuvas. Os ventos também preocupam. As rajadas devem variar entre 60 km/h e 80 km/h nesta sexta-feira e persistem no sábado, com picos de até 70 km/h. Árvores, galhos e estruturas metálicas estão entre os principais riscos. O mar também deve se agitar: ondas de até três metros são esperadas entre sábado e domingo, com possibilidade de ressaca em praias e áreas costeiras. O post .
Intensa massa de ar frio pode trazer 1ª geada do ano e mínimas abaixo dos 10ºC O Brasil está prestes a vivenciar uma queda significativa nas temperaturas por causa da chegada de uma intensa massa de ar frio neste fim de semana. Este fenômeno meteorológico afetará as regiões Sul, , Centro-Oeste e partes do Norte, como Rondônia e Acre, onde é esperado o primeiro episódio de friagem do ano. Geada pode ocorrer na região serrana do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Segundo o site , atualmente, uma frente fria avança pelo país, o que causa chuvas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Depois de sua passagem, nos próximos dias, uma poderosa massa de ar frio se instalará. O fenômeno provoca uma redução significativa nos termômetros, especialmente no Sul do Brasil. + Leia mais notícias de em Oeste Durante o fim de semana, o ar frio será mais intenso, o que afeta São Paulo, Rio de Janeiro, parte de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e o oeste de Mato Grosso. O fenômeno da friagem, caracterizado pela incursão de ar frio que causa uma queda acentuada de temperatura, é raro no Norte, mas Rondônia e Acre poderão sentir sua influência. Geada pode atingir o Sul As temperaturas durante a madrugada e manhã no Sul poderão cair abaixo dos 10ºC, enquanto no Sudeste, os valores mínimos podem chegar perto dos 15ºC. Modelos meteorológicos indicam a possibilidade de temperaturas ainda mais baixas em áreas de serra, como a gaúcha e catarinense. Leia também: Os termômetros podem marcar próximo ou abaixo de zero. Isso aumenta a chance de formação de geadas pontuais durante as madrugadas deste sábado, 5, e domingo 6, nessas regiões específicas. Apesar disso, as geadas não devem ocorrer de forma generalizada. O post .
Volume de brasileiros impedidos de entrar em Portugal aumenta 721% O número de brasileiros impedidos de ingressar em . O balanço geral mostra que 1.728 estrangeiros não puderam ingressar nas fronteiras de Portugal em 2024. Desse total, 1.727 restrições ocorreram em aeroportos. Entre as pessoas retidas, 85% delas eram de nacionalidade brasileira. Em 2023, o cenário era outro, com 373 pessoas barradas, sendo 48% brasileiros. Portugal reprova 352 vistos de entrada  O levantamento estatístico indica que a negativa de acesso associa-se principalmente à falta de justificativa. Essa razão, aliás, consta na ficha de 768 brasileiros que, conforme o relatório, não foram capazes de explicar às autoridades migratórias o seu propósito ao tentar entrar no país ibérico. O segundo fator de reprovação mais frequente foram as irregularidades nos vistos de entrada. Neste caso, o documento apresentava sobretudo dois tipos de inconsistência. Ou estava vencido ou a requisição se deu em formato não compatível com as regras. Essa inconformidade gerou 352 casos de retenção. Outros 350 brasileiros não conseguiram o acesso por motivos diversos. Assim como a restrição, a . O relatório informa que o serviço de migração do país fiscalizou 24,6 milhões de passageiros no ano passado, ou seja, 7,9% mais que o número de 2023.  No ranking de países que o brasileiro mais visita, Portugal aparece em terceiro lugar, conforme registros do Ministério do Turismo. O destino com maior preferência de quem parte do Brasil são os Estados Unidos. Em segundo lugar aparece a Argentina.  Leia mais notícias de na Oeste O post .
Processo do governo Lula contra Brasil Paralelo é inconstitucional e censório, diz jurista A moveu uma Ação Civil Pública contra a Brasil Paralelo. O órgão alega que a produtora divulgou um vídeo com "desinformação" sobre o caso de Maria da Penha. O jurista André Marsiglia, que é especialista em liberdade de expressão, critica a ação. Ele diz que o processo é "inconstitucional" e "censório" e que fere os princípios da gestão pública. "A AGU é órgão consultivo, não faz parte de suas funções essenciais propor ações judiciais", escreve o advogado em seu perfil no X. "No mais, o órgão deve defender o Estado, não a biografia de pessoas privadas, como Maria da Penha." Ele classifica a alegação do órgão de defender a credibilidade da lei como "totalmente descabida". Marsiglia alerta que "a conduta da AGU de defender interesses de pessoas privadas fere a impessoalidade da gestão pública". Leia mais: O jurista diz ainda que é "censório" o pedido da AGU para que a Brasil Paralelo divulgue um vídeo educativo do Ministério das Mulheres. "Impor conteúdos públicos a empresas privadas interfere na liberdade comercial das empresas e, por isso, é inconstitucional", conclui. Ação da AGU contra a Brasil Paralelo A Brasil Paralelo virou alvo da AGU por causa do episódio da série Investigação Paralela sobre a história de Maria da Penha, mulher que deu nome à lei contra a violência doméstica no Brasil. No documentário, a produtora abordou a versão do ex-marido condenado por tentativa de homicídio. A pede que a Brasil Paralelo pague R$ 500 mil por danos morais coletivos e publique conteúdo pedagógico e informativo elaborado pelo Ministério das Mulheres sobre o caso Maria da Penha. "Há uma nítida intenção de gerar descrédito sobre o julgamento, atingindo, primeiramente, a atividade jurisdicional do Estado, além da própria credibilidade do caso que nomeou umas das principais leis de proteção da mulher contra a violência doméstica e familiar, e, consequentemente, de todo um conjunto de políticas públicas que se amparam na referida lei", diz trecho da ação. + Leia mais notícias de em Oeste A ação da AGU também requer que uma nota de esclarecimento do Ministério das Mulheres seja divulgada pela Brasil Paralelo em todas as plataformas onde o vídeo está disponível. Essa nota destaca a condenação do agressor de Maria da Penha e fala sobre a necessidade de proteção às mulheres contra a violência. O post .
Depois de recurso, Anvisa libera a venda do creme dental Colgate Clean Mint A recuou e suspendeu a interdição do creme dental Colgate Total Clean Mint. A liberação ocorre depois de a empresa obter um recurso junto ao órgão regulador. O caso seguirá os trâmites administrativos para uma decisão definitiva sobre a segurança do produto. Leia mais: "A interdição é uma ação de fiscalização que tem o objetivo de reduzir o risco relacionado à exposição ao produto", informou a agência em comunicado oficial. "Porém, essa interdição está suspensa devido aos efeitos do recurso apresentado pela empresa e que seguirá os trâmites administrativos da Anvisa." A versão de 2024 do creme dental substituiu o fluoreto de sódio pelo fluoreto de estanho, substância com alta capacidade antibacteriana. Neste ano, até o dia 19 de março, a Anvisa recebeu oito notificações relatando 13 casos de eventos adversos relacionados ao uso de cremes dentais da marca. Colgate diz que produto passou por "testes rigorosos" A Colgate afirmou que seus produtos "passam por testes rigorosos" e que "agências regulatórias em todo o mundo" os aprovam. A empresa também afirmou que a "nova fórmula é resultado de mais de uma década de pesquisa e desenvolvimento", com "testes extensivos com consumidores, inclusive no Brasil". + Leia mais notícias de em Oeste Nas redes sociais, usuários relataram reações adversas depois do uso do produto, como inchaço nos lábios, aftas, irritação e queimação. O post .
Débora dos Santos deixa presídio, depois de 2 anos detida A cabeleireira Débora dos Santos, de 39 anos, deixou o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, no interior de São Paulo, na noite desta sexta-feira, 28. A liberação ocorreu depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder a prisão domiciliar para a mulher. Débora foi detida em 2023 por ter escrito com batom “perdeu, mané” na estátua da Justiça, que fica em frente à sede do STF em Brasília, durante os atos de 8 de janeiro. Ela agora está em sua casa, em Paulínia, também no interior paulista. + A informação foi confirmada a Oeste neste sábado, 29, pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo. A cabeleireira deixou a prisão às 20h de sexta-feira. image Moraes concedeu a prisão domiciliar para Débora dos Santos | Foto: Antonio Augusto/STF Moraes concede prisão domiciliar a Débora dos Santos A decisão de Moraes seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou a favor da substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou que Débora preenche os requisitos para a prisão domiciliar, mas não para a revogação completa da pena. A defesa argumentou que Débora é mãe de duas crianças menores de 12 anos, o que fundamentaria a substituição da prisão. + “Os requisitos estabelecidos no artigo 318-A do Código de Processo Penal estão atendidos, já que os crimes não foram praticados contra filhos ou dependentes da requerente e não há provas de envolvimento da ré em crimes contra a vida” disse Gonet no parecer encaminhado ao STF. Moraes acatou a recomendação e determinou: “Diante de todo o exposto, com fundamento no art. 318, V, do Código de Processo Penal, substituo a prisão preventiva de Débora dos Santos pela prisão domiciliar, a ser cumprida em seu endereço residencial, acrescida da imposição das seguintes medidas cautelares (art. 318-B, do Código de Processo Penal): (1) uso de tornozeleira eletrônica, nos termos do inciso IX do Artigo 319 do Código de Processo Penal, a ser imediatamente instalada como condição de saída da presa das dependências da unidade prisional”. O post .
‘CNJ consagra a farra no Judiciário’, diz Gazeta do Povo O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou o pagamento de benefícios adicionais a juízes do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE), permitindo um acréscimo de até R$ 46,3 mil mensais, além do teto constitucional. A decisão, tomada pelo corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell, reacendeu o debate sobre os supersalários no Judiciário, conforme destaca um editorial do jornal Gazeta do Povo, publicado na sexta-feira 28. A Constituição Federal estabelece que nenhum servidor público pode receber remuneração superior ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), vedando acréscimos como gratificações e abonos. No entanto, a decisão do CNJ autoriza o pagamento de valores retroativos, como o quinquênio, aos magistrados sergipanos, desde que não sejam solicitados recursos adicionais ao governo estadual. De acordo com o editorial, essa justificativa não impede que a medida sirva como precedente para outros tribunais. Embora a autorização do CNJ tenha sido limitada a Sergipe, a própria declaração de Campbell, ao afirmar que a decisão pode inspirar outras cortes a adotarem providências similares, reforça a possibilidade de sua ampliação. Dessa forma, tribunais que já concedem benefícios menores poderiam elevá-los ao novo patamar, contando com o respaldo do CNJ. Penduricalhos e supersalários colocam judiciário no "topo da pirâmide socioeconômica" do país, diz Gazeta do Povo image Salários dos juízes ultrapassam o que define a Constituição | Foto: Reprodução/Fotos Públicas O jornal critica os altos salários do Judiciário, que, somados a benefícios extras, garantem aos magistrados uma posição no topo da pirâmide socioeconômica do país. Embora reconheça a necessidade de uma remuneração condizente com a responsabilidade do cargo, o texto questiona a moralidade e a legalidade da prática de pagamentos adicionais que extrapolam o teto constitucional. O editorial também destaca a omissão do Congresso Nacional em regulamentar a questão de forma mais rigorosa, fechando brechas que permitem o acúmulo de benefícios. Associações de juízes exercem forte pressão para impedir mudanças que reduzam tais vantagens, enquanto o STF, apesar de críticas públicas aos supersalários, não age de forma definitiva para coibir a prática. O texto menciona ainda declarações do presidente do STF e do CNJ, Luís Roberto Barroso, que afirmou não ver problema nos custos do Judiciário brasileiro, um dos mais onerosos do mundo em relação ao PIB. Decisão do CNJ contradiz discurso contra abusos Há dois meses, a Corregedoria Nacional de Justiça garantiu estar atenta ao problema dos supersalários e se posicionava contra abusos. No entanto, segundo o editorial, a recente decisão do CNJ contradiz esse discurso. A publicação ainda demonstra preocupações não apenas sobre os impactos financeiros da decisão, mas também sobre a credibilidade do Judiciário. Enquanto magistrados garantem benefícios vultosos, a população enfrenta um sistema jurídico muitas vezes lento e ineficiente. A Gazeta do Povo avalia que a autorização do CNJ coloca em xeque a isonomia do serviço público e reforça a percepção de uma desconexão entre os interesses da magistratura e as necessidades da sociedade. + Leia mais notícias de em Oeste O post .