Kataguiri propõe reconhecimento da reincidência de criminosos no Código Penal O deputado federal <a href="//revistaoeste.com/tag/kim-kataguiri" rel="nofollow">Ki</a> apresentou, nesta quarta-feira, 26, um projeto de lei que endurece a legislação sobre a reincidência criminal. A proposta altera o Código Penal e a Lei das Contravenções Penais para fechar as brechas que, segundo o parlamentar, favorecem a impunidade. + Leia mais notícias de em Oeste Kataguiri propõe tornar reincidente o criminoso que, depois de praticar uma contravenção (infração menos grave), comete um crime, severamente, qualificado pelo Código Penal. image O deputado federal Kim Kataguiri, em ação na mesa diretora da Câmara | Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados O parlamentar diz que a atual legislação está ultrapassada. É que o infrator que comete pequenos delitos e, depois, é pego praticando uma infração grave não é considerado reincidente. No entanto, se a sequência for inversa, ou seja, se o criminoso cometer primeiro um crime e depois uma contravenção, a legislação reconhece a reincidência. Kataguiri destaca "brecha" sobre julgamento dos infratores Pelas regras atuais, considera-se o criminoso como reincidente somente depois do trânsito em julgado de uma sentença. A brecha permite que ele cometa vários crimes antes disso. “Essa lacuna cria um incentivo perverso para que o criminoso cometa o máximo de crimes antes que sua primeira condenação transite em julgado”, argumenta Kataguiri. O projeto traz modificações para esse tipo de caso. A intenção de Kataguiri é que um tribunal colegiado deva reconhecer a reincidência já a partir de sua decisão. A possibilidade de recurso não interfere na medida. Deputado articula em comissões A proposta foi protocolada na mesa diretora da Câmara dos Deputados. Apesar disso, o autor da matéria já articula com os membros das Comissões de Segurança Pública e Constituição e Justiça o avanço na tramitação. A medida proposta por Kataguiri deve ganhar força entre parlamentares da oposição. Esses deputados veem as pautas voltadas ao endurecimento de penas como uma oportunidade de confrontar as ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os integrantes do colegiado votaram um requerimento de convite ao ministro da Justiça, . Ele deve explicar sua declaração de que a "polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar". Leia também: O post .
Prévia da inflação: IPCA-15 sobe 0,64% em março Considerado a prévia da inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), apresentou alta de 0,64% em março, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice ficou 0,59 ponto porcentual abaixo da taxa registrada em fevereiro (1,23%). + Leia mais notícias de <a href="http://www.revistaoeste.com/economia" rel="nofollow">Economia</a> em Oeste O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, ficou em 1,99%, acima da taxa de 1,46% registrada em igual período de 2024. Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,26%, acima dos 4,96% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2024, o IPCA-15 foi de 0,36%. image IPCA-15 em março | Foto: Reprodução/IBGE Todos os grupos tiveram alta de inflação em março De acordo com o IBGE, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram alta de preços em março, com destaque para o grupo Alimentação e bebidas, com a maior variação, de 1,09%, e impacto de 0,24 ponto porcentual. Em seguida, está o grupo Transportes, com variação de 0,92% e impacto de 0,19 ponto porcentual. Juntos os dois grupos respondem por cerca de dois terços do índice. No grupo Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio acelerou de 0,63% em fevereiro para 1,25% em março. Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (19,44%), do tomate (12,57%), do café moído (8,53%) e das frutas (1,96%). No grupo Transportes, o destaque são os combustíveis (1,88%), com alta nos preços do óleo diesel (2,77%), do etanol (2,17%) e da gasolina (1,83%) e do gás veicular (0,08%). O subitem trem apresentou alta de 1,90% devido ao reajuste de 7,04% nas tarifas no Rio de Janeiro (4,25%), a partir de 2 de fevereiro. As demais variações ficaram entre o 0,03% de Artigos de residência e o 0,81% de Despesas pessoais. image Impacto da inflação por grupo - IPCA-15 em março | Foto: Reprodução/IBGE O post .
Pesquisa indica vitória de Bolsonaro sobre Lula em eventual segundo turno de 2026 A pesquisa Futura Inteligência divulgada nesta quarta-feira, 26, revela que o ex-presidente Jair Bolsonaro venceria o atual mandatário, Luiz Inácio Lula da Silva, em um eventual segundo turno da eleição de 2026. + Leia mais notícias de em Oeste O estudo mostra que 51,1% dos entrevistados preveem a vitória de Bolsonaro em 2026, enquanto 37,7% seguem confiantes em Lula. Além disso, apenas 0,6% não souberam responder, e 11% declararam intenção de votar em branco ou nulo. Para o levantamento, a Futura ouviu 1 mil pessoas, de 19 a 22 de março, por entrevista telefônica. O índice de confiança é de 95%. A margem de erro é de 3,1 pontos porcentuais, para mais ou para menos. Bolsonaro critica pressa do STF e diz que Brasil vive crise democrática Nas redes sociais, ele criticou a "pressa" da Suprema Corte em julgá-lo pela suposta tentativa de golpe de Estado. “Estão com pressa”, disse o político. “Muita pressa. O processo contra mim avança a uma velocidade 14 vezes maior que o Mensalão e pelo menos dez vezes mais rápido que o de Lula na Lava Jato.” Bolsonaro argumenta que “a própria imprensa noticia, abertamente e sem rodeios”, que a razão da agilidade do STF é a falta de um adversário competitivo — capaz de derrotá-lo e conquistar o Palácio da Alvorada no pleito do ano que vem. - Estão com pressa. Muita pressa. O processo contra mim avança a uma velocidade 14 vezes maior que o do Mensalão e pelo menos 10 vezes mais rápida que o de Lula na Lava Jato. - E o motivo? Nem tentam mais esconder. A própria imprensa noticia, abertamente e sem rodeios, que a… — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) “A ironia é que, quanto mais atropelam regras, prazos e garantias para tentar me eliminar, mais escancarado fica o medo que eles têm das urnas e da vontade do povo”, ressalta o ex-presidente. “Se realmente acreditassem na democracia que dizem defender, me enfrentariam no voto, não no tapetão.” Para ele, o Brasil vive uma das maiores crises de sua história, “não só econômica, mas também democrática”. Em entrevista ao jornal britânico https://subs.ft.com/paidmedia25?segmentId=545558d1-28bd-7e3b-d0b7-30af6ea2eb94&gad_source=1&gclid=CjwKCAjw7pO_BhAlEiwA4pMQvOySb9g8HLXZjElnAmzoS5cUDyi3cbBbRO5US_3Uh-kKL9EmznyuKxoCrL0QAvD_BwE&gclsrc=aw.ds o político destacou que o país precisa de apoio internacional para sair de um “problema de ditadura”. “Temos um problema de ditadura, uma ditadura real”, afirma Bolsonaro. “O Brasil não tem como sair dessa situação sozinho. Precisa de apoio internacional.” + Leia também: O post .
‘Nenhum país pode se chamar de democracia quando seu líder mais popular é retirado da disputa com manobras judiciais’, diz Bolsonaro Horas depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) acolher denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e divulgou um texto no seu perfil no Twitter/X em que diz principalmente que o Brasil vive uma das maiores crises da sua história. Bolsonaro fez uma breve análise em que compara os resultados do seu governo (2019-2022) com a atual gestão de Lula da Silva. “Agora, com a economia em queda livre, empresas fechando e famílias sem conseguir pagar o básico, aqueles que deveriam governar para o povo estão preocupados com outra coisa: garantir que eu passe o resto da minha vida na cadeia para nunca mais disputar uma eleição”. Bolsonaro: “Se eu pudesse concorrer, venceria”   A mensagem, também na versão em inglês, foi publicada pouco depois das 18 horas. O ex-presidente acrescentou, sobretudo, que nenhum país pode dizer que é democrático quando seu líder mais popular é retirado da disputa com manobras judiciais. Conforme o líder da direita: “Todos sabem que, se eu pudesse concorrer, venceria. E é por isso que estão fazendo isso - não para ‘defender a democracia’, mas para se agarrar ao poder a qualquer custo”.  Confira a declaração na íntegra “O Brasil está vivendo uma das maiores crises de sua história - não só econômica, mas também democrática. Quando fui presidente, reduzimos a inflação, criamos empregos e trouxemos investimentos para o país como nunca antes. Agora, com a economia em queda livre, empresas fechando e famílias sem conseguir pagar o básico, aqueles que deveriam governar para o povo estão preocupados com outra coisa: garantir que eu passe o resto da minha vida na cadeia para nunca mais disputar uma eleição”. “Isso é exatamente o que vimos acontecer na Venezuela, onde usaram a Justiça como arma para definir o resultado das eleições antes mesmo do povo votar. No Brasil, estão tentando fazer a mesma coisa. O nosso povo está sendo roubado do direito de escolher seu presidente. Nenhum país pode se chamar de democracia quando seu líder mais popular é retirado da disputa com manobras judiciais”. Leia também: , artigo de J. R. Guzzo publicado na Oeste “Todos sabem que, se eu pudesse concorrer, venceria. E é por isso que estão fazendo isso - não para ‘defender a democracia’, mas para se agarrar ao poder a qualquer custo. Enquanto eles tentam calar a oposição, a economia afunda, os investidores fogem e o povo trabalhador paga a conta da incompetência. Em vez de resolverem os problemas reais do Brasil, gastam tempo e dinheiro para garantir que eu nunca mais apareça numa cédula eleitoral. “O Brasil merece uma democracia de verdade - onde quem escolhe o presidente é o povo, na urna, e não meia dúzia de juízes dentro de um tribunal. O futuro do nosso país está em jogo”. Leia mais notícias de na Oeste O post .
Trump anuncia tarifas de 25% para carros importados nos EUA O presidente e sugere uma pressão ainda maior sobre as taxas nas próximas semanas. “O que vamos fazer é impor uma tarifa de 25% sobre todos os carros que não forem fabricados nos Estados Unidos”, disse o presidente norte-americano em evento na . Em seguida, o republicano classificou a decisão de “muito modesta”. Trump fala em acerto de contas  Conforme Trump, é hora de resgatar uma espécie de crédito com o mercado internacional. “Vamos cobrar dos países por fazerem negócios no nosso país e levarem nossos empregos, levarem nossa riqueza, levarem muitas coisas que eles têm levado ao longo dos anos”. O presidente dos Estados Unidos afirmou que as tarifas vão entrar em vigor em 2 de abril e que o seu país começaria a cobrá-las um dia depois. As taxas se somarão aos impostos já vigentes, disse o secretário da equipe da Casa Branca, Will Scharf. Segundo o governo, o movimento projeta, por meio das novas tarifas, um resultado de aproximadamente US$ 100 bilhões em novas receitas anuais. O mercado acionário antecipou a fala de Trump e respondeu com uma queda nas ações depois de um relatório inicial da agência de notícias Bloomberg. O documento já falava sobre a intenção de Trump, o que teria causado tensão no ambiente econômico. Em Wall Street, o S&P 500 caiu 1,1%. O Nasdaq recuou 1,8%. O Dow Jones caiu 0,3%. A movimentação desta quarta-feira ocorre dias antes de um anúncio ainda mais amplo das chamadas tarifas recíprocas. O tema refere-se a uma tentativa de reduzir as barreiras de outros países e diminuir os déficits comerciais dos EUA.  Essas tarifas, conforme o jornal O Globo, fariam com que os EUA aplicassem taxas individualizadas, país por país, para combater as barreiras impostas às importações americanas. + Leia mais notícias de na Oeste O post .
Assista ao Jornal da Oeste de 26/3/2025 O Jornal da Oeste integra a grade de programação audiovisual da Revista Oeste e vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 16h às 17h45. O programa conta com a apresentação de Geisiane Freitas e traz entrevistas exclusivas. Acompanhe os destaques do Jornal da Oeste Loucademia do golpe: STF retoma julgamento que vai decidir se Bolsonaro e aliados se tornam réus; Governo Trump segue julgamento do STF e cogita sanções contra ministros e Paulo Gonet; PL ameaça obstruir pauta na Câmara e marca conversa sobre anistia com Motta; “Cansei de falar”: Tebet diz que governo Lula não fez o “dever de casa” no ajuste fiscal; Lula diz no Japão que Brasil é um “porto seguro” para investimentos; Janja fala sobre gastos de viagem ao Japão: “Não há falta de transparência. Vim antes para economizar passagem aérea”; Janja diz que Lula será candidato em 2026 se “estiver bem” e que julgamento de Bolsonaro é “questão do STF”; Gleisi volta a postar vídeo sobre crédito consignado, mas sem associar a Lula; Governo Lula corta mais de R$ 45 milhões das comunidades terapêuticas, que atendem dependentes químicos; e Insatisfeitos com a gestão atual, petroleiros da Petrobras iniciam greve. + e veja todas as edições do Jornal da Oeste O post .
A carta de Débora dos Santos a Moraes Em 6 de outubro de 2024, a cabeleireira Débora dos Santos, de 39 anos, escreveu uma carta endereçada ao ministro Alexandre de Moraes, do https://portal.stf.jus.br/ No documento de três páginas, Débora comenta a sua participação no 8 de janeiro e revela o que a motivou a escrever, com batom, a frase "perdeu, mané", na Estátua da Justiça, que fica em frente à Corte. O caso dela está no STF. Em meio ao julgamento, o ministro Luiz Fux pediu vista (mais tempo de análise) e suspendeu a sessão. Débora pode pegar até 14 anos de cadeia. Logo no início do texto, Débora escreve que não sabe, ao certo, "como se dirigir a alguém de um cargo tão importante" e pede ao juiz do STF que "desconsidere eventuais erros", por ser uma mulher humilde. Ela informou ainda que é cristã, trabalha desde os 14 anos, tem marido e possui dois filhos menores, um de dez e outro de oito anos. "Sou uma cidadã comum e simples e sempre mantive minha conduta ilibada, jamais compactuei com atitudes violentas ou ilícitas", disse Débora, no documento obtido por Oeste. Sobre a manifestação, ela garantiu ao ministro que foi a Brasília, por acreditar que aconteceria uma "manifestação pacífica e sem transtornos". "Devo deixar claro que, em nenhum momento, eu adentrei em qualquer sede dos Poderes", assegurou. "Fiquei somente na Praça." Débora justifica, depois, que manchou o monumento "no calor do momento". "Cheguei a cometer aquele ato tão desprezível (pichar a estátua)", disse. "Posso assegurar que não foi nada premeditado. Foi no calor do momento e sem raciocinar." A cabeleireira disse ainda que apenas terminou de escrever o que já estava sendo redigido no monumento por um homem que ela não conhecia. Débora dos Santos fala em sofrimento dos filhos image O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão plenária do STF | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo Conforme Débora, durante o período em que ficou na cadeia, ela perdeu "mais que a liberdade". "Perdi a chance de ajudar o Rafinha na alfabetização, não o vi fazer a troca dos dentinhos de leite, perdi dois anos letivos dos meus filhos e momentos que nunca mais voltarão", disse. "Meus filhos estão sofrendo muito", observou Débora. "Choram todos os dias pela minha ausência." Leia o documento na íntegra 📄.pdf Leia também: , reportagem publicada na Edição 260 da Revista Oeste O post .
Carol De Toni, sobre Bolsonaro réu: ‘Consolidação da perseguição política’ A decisão por unanimidade da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) para tornar Jair Bolsonaro (PL) réu por suposta tentativa de golpe de Estado, tornou-se alvo de críticas severas por parte da oposição.  Nesta quarta-feira, 26, a líder da minoria na Câmara, deputada Carol De Toni (PL-SC), afirmou que a decisão da 1ª Turma da Corte para tornar Bolsonaro réu já estava “escrita” e “pronta” para ser proferida.  “O resultado não nos surpreende, mas nos revolta”, declarou Carol De Toni. “O julgamento de Jair Bolsonaro é a consolidação de um ambiente de perseguição política no Brasil.” + A líder da minoria ainda disse que a população não pode ser “enganada” pela argumentação apresentada pela Suprema Corte: “Quem está no banco dos réus hoje não é apenas Bolsonaro, mas o Estado de Direito e a própria democracia”.  “O devido processo legal foi atropelado, a presunção de inocência ignorada, o contraditório e a ampla defesa desrespeitados, e até o direito de recorrer praticamente anulado”, destacou. “Isso não é Justiça, é um tribunal de exceção.” image Bolsonaro assistiu no STF o primeiro dia de julgamento - 25/03/2025 | Foto: Antonio Augusto/STF Bolsonaro vira réu No início da tarde desta quarta-feira, a 1ª Turma do STF aceitou, por unanimidade, a e mais sete pessoas. Dessa forma, o ex-presidente pode ser condenado, por suposta tentativa de golpe de Estado. Votaram pela aceitação da denúncia os ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. + Fux, Dino, Cármen e Zanin seguiram o entendimento de Moraes, segundo o qual Bolsonaro liderava uma “organização criminosa estável” que usava a “ação coordenada” como estratégia. Além disso, de acordo com Moraes, a PGR trouxe, na denúncia, “fatos criminosos, circunstâncias e qualificação dos acusados”. O magistrado  argumentou que o “arcabouço probatório foi produzido pela Polícia Federal de forma independente e autônoma à delação premiada” de Mauro Cid. image Nesta quarta-feira, ministros da 1ª Turma do STF decidiram tornar Bolsonaro e demais sete acusados réus por suposta tentiva de golpe | Foto: Antonio Augusto/STF “Não é normal que um presidente que acabou de perder a eleição se reúna com comandante do Exército e da Marinha, e o ministro da Defesa, para discutir uma minuta de golpe, com controle de entrada e saída de pessoas do Palácio da Alvorada”, acrescentou. Além de Bolsonaro, devem virar réus os seguintes nomes: Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência; Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência; Mauro Barbosa Cid, ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil. + Leia mais notícas de em Oeste O post .
Israel e a nova face do antissemitismo O ataque de 7 de outubro de 2023 nada teve a ver com a causa palestina. Pelo contrário, conforme afirma o professor, Uriya Shavit, especialista em Oriente Médio e Estudos Islâmicos, da . O atentado terrorista desvirtuou essa questão e apenas serviu para expor, sob a desculpa de acusar Israel, um sentimento antissemita que vinha sendo contido nas últimas décadas. + Leia mais notícias de em Oeste "É difícil generalizar, mas posso dizer que é comum Israel ser uma desculpa para a manifestação do antissemitismo de muitas pessoas", afirmou Shavit a Oeste. "Aquelas pessoas que dizem que são contra Israel porque o país é colonialista, não dizem isso sobre a Austrália, não dizem isso sobre o Canadá. Por que fazem de Israel o bode expiatório? " <a href="https://www.instagram.com/p/C35QayZiTJz/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" rel="nofollow"> View this post on Instagram </a> A questão palestina, conforme ele diz, tem sido utilizada mais como narrativa do que como objetivo real dos terroristas do Hamas e de seus apoiadores. Narrativa esta que muda de acordo com o momento. Se em 2005 a pressão sobre Israel era em relação à desocupação da , o argumento perdeu efeito quando as tropas e os colonos israelenses deixaram a região naquele mesmo ano. Quase vinte anos depois, sem nenhum tipo de ocupação israelense, ocorreram os ataques brutais no sul do país, que causaram a morte de 1,2 mil pessoas em Israel e o sequestro de 251 cidadãos. A bandeira da causa palestina voltou a ser deflagrada no rasto desta atrocidade cometida pelo Hamas e outros grupos terroristas. "Se antes [até 2005] a exigência era o fim da ocupação israelense em Gaza, o objetivo foi alcançado", lembra Shavit. "Mas isso não era o que eles estavam procurando. Eles estavam procurando acabar com o Estado de Israel em si. O dia 7 de outubro provou que há pelo menos um segmento substancial da população palestina que não está interessado em uma solução de dois Estados, que não está interessado em qualquer tipo de compromisso." Antissemitismo ligado à existência de Israel Shavit ressalta que o antissemitismo atual apenas ganhou uma nova roupagem. Mas em grande parte ainda mantém as mesmas raízes irracionais, arcaicas, perversas de milênios atrás. "O ônus da explicação está sobre essas pessoas que se dizem contra Israel", observa o acadêmico. "O sentimento, porém, é antigo. Há muito foco nas manifestações anti-Israel, mas muitos dos incidentes antissemitas que você vê no mundo hoje são clássicas manifestações de antissemitismo, agora como manifestações de antissemitismo moderno." Leia mais: O motivo das manifestações é importante, mas não é tudo, acrescenta ele. A violência humana e a intolerância, afinal, é o que está por trás do antissemitismo. "Digamos que uma pessoa que atira um ovo em um menino não seja antissemita e o fez por outro motivo", observa o professor da Universidade de Tel-Aviv. "Isso torna tudo bem? Estamos nos dividindo de certa forma demais em uma questão que é importante, mas não é a crucialmente importante. A questão crucialmente importante é que a dignidade dos seres humanos deve ser respeitada." O post .
Presidente da bancada do agro critica ‘consórcio’ entre STF e Executivo O deputado federal (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), criticou o que classificou como “consórcio” entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Poder Executivo. De acordo com o parlamentar, essa cooperação prejudica as decisões dos parlamentares que são aprovadas no Congresso Nacional. + Leia mais notícias de em Oeste Lupion deu a declaração nesta quarta-feira, 26, durante o lançamento da Agenda Legislativa de 2025. O evento foi promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil no Senado. Entre os temas abordados estavam o marco temporal para demarcação de terras indígenas, invasões de propriedades rurais, dificuldades de financiamento e outros desafios enfrentados pelo setor agropecuário. “STF e Legislativo não respeitam as legislações”, afirma Lupion  Durante discurso, o parlamentar paranaense afirmou que, em pleno 2025, ainda se discute o direito à propriedade e a segurança jurídica dos produtores. Para piorar a situação, segundo ele, as intervenções dos outros Poderes no Congresso não respeitam as legislações que são aprovadas no Parlamento. "Vencemos internamente por meio de votos e articulações políticas", afirmou o presidente da FPA, colegiado popularmente conhecido por ser a bancada do agro. "Lá fora, tentam tolher a nossa capacidade de articulação." Os participantes do evento também afirmaram que a burocracia excessiva prejudica o desenvolvimento do setor agropecuário. Isso, de acordo com os parlamentares, compromete a segurança jurídica dos produtores e dificulta o acesso ao financiamento necessário para as operações agrícolas. Desafios fundiários na Amazônia O senador Zequinha Marinho (PL-PA), por sua vez, criticou o que chamou de "bagunça fundiária" na Amazônia. O parlamentar mencionou a possibilidade de novas demarcações de terras indígenas no Pará. De acordo com Marinho, há 46 novas terras indígenas a serem criadas. “Já temos 25% do nosso território, que não é pequeno, já homologado, entregue”, declarou. “Se piscarmos os olhos, teremos 50% do Estado daqui mais um dia.”  Marinho sugeriu que tais demarcações podem ter interesses estratégicos maiores, que ele descreve como uma "cilada". O post .