Juros nas alturas, rombo fiscal nas contas: O governo penaliza o agro e a produção de alimentos Se o objetivo do governo era tornar o crédito inacessível, encarecer a produção e dificultar ainda mais a vida de quem gera riquezas para o país, ele está no caminho certo. Na segunda reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), sob a gestão de Gabriel Galípolo, a Selic foi elevada para 14,25% ao ano. Esse movimento sufoca a economia produtiva e penaliza o agronegócio. A justificativa? O aumento da inflação puxado pelos preços dos alimentos e da energia. Será que encarecer ainda mais o crédito e reduzir o investimento justamente no setor que garante comida na mesa dos brasileiros são a solução? Ao que tudo indica, o governo prefere atacar os sintomas em vez de tratar as causas do problema. Com essa Selic estratosférica, o agro — que sustenta a balança comercial e impede o Brasil de afundar ainda mais no déficit fiscal —, sofre mais um golpe. Pequenos e médios produtores, que já enfrentam custos elevados e um câmbio volátil, veem o crédito se tornar um privilégio, quando deveria ser uma ferramenta essencial para garantir a segurança alimentar do país. Afinal, financiar uma safra não deveria ser um desafio, mas uma estratégia de crescimento. A sensação é de déjà vu. É como se estivéssemos voltando a um passado recente e sombrio, quando a Selic também atingiu 14,25% ao ano no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, entre julho de 2015 e outubro de 2016. Esse patamar foi alcançado após uma sequência de altas iniciada em 2013, quando o Banco Central elevou os juros na tentativa de conter a inflação. A taxa permaneceu nesse nível por 15 meses, sendo reduzida apenas em outubro de 2016, já no governo de Michel Temer, após o impeachment de Dilma. De volta ao futuro: a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma safra recorde de 328,3 milhões de toneladas de grãos, mas de que adianta crescer na produção se o custo para plantar e colher se torna inviável? O dólar, que recentemente chegou a ultrapassar os R$6, agora está em R$5,64, registrando sua sétima queda consecutiva e atingindo o menor valor desde outubro. Isso alivia ligeiramente os custos dos insumos importados, como fertilizantes e defensivos agrícolas, mas, ao mesmo tempo, reduz a competitividade das exportações, pressionando ainda mais a margem de lucro do produtor. E como se não bastasse o sufoco da Selic, o governo segue sem qualquer plano fiscal coerente. Projeções da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados (Conof), divulgadas em fevereiro, indicam que o Brasil pode fechar 2025 com um déficit primário de R$ 63 bilhões, equivalente a 0,5% do PIB. Ou seja, o governo gasta mais do que arrecada, joga a conta para o mercado pagar e depois tenta tapar o buraco aumentando juros e dificultando ainda mais o investimento produtivo. O rombo fiscal assusta investidores, gera desconfiança e leva à velha receita de sempre: juros altos para tentar conter uma inflação que não é causada pelo setor produtivo, mas sim pelo descontrole das contas públicas. O agro, mais uma vez, paga a conta de uma política econômica míope e de curto prazo. Se o governo realmente quiser conter a inflação sem destruir a capacidade produtiva do país, precisa urgentemente rever suas estratégias. O setor agropecuário não pode ser refém de um sistema financeiro que encarece o crédito e penaliza a produção. O Brasil precisa de medidas concretas, como linhas de financiamento com juros acessíveis, incentivos para modernização do setor e, principalmente, disciplina fiscal, para evitar que a incompetência administrativa continue sufocando quem produz e mantém o país de pé. Eduardo Berbigier -  Presidente da Berbigier Sociedade de Advogados - <a href="http://www.berbigier.adv.br" rel="nofollow">www.berbigier.adv.br</a>. Assessoria de Imprensa Comunicativas - <a href="http://www.comunicativas.com.br/" rel="nofollow">www.comunicativas.com.br</a> Lilian Munhoz (11) 98279-9847 <a href="mailto:lmunhoz@comunicativas.com.br" rel="nofollow">lmunhoz@comunicativas.com.br</a> @<a href="http://comunicativas.com.br/" rel="nofollow">comunicativas.com.br</a> O post .
‘Nômades do mar’: tribo tem homens que ficam 13 minutos debaixo d’água sem respirar “Onde há água, há vida”, diz o ditado. O povo bajau levou essa máxima ao extremo. Também conhecidos como “nômades do mar”, eles vivem há mais mil anos em barcos e casas que flutuam, deslocando-se pelo sudeste asiático. + Leia mais de em Oeste Esse estilo de vida lhes trouxe uma habilidade única: a capacidade de passar 13 minutos debaixo d’água sem respirar. Seus mergulhos chegam a 70 metros de profundidade. Usando apenas um conjunto de pesos e um par de óculos, um bajau passa por volta de 60% do tempo dedicado ao trabalho submersos. Segredo do fôlego bajau O fôlego extraordinário se deve, provavelmente, a uma adaptação do baço. Esse não é um dos órgãos nobres. Inclusive, é possível viver sem ele. Contudo, enquanto está ativo, ajuda a sustentar o sistema imunológico e os glóbulos vermelhos. De acordo com a National Geographic, um https://www.cell.com/cell/fulltext/S0092-8674(18)30386-6?_returnURL=https%3A%2F%2Flinkinghub.elsevier.com%2Fretrieve%2Fpii%2FS0092867418303866%3Fshowall%3Dtrue em 2018 mostrou que o baço de um bajau é 50% maior, em comparação ao de outros povos. O órgão desproporcionalmente grande é uma vantagem para viver nas profundezas, conforme atestam pesquisas anteriores em animais mamíferos marinhos, como as focas. Onde vivem os nômades do mar Estima-se que a população bajau seja de mais de 1 milhão de pessoas. Eles transitam, principalmente, entre quatro países. São eles: Filipinas, Malásia, Indonésia e Brunei. A religião predominante é o islã, fé professada por 99% desses nômades do mar. O post .
Rui Pimenta, presidente do PCO, critica a pena aplicada pelo STF contra Débora dos Santos O jornalista Rui Pimenta, presidente do contra a cabeleireira Débora dos Santos, acusada de pichar a Estátua da Justiça, na Praça dos Três Poderes, durante os atos do 8 de janeiro. Rui destaca a pena de 14 anos de prisão proposta pelo ministro Alexandre de Moraes contra Débora. O jornalista classifica o voto do magistrado como “repugnante”, “ilegal” e “criminoso”. Para ele, a manifestação ocorreu dentro dos limites da legalidade. + Leia mais notícias em Oeste “Esse pessoal foi chamado para fazer uma manifestação pública e foi”, disse Rui. “E a manifestação deles não era ilegal. Você não precisa de autorização para fazer uma manifestação, basta fazê-la. Chegando lá, quebraram prédios públicos. O que acontece? Se fosse um processo contra alguém que comprovadamente quebrou alguma coisa, até seria compreensível, mas, ainda assim, não sou favorável.” O líder do PCO ressalta que os atos em Brasília não configuram golpe de Estado. Ele afirma que “os crimes todos foram inventados para dar 14 anos de cadeia para essa mulher, quando, na verdade, a única coisa que ela fez foi participar de uma manifestação política e pichar uma estátua com batom”. Rui explica que “os outros crimes são coisas que os juízes e a polícia inventaram para incriminá-la”. “O trabalhador, que já é oprimido, não pode protestar?”, indaga o jornalista. “Não sou favorável ao que está sendo feito. Não foi golpe de Estado, nada. Você acha que a moça, a ‘mulher do batom’, deu um golpe de Estado? Faça-me o favor.” O caso dessa moça que foi condenada a 14 anos de prisão é algo repugnante, Rui comenta: O caso dessa moça que foi condenada a 14 anos de prisão é algo repugnante. É ilegal e criminoso. Esse pessoal foi chamado para fazer uma manifestação pública e foi. E a manifestação deles não… — PCO - Partido da Causa Operária (@PCO29) Débora foi presa no âmbito da Operação Lesa Pátria Débora dos Santos ficou conhecida por escrever, com batom, a frase “perdeu, mané” na Estátua da Justiça, em Brasília, durante as manifestações de 8 de janeiro. A Polícia Federal, no âmbito da Operação Lesa Pátria, realizou a prisão da cabeleireira em 17 de março de 2023. O ministro Alexandre de Moraes votou para condenar Débora a 14 anos de prisão, sendo 12 anos e seis meses em regime fechado. Além disso, determinou que a cabeleireira pague uma multa de R$ 30 milhões, de forma solidária com outros réus. + Leia também: O post .
Autoridades brasileiras entram na mira de Trump Os Estados Unidos planejam aplicar um conjunto de medidas para punir autoridades brasileiras. Auxiliares do presidente https://revistaoeste.com/?s=Donald+Trump . O governo republicano deve estabelecer um prazo de 120 dias para que o seu Departamento de Estado indique outros integrantes do Judiciário e membros do governo Lula da Silva que apoiaram a derrubada, nos EUA, de perfis de usuários de redes sociais. Governo Trump diz que houve violação de direitos humanos  Conforme o site Metrópoles, a medida poderá afetar outros ministros da Primeira Turma do STF que votaram juntamente com Moraes. Inclui, do mesmo modo, juízes auxiliares, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e delegados da Polícia Federal que deram sustentação às decisões de Moraes.  O argumento da Casa Branca é que a censura aos perfis configura violação de direitos humanos, violação à jurisdição dos EUA e abuso de procedimento para favorecer a si mesmo ou um grupo político. O prazo de 120 dias é estratégico. O governo dos EUA, assim, quer analisar a postura das autoridades depois que a entrar em vigor. A expectativa da Casa Branca, afirma o site, é que ao aplicar a punição, automaticamente haja um recuo dos membros do Supremo. Ministros da corte ouvidos pelo site, contudo, dizem que a ofensiva norte-americana em nada mudará o rumo da atuação do STF. Os magistrados afirmam que a derrubada dos perfis foi necessária em razão do suposto avanço sobre os limites da liberdade de expressão. Sob a redação de auxiliares de Trump, o texto ainda vai a análise do presidente dos Estados Unidos, que poderá fazer ajustes. Um dos principais apoiadores do estudo sobre sanções às autoridades brasileiras é, segundo o site, o empresário Elon Musk, atual chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA. Perda de visto e bloqueio nas relações comerciais Musk fez com que o governo Trump passasse a analisar a aplicação da Lei Magnitsky para punir Alexandre de Moraes. Além de perder o visto, os alvos dessa medida ficam impedidos de fazer negócios nos Estados Unidos e com cidadãos norte-americanos. + Leia mais notícias de na Oeste O post .