Pimenta: ‘Lula optou por alguém com um perfil diferente do meu’
O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, se pronunciou depois da sua demissão — informal — do governo Lula. A sua saída da pasta deve ser oficializada no Diário Oficial da União (DOU) até a próxima semana. O marqueteiro Sidônio Palmeira assume o órgão.
Em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 7, Pimenta disse que já tinha sido construído dentro junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a necessidade de um “processo de transição da política de comunicação do governo”.
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“O presidente quer ter à frente da Secom uma pessoa com um perfil diferente do perfil que eu tenho de comunicação”, disse. “Uma pessoa com experiência, que tenha talento e criatividade para exercer essa tarefa e poder coordenar essa política de comunicação do governo próximo ao período.”
O ministro sinalizou que Lula tem uma “leitura muito precisa” de que sua gestão teve uma primeira fase, a de “reconstrução e reposicionamento dos programas, das ações do governo”.
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“Eu sou uma pessoa que tem minha trajetória toda dentro do PT, tem a história dentro do nosso partido e faço parte desse governo como parte integrante de um projeto de qual me considero integrante para mim é algo muito tranquilo poder hoje estar aqui na Secom e eventualmente amanhã ou depois poder ter outra tarefa, ter outra função”, destacou.
A perspectiva é de que Pimenta seja realocado dentro do alto escalão, assumindo a Secretaria-Geral da Presidência da República, no lugar de Márcio Macêdo, ou a Secretaria de Relações Institucionais, ocupando o cargo de Alexandre Padilha.
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O integrante do alto escalão disse tanto ele, quanto o novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, compartilham de um “mesmo objetivo”. “É o sucesso do nosso governo, do nosso projeto, que nós achamos que isso é fundamental para o Brasil”, sinalizou.
“Temos total confiança, somos pessoas da relação de confiança, de lealdade, de parceria que não se encerra, mas se consolida e amplia”, acrescentou.
Sidônio assume o cargo de Pimenta
Durante conversa com jornalistas, Paulo Pimenta também oficializou que Sidônio Palmeira assume seu cargo na Secom. O marqueteiro foi responsável pela campanha presidencial de Lula em 2022.
Sidônio afirmou que tem como objetivo “trabalhar com muito afinco e com muita transparência”. O publicitário alertou que o governo Lula precisa “alinhar” e “equilibrar” a “expectativa, a gestão e a percepção popular” na gestão petista.
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Pimenta é demitido da comunicação do governo Lula
O destino de Pimenta depois da demissão
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O bilionário George Soros em palestra na Open Society Foundations | Foto: Heinrich-Böll-Stiftung/Stephan-roehl.com
Um de seus principais críticos, o filósofo Olavo de Carvalho considerava que George Soros faz parte de um grupo que “está interessado em aumentar o poder do governo central”. Para Olavo, Soros e demais interessados em "governos globais e defensores de uma agenda 'progressista'" são responsáveis por financiar revoluções.
Em 2023, George Soros transferiu o comando da Open Society Foundation para seu filho Alexander, que se diz "mais político" que o pai e declarou compromisso com pautas "progressistas" como aborto, igualdade racial e combate às mudanças climáticas.
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"Além disso, o 
O ex-desembargador Sebastião Coelho é advogado de Filipe Martins | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Em um dos trechos do despacho que fala sobre patógeno, o magistrado escreveu: "Em 24 de março de 2021, durante sessão remota do Senado destinada ao comparecimento do então ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a fim de discutir temas relativos à pandemia de covid-19, causada pelo novo coronavírus, Martins, com vontade livre e consciente, praticou, induziu e incitou a discriminação e o preconceito de raça, cor e etnia, em detrimento da população negra em geral e contra outros grupos sociais não brancos, como pardos, asiáticos e indígenas, mediante a realização de gesto apropriado por movimentos extremistas com simbologia ligada à ideia de supremacia branca".
Ainda sobre a covid-19: "Em ações originárias propostas contra a União, alegando-se que o ente central tinha interrompido o custeio de leitos de UTI para pacientes de covid-19 e demorava em responder às demandas para a habilitação de novos leitos, houve concessão da tutela jurisdicional em sede liminar. Na ACO 3473, a relatora, ministra Rosa Weber, chegou a escrever que “o discurso negacionista é um desserviço para a tutela da saúde pública nacional”. E na ACO 3483, que o “cenário de incompreensível recusa da União em assumir o protagonismo da coordenação da ação dos Estados e Municípios no enfrentamento conjunto da pandemia da COVID-19 sofre, agora, o agravamento decorrente da redução dos investimentos federais no financiamento dos leitos de UTI".
A respeito da "supremacia branca", Pardo sustentou ainda: "Assim, ciente de que seu ato teria ampla divulgação, tendo em vista que a sessão era transmitida ao vivo pela TV Senado, além de estar sendo acompanhada com muito interesse por diversos veículos de imprensa, Martins, em certo momento, enquanto o presidente do Senado fazia uso da palavra, efetuou, por duas vezes, com a mão direita, gesto de mão popularmente conhecido como sinal de "ok" — o referido gesto pode ser descrito como a união do polegar ao indicador e a extensão dos outros três dedos —, mas que nos últimos anos foi apropriado por grupos extremistas brancos, para identificar seus apoiadores e simbolizar a supremacia da raça branca sobre as demais. O gesto realizado pelo denunciado, por duas vezes, em momentos distintos, buscou reproduzir as letras 'W' e 'P', em referência à expressão 'White Power' ('Poder Branco', em inglês)".
O magistrado escreveu ainda no que diz respeito à supremacia: "Logicamente, seguindo as premissas fixadas justificadamente ao longo da sentença, a prática intencional de discriminação e de preconceito de raça, cor ou etnia, mediante a realização de gesto apropriado por movimentos extremistas com uma simbologia ligada à ideia de supremacia branca. A motivação diversionista requer a intenção, o desígnio consciente de, por meio do gesto, com o sentido utilizado, difundir ideia discriminatória e de incitar a discriminação de raça. É dizer, a motivação diversionista pressupõe que o meio empregado seja ofensivo aobem jurídico protegido penalmente, pois senão não seria eficaz a tentativa de desviar a atenção".
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Fachada da Câmara Municipal de Oliveira dos Brejinhos, na Bahia | Reprodução/Google Maps
Geni do Carvão não se manifestou sobre as acusações de compra de votos. O PSD municipal também não se pronunciou. Já o senador Otto Alencar, presidente estadual do partido, afirmou que a Comissão de Ética abriu um processo administrativo que pode levar à desfiliação da candidata.
“Se comprovada a situação, tomaremos as medidas cabíveis, garantindo o direito ao contraditório", disse Alencar.
Segundo os registros do 