A legitimidade da apropriação original vem do fato do *agente capaz de simultaneamente agir intencionalmente e conscientemente* transformar ou utilizar algo que não é propriedade de **ninguém** que esteja vivo.
Contratos voluntários não precisam de permissão de ninguém, nem da Natureza. Eles só precisam do consentimento entre os *agentes capazes de simultaneamente agir intencionalmente e conscientemente* que estiverem formalizando seus acordos voluntários. Eles **não** são dados pela Natureza.
Os [direitos naturais](View quoted note →) não são dados por ninguém, nem pela Natureza. Eles existem por consequência lógica de um agente capaz de simultaneamente agir intencionalmente e conscientemente estar vivo.
Objetos da Natureza não têm [direitos naturais](View quoted note →), porque eles não são agentes capazes de simultaneamente agir intencionalmente e conscientemente.
A [Ética](View quoted note →) trata de ações racionalmente justificáveis entre agentes capazes de simultaneamente agir intencionalmente e conscientemente, não do que alguém pode fazer pela força.
O fato de nada impedir fisicamente os indivíduos de praticarem ações [eticamente](View quoted note →) impossíveis não implica que os [direitos naturais](View quoted note →) não existam; implica apenas que a [Ética](View quoted note →) não é física.
Os [indivíduos](View quoted note →) podem até discordar da [Ética](View quoted note →). Mas os indivíduos não podem praticar as ações eticamente impossíveis.