Comecei a estudar economia mais a fundo… maldita matéria! É cheia de complexidades de todos os tipos, complexidades no sentido social e no sentido matemático, sou marxista, mas em pouco tempo tendo contato com pessoas ALEATÓRIAS que sequer são profissionais da economia, que provavelmente estudaram em casa, só com livros; já percebi que não presto nem pra ser marxista, tudo bem que a maioria das pessoas, tanto de esquerda quanto de direita não entendem absolutamente nada, mas eu me recuso a dizer que EU entendo porque meu Deus!
Os libertários que eu encontrei tem ótimos argumentos e entendem muito de economia apesar de qualquer coisa, estes a quem me refiro são mestres nas obras de seus autores austríacos, Mises,Hayek, Menger, Friedman, Bohm-Bawek e co., os marxistas que encontrei também não ficam atrás, são ótimos entendedores de Marx, Isaak Rubin, Rodosky, Ricardo,Lapidus, Ostrovityanov, István Metzáros e co.
E eu? Ah eu só tentei ler O Capital mesmo… e mais uns livrinhos, J.S.Mill-Utilitarismo, um resumo de A Riqueza das Nações, um resumo de O Capital, pra ver se me ajuda a entender aquela bomba; ainda sou medíocre… mas de certa forma aprecio minha mediocridade.
À quem leu isso: obrigado por ler essa baboseira
Yan
Yan
npub1qzvm...lagv
Olá! Sou um jovem rapaz, cursado em Ciências Políticas, cinéfilo, fã de literaturas e filosofias, idiomas, Hq’s, economia e história… comunista/marxista (não marxiano/ortodoxo), fã de poemas e sonetos de amor - aprendiz de Francesco Petrarca - rockeiro mas aprecio vários outros estilos; desenhista de araque e boxeador de araque, vencedor do campeonato de calistenia regional (tem que vencer alguma coisa na vida também kkkk)
AOS ANCAPS DAQUI: Sintam-se à vontade para responder a isso mas de maneira respeitosa. Escrevi agora à pouco para por no papel alguns apontamentos que fiz (estou em um tipo de crise intelectual) e sou comunista.
“A dialética, método filosófico desenvolvido por Hegel (um dos maiores inspiradores de Marx) diz que a síntese nasce de contradições entre tese e antítese, herdeiro disso mas também crítico de algumas partes da filosofia hegeliana (ex “Jovem Hegeliano” Marx escreveu A Crítica da Filosofia do Direito de Hegel, além de chamar vários dos ex colegas de idealistas). Marx aplica a dialética à história e lança a frase: “A história de todas as sociedades até aqui é a história da luta de classes”.
As contradições de classes sempre geraram rupturas e através de revoluções fizeram nascer novos modos de produção (comunitário primitivo - surgimento da propriedade privada da terra descrita por Rousseau como princípio da desigualdade - escravismo - feudalismo um pouco do mercantilismo e capitalismo após as revoluções burguesas) (capitalismo este que teve em diferentes países diferentes formas de implementação (via revolucionária/americana/francesa, via prussiana/azul, via burocrática, mas não entrarei nestes pormenores) e desenvolveu-se ao nível de capitalismo monopolista e posteriormente permitiu o desenvolvimento de um “capitalismo monopolista de estado”/imperialismo” e atualmente vemos nascer a possibilidade de um embrião de techno feudalismo perigoso, sendo assim eu não vejo ainda o anarcocapitalismo como o nível final, mesmo que o estado e a grande burguesia corporativista seja derrubada pelos libertários, voltaríamos à algo semelhante ao mercantilismo? Se sim, e me parece que sim, tudo se desenvolveria de volta ao surgimento dos estado-nações burgueses e monopolistas? (Tendo que Engels diz que o Estado nasce das contradições entre as classes, bebendo um pouco de Hobbes mas não completamente; este foi, posteriormente, um conceito modificado por Vladimir Ilyich Ulianov (Lenin) em O Estado e a Revolução definindo como “Um aparato de violência específica de classes” e ainda dizendo “Quando houver liberdade não haverá estado, enquanto houver estado não haverá liberdade”) - Acho que concordamos todos com essas duas frases de Lenin (exceto que os ancaps, imagino eu, retirem a parte de “específica de classes” e conservem o “aparato de violência”; posso estar enganado quanto à isto) - E se/quando os proletários se mostrarem insatisfeitos e a luta de classes se aflorar? Ou a luta de classes chegaria em fim ao seu fim após séculos e séculos de conflitos e rupturas? Talvez tudo não passe de desesperança minha… mas não me entra na mente que a luta de classes não existe, ou que o anarcocapitalismo sobreviveria, por mais que ele seja bom, sem o ressurgimento de um domínio de classe.”
Enfim, é isso, eu não conheço muito sobre o libertarianismo porém, se alguém quiser responder a alguma dessas minhas dúvidas fiquem à vontade para isto. 👍🙂
@L