O mal do estado de bem-estar social Por Jacob Hornberger Vamos supor que eu confronte um multimilionário que escolheu não doar seu dinheiro para ninguém. Apontei uma arma para a cabeça dele e o obriguei a me dar $100 mil. Levo o dinheiro para a parte mais pobre da cidade e dou para pessoas que precisam desesperadamente dele para comida, moradia e cuidados médicos. Eu não fico com nenhum dinheiro para mim. Estou sendo bom, solidário e compassivo? E ele? Ambos ajudamos os pobres, necessitados e desfavorecidos. Não deveríamos ser homenageados por sermos boas pessoas? A maioria das pessoas diria que não. Elas diriam que eu não passo de um ladrão. Não tenho o direito de roubar o dinheiro de outra pessoa e fazer o bem com esse dinheiro. Além disso, o fato de a vítima não ter cooperado voluntariamente com esse empreendimento significa que ela não foi nem um pouco boa, solidária e compassiva. Na verdade, é praticamente certo que a vítima irá me denunciar criminalmente, apesar de eu ter usado o dinheiro dela para ajudar os pobres, necessitados e desfavorecidos. Mas não é exatamente assim que o estado de bem-estar social é estruturado? Em vez de eu tomar o dinheiro dos milionários, é o governo que está tomando. O governo, operando por meio da Receita Federal, obriga as pessoas a entregar uma parte de seu dinheiro ao governo federal. O governo, atuando por meio de agências de assistência social, então distribui, direta ou indiretamente, esse dinheiro para beneficiários da Previdência Social, SUS, Bolsa Família, assistência social, subsídios, resgates, ajuda externa e outras generosidades governamentais. Leia mais: image
Aristocracia, meritocracia, tecnocracia e revolução Na busca pela “meritocracia”, os plebeus foram condicionados a acreditar que não se pode ter sucesso sem pelo menos uma educação universitária. Por sua vez, os remanescentes da nobre classe dominante transformaram faculdades em laboratórios de doutrinação que reforçam as ideologias do sistema dominante. Em outras palavras, membros da Velha Guarda encontraram o mecanismo perfeito para subordinar as próprias pessoas que normalmente tendem a derrubá-la. Diga ‘Oi’ à nova nobreza; parece igual à antiga!