Estava na casa da minha falecida avó, em Osasco, durante o que parecia ser uma reunião familiar ou confraternização. Tudo estava razoavelmente tranquilo até que começaram as clássicas briguinhas, dessa vez envolvendo uma tia insuportável e sua filha, que segue o mesmo caminho. Era só mais um dia típico de família... até que os eventos estranhos começaram.
De repente, senti um vento forte. Logo depois, algo inexplicável apareceu. Não tinha forma humana, parecia mais uma figura geométrica negra. O ambiente ficou carregado e os acontecimentos começaram a fugir do controle, afetando não só a casa, mas a vizinhança – talvez até o mundo inteiro. Em meio ao caos, lembro de olhar pela janela e ver algo completamente absurdo: um panda gigante com lasers andando pela rua. Talvez tenha sido um toque cômico que meu subconsciente adicionou, interferência de algo externo enquanto eu dormia.
Mas o final foi o ápice. As coisas escalaram rapidamente. Uma luz intensa vinha de fora, o vento se tornava quase insuportável, e pessoas corriam desesperadas, tentando se esconder. Eu, por reflexo, tentava proteger quem estava no quintal – pessoas e até animais – puxando todos para dentro da casa. Mas já era tarde demais: algumas pessoas haviam desaparecido.
Abri uma porta e encontrei as mulheres da família, muitas delas religiosas, chorando e aterrorizadas. Tentei manter a calma e fiz um breve discurso: "Deus sabe o que faz. Tenham fé. Se for o fim, nos encontraremos do outro lado." Nisso, o telhado foi arrancado e fomos todos sugados para o alto. No meio da ventania, eu ainda tentava salvar os outros, mas acabei perdendo o controle e também fui puxado. Mesmo assim, com toda força que tinha, continuei gritando palavras de fé e coragem. Então acordei.
O sonho foi intenso, e não ficou claro se era um furacão, alienígenas ou a tribulação. Tenho quase certeza de que falei dormindo, porque no sonho fazia um esforço enorme para proclamar coragem e confiança em Deus.
Apesar do susto, acordei satisfeito. Fui valente, tentei proteger minha família e mantive a fé, como sempre tento fazer na vida real. Quando foi preciso nunca me faltou coragem, nem o senso de proteger os meus.
Já tive sonhos incríveis, mas esse foi diferente. Parecia carregar uma mensagem: "Faça o que precisa ser feito, mantenha a calma, confie em Deus e aceite o que não pode ser controlado."
Premonitório? Provavelmente não. Mas com certeza, um lembrete poderoso.
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I was at my late grandmother’s house in Osasco during what seemed like a family gathering or reunion. Everything was relatively calm until the usual petty arguments started, this time involving an insufferable aunt and her equally unpleasant daughter. It felt like just another typical family day... until strange events began to unfold.
Suddenly, I felt a strong wind. Shortly after, something inexplicable appeared. It wasn’t human-shaped—it looked more like a black geometric figure. The atmosphere became tense, and things started spiraling out of control, affecting not just the house but the entire neighborhood—perhaps even the whole world. Amid the chaos, I vaguely remember looking out the window and seeing something utterly absurd: a giant panda with lasers walking down the street. Maybe it was a touch of humor my subconscious added, possibly influenced by an external noise as I slept.
But the ending was the climax. Things escalated rapidly. A bright light shone from outside, the wind became almost unbearable, and people were running in panic, trying to hide. Instinctively, I tried to protect everyone in the backyard—people and even animals—pulling them into the house. But it was too late: some people had already vanished.
I opened a door and found the women of the family, many of them religious, crying and terrified. I tried to stay calm and gave a brief speech: "God knows what He’s doing. Have faith. If this is the end, we’ll meet on the other side." At that moment, the roof was torn off, and we were all sucked upward. Amid the powerful wind, I kept trying to save others, but eventually, I lost control and was pulled up too. Still, with every ounce of strength I had, I continued shouting words of faith and courage. Then I woke up.
The dream was intense, and it wasn’t clear whether it was a hurricane, aliens, or the tribulation. I’m almost certain I talked in my sleep because, in the dream, I was putting in a huge effort to proclaim courage and trust in God.
Despite the fright, I woke up feeling content. I was brave, tried to protect my family, and kept my faith—just as I always strive to do in real life. When the moment called for it, I was never without courage or the instinct to protect those I love.
I’ve had incredible dreams before, but this one was different. It seemed to carry a message: "Do what needs to be done, stay calm, trust in God, and accept what is beyond your control."
Premonitory? Probably not. But undoubtedly a powerful reminder.
