Empresa é interditada em Fortaleza por suspeita de falsificar medicamento para tratamento de câncer
Empresa é interditada em Fortaleza por falsificar medicamento para tratamento de câncer
Uma distribuidora de remédios localizada no Bairro Joaquim Távora, em Fortaleza, foi interditada por suspeita de comercializar versões falsificadas do medicamento injetável Keytruda (pembrolizumabe), imunoterápico de alto custo utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer.
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Uma operação realizada em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outros órgãos cumpriu um mandado de busca e apreensão na empresa nesta sexta-feira (15). Equipes de fiscalização já haviam ido ao local na quarta-feira (13), mas um funcionário impediu o acesso.
Durante o cumprimento do mandado foram apreendidos lotes falsificados de Keytruda e de diversos outros medicamentos sem registro na Anvisa, com prazo de validade expirado e armazenados em condições inadequadas de conservação.
Diversos lotes de medicamentos sem registro nacional, com prazo de validade expirado, foram apreendidos na empresa investigada.
Agefis/ Divulgação
"O registro sanitário de um medicamento é um mecanismo de controle que garante que o produto possui eficácia e segurança comprovadas, tendo passado pelos testes necessários. Quando um medicamento não possui registro, não há como saber a sua procedência e em que condições foi fabricado, nem garantir o que há no conteúdo", disse a Anvisa.
Após a apreensão, os fiscais encaminharam o caso ao Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil, que ficará a cargo das investigações.
A falsificação de medicamentos é considerada crime hediondo pelo Código Penal, com pena prevista de 10 a 15 anos de reclusão, especialmente nos casos dos medicamentos chamados “life saving”, ou seja, considerados de alta importância para a saúde pública.
A operação foi feita em parceria com a Secretaria de Saúde do Ceará e a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), com participação da Polícia Civil do Ceará.
Investigação
Empresa interditada em Fortaleza é suspeita de comercializar versões falsificadas do medicamento injetável Keytruda, imunoterápico de alto custo utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer.
Anvisa/ Divulgação
A empresa cearense começou a ser investigada a partir de uma queixa técnica recebida pela Anvisa em junho deste ano, feita por um hospital localizado em Palmas (TO), que alegou problemas com frascos do lote SO48607 do Keytruda, tendo como data de fabricação 20/04/2024 e prazo de validade 19/04/2028, adquiridos de uma distribuidora regularizada.
Entre os problemas citados pelo hospital estava o fato da nota fiscal não informar sobre lote e validade do medicamento. Além disso, a unidade de saúde notou problemas no transporte, como a falta de controle de temperatura dos produtos e embalagens com aspecto diferente das embalagens usuais.
A Agência solicitou esclarecimentos da distribuidora sobre a queixa do hospital de Palmas e determinou que fosse suspensa a venda de qualquer unidade do medicamento, porém não teve retorno da empresa.
"Paralelamente, a detentora do registro do medicamento no Brasil, Merck Sharp & Dohme, informou não reconhecer o lote citado, com rótulo em inglês e um falso selo de segurança feito com efeito holográfico e escrito em árabe, tratando-se de caso de falsificação que foi reportado pela Anvisa à Organização Mundial da Saúde (OMS)", falou a Anvisa.
Em julho, a Agência recebeu nova denúncia por parte de um serviço hospitalar de Vitória da Conquista (BA), que adquiriu da mesma distribuidora unidades do lote YO19148 tendo como data de fabricação 31/07/2024 e validade 30/07/2026.
Assim como na primeira denúncia, as embalagens eram diferentes da embalagem tradicional do medicamento e não possuíam o número de registro na Anvisa.
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Empresa é interditada em Fortaleza por falsificar medicamento para tratamento de câncer
Uma distribuidora de remédios localizada no Bairro Joaquim Távora, em Fortaleza, foi interditada por suspeita de comercializar versões falsificadas do medicamento injetável Keytruda (pembrolizumabe), imunoterápico de alto custo utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer.
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Uma operação realizada em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outros órgãos cumpriu um mandado de busca e apreensão na empresa nesta sexta-feira (15). Equipes de fiscalização já haviam ido ao local na quarta-feira (13), mas um funcionário impediu o acesso.
Durante o cumprimento do mandado foram apreendidos lotes falsificados de Keytruda e de diversos outros medicamentos sem registro na Anvisa, com prazo de validade expirado e armazenados em condições inadequadas de conservação.
Diversos lotes de medicamentos sem registro nacional, com prazo de validade expirado, foram apreendidos na empresa investigada.
Agefis/ Divulgação
"O registro sanitário de um medicamento é um mecanismo de controle que garante que o produto possui eficácia e segurança comprovadas, tendo passado pelos testes necessários. Quando um medicamento não possui registro, não há como saber a sua procedência e em que condições foi fabricado, nem garantir o que há no conteúdo", disse a Anvisa.
Após a apreensão, os fiscais encaminharam o caso ao Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil, que ficará a cargo das investigações.
A falsificação de medicamentos é considerada crime hediondo pelo Código Penal, com pena prevista de 10 a 15 anos de reclusão, especialmente nos casos dos medicamentos chamados “life saving”, ou seja, considerados de alta importância para a saúde pública.
A operação foi feita em parceria com a Secretaria de Saúde do Ceará e a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), com participação da Polícia Civil do Ceará.
Investigação
Empresa interditada em Fortaleza é suspeita de comercializar versões falsificadas do medicamento injetável Keytruda, imunoterápico de alto custo utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer.
Anvisa/ Divulgação
A empresa cearense começou a ser investigada a partir de uma queixa técnica recebida pela Anvisa em junho deste ano, feita por um hospital localizado em Palmas (TO), que alegou problemas com frascos do lote SO48607 do Keytruda, tendo como data de fabricação 20/04/2024 e prazo de validade 19/04/2028, adquiridos de uma distribuidora regularizada.
Entre os problemas citados pelo hospital estava o fato da nota fiscal não informar sobre lote e validade do medicamento. Além disso, a unidade de saúde notou problemas no transporte, como a falta de controle de temperatura dos produtos e embalagens com aspecto diferente das embalagens usuais.
A Agência solicitou esclarecimentos da distribuidora sobre a queixa do hospital de Palmas e determinou que fosse suspensa a venda de qualquer unidade do medicamento, porém não teve retorno da empresa.
"Paralelamente, a detentora do registro do medicamento no Brasil, Merck Sharp & Dohme, informou não reconhecer o lote citado, com rótulo em inglês e um falso selo de segurança feito com efeito holográfico e escrito em árabe, tratando-se de caso de falsificação que foi reportado pela Anvisa à Organização Mundial da Saúde (OMS)", falou a Anvisa.
Em julho, a Agência recebeu nova denúncia por parte de um serviço hospitalar de Vitória da Conquista (BA), que adquiriu da mesma distribuidora unidades do lote YO19148 tendo como data de fabricação 31/07/2024 e validade 30/07/2026.
Assim como na primeira denúncia, as embalagens eram diferentes da embalagem tradicional do medicamento e não possuíam o número de registro na Anvisa.
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G1
Empresa é interditada por suspeita de falsificar remédio para tratar câncer | G1
Diversos lotes de medicamentos sem registro nacional, com prazo de validade expirado, foram apreendidos no local.
O caso foi registrado como homicídio na delegacia de Ferraz de Vasconcelos
Douglas Pires/G1 Mogi das Cruzes e Suzano
O corpo de uma mulher foi encontrado na avenida Brasil, Vila Mariana, em Ferraz de Vasconcelos. A polícia suspeita de abuso sexual. O caso foi registrado nesta segunda-feira (11).
De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais militares foram acionados, por uma moradora do bairro que encontrou o corpo, para atender a denuncia. No endereço, encontraram a vítima morta e sem parte das vestimentas.
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Segundo a moradora, a mulher era nova na região e aparentava ser uma pessoa que vivia em situação de rua. Ainda disse que a primeira vez que a viu foi no sábado (9), enquanto brincava com seu filho.
No documento consta que outras pessoas em situação de rua viram a vítima momentos antes. Ela reclamava de dores na barriga e pedia ajuda, porém não prestaram socorro.
A perícia foi acionada e foram realizados pedidos de exame de corpo delito, sexológico, toxicológico e a identificação da mulher.
O caso foi registrado como homicídio na delegacia de Ferraz de Vasconcelos. Uma equipe Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) investiga crime.
O que é feminicídio?
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