Homem condenado a mais de 9 anos de prisão por estupro contra sobrinha de 2 anos é preso em Manaus image O acusado capturado nesta terça-feira (8), foi condenado a 9 anos e 3 meses de prisão pelo crime que foi cometido no ano de 2020. O crime foi cometido em 2020 Reprodução Um homem, de 28 anos, condenado por estupro de vulnerável cometido contra a própria sobrinha de dois anos, foi preso no bairro Petrópolis, na Zona Sul de Manaus. Segundo a polícia, o crime ocorreu em 2020. ​​📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp De acordo com as investigações da Polícia Civil, o crime ocorreu quando o tio estava visitando a casa do pai da vítima e teria se aproveitado da ocasião para abusar sexualmente da criança. “A mãe da vítima foi buscá-la na casa do pai e percebeu que a criança estava suja de sangue. Questionando se alguém havia lhe tocado, a vítima relatou para ela que o tio havia cometido os abusos. A denúncia foi realizada e registrado Boletim de Ocorrência contra o suspeito”, contou o delegado Marcos Arruda, do 11º Distrito integrado da Polícia (DIP). Conforme o delegado, as investigações foram realizadas pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). Em novembro de 2024, a Justiça decidiu pela condenação do autor. O homem foi condenado por estupro de vulnerável, passará por audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça. LEIA TAMBÉM Justiça solta mãe de bebê estuprada e morta no AM após 8 meses de prisão Influenciador condenado por estupro de adolescente e roubo é preso em Manaus Professor de jiu-jitsu suspeito de abusar de alunos e preso em SC chega a Manaus
Carreta tomba e causa interdição de alça de acesso à BR-304 na Grande Natal image Acidente aconteceu por volta das 5h15 desta quarta-feira (9) em Macaíba. Ninguém ficou ferido no acidente. Alça de acesso à BR-304 é interditada após capotamento de carreta Reprodução A Polícia Rodoviária Federal anunciou que a alça de acesso do viaduto no km 281 da BR-304, em Macaíba, na Grande Natal está totalmente interditada desde às 5h15 desta quarta-feira (9). A interdição foi causada pelo tombamento de uma carreta, ocorrido na alça que dá acesso à BR-304 para quem vem da BR-226 com destino a Mossoró. Não houve vítimas no acidente. 📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp "Equipes da PRF realizaram a sinalização do local e guinchos já foram acionados para a retirada do veículo. No entanto, até o momento, não há previsão para liberação total da via", informou a corporação. A corporação orienta os motoristas que redobrem a atenção ao trafegar pela região e, sempre que possível, busquem rotas alternativas. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN
Ex-presidente sul-coreano deposto por lei marcial enviou drones militares à Coreia do Norte — ele tentou incitar um conflito? image Promotores teriam encontrado evidências de que o ex-presidente deposto Yoon Suk Yeol enviou drones sobre Pyongyang, capital norte-coreana, na tentativa de provocar uma reação do vizinho que justificasse decreto de lei marcial. Yoon Suk Yeol foi salvo do impeachment porque integrantes de seus partidos boicotaram votação no parlamento Presidência da Coreia do Sul/Yonhap via AP Promotores sul-coreanos que investigam o ex-presidente Yoon Suk Yeol, deposto recentemente após um processo de impeachment, teriam encontrado evidências de que o ex-líder ordenou o envio de drones militares sobre a capital da Coreia do Norte, Pyongyang. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo relatos surgidos esta semana na Coreia do Sul, investigadores obtiveram gravações de áudio de comunicações entre o então presidente e os militares sobre os supostos envios de drones. Analistas avaliam que as incursões, que teriam ocorrido em outubro de 2024, provavelmente tinham a intenção de provocar uma reação da Coreia do Norte. Nesse cenário, Yoon poderia justificar declarar estado de emergência nacional e impor a lei marcial —algo que ele acabaria fazendo em dezembro. O ex-presidente enfrenta acusações criminais por insurreição devido à sua breve declaração de lei marcial em 3 de dezembro, alegando que era necessário proteger a nação das forças "comunistas norte-coreanas" e "antiestatais", mas não apresentou nenhuma evidência para suas alegações. Yoon ainda usou os militares para tentar impedir que a medida fosse suspensa em uma sessão do Congresso. A disputa abriu a pior crise política em décadas no país. Coreia do Sul elege candidato de oposição à presidência Por que Yoon teria enviado os drones? Choo Jae-woo, professor de política externa da Universidade Kyung Hee em Seul, explicou que há apenas dois motivos para um presidente declarar lei marcial, um dos quais é "agressão externa ou invasão". "Parece que, após provocar a Coreia do Norte, Yoon esperava uma retaliação que pudesse usar para justificar a declaração de lei marcial", disse Choo à DW. "Mas o plano saiu pela culatra quando o Norte não respondeu militarmente." Pyongyang protestou contra as incursões, mas não reagiu da forma esperada por Yoon. Sua tentativa de usar os militares para tomar completamente o controle do governo em dezembro durou apenas algumas horas. Ele sofreu o impeachment e foi suspenso 10 dias depois, sendo preso em janeiro. A acusação de insurreição do ex-líder é punível com prisão perpétua ou pena de morte, embora a Coreia do Sul não tenha realizado nenhuma execução em décadas. Promotores pedem novo mandado de prisão Yoon, que foi libertado sob fiança em março, negou as acusações, afirmando que "a lei marcial não é um golpe de Estado" e que sua declaração foi concebida como uma "mensagem de paz" à nação para jogar luz sobre as intenções da oposição contra o governo. Ele foi interrogado novamente em Seul no sábado e, um dia depois, promotores especiais entraram com um pedido de um novo mandado de prisão por suposto abuso de poder, falsificação de documentos oficiais, violação da lei de segurança presidencial e obstrução de funções oficiais. Uma audiência para confirmar o novo mandado de prisão contra Yoon foi marcada para esta quarta-feira (9). Yoon compareceu à audiência para apresentar seus argumentos ao tribunal. As autoridades afirmam que as alegações de traição, que incluem o envio de drones para a Coreia do Norte, não foram incluídas nas acusações, pois ainda estão sendo investigadas, mas poderão ser adicionadas posteriormente. Como a situação chegou a esse ponto? Em outubro de 2024, houve relatos de drones sobrevoando Pyongyang, localizada 210 quilômetros ao norte da Zona Desmilitarizada que divide a Península da Coreia, em três ocasiões. A Coreia do Norte publicou supostas imagens dos drones e, posteriormente, afirmou ter encontrado os restos de um dos veículos aéreos não tripulados que havia sido abatido após o lançamento de panfletos de propaganda. O Ministério da Defesa rejeitou rapidamente as alegações. A pasta, no entanto, voltou atrás horas depois, afirmando que não podia confirmar ou negar os relatos. A Coreia do Norte ameaçou realizar ataques retaliatórios contra o Sul em resposta aos panfletos de propaganda repletos de "rumores inflamatórios e lixo". Embora tenha condenado Seul e afirmado que o incidente "poderia ser considerado um ataque militar", Pyongyang acabou não lançando uma retaliação do outro lado da fronteira. A equipe especial de investigação criada para analisar as ações de Yoon no cargo obteve uma gravação na qual um oficial sênior do Comando de Operações de Drones afirmou que seu comandante havia recebido de "V" – denominação usada pelo Exército sul-coreano para o presidente em exercício – a ordem para realizar a operação, informou o Korea JoongAng Daily em 3 de julho. Investigações posteriores revelaram que dois drones de reconhecimento foram dados como desaparecidos perto da fronteira em outubro. Um relatório do Ministério da Defesa afirmava que os motivos da perda dos veículos eram "desconhecidos". Aposta arriscada de Yoon "É claro que a situação poderia ter sido muito grave", disse Choo. "As trocas de farpas que se seguiram podiam ter sido não apenas escaramuças localizadas perto da fronteira, mas ter se intensificado. Tivemos muita sorte que o Norte decidiu não responder." Dan Pinkston, professor de relações internacionais no campus de Seul da Universidade Troy, destacou que o suposto envio de drones era parte de uma série de incidentes transfronteiriços de retaliação durante o governo de Yoon, o que ajudou a aumentar as tensões com Pyongyang. Ele lembrou que a Coreia do Norte vinha enviando drones espiões para o Sul e bloqueando sinais de GPS perto da fronteira, o que afetou os voos que chegavam e partiam do aeroporto de Incheon. "Também havia grupos no Sul enviando balões pela fronteira carregando panfletos de propaganda, pequenas quantidades de comida, dinheiro e remédios, com o Norte respondendo com balões carregados de lixo", acrescentou Pinkston. Mas a ordem de Yoon para que drones militares penetrassem no espaço aéreo da Coreia do Norte era mais grave, disse o professor, pois representava "uma clara violação do armistício que pôs fim às hostilidades na Guerra da Coreia" (1950-1953). Desde então, os dois países vizinhos ainda estão oficialmente em estado de guerra. Além disso, "parece que foi feito sem informar os Estados Unidos ou o Comando das Nações Unidas na fronteira", disse o professor. Ameaça de uma 'guerra devastadora' A ordem de Yoon para as incursões poderia facilmente ter saído pela culatra, disse Pinkston. "É difícil entender o raciocínio por trás dessa decisão, mas ela colocou o país sob risco de uma guerra devastadora", observou. "Foi uma medida extrema que colocou em risco o território da Coreia do Sul, o povo e os bens da nação, tudo para que Yoon pudesse assumir um regime autoritário mais rígido", disse Pinkston. "Não há explicação lógica para o que ele fez."
Menina de 12 anos desaparece após trocar mensagens com homem em jogo online image Yara Melo Delfino foi vista pela última vez saindo da casa onde mora em Santos (SP). Polícia Civil investiga caso registrado como desaparecimento de pessoa. Yara Melo Delfino, de 12 anos, desapareceu após sair de casa em Santos Arquivo Pessoal Uma adolescente de 12 anos desapareceu após sair de casa em Santos, no litoral de São Paulo. Ao g1, Maria Patrícia Melo de Menezes contou ter descoberto que a filha, Yara Melo Delfino, conversava com um homem que conheceu em um jogo online um dia antes do sumiço da menina. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Yara desapareceu por volta das 18h30 do último domingo (6), no bairro Marapé. Conforme registrado em boletim de ocorrência, a mãe tentou contato com pessoas conhecidas da menina por meio das redes sociais, mas não obteve informações sobre o paradeiro dela. Maria Patrícia contou que a filha não apresentou comportamento estranho antes de sumir. "Jamais ia imaginar que ela fosse fazer isso porque ela é um amor de pessoa, ela me obedece e não demonstrou isso de jeito nenhum", complementou. "A gente suspeita que ela foi se encontrar com esse homem que ela fica conversando no joguinho online, ela tinha até o WhatsApp dele, só que eu ligo e ele me bloqueou, está dando caixa postal", contou a mãe da adolescente. Jogo online Segundo a mãe, Yara não chegou a comentar sobre o rapaz. "Ela jogava joguinho como todas as crianças, falava que estava conversando com as amiguinhas. Eu fui descobrir que estava falando com esse menino no sábado, um dia antes dela fugir", disse. A mãe disse que não discutiu com a menina, apenas a orientou a tomar cuidado com quem conversava. "[Disse] que quando ela quisesse namorar que era para ela falar para mim, que quando quisesse sair, que era para falar comigo", lembrou. Maria Patricia contou que a filha estava com uma tia, na casa de baixo do sobrado onde mora. Segundo a mulher, a menina avisou a parente que voltaria para arrumar a própria residência, mas isso não aconteceu. A mãe foi informada por um vizinho de que a adolescente foi vista virando a esquina. "Me sinto abalada, me sinto perdida. Estou muito angustiada, sem comer", desabafou a mãe. O caso foi registrado como desaparecimento de pessoa no 2° Distrito Policial (DP) de Santos, onde é investigado. IML de Santos realiza coleta de DNA para identificação de pessoas desaparecidas VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Ucrânia afirma que Rússia lançou o maior ataque de drones da guerra image Segundo o exército ucraniano, as forças russas atacaram um país com o número recorde de 728 drones. A grande maioria foi abatida e, até o momento, não há relatos de danos causados no país. Agentes dos serviços de emergência trabalham para apagar um incêndio após um ataque russo na região de Kharkiv, Ucrânia, neste sábado Serviço de Emergência da Ucrânia A Ucrânia afirmou que a Rússia lançou o "maior ataque de drones da guerra" contra o território nesta quarta-feira (9). A informação é da agência France-Presse (AFP) e da Reuters. Segundo o exército ucraniano, as forças russas atacaram um país com o número recorde de 728 drones. Outros 13 mísseis também teriam sido lançados no território. Os sistemas de defesa aérea da Ucrânia destruíram 718 dos drones e sete mísseis, segundo a força aérea. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que a ofensiva mostra a necessidade de duras sanções contra a Rússia e contra o petróleo russo. Pessoas se abrigam dentro de uma estação de metrô durante um alerta de ataque aéreo em Kiev REUTERS/Alina Smutko Na última sexta (4), Kiev já havia afirmado que a Rússia tinha feito o maior bombardeio contra a Ucrânia desde o início da guerra. Na ocasião, foram lançados 539 ataques por drones e 11 bombardeios com mísseis contra Kiev. O ataque, ainda de acordo com o governo ucraniano, deixou 23 feridos e atingiu diversos prédios em Kiev, que passou a madrugada sob o barulho de sirenes de ataque aéreo, drones kamikazes e detonações estrondosas. Famílias tiveram de se amontoar em estações de metrô subterrâneas para se abrigar do ataque, que deixou uma densa camada de fumaça no céu da cidade. Os presidentes americano e russo conversaram por telefone na quinta. Trump disse à imprensa que a ligação não alcançou "nenhum progresso" e que ficou decepcionado. O Kremlin afirmou que a conversa durou quase uma hora e que Putin insistiu que a Rússia "não abrirá mão de seus objetivos" na Ucrânia. Rússia faz maior bombardeio da guerra na Ucrânia
Trump volta a defender Bolsonaro nas redes sociais: 'Caça às bruxas' image Ex-presidente está inelegível e é réu por tentativa de golpe de Estado em 2022. Nesta segunda-feira (7), Trump já havia feito uma publicação em defesa de Bolsonaro. Após primeiro post, Lula afirmou que não aceita "interferência ou tutela de quem quer que seja". Trump defende Bolsonaro nas redes sociais O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez mais uma postagem em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta terça-feira (8). Na Truth Social, o republicano escreveu que Bolsonaro deve ser "deixado em paz" e voltou a usar a expressão "caça às bruxas". ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "Deixem o grande ex-presidente do Brasil em paz. Caça às bruxas", disse em publicação. Trump volta a defender Bolsonaro nas redes sociais: 'Caça às bruxas' Reprodução/Truth Social Na segunda (7), Trump já havia feito uma postagem defendendo o ex-presidente. O republicano disse que Bolsonaro é alvo de perseguição, também na Truth Social. Nessa nova manifestação, Trump compartilhou o post anterior. O Palácio do Planalto respondeu ao primeiro recado de Trump, em nota, sem citar diretamente o presidente americano (leia mais abaixo). Lula também se manifestou após a publicação do americano e, sem citá-lo diretamente, afirmou que não aceita "interferência ou tutela de quem quer que seja" Trump disse que o Brasil está fazendo “algo terrível” no tratamento dado ao ex-presidente, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições para Lula (PT) em 2022. Sem mencionar diretamente as ações judiciais contra Bolsonaro, Trump disse que vai acompanhar de perto o que acontece no Brasil e que o ex-presidente "não é culpado de nada". “O grande povo do Brasil não vai tolerar o que estão fazendo com seu ex-presidente. Vou acompanhar muito de perto essa CAÇA ÀS BRUXAS contra Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores”, escreveu. Após a primeira postagem de Trump, Bolsonaro agradeceu ao aliado pela mensagem, que disse ter recebido com "alegria". O ex-presidente disse que Trump, "ilustre presidente e amigo", passou por "algo semelhante" nos Estados Unidos, tendo sido "implacavelmente perseguido". Por outro lado, em nota assinada pelo presidente Lula, o Palácio do Planalto respondeu ao post de Trump. "A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o Estado de Direito", diz o comunicado. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, rebateu a fala de Trump e disse que o presidente americano "deveria cuidar dos seus próprios problemas" e que "está muito equivocado se pensa que pode interferir no processo judicial brasileiro." Trump faz post em defesa de Bolsonaro Reprodução/Truth Social Em dois julgamentos em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos, por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação. A Justiça Eleitoral entendeu que a reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, teve uso eleitoral. No encontro, Bolsonaro fez afirmações sem provas sobre o sistema eleitoral brasileiro. O encontro, ocorrido em julho de 2022, foi transmitido pela TV oficial do governo. Atualmente, Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, está morando nos Estados Unidos, após se licenciar do cargo de deputado federal em março. Desde então, tem dado entrevistas e feito postagens nas redes sociais em que alega ser alvo de perseguição política no Brasil. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Eduardo tem articulado para que o governo americano imponha sanções a integrantes do Supremo Tribunal Federal. Em maio, ele passou a ser investigado por sua atuação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. Eduardo também se reuniu com o deputado republicano Cory Mills, da Flórida. Após o encontro, Mills afirmou em uma audiência no Capitólio que o Brasil enfrenta um “alarmante declínio dos direitos humanos” e cogitou a aplicação de uma lei para punir o ministro Alexandre de Moraes, do STF. ARQUIVO: Aperto de mãos entre Bolsonaro e Donald Trump Reuters/Tom Brenner Bolsonaro é réu por tentativa de golpe Em março, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade tornar réus o ex-presidente e mais sete aliados por tentativa de golpe em 2022. Os cinco ministros votaram para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). No dia 10 de junho, Bolsonaro prestou depoimento. Ele negou as principais acusações, buscou contextualizar reuniões com militares, admitiu exageros na retórica contra o sistema eleitoral e afirmou que não teve qualquer envolvimento com planos ilegais. Em 27 de junho, a ação penal que apura a participação do núcleo político e operacional na trama golpista para manter Bolsonaro no poder avançou para a fase final no STF. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, encerrou a chamada fase de instrução processual e determinou a abertura das alegações finais, etapa em que as partes — acusação e defesas — podem apresentar as últimas considerações antes do julgamento. Até o momento, 497 pessoas foram condenadas pelo STF por tentativa de golpe de Estado em 2022. A maior parte foi considerada culpada pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, dano qualificado, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa. Oito pessoas foram absolvidas. VÍDEOS: mais assistidos do g1
Terremoto deixa 2 mortos na Guatemala image Segundo a Defesa Civil local, os óbitos ocorreram devido a um deslizamento de pedras e terra que soterrou um veículo na capital, Cidade da Guatemala. Terremoto atinge a Guatemala Reprodução/USGS Um terremoto na Guatemala deixou duas pessoas mortas nesta terça-feira (9), segundo a Defesa Civil do país. As autoridades informaram, ainda, que as mortes aconteceram na Cidade da Guatemala. "Infelizmente, foram confirmadas perdas humanas devido a um deslizamento de pedras e terra que soterrou um veículo que transitava por uma rodovia ao sudoeste da capital guatemalteca", disse aos jornalistas o diretor de comunicação da Coordenadoria para a Redução de Desastres (Conred), Andrés Erazo. Na tarde desta terça (9), pelo horário local -- início da noite, no horário de Brasília -- o instituto de sismologia da Guatemala informou que um terremoto de magnitude 5,2 havia atingido a parte sul do país. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em ingles), alterou a magnitude para 5,7. Vídeos em alta no g1
CNU 2025: veja o passo a passo para fazer sua inscrição image Para se inscrever, é necessário possuir uma conta ativa no gov.br, em qualquer nível, e acessar o site da FGV. A taxa de inscrição é de R$ 70. CNU 2025 tem edital publicado: veja datas, vagas e como se inscrever As inscrições para a segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) já estão abertas. A seleção deste ano oferece 3.652 vagas, com salários iniciais que variam de R$ 4 mil a R$ 16 mil. ➡️ CLIQUE PARA VER O EDITAL COMPLETO ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp Os interessados devem acessar o site inscricao-cpnu.conhecimento.fgv.br, que direciona para a página da Fundação Getulio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso. Para se inscrever, é necessário possuir uma conta ativa no gov.br, em qualquer nível (ouro, prata ou bronze). Quem ainda não tiver, deve criar uma conta gratuitamente antes de iniciar o processo. Os candidatos têm até as 23h59 do dia 20 de julho para realizar a inscrição. A seguir, veja como se candidatar aos cargos desejados: Como se inscrever na segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) Arte g1 🖱️ Como vai funcionar a inscrição? O candidato fará uma única inscrição e poderá escolher os blocos e cargos de sua preferência. A disputa pelas vagas ocorre dentro do bloco temático selecionado. A taxa de inscrição é de R$ 70. Candidatos doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde, inscritos no CadÚnico, além de beneficiários do PROUNI e FIES, podem solicitar isenção da taxa. O prazo para solicitar a isenção da taxa de inscrição vai de 2 a 8 de julho. (veja cronograma completo abaixo) 🔍 Diferente da edição anterior, que teve oito editais — um para cada bloco temático —, desta vez o processo seletivo contou com um único edital. Nele constam informações detalhadas sobre as vagas, salários, conteúdo programático das provas, critérios de classificação e composição das notas finais. Os cargos estão distribuídos entre nove blocos temáticos, que agrupam as vagas por áreas de atuação semelhantes. São eles: Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social) Bloco 2: Cultura e Educação Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia Bloco 4: Engenharias e Arquitetura Bloco 5: Administração Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico Bloco 7: Justiça e Defesa Bloco 8: Intermediário – Saúde Bloco 9: Intermediário – Regulação ⚠️ O CNU permite que o candidato faça uma única inscrição, escolhendo os blocos e cargos de sua preferência. A disputa pelas vagas ocorre dentro do bloco temático selecionado. Segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) Ministério da Gestão e Inovação 💼 Vagas, órgãos participantes e distribuição por cidades O CNU 2025 vai oferecer 3.652 vagas para cargos de nível médio, técnico e superior, distribuídas entre diversos órgãos públicos. As oportunidades estão organizadas em nove blocos temáticos, que agrupam cargos por áreas de atuação semelhantes. (veja a lista completa mais abaixo) Esse formato permite que o candidato concorra a várias vagas dentro de um mesmo bloco, com apenas uma inscrição. Embora a maior parte das vagas esteja concentrada em órgãos com sede em Brasília (DF), também há postos disponíveis em diversos estados do país. 💰 Salários Os salários iniciais no CNU 2025 variam de R$ 4 mil a R$ 16 mil, dependendo do cargo e do nível de escolaridade exigido. Consulte as remunerações iniciais previstas na tabela abaixo. 🧮 Política de cotas A nova edição estabelece regras mais rigorosas para assegurar a reserva de vagas destinadas a pessoas negras, indígenas, com deficiência e a candidatos quilombolas. De acordo com o governo, a iniciativa reforça o compromisso com a promoção da equidade no acesso ao serviço público federal. Com isso, a distribuição das cotas ficou definida da seguinte maneira: 25% para pessoas negras; 3% para pessoas indígenas; 2% para pessoas quilombolas; 5% para pessoas com deficiência (PcD). Nos casos em que o número de vagas é inferior ao mínimo exigido para aplicação das cotas, o MGI realizou um sorteio para definir a reserva proporcional, conforme previsto na norma. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, apresenta os detalhes do edital da 2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). Valter Campanato/Agência Brasil ♀️ Reserva de vagas para mulheres na 2ª fase Outro ponto de destaque é a adoção de uma ação afirmativa inédita voltada às mulheres: caso o percentual de candidatas classificadas para a segunda fase do concurso seja inferior a 50%, será feita uma equiparação para promover maior equilíbrio de gênero nessa etapa. "Não é uma reserva de vaga para mulheres, como é o caso de pessoas negras, com deficiência, indígenas e quilombolas. Mas vamos fazer uma equiparação do percentual de mulheres que passam da primeira para a segunda etapa", diz a ministra da Gestão, Esther Dweck. 🔎 Na primeira edição do CNU, aproximadamente 63% dos aprovados eram homens e 37% mulheres. Esse resultado foi o oposto da proporção entre os inscritos confirmados, composta por 56% de mulheres e 44% de homens. 📝 Como serão as provas? A prova objetiva será aplicada em 5 de outubro de 2025. Ela será composta por uma parte com questões comuns a todos os candidatos (como língua portuguesa, raciocínio lógico e atualidades) e outra com perguntas específicas, conforme o bloco temático escolhido. A prova discursiva será aplicada em 7 de dezembro de 2025, exclusivamente para os candidatos aprovados na primeira fase. O conteúdo e o formato da redação variarão de acordo com a área de atuação. ▶️ PROVA OBJETIVA A prova objetiva será de múltipla escolha, com cinco alternativas e apenas uma correta. A quantidade de questões varia conforme o nível do cargo: Nível Superior: 90 questões no total, sendo 30 de conhecimentos gerais e 60 de conhecimentos específicos. Nível Intermediário: 68 questões, com 20 de conhecimentos gerais e 48 de conhecimentos específicos. ▶️ PROVA DISCURSIVA Na etapa discursiva, os candidatos deverão elaborar textos conforme o nível de escolaridade exigido para o cargo: Nível Superior: 2 questões discursivas, com aplicação das 13h às 16h. Nível Intermediário: 1 redação dissertativa-argumentativa, das 13h às 15h. O tempo de prova também é diferente: Nível Superior: das 13h às 18h (5 horas de duração). Nível Intermediário: das 13h às 16h30 (3h30 de duração). 📆 Confira o cronograma oficial Inscrições: 2 a 20/7 Solicitação de isenção da taxa: 2 a 8/7 Prova objetiva: 5/10, das 13h às 18h Convocação para prova discursiva e confirmação de cotas/PcD: 12/11 Envio de títulos: 13 a 19/11 Prova discursiva: 7/12 Procedimentos de confirmação de cotas: 8 a 17/12 Divulgação da 1ª lista de classificação: 30/1/2026 Veja dicas de como estudar para concurso: Veja dicas de como fazer uma boa redação para concurso Como estudar legislação para concurso?
Câmara aprova texto-base de projeto que cria 160 cargos comissionados no STF Durante a análise do texto, deputados protestaram contra a medida em meio a um debate sobre a necessidade de corte de despesas orçamentárias.. A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) o texto-base de um projeto de lei que cria 160 cargos comissionados para o Supremo Tribunal Federal (STF). Os parlamentares agora analisam os chamados destaques, sugestões de alteração no texto. Finalizada esta etapa, a proposta segue para análise do Senado. Os destaques devem ser analisados nesta quarta (10). Durante a análise do projeto, deputados protestaram contra a medida em meio a um debate sobre a necessidade de corte de despesas orçamentárias. O projeto, de autoria do Supremo Tribunal Federal e relatado pelo deputado Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR), também prevê que sejam criados 40 cargos de técnico judiciário, agente da Polícia Judicial e para a área administrativa. Segundo Dener, a proposta não trará impacto orçamentário. “A proposta não traz aumento no limite para despesas primárias, na medida em que os recursos previstos já estão incluídos no teto orçamentário destinado ao STF. Haverá somente remanejamento interno entre ações”. A Câmara deu justificativa idêntica para aprovar projeto que aumenta o número de deputados. Segundo a Casa, os novos deputados e seus assessores custariam R$ 64 milhões ao ano, mas o valor seria remanejado do orçamento da própria Câmara. O projeto, entretanto, gera efeito cascata e leva ao aumento de deputados nas Assembleias Estaduais, o que amplifica seu impacto financeiro. Em meio à crise do IOF, governo tem novo 'teste de fogo' no Congresso Busca da alternativas A votação do projeto de aumento de cargos aconteceu em meio a uma reunião entre o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A reunião acontece após semanas de desgaste após a derrubada do decreto do IOF. Motta disse que está aberto ao diálogo e que a Câmara está disposta a adotar medidas que gerem corte de despesas, como cortar emendas parlamentares, por exemplo. Como saída, o governo propôs aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o que levaria a aumento de arrecadação. Mas a Câmara derrubou a medida por meio de um decreto legislativo.
Terra vai ter dia mais curto do ano nesta quarta-feira; entenda image Terra vai girar mais rápido do que o comum em torno de seu próprio eixo e, com isso, dia vai ser mais curto. Nesta quarta-feira (9) a Terra vai viver o dia mais curto do ano. Isso acontece porque o planeta vai girar em torno de seu próprio eixo em uma velocidade ligeiramente maior do que o normal, fazendo com que o dia dure 1,30 milissegundo a menos. (Entenda mais abaixo) 🌎 A Terra leva, em média, 86.400 segundos para completar uma rotação — o que representa as 24 horas de um dia. Nesta quarta-feira, no entanto, o planeta vai acelerar levemente esse movimento e completará a volta com 1,30 milissegundo a menos. Se você ficou preocupado com a possibilidade de “perder tempo”, pode ficar tranquilo: O encurtamento do dia será de apenas 1,30 milissegundo. Para ter uma noção, um piscar de olhos dura cerca de 300 milissegundos. Ou seja, o tempo perdido é muito menor que isso. O fenômeno não é raro. Em 2024, além desta quarta-feira, os dias 22 de julho e 5 de agosto também devem ser ligeiramente mais curtos: 1,38 milissegundo e 1,51 milissegundo a menos, respectivamente. Cientistas ainda não sabem exatamente por que isso ocorre. Eles explicam que, ao longo da história da Terra, variações na rotação são comuns e não representam motivo de preocupação. Planeta Terra vai ter dia mais curto do ano neste feriado Anang Santoso/Pexels A Terra está acelerada Até 2020, o dia "mais curto" registrado havia acontecido em 5 de julho de 2005, com duração de 1,0516 milissegundos a menos que 24 horas. Mas em 2020, a Terra registrou os 28 dias mais curtos que se tem conhecimento desde que os relógios atômicos começaram a ser usados ​​na década de 1960. Em 19 de julho de 2020, o planeta bateu o recorde que havia estabelecido em 2005, registrando um dia 1,47 milissegundos mais curto que o normal. Depois, seguiu em um novo recorde, em 29 de junho de 2022 com o dia mais curto já visto: 1,59 milissegundos mais curto que o normal. Mas é algo que os cientistas acreditam não ser motivo de preocupação. Por que a Terra está 'com pressa'? Os especialistas explicam que em escalas temporais de décadas (entre 10 e 100 anos), a duração dos dias tem algumas variações irregulares. "A gente sabe que, de modo geral, a Terra vem desacelerando sua rotação desde a sua formação. Há bilhões de anos atrás, por exemplo, um dia durava cerca de cinco horas, bem diferente das 24 horas que dura atualmente. No entanto, essa desaceleração não é completamente regular, e eventualmente, ocorrem pequenas acelerações momentâneas, que é o que a gente está vendo nesse momento", explica Fernando Roig, diretor do Observatório Nacional. Os cientistas concordam que essas mudanças são causadas pela interação de fatores como a atividade do núcleo fundido do planeta e o movimento dos oceanos e da atmosfera. Mas, não sabem exatamente o motivo pelo qual elas acontecem. Apesar disso, eles ainda apontam que é surpreendente a precisão de cronômetro, já que só se perde alguns milissegundos. " O que aconteceria se a Terra se atrasasse ou adiantasse mais? Mesmo sendo pequenas, mudanças no tempo da Terra podem se somar ao longo dos anos e fazer com que nossos relógios se adiantem ou atrasem um segundo. Para corrigir o descompasso, os cientistas usam o chamado "segundo bissexto" desde 1973, que pode ser positivo ou negativo. Ou seja, este segundo pode ser adicionado aos nossos relógios quando a Terra se atrasa, ou pode ser retirado quando o planeta termina suas rotações em menos tempo que o normal. Desde 1973, o IERS adicionou 27 segundos bissextos à hora oficial dos relógios na Terra. "Se os dias mais curtos continuarem, em algum momento podemos precisar de um segundo bissexto negativo, ou seja, tirar um segundo de nossos relógios para que se ajuste à rotação mais rápida da Terra", diz Jones. "Mas podemos ou não precisar. Não sabemos se isso vai acontecer porque não sabemos quanto tempo essa tendência vai durar ou se vai durar", acrescenta.