Mais de uma tonelada de maconha é encontrada em carga de rolos de tecido em caminhão na SP-270 no interior de SP <img src="https://s2-g1.glbimg.com/9YF7FHOqzua4H1PykmtiVYltSm4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/a/9/r9TO8NRrCFap40bbGWqw/whatsapp-image-2025-07-04-at-22.55.07.jpeg"/> Motorista, de nacionalidade paraguaia, apresentou informações inconsistentes sobre a carga e o carregamento durante abordagem em Itaí (SP) Mais de uma tonelada de maconha é encontrada em carga de rolos de tecido em caminhão em Itaí Divulgação/Polícia Rodoviária Policiais do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) apreenderam mais de uma tonelada de maconha escondida em uma carga de rolos de tecido, na tarde de sexta-feira (4), na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Itaí (SP). 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp Segundo a Polícia Rodoviária, o caminhão com placas estrangeiras foi parado durante uma fiscalização no quilômetro 281. O motorista, de nacionalidade paraguaia, apresentou informações inconsistentes sobre a carga e o carregamento. Durante a vistoria, os policiais encontraram 134 fardos da droga escondidos entre os rolos de tecido. A carga totalizou 1.011 quilos de maconha. O caso foi apresentado na Delegacia da Polícia Federal de Bauru e, até a última atualização desta reportagem, a ocorrência seguia em andamento. Confira outros destaques do g1 g1 em 1 minuto: MP tenta solução para famílias que ocupam irregularmente área em Piraju Ministério Público de SP tenta intermediar solução para famílias que ocupam casas na Estação Ferroviária de Piraju Após três dias sumida, adolescente de Alumínio diz à família que estava na zona rural e sem sinal de celular Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM
Oficina gratuita de inglês é oferecida para estudantes da rede estadual de ensino em Feira de Santana; veja como participar image Inscrições começam na segunda-feira (7) e seguem até o dia 21 de julho. Estudantes da rede estadual de Feira de Santana podem se inscrever em oficina gratuita de inglês Mateus Fadigas Estão abertas as inscrições para a oficina “Inglês para Iniciantes”, voltada a estudantes da rede estadual de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia. A atividade é oferecida gratuitamente pelo Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC) e acontece no turno matutino, a partir do dia 24 de julho. As inscrições começam na segunda-feira (7) e seguem até o dia 21 de julho, e devem ser feitas por meio do telefone da unidade: (75) 3225-5173. Após o contato, os estudantes precisam entregar presencialmente os seguintes documentos para confirmar a matrícula: Documento de identificação (RG); Comprovante de Pessoa Física (CPF); Comprovante de residência; Atestado de frequência da escola regular. A oficina tem como objetivo promover o aprendizado do inglês de forma dinâmica e contextualizada, com foco nas quatro habilidades principais do idioma: leitura, escrita, escuta e fala. Além de Feira de Santana, a atividade também será oferecida em outras sete cidades baianas como Salvador, Senhor do Bonfim, Vitória da Conquista, Barreiras, Irecê, Jequié e Serrinha. As datas de inscrição para essas unidades ainda não foram divulgadas. Os Centros Juvenis de Ciência e Cultura são uma iniciativa da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC). O objetivo é ampliar a jornada escolar e diversificar o currículo dos estudantes com atividades lúdicas, interativas e voltadas para áreas culturais e científicas. Atualmente, a Bahia conta com oito unidades do CJCC. Atividade é oferecida gratuitamente pelo Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC) e acontece no turno matutino Mateus Fadigas LEIA MAIS: Casa do Trabalhador oferece cursos de qualificação profissional em Feira de Santana; saiba como participar Prefeitura de cidade no interior da BA oferece 250 vagas para cursos técnicos; saiba onde se inscrever Curso gratuito de design de moda exclusivo para jovens LGBTQIA+ abre inscrições em Feira de Santana Senai oferece 929 vagas para curso de aprendizagem industrial na Bahia Veja mais notícias de Feira de Santana e região. Assista aos vídeos do g1 e TV Subaé 💻
Floriano em Ação: 1ª edição do evento acontece hoje e leva serviços e atividades gratuitas para a população image A iniciativa da Rede Clube, em parceria com a Prefeitura de Floriano, promove acesso facilitado a atendimentos nas áreas de saúde e educação. O evento também conta com esporte, cultura e lazer. Floriano em ação ocorre no sábado (5) Divulgação: Rede Clube A Rede Clube, em parceria com a Prefeitura de Floriano, promove neste sábado (5) o Floriano em Ação, que será realizado na Praça Doutor Sebastião Martins, das 8h às 13h. O evento é gratuito e oferecerá serviços nas áreas de saúde, educação, além de atividades de lazer, culturais e esportivas. Além desses atendimentos, população pode receber orientações jurídicas de órgãos públicos que estarão presentes na praça. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Segundo a diretora comercial da Rede Clube, Flávia Portela, o evento possui um forte cunho social e visa promover o acesso facilitado a atendimentos indispensáveis para a população. “Acreditamos que a união com a Prefeitura e empresas que compartilham da mesma responsabilidade social é enriquecedora”, disse Flávia. A Rede Clube e a prefeitura reforçam o convite para a comunidade participar e aproveitar os serviços oferecidos pelo Floriano em Ação. Confira os serviços presentes na arena Floriano em Ação: evento acontece no dia 05 de julho com serviços para a população 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Instagram e no X VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube S
De onde são os imigrantes que vivem em Brasília? Venezuela é o principal país de origem; entenda image Estrangeiros vivendo no Distrito Federal somam 46.085 pessoas, segundo o Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF). Venezuela, Japão e Colômbia são os países com maior número de pessoas que vieram para a capital. Imagem ilustrativa de venezuelanos GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Qual o país de origem dos imigrantes que vivem na capital? 📍🌎 Os estrangeiros no Distrito Federal somam 46.085 pessoas, segundo dados de 2024 do Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF). O número representa 1,55% dos moradores do DF, que tem uma população urbana de 2.982.816 pessoas. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. O país com o maior número de pessoas vivendo na capital brasileira é a Venezuela, com 2.497. Depois vem o Japão, com 1.360 pessoas, e a Colômbia, com 1.042. 📌 Confira a lista completa abaixo. Por que imigrantes da Venezuela são maioria? Devido uma crise econômica e social, houve uma grande onda migratória na América Latina nos últimos anos. Mais de 7 milhões de venezuelanos deixaram o país, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, chegou a ser o grupo com maior número de imigrantes (veja vídeo abaixo). Venezuelanos superam portugueses e passam a ser a maioria entre estrangeiros no Brasil A professora Tânia Mara Passarelli Tonhati, do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), explica que a quantidade de venezuelanos em Brasília é pequena e não causa tanto impacto na cidade. "Em termos de volume o impacto é muito pequeno. Em termos de quantidade não são muitos" , afirma a socióloga. Conheça a história de Priscila, imigrante venezuelana Priscila Aro, de 29 anos, é da Venezuela e mora em Brasília há três anos. Ela já morou um ano no Pará, onde aprendeu a falar português. No começo, teve dificuldades para conseguir os documentos. Mas recebeu apoio e acolhimento dos brasileiros. Quando chegou em Brasília, Priscila já falava português e tinha a documentação. Priscila relata que conseguiu usar os serviços de saúde com facilidade, mas teve dificuldades para encontrar trabalho. Também não conseguiu estudar, pois se deparou com "muitos requisitos para estrangeiros". "Cada pessoa tem uma realidade diferente. Mas aquela que posso falar que inclui a todos é o idioma, já que é como uma chave que abre ou fecha portas", diz Priscila. Atualmente, Priscila está casada com um brasileiro, está bem estabelecida na capital e trabalha. Acolhimento de estrangeiros no DF A professora Tânia da UnB conta que devido processo da Operação Acolhida - uma iniciativa do Exército para responder ao fluxo migratório de venezuelanos - muitos imigrantes são direcionados para Brasília, onde há casas de acolhimento e programas de inserção social. A Operação Acolhida foca no acolhimento e na realocação voluntária, segura e ordenada dessas pessoas para outras cidades do Brasil, longe da fronteira com a Venezuela. Diante deste cenário de imigração, desde julho de 2024, está em vigor a Lei nº 7.540/2024, que criou a Política Distrital para a População Imigrante. A lei garante: 🏥 acesso à saúde e educação, mesmo sem documentos; 💼 apoio para entrar no mercado de trabalho; 📢 combate à xenofobia e canais de denúncia; 🏠 assistência social para quem precisa. Na prática, a lei busca facilitar o acesso de pessoas a serviços essenciais, e garantir que elas sejam tratadas com igualdade e respeito. 👉 Para saber mais sobre acolhimento de imigrantes, clique aqui. 🚨 Sofreu discriminação? 📞 Disque 100 – Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. 📍 O atendimento é gratuito e sigiloso. Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
Cheia de 2025 afeta 530 mil pessoas e deixa mais da metade do Amazonas em emergência; veja antes e depois image g1 reuniu imagens que mostram o antes e depois em algumas cidades, revelando os impactos da cheia de 2025 em contraste com os cenários de seca severa enfrentados pelo estado em 2024. Antes e depois: cheia do Rio Negro em 2025 transforma áreas de Manaus Em vez de começar a baixar, como costuma acontecer em julho, o Rio Negro continua subindo em Manaus. Na sexta-feira (4), o nível do rio chegou a 29,04 metros, segundo o Porto da capital. A última vez que isso ocorreu nesse período do ano foi em 2014. Apesar da elevação, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) avalia que o Rio Negro não deve atingir a marca histórica de 30,02 metros, registrada em 2021. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Além da capital, o nível dos rios também continua subindo em cidades como Itacoatiara, banhada pelo Rio Amazonas, e Manacapuru, às margens do Rio Solimões. Veja abaixo as cotas máximas e mínimas dos rios em municípios do estado que seguem em cheia, segundo dados da Defesa Civil desta sexta-feira (4). Fonte Boa (Médio Solimões) Cota atual: 21,57 metros Cota mínima registrada: 7,12 metros (em 2024) Manacapuru (Baixo Solimões) Cota atual: 19,75 metros Cota mínima registrada: 2,06 metros (em 2024) Itacoatiara (Médio Amazonas) Cota atual: 14,42 metros Cota mínima registrada: -0,14 metro (em 2024) Parintins (Baixo Amazonas) Cota atual: 8,42 metros Cota mínima registrada: -2,68 metros (em 2024) Manaus (Rio Negro) Cota atual: 29,04 metros Cota mínima registrada: 12,11 metros (em 2024) Segundo o SGB, as chuvas que caíram em Manaus e em outras cidades da região nos últimos dias influenciaram diretamente a elevação das águas. Com o avanço da cheia, 40 dos 62 municípios do estado estão em situação de emergência. Ao todo, mais de 530 mil pessoas já foram afetadas. O g1 reuniu imagens que mostram o antes e depois em algumas cidades, revelando os impactos da cheia de 2025 em contraste com os cenários de seca severa enfrentados pelo estado em 2024. Itacoatiara - Rio Amazonas Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Benjamin Constant - Rio Solimões Initial plugin text Manaus - Rio Negro Comparativo mostra Manaus na seca de 2024 e na cheia de 2025 Rede Amazônica Por que os rios da região ainda continuam subindo? De acordo com a pesquisadora em Geociências e superintendente regional do Serviço Geológico do Brasil, Jussara Cury, a cheia prolongada em Manaus é resultado direto de dois fatores principais: o acúmulo de chuvas na parte norte da bacia amazônica e o represamento natural causado pelo Rio Solimões, que ainda apresenta níveis elevados. “Nesse momento, estamos com chuvas concentradas na parte norte da bacia, o que inclui sub-bacias como a do Rio Negro e do Branco. Esse volume de água está sendo represado pelos níveis ainda altos do Solimões. Como os dois rios se encontram na região metropolitana de Manaus, o Rio Negro acaba ficando parado, sem conseguir escoar", explicou. Além disso, o fenômeno não se restringe à capital. Os altos níveis do rio também são observados em cidades localizadas antes de Manaus, no caminho que o rio percorre até a capital, como Manacapuru, e também depois de Manaus, no sentido que o rio segue, como Itacoatiara. “Temos registros de cotas acima de 29 metros não só em Manaus, mas também em Manacapuru e Itacoatiara. Isso mostra uma estabilidade dos níveis em toda essa área da bacia, dificultando o início da vazante", esclareceu Jussara. As chuvas em pleno mês de julho causam estranhamento, mas, segundo pesquisadora, estavam previstas nos boletins climáticos e têm origem em influências oceânicas. “Essas chuvas agora em julho parecem atípicas, mas estavam previstas nos boletins climáticos. Elas são influenciadas pelo Atlântico, que tem trazido mais umidade para a região.” Chuva na madrugada de hoje agravou cheia dos rios no Amazonas Comparação com anos anteriores O comportamento dos rios neste ano lembra outros episódios de cheia tardia. Jussara cita 2014 e 2009 como os casos mais semelhantes. “O ano mais próximo em que tivemos um pico de cheia tão tardio foi 2014, quando o rio também ficou parado por alguns dias em julho com cotas altas. Outro caso foi 2009, que até pouco tempo era considerada a segunda maior cheia da região”, disse. A pesquisadora também explicou a estabilidade dos rios na região e a aproximação da vazante: "Essa oscilação de um centímetro por dia em Manaus indica que o rio está estável e em transição para o início da descida. O Alto Solimões já começou a baixar, e essa tendência deve chegar à região de Manaus nos próximos dias", concluiu. Situação atual no estado Cheia dos rios no AM coloca 40 dos 62 minucípios do estado em situação de emergência De acordo com o último boletim do Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, 133.711 famílias foram atingidas — cerca de 534 mil pessoas afetadas diretamente. As nove calhas de rios do Amazonas seguem em processo de cheia, com picos variando entre março e julho. Segundo os decretos municipais: 40 cidades estão em Situação de Emergência 18 em Alerta 4 em Normalidade Ajuda humanitária Para enfrentar a situação, o Governo do Amazonas já enviou: 580 toneladas de cestas básicas 2.450 caixas d’água de 500 litros 57 mil copos de água potável 10 kits purificadores do programa Água Boa 1 Estação de Tratamento Móvel (Etam) O apoio tem alcançado principalmente municípios como Humaitá, Manicoré, Apuí, Boca do Acre, Novo Aripuanã, Borba, Anamã, entre outros. Alunos do interior estudam de casa Na área da educação, 444 alunos foram impactados em quatro municípios — Anamã, Itacoatiara, Novo Aripuanã e Uarini — e seguem com aulas remotas pelo programa “Aula em Casa”. Ações na capital Cheia do Rio Negro já impacta negativamente trabalhadores do Centro de Manaus Em Manaus, a prefeitura intensificou ações emergenciais nos bairros mais afetados, como Educandos, São Jorge, Matinha, Presidente Vargas e Mauazinho. No bairro Educandos, mais de 800 metros de pontes provisórias já foram construídos, para garantir o acesso da população a escolas, igrejas e serviços essenciais. A entrega de cestas básicas, kits de higiene e água potável está prevista para a próxima semana. Segundo a Defesa Civil de Manaus, não será necessário o deslocamento de moradores, já que as estruturas emergenciais oferecem segurança e mobilidade. A prefeitura também monitora a situação das áreas rurais e prepara um plano habitacional que prevê a entrega de mais de 15 mil moradias nos próximos quatro anos, parte delas destinadas a famílias que vivem em áreas de risco. Com o aumento do volume de chuvas, a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) recolheu 2.559 toneladas de lixo entre janeiro e maio e barrou 1.359 toneladas de resíduos com ecobarreiras para evitar a poluição dos igarapés e do Rio Negro. A assistência social continua com a entrega de alimentos, colchões e kits de higiene para famílias em situação de vulnerabilidade. Monitoramento A Defesa Civil estadual segue com o monitoramento contínuo dos rios por meio do Centro de Monitoramento e Alerta. Em caso de emergência, a população pode acionar o órgão pelo número 199 ou pelo telefone alternativo (92) 98802-3547. Cheia dos rios no Amazonas atinge meio milhão de pessoas
Mãe de Neymar passa por rejuvenescimento facial: veja riscos e benefícios image Nadine Gonçalves gerou repercussão nas redes sociais com o resultado do rejuvenescimento facial. Especialistas explicam riscos e benefícios dos procedimentos. Initial plugin text Nadine Gonçalves, mãe de Neymar Jr., passou por um rejuvenescimento facial e o resultado repercutiu nas redes sociais. Por conta disso, o g1 ouviu médicos dermatologistas a respeito dos principais riscos e benefícios dos procedimentos. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A clínica JK Estética Avançada, responsável pelo rejuvenescimento facial de Nadine, compartilhou na internet as imagens do 'antes e depois' da cliente de 58 anos. Ao g1, os especialistas explicaram que o primeiro passo para obter o resultado desejado é procurar por profissionais capacitados, que executarão os serviços com precisão e segurança. "Esses procedimentos, apesar dos grandes benefícios quando usados em associação, podem trazer grandes riscos se não houver um conhecimento profundo da anatomia da região que está sendo tratada. No caso, a gente está falando da face", disse o médico dermatologista Antonio Dargham. Neymar Jr. e Nadine Gonçalves Redes Sociais Riscos e benefícios Segundo a médica dermatologista Rita Paioli, a escolha pelo profissional capacitado está diretamente ligada à prevenção contra os riscos. "O que eu vejo muito são pacientes [que passam por] procedimentos feitos por não médicos", disse Rita. A especialista acrescentou que, em muitos casos, o uso equivocado das substâncias também pode gerar problemas estéticos. Rita deu como exemplo pessoas que ficaram com o lábio "duro" após o uso inadequado de um ácido. "Fica muito feio e não fica funcional para o paciente também". A também médica dermatologista Miria Macedo De Abreu citou cinco tipos de procedimentos, com seus benefícios e riscos. Veja abaixo: Bioestimuladores de colágeno ✅Benefícios: substâncias injetáveis que estimulam a produção natural de colágeno na pele. ❌Riscos: aparição de nódulos; irregularidades ou assimetrias; reações inflamatórias locais; infecção no ponto de aplicação. Fios de PDO ✅Benefícios: lifting facial, estimulação de colágeno e redefinição do contorno da face. ❌Riscos: hematomas e edema; dor local ou sensação de repuxo; nódulos ou ondulações na pele; assimetria ou resultado estético insatisfatório. Microagulhamento ✅Benefícios: induz a regeneração da pele; redução de cicatrizes de acne e estrias. ❌Riscos: irritação e vermelhidão persistente; pequenos sangramentos ou formação de crostas; infecção. Preenchimento com ácido hialurônico ✅Benefícios: hidratar a pele e harmonizar a estrutura facial. ❌Riscos: inchaço e hematomas; assimetrias ou excesso de volume; nódulos. Toxina Botulínica ✅Benefícios: redução de rugas e linhas de expressão. ❌Riscos: ptose palpebral (queda da pálpebra) se mal aplicada; assimetria facial; falha no efeito ou resistência (em aplicações repetidas com doses altas). Quem pode fazer? Nadine Gonçalves antes e depois do rejuvenescimento facial JK Estética Avançada De acordo com Miria, esses procedimentos são indicados para "homens e mulheres que desejam prevenir, tratar ou suavizar sinais do envelhecimento, melhorar a harmonia facial ou cuidar da saúde e qualidade da pele". Segundo ela, as indicações variam de acordo com a necessidade individual, mas em geral podem beneficiar: Pessoas com flacidez leve a moderada; Quem tem perda de volume facial ou linhas de expressão marcadas; Pacientes que desejam melhorar o contorno facial ou rejuvenescer sem cirurgia; Quem busca pela prevenção dos sinais de idade de forma sutil e progressiva. "Não há uma idade fixa, pois o envelhecimento é influenciado por genética, estilo de vida e exposição solar. Porém, sempre indicamos alguns procedimentos de forma preventiva a partir dos 30 anos", finalizou ela. Assista: cuidados com a pele Dermatologista comenta sobre cuidados com a pele; veja VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Iguinho e Lulinha terminam show no São João de Campina Grande e fazem after em cima de paredão no Parque do Povo image Após show no palco do São João de Campina Grande, dupla seguiu para um paredão de som na rua atrás do palco e começaram um after junto com o público. Iguinho e Lulinha fazem after no Parque do Povo após show no São João 2025 de Campina Grande Pedro Henrique/Fotógrafo/Iguinho e Lulinha O show da dupla de forró Iguinho e Lulinha no início da madrugada deste sábado (6) no Parque do Povo, no São João 2025 de Campina Grande, foi marcado por muita interação com o público e um “after” improvisado atrás do palco que agitou a multidão até depois da apresentação principal. Logo ao subir no palco principal do Maior São João do Mundo, Iguinho avisou que a noite seria intensa para quem estava em busca de um show de forró animado da dupla. “Hoje eu vou dar trabalho aqui viu”, disparou o vocalista Iguinho. Confira a programação do São João 2025 de Campina Grande Saiba tudo sobre as festas juninas na Paraíba São João 2025 na Rede Paraíba: cobertura tem programas, jornais e vários conteúdos especiais Antes do show no palco principal do São João de Campina Grande, Lulinha, em entrevista ao g1, explicou que o show na cidade não poderia ser algo simples e que estavam planejando um after diferente. “É um segredo, mas Campina Grande, a gente aqui por mais um ano, feliz, ser um show normal não ia ter graça. Vamos inventar um negócio aí”, disse, antecipando, sem entregar, a grande surpresa que viria logo após o show. Iguinho e Lulinha fazem after no Parque do Povo após show no São João 2025 de Campina Grande Pedro Henrique/Fotógrafo/Iguinho e Lulinha Ao final da apresentação no palco principal, Iguinho e Lulinha deixaram o palco pela lateral, escoltados por seguranças. Durante o trajeto até uma rua nos fundos do Parque do Povo, continuaram sendo abordados por fãs e posaram para diversas fotos. A surpresa maior da noite, no entanto, ainda estava por vir. Já fora do palco, os cantores subiram em um paredão de som que os aguardava para um "after". A cena atraiu uma multidão que os acompanhou até o local. Do alto do paredão, eles cantaram sucessos como “Fora do Comum”, “Te amar, te amar” e “Marra de Bandida”, levando o público ao delírio em uma extensão não planejada da apresentação. Após show no Parque do Povo, Nattan toma café da manhã na Feira da Prata e canta para fãs, em Campina Grande Público acompanha after de Iguinho e Lulinha no Parque do Povo no São João 2025 de Campina Grande Pedro Henrique/Fotógrafo/Iguinho e Lulinha Durante a apresentação no São João de Campina Grande, a dupla cativou o público com gestos de carinho e proximidade com os fãs. O repertório da dupla teve forró acima de tudo, com músicas como “Marra de bandida”, “Fora do comum”, “Vaqueira”, “Não tem amor” e “Coração acelera”. Em determinado momento do show, Iguinho chegou a descer do palco para cantar no meio da multidão, tirando fotos com fãs no caminho. Crianças também participaram da apresentação da dupla, com algumas subindo ao palco e dividindo o microfone com os artistas em alguns trechos do show. Outro momento de destaque foi a participação do pequeno Elias Carneiro Neto, que encantou a todos ao tocar sua sanfoninha enquanto a dupla cantava a música “Marra de Bandida”. Iguinho e Lulinha no São João 2025 de Campina Grande Erickson Nogueira/g1 A dupla teve 54 shows somente no mês de junho e ainda seguem com a agenda intensa no início de julho com os shows voltados para as festividades juninas, como em Campina Grande. Antes do show, em entrevista ao g1, a dupla comentou sobre a intensa rotina de apresentações e a emoção de fazer parte do São João de Campina Grande. “Foi um mês puxado, porque fazer 50 e poucos shows você não venha dizer que está descansado porque você não está. É voz, é mente, é corpo, tudo o que você pensar. Mas depois que você descansa nem que seja um dia de sono, que bota a cabeça no lugar, aí está pronto para outra maratona”, explicou Iguinho, destacando o cansaço da maratona de shows, mas também a força de vontade para continuar. Iguinho e Lulinha têm um trabalho também bastante característico pelas regravações de músicas de forró, principalmente de clássicos e daquelas canções que tenham ligação com a vaquejada. Recentemente, a dupla gravou um pout-pourri com a banda de forró Babysom, na ocasião regravando as músicas “Ciúmes de você” e “Pressentimento”. Como no São João 2025 está sendo notabilizada uma onda de regravações de clássicos do forró, Lulinha celebrou o espaço conquistado pela dupla no resgate de clássicos desse tipo de música. “A gente fica muito feliz. Na verdade, quando lançou o ‘Eu falei forró’, ‘Iguinho e Lulinha na Vaquejada’, com várias músicas de resgate [dos clássicos do forró], com regravações. A gente fica muito feliz de fazer parte disso, o pessoal convidou a gente, como Babysom”, comentou. Sorriso Maroto emociona público em Campina Grande com show repleto de nostalgia, sucessos e histórias de fãs Sorriso Maroto no São João 2025 de Campina Grande Erickson Nogueira/g1 A contagem regressiva no telão poderia simbolizar apenas o início do show. Mas, para quem esteve no Parque do Povo na noite desta sexta-feira (4), foi o sinal de partida para um encontro repleto de afeto entre o grupo Sorriso Maroto e seus fãs. Logo na primeira música, o público deu o tom da noite ao puxar, em coro, a canção “Ela”, parceria da banda com Ferrugem, que aqueceu a fria noite de Campina Grande com emoção e voz coletiva. Em resposta, os integrantes do grupo retribuíram com gestos de carinho, ao mandar beijos, formaram corações com as mãos e mantiveram um contato direto com os forrozeiros ao longo de toda a apresentação. O repertório seguiu com uma mistura envolvente de sucessos antigos e mais recentes, como “Idas e vindas”, “Sinais”, “Brigas por nada”, “Pouco a pouco”, “50 vezes” e “Mensagem apagada”. Na sequência, vieram “É natural”, “Apaguei para todos” e “Promessas”, preparando o público para a parte mais enérgica do espetáculo. O Parque do Povo entrou em êxtase com hits que nasceram de parcerias e se consolidaram nas playlists dos fãs. Em músicas como “Assim você mata o Papai” e “Tá bom, aham”, os integrantes capricharam na coreografia. O público acompanhou tudo de perto e com entusiasmo. O ponto alto foi marcado por uma sequência de hinos que atravessam gerações de fãs: “Amanhã”, “Faz assim”, “Engano”, “A primeira namorada”, “Bateu saudade” e “Loucura do seu coração” emocionaram o público em um clima de nostalgia e despedida. Para encerrar, o grupo escolheu a música “Depende”. A frase final da canção, “isso é amor”, pareceu resumir perfeitamente a conexão genuína entre o Sorriso Maroto e seus fãs ao longo da noite. Público acompanha show de Sorriso Maroto no São João 2025 de Campina Grande Erickson Nogueira/g1 Entre as muitas pessoas que viveram esse momento inesquecível no Parque do Povo, no São João de Campina Grande, estava a estudante Eduarda Alves, que usava uma camisa em homenagem à banda. Ela contou que o pagode sempre esteve presente em sua vida. “Filha de carioca tem que curtir um pagodinho. Realizando sonho de criança. Marcou minha infância. Sou fã. Filha de carioca tem que curtir pagode. Eu só dormia escutando pagode. Hoje é pra chorar escutando pagode”, contou Eduarda. Outra fã que fez questão de ficar na grade foi Jane Medeiros, auxiliar de serviços gerais. Ela chegou cedo para garantir um lugar privilegiado. “Loucura, desde 18h que estou aqui para ver minha banda favorita que amo de paixão. Está acabando e hoje é pra chorar. Quem ama sabe”, disse Jane. Sorriso Maroto no São João 2025 de Campina Grande Erickson Nogueira/g1 Antes de subir ao palco, os integrantes do Sorriso Maroto conversaram com o g1 e refletiram sobre o momento atual da carreira. Para eles, trazer o pagode para o São João de Campina Grande é um marco para o próprio gênero musical. “Para a gente trazer o nosso pagode pra cá tem muita importância, a gente sabe o quanto é importante na cena musical do país poder figurar neste festival, poder figurar no Maior São João do Mundo”, disse o vocalista Bruno. A apresentação em Campina Grande não faz parte da turnê de despedida “Sorriso As Antigas”, que celebra os quase 28 anos de estrada do grupo, mas o grupo fez questão de trazer um pouco da turnê para o show na Rainha da Borborema para que os forrozeiros pudessem sentir um pouco dessa nostalgia que já está entrando na reta final. “A gente está numa fase de despedida da turnê ‘Sorriso As Antigas’, é uma turnê que traz toda nossa discografia até aqui, de quase 28 anos de estrada. A gente está se despedindo dela, mas é claro que as antigas sempre farão parte do Sorriso Maroto, porque ali estão os nossos maiores sucessos. Essas músicas acompanham a gente em todos os shows e aqui [Campina Grande] não vai ser diferente. A gente trouxe para cá praticamente todos os sucessos da nossa carreira, fizemos um resumão dos shows das antigas para a galera cantar. Uma noite para a galera cantar com a gente”, explicou Bruno. Os artistas também revelaram que têm vivido uma fase especial de resgate da própria história e de suas influências musicais. “Difícil, o mais curioso disso é que a gente, mesmo com 28 anos de estrada, a gente procura sempre estar trazendo novidades. A gente está contando para as pessoas a história do Sorriso Maroto antes de ser Sorriso Maroto. Para a gente não é novidade, mas para as pessoas sim. Então a gente está trazendo um pouco dessas histórias, quem são as nossas referências, todas as influências musicais. A gente está numa fase muito gostosa de poder contar para o nosso público quem são os nossos heróis”, comentou o vocalista Bruno. Encerrando a entrevista, o vocalista Bruno Cardoso destacou o espírito coletivo do pagode e o espaço para todos os artistas. “Hoje eu estou com a camisa do Dilsinho [cantor de pagode]. Independente disso, a gente sempre entendeu que menos é mais, no sentido de que dá para dividir para todo mundo, não tem preocupação de ser um grãozinho e fazer disso aí um todo. O movimento se faz com muitos artistas”, finalizou. Noite também teve mais variações de forró no Parque do Povo Fabiana Souto no São João 2025 de Campina Grande Rondinelle de Paula A primeira atração da noite foi a cantora Fabiana Souto, que animou o público com um repertório repleto de forró. Em um dos momentos mais marcantes da apresentação, ela desceu do palco para cantar bem de perto dos forrozeiros, durante um bloco de músicas juninas. Conhecida por sua participação no programa The Voice Brasil, onde representou a Paraíba com a música "O Xote das Meninas" e integrou o time do técnico Michel Teló, Fabiana também carrega em sua trajetória passagens por bandas tradicionais do Nordeste, como Magníficos e Caviar com Rapadura. Outro capítulo importante da vida de Fabiana foi a superação de um câncer, em 2011, que a tornou ainda mais admirada pelo público. Ao relembrar o início da carreira, Fabiana contou, em entrevista coletiva após o show, que já vendeu seus próprios CDs no Parque do Povo no início da carreira, mostrando um pouco do seu trabalho na época para os forrozeiros. “Eu vinha para o Parque do Povo vender meus CDs aqui, de mesa em mesa, nas barracas. Então eu relembrei esses momentos hoje, foi muito emocionante para mim estar nesse palco”, relembrou Fabiana. Com uma carreira que vai além dos palcos, a artista também comentou sobre sua atuação nos bastidores da música e o quanto isso reforça sua paixão pela arte. “Durante um bom tempo eu trabalhei em produções também, em Fortaleza, eu passei muitos anos morando lá e eu gravava, produzia, dirigia vozes. Eu sou muito envolvida com a música desde o início, de quando ela está nascendo, até o finalzinho, onde a gente vai colocar para executar e tocar nos shows. Eu sou muito apaixonada pela música e acredito que eu não saberia fazer outra coisa na minha vida”, comentou a cantora. Matheus Fernandes no São João 2025 de Campina Grande Erickson Nogueira/g1 Matheus Fernandes foi a segunda atração da noite e subiu ao palco em Campina Grande vestindo uma jaqueta estampada com a imagem de Luiz Gonzaga. Como forma de homenagem, ele abriu o show com a música “A morte do vaqueiro”, do Rei do Baião. Ao longo da apresentação, Matheus mesclou diferentes estilos musicais, como forró, pagode e funk, além de animar o público com sucessos do seu repertório, como “Lapada dela”, “Baby me atende” e “Balanço da rede”. ✅Veja todas as notícias sobre o São João na Paraíba através do canal do g1 PB Agenda Neste sábado (5), os shows no palco principal do São João 2025 de Campina Grande acontecem com apresentações de Tarcísio do Acordeon, Japãozin, Márcia Fellipe e Desejo de Menina. Os shows começam às 19h e seguem até às 3h. Além do palco principal, o Parque do Povo também contará com apresentações de artistas locais e grupos de forró nas quatro Ilhas, nos dois Coretos e no Palco Cultural, cujas atrações começam a partir das 18h. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba
A verdadeira história dos ataques de tubarão que inspiraram o lendário filme de Steven Spielberg, que completa 50 anos image Primeiro fenômeno de bilheteria na temporada de verão do hemisfério norte, o lançamento do filme 'Tubarão', de Steven Spielberg, completou 50 anos no último dia 20 de junho. O escritor americano Peter Benchley (1940-2006) contou aos leitores dos anos 1970 a história real passada em 1916. Getty Images via BBC Verão de 1916. Perto do litoral do Estado americano de Nova Jersey, nadava mar adentro um jovem tubarão de 2,7 metros de comprimento. Ele logo roubaria da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) as manchetes da imprensa dos Estados Unidos. Aquela criatura marinha era pouco conhecida pela ciência na época. Mas o grande tubarão-branco estava destinado a exercer enorme influência sobre a cultura popular americana e mundial no futuro. O animal se tornaria o astro do primeiro fenômeno de bilheteria do verão no cinema moderno – o filme Tubarão (1975), de Steven Spielberg, cuja estreia completou 50 anos no último dia 20 de junho. Foram os eventos verificados em Nova Jersey que fizeram com que o grande tubarão-branco fosse recordado muito depois do término da Primeira Grande Guerra. Tudo aconteceu entre os dias 1º e 12 de julho de 1916. Um jovem tubarão-branco atacou cinco pessoas na costa leste dos Estados Unidos, matando quatro delas. O animal que protagonizou aquela série de ataques, até então sem precedentes, gerou uma onda de terror, ao se deslocar por mais de 100 km ao longo das praias do Atlântico Norte, em plena temporada de férias. Há 50 anos, no dia 20 de junho de 1975, estreava o filme Tubarão, de Steven Spielberg. Getty Images via BBC As vítimas A primeira vítima foi encontrada em Beach Haven, em Nova Jersey. Seu nome era Charles Vansant (1892-1916). Recém-formado na Universidade da Pensilvânia, Vansant era filho de um médico da Filadélfia, nos Estados Unidos. A notícia passou quase despercebida. As pessoas que ouviram seus gritos na praia pensavam que ele estivesse brincando. Os cientistas afirmavam que os tubarões não tinham "força na mandíbula" suficiente para atravessar ossos humanos. Aquele foi o primeiro ataque mortal de um tubarão registrado na história dos Estados Unidos. Mas quase ninguém ficou sabendo. No segundo caso, banhistas encontraram um corpo humano mordido e ensanguentado na areia. Eles saíram correndo da praia gritando, apavorados. De repente, o "monstro marinho" chegou à primeira página do jornal The New York Times. Outro banhista horrivelmente destroçado foi retirado do estuário de um rio. A vítima morreu pouco depois. E outro homem tentou lutar com o tubarão e também acabou morto. Temendo perder a receita do período de férias, os prefeitos da região negaram o ocorrido. Mas o medo fez com que os balneários turísticos fechassem e os políticos pediram ajuda aos cientistas. Um especialista do Museu de História Natural dos Estados Unidos teve dificuldades para identificar o assassino. Ele finalmente reconheceu o "devorador de homens" como sendo da espécie Carcharodon carcharias, o grande tubarão-branco. Uma onda de pânico fez com que homens enfurecidos tomassem espingardas e tridentes e se lançassem para caçar o tubarão, até que o animal atacou um bote e foi morto pelo seu dono, que se transformou em herói. O autor do livro também se inspirou no pescador Frank Mundus (1925-2008), que capturou o maior tubarão conhecido até então. Getty Images via BBC Mais estranho que a ficção Este roteiro parece familiar? Pois é a verdadeira história de Tubarão, o lendário filme de Steven Spielberg. Em 1974, o escritor americano Peter Benchley (1940-2006) levou a história dos balneários de Nova Jersey para Amity, um lugar fictício no Estado americano de Long Island. Seu romance tem o mesmo nome do filme, Jaws (Tubarão, Ed. Darkside Books, 2021). O tubarão de Benchley mata quatro pessoas, uma delas em um estuário. Um homem luta contra o tubarão e também morre. O prefeito nega o que está acontecendo e protege os dólares do turismo, até que o horror dos fatos o leva a recorrer a um cientista. O ictiólogo do aquário de Nova York tem dificuldade para identificar a espécie, até encontrar o célebre "comedor de homens" – o Carcharodon carcharias, o tubarão-branco. O cientista, então, alerta as pessoas sobre os incidentes de 1916. Grupos de homens enfurecidos lideram uma caça ao tubarão. E o animal finalmente morre quando ataca o bote de um homem, que acaba sendo um herói. Quando entrevistei Benchley, ele declarou que o romance surgiu do seu interesse pelos ataques de tubarões, incluindo as proezas de Frank Mundus (1925-2008), praticante da pesca esportiva de Long Island, que capturou um grande tubarão-branco com peso recorde de 1.554 kg. Mas, no prólogo de uma edição posterior do livro, Benchley fez referência ao ocorrido em 1916. Ele destacou que os tubarões ficavam em uma única região, matando várias pessoas. "Declarei várias vezes em entrevistas que cada um dos incidentes descritos em Tubarão [...] realmente aconteceu", destacou Benchley. Seu romance foi uma sensação cultural em todo o mundo. O então presidente cubano Fidel Castro (1926-2016), por exemplo, declarou que Tubarão representaria uma metáfora sobre o capitalismo predador. Outros afirmaram que a história seria uma referência ao ex-presidente americano Richard Nixon (1913-1994) e ao caso Watergate. O livro de Benchley ocupou os primeiros lugares da lista de best-sellers do The New York Times por quase um ano – 44 semanas. Spielberg (centro) durante a filmagem de Tubarão. Getty Images via BBC Onda mais forte No verão de 1975, o ano seguinte ao lançamento do livro, Steven Spielberg lançou o filme Tubarão. Um monstro mecânico interpretou o papel-título, do tubarão gigante do litoral de Nova Jersey. A partir dali, o simples ato de sair para nadar mudou para sempre. Tubarão fez com que Hollywood tivesse seu primeiro fenômeno de bilheteria da temporada de verão no hemisfério norte. O filme serviu de modelo de negócio para outras produções – e inspirou filmes de terror apavorantes. Tubarão também horrorizou os cientistas especializados em tubarões, como George Burgess, da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. O filme representou erroneamente o grande tubarão-branco como um vingativo caçador de seres humanos. Na verdade, os tubarões não atacam as pessoas, exceto em poucas ocasiões isoladas. Burgess afirma que o filme inspirou dezenas de torneios de pesca de tubarões na costa leste dos Estados Unidos. Neles, os animais eram mortos "sem constrangimentos". Com isso, nas últimas décadas, os pescadores ajudaram a dizimar quase todas as espécies de tubarões existentes. Mas Tubarão também fez florescer um movimento de conservação dos tubarões e dos oceanos, aumentando e melhorando o financiamento para as pesquisas do setor. Os cientistas, agora, ressaltam o conceito de que os tubarões fazem parte do meio ambiente. A intenção é tentar evitar que os animais sejam demonizados, segundo o cientista. Burgess catalogou o responsável pelos ataques de 1916 no Registro Internacional de Ataques de Tubarões como um grande tubarão-branco, mas outros cientistas defendem que teria se tratado de um tubarão-touro. Este é um mistério que nunca será resolvido. * Michael Capuzzo é jornalista e autor dos best-sellers Close to Shore ("Perto da costa", em tradução livre) e The Murder Room ("A sala do assassinato"). Esta reportagem foi publicada originalmente em 2016 e atualizada pela BBC News Mundo (o serviço em espanhol da BBC) por motivo do 50º aniversário do filme "Tubarão". Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture. VÍDEO A linguagem do amor do caranguejo
Mulher descobre câncer raro após médicos tratarem como sinusite por um ano: ‘Não quiseram pegar o caso’ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/bGr_-lofleDpAhzQ6-s2BtQLHbU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/j/F/PyKP4AQxmJqqfwaAqQVw/whatsapp-image-2025-07-03-at-10.55.16-1-.jpeg"/> Luma Gonçalves foi diagnosticada com câncer das glândulas salivares aos 28 anos, depois de os médicos tratarem o quadro por meses como sinusite. Tumor atinge 1% das pessoas, não tem fator de risco nem apresenta sintomas no estágio inicial. A secretária Luma Gonçalves foi diagnosticada com sinusite, mas descobriu que era carcinoma adenóide cístico. Arquivo Pessoal Um diagnóstico errado de sinusite fez com que Luma Gonçalves, de 28 anos, passasse mais de um ano em tratamentos para aliviar sintomas que, na verdade, eram de um câncer raro e agressivo. Luma tem carcinoma adenoide cístico, um tipo de tumor que surge nas glândulas salivares e corresponde a apenas 1% de todos os tipos de neoplasias. Mesmo entre os cânceres de cabeça e pescoço, essa variante é rara, responsável por 3% dos casos. Ao g1, Luma relata a batalha contra a doença, cujos sinais são silenciosos. Quando começam a aparecer, os sintomas indicam que o câncer está avançado. Luma descobriu o carcinoma adenoide cístico já em estágio 4. Uma sinusite intratável Os primeiros sintomas do câncer, conta Luma, apareceram durante uma viagem a Brasília. Ela, que mora no interior de São Paulo, pegou o avião e sentiu uma dor forte nos seios da face e na cabeça, sinais similares aos de sinusite. Ao chegar a Brasília, percebeu que os sintomas se agravaram, o que atribuiu ao tempo seco da cidade. Mas, mesmo depois de voltar para casa, as dores diárias não cessavam. Até que, durante uma aula na faculdade, Luma teve uma dor de cabeça tão forte que desmaiou. Foi quando decidiu procurar um médico. No pronto-socorro de Jacareí, cidade onde mora, ouviu do médico que deveria procurar um otorrinolaringologista. Ele suspeitava que um desvio de septo estaria causando sinusite de repetição. Fez isso, buscou o especialista, que receitou semanas de antibiótico e corticoide, sem qualquer sucesso. ➡️Começou, então, uma jornada repleta de tratamentos ineficazes e diagnósticos equivocados. Durante o período em que tentava se tratar, Luma percebeu uma dor intensa nos dentes –que, segundo a dentista que consultou, não tinha causa aparente. Seus dentes estavam saudáveis, não havia sinal de cáries nem muito menos a necessidade de tratar um canal. Junto ao médico, a dentista cogitou que o acúmulo de secreção devido à “sinusite” pudesse estar pressionando o maxilar e, portanto, infeccionando a raiz dos dentes. Nada parecia fazer sentido. Até que ela percebeu o aparecimento de uma pequena bolha de sangue no céu da boca. “A dentista fez uma raspagem, retirou a bolha, mas não viu necessidade de mandar o material para biópsia”, conta. Dor nos dentes e caroço Depois da bolha, surgiu um caroço dentro da boca. Luma se assustou. “Passei um ano tratando a sinusite sem sentir qualquer melhora. Depois de um ano, decidi, então, ir a uma otorrinolaringologista particular. Ela pediu uma nova tomografia –eu havia feito uma no começo do mesmo ano, que não havia acusado nada. Foi quando o tumor apareceu.” “Quando a médica viu o resultado do exame, a feição dela mudou. Ela disse que havia um cisto no meu seio nasal e que eu teria de operar para que ele parasse de obstruir a passagem da secreção”, diz. Luma conta que a primeira cirurgia, que tinha previsão de terminar em 40 minutos, durou quase quatro horas. Quando acordou, viu o cirurgião com “uma cara horrível”: ele disse que a equipe havia retirado um tumor muito grande – de quase seis centímetros. O cisto foi encaminhado à biópsia, que acusou a neoplasia maligna. “Abri o resultado da biópsia durante uma reunião de trabalho. Fiquei apavorada, entrei em prantos.” Começou, então, uma briga com o plano de saúde para que tudo fosse feito com a maior rapidez possível. “O câncer é uma corrida contra o relógio”, explica ao g1 Carlos Eduardo Santa Ritta, cirurgião de cabeça e pescoço membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica. Como Luma havia recebido um diagnóstico tardio, seu tumor já estava em estágio IV, portanto tudo precisaria acontecer às pressas. Médicos retiraram maxilar esquerdo, parte do septo nasal, osso do assoalho da órbita, sete dentes e metade do palato. Arquivo Pessoal Maxilectomia, uma cirurgia agressiva Sem que o plano respeitasse os prazos, ela organizou um financiamento coletivo para conseguir arcar com o tratamento particular. Luma é mãe solo de Luís Miguel, de quatro anos, e não vive perto da família. Quem ajudou a bancar os procedimentos foram os amigos. “Minha médica me indicou um cirurgião oncológico de cabeça e pescoço no Vale do Paraíba, onde moro, mas ele não quis me operar. Ninguém queria mexer nesse câncer e isso me deixava ainda mais aflita.” Ela se mudou provisoriamente para São Paulo para começar o tratamento. Luma teve de passar por uma cirurgia para retirar um segundo tumor. Segundo Santa Ritta, esse tipo de câncer penetra os nervos vizinhos e, pelo caminho deles, vai se espalhando. Portanto, a cirurgia foi agressiva: uma maxilectomia, em que os médicos retiraram todo o maxilar esquerdo de Luma, parte do septo nasal, o osso do assoalho da órbita, sete dentes e metade do palato (céu da boca). Ela só consegue falar e engolir, hoje, porque conseguiu uma prótese que foi inserida em sua boca já durante a cirurgia. A prótese foi doada pelo Instituto Mais Identidade, em São Paulo, uma ONG focada em pacientes em reabilitação orofacial. A equipe do instituto acompanhou a cirurgia. Luma foi operada na Santa Casa da Misericórdia de São Paulo, pelo Sistema Único de Saúde. A cirurgia durou 14 horas. A recuperação, delicada, envolveu dias se alimentando por sonda. Embora os tumores tenham sido retirados, as margens de cirurgia foram comprometidas –ou seja, os médicos não conseguiram arrancar o tumor preservando um espaço seguro de distância entre o tecido e o câncer. “Portanto, não é possível garantir que nenhuma célula maligna tenha sobrado. É preciso complementar o tratamento por garantia. Mais ainda porque este tipo de câncer tem alto índice de recidiva –60%-- e esse índice não cai após os cinco anos. Ele pode voltar mesmo após dezenas de anos da cura”, afirma o oncologista. Luma voltou para Jacareí. Agora, ela começou as 30 sessões de radioterapia, uma por dia, prescritas pelo médico que a acompanha. Além delas, tem sido submetida a uma sessão de quimioterapia por semana. Radio-oncologista da diretoria da Sociedade Brasileira de Radioterapia, Diego Chaves explica que, embora a quimioterapia não tenha eficácia no tratamento desse tipo de câncer, ela enfraquece as células de todo o corpo, o que pode potencializar a radioterapia. “A radioterapia queima as células cancerígenas do local onde o tumor está ou esteve alocado. Com o enfraquecimento dessas células por causa da quimioterapia, elas tendem a morrer mais rapidamente quando submetidas à radiação”, explica. Além disso, o médico detalha que a quimioterapia associada à rádio, nesse caso, pode prolongar o tempo de remissão da doença. É o que Luma busca. “Quero estar livre do câncer pelo maior tempo que consegui. O mais difícil de todo esse processo é pensar que meu filho, que foi planejado e tão desejado, pode crescer sem a mãe. Olho para ele e penso que posso não estar aqui para acompanhar seu futuro", diz. "A sensação é de medo, mas não só: sinto uma tristeza que não sai de mim. A maternidade é minha maior força e, ao mesmo tempo, minha maior fraqueza. Ele sabe que estou doente –não entende a dimensão, mas sabe que existe uma doença, ele vê– e isso me mata.” É possível prevenir? Ambos os médicos ouvidos pela reportagem explicam que é praticamente impossível rastrear o carcinoma adenoide cístico. “Não é uma doença com tipo de rastreamento. Quando os sintomas começam, o tumor já está desenvolvido há um tempo. Ele cresce lentamente, e não há qualquer fator conhecido que seja gatilho para o aparecimento dele”, explica o cirurgião oncológico Santa Ritta. Luma não tinha registro de casos de câncer na família. Não fumava nem bebia. “Há muitos cânceres que são estimulados por uma predisposição genética familiar. Não é o caso desse. Não se sabe o que faz com que ele cresça”, afirma. Segundo o médico, em Luma, o tumor se desenvolveu nas pequenas glândulas salivares do seio paranasal – e se alocou em um osso oco que fica abaixo dos olhos e ao lado do nariz, cujo revestimento é todo de mucosa. O carcinoma adenoide cístico, além de raro, tem um índice alto de metástase em pulmões: em 50% dos casos, as células cancerosas se desenvolvem nos alvéolos. Prevenção a tumores de cabeça e pescoço Julho é o mês de conscientização sobre os cânceres de cabeça e pescoço. Apesar de não haver associação entre o desenvolvimento do carcinoma adenoide cístico e hábitos cotidianos, os médicos explicam que outros tumores de cabeça e pescoço – mais comuns do que o tratado por Luma e que podem atingir boca, língua, orofaringe e laringe– podem, sim, ser evitados, na maioria dos casos. Segundo os médicos, o tabagismo aumenta em quatro vezes a chance de desenvolver esses tipos de tumor. Além do cigarro, o consumo abusivo de álcool também está entre os principais fatores de risco. Próteses dentárias desajustadas ou dentes em más condições também merecem atenção. O uso contínuo de dentaduras que ferem a mucosa oral pode causar traumas crônicos, fator associado ao desenvolvimento de câncer de boca. Outro vilão é o vírus HPV, sexualmente transmissível e associado ao câncer de orofaringe. A boa notícia é que, para HPV, há vacina disponível — gratuita na rede pública para meninos e meninas de 9 a 14 anos. Adultos também podem ser imunizados na rede privada. Sinais de alerta O diagnóstico precoce de cânceres de cabeça e pescoço é crucial para o sucesso do tratamento. Por isso, é essencial prestar atenção aos sintomas iniciais. Feridas na boca que não cicatrizam em até três semanas. Qualquer lesão persistente deve ser avaliada por um dentista ou médico, que devem estar atentos à possibilidade de câncer. Manchas esbranquiçadas na cavidade oral. Lesões que não desaparecem com escovação também são sinais de alerta e merecem investigação. Rouquidão persistente. Se não estiver relacionada a gripe e durar mais do que o normal, a rouquidão pode indicar alterações nas cordas vocais. Um exame de imagem pode ser necessário para avaliar. Sinusites que não melhoram. Infecções dos seios da face que se arrastam por semanas podem esconder tumores nas regiões paranasais. A tomografia ajuda no diagnóstico, mas tumores muito pequenos podem passar despercebidos por estarem entre os “cortes” das imagens. Segundo especialistas, os seios paranasais são uma das regiões mais difíceis para o diagnóstico precoce, por estarem localizados em cavidades ósseas e por não apresentarem sintomas claros nos estágios iniciais. Por que os casos de câncer estão aumentando entre os mais jovens?
Em Altamira, operação apreende drogas, veículos e detém três suspeitos image Mais de dois quilos de maconha foram apreendidos e três motocicletas recolhidas; dois homens e uma mulher foram levados à delegacia. Salmo Duarte/Arquivo/NSC Três pessoas — dois homens e uma mulher — foram presas nesta quinta-feira (4) durante uma operação da Polícia Militar e da Delegacia de Homicídios no bairro Mutirão, em Altamira, no sudoeste do Pará. Durante a ação, os policiais também apreenderam mais de dois quilos de maconha, que estavam prontos para a comercialização, segundo a Polícia Civil. Além disso, três motocicletas foram recolhidas. Os veículos podem ter sido usados em homicídios recentes registrados na cidade e devem passar por perícia. A operação faz parte de uma série de ações voltadas ao combate ao tráfico de drogas e à atuação de facções criminosas na região. As investigações continuam. VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará