Investigador da Polícia Civil morre após bater carro em ônibus em Salvador
Acidente aconteceu no bairro Boca da Mata. Clóvis da Silva Bispo, de 66 anos, era lotado na Central de Flagrantes da região metropolitana da capital baiana. Investigador morre após acidente em bairro de Salvador
Um investigador da Polícia Civil morreu após bater o carro em um ônibus na noite de quarta-feira (25), no bairro da Boca da Mata, em Salvador.
Segundo a polícia, o servidor foi identificado como Clóvis da Silva Bispo, de 66 anos, lotado na Central de Flagrantes da região metropolitana da capital baiana.
O acidente aconteceu na localidade conhecida como "Pistão de Cajazeiras", que dá acesso a Fazenda Grande 4 para Boca da Mata. Ainda não se sabe o que causou a batida.
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Em nota divulgada nas redes sociais, a Polícia Civil lamentou a morte de Clóvis Bispo, na qual o classificou de " investigador de classe especial", e desejou solidariedade para a família e amigos do servidor.
A data e horário do velório e sepultamento do investigador não foram divulgados.
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Investigador da Polícia Civil morre após bater carro em ônibus em Salvador
Reprodução/Redes Sociais
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Segundo a polícia, o servidor foi identificado como Clóvis da Silva Bispo, de 66 anos, lotado na Central de Flagrantes da região metropolitana da capital baiana.
O acidente aconteceu na localidade conhecida como "Pistão de Cajazeiras", que dá acesso a Fazenda Grande 4 para Boca da Mata. Ainda não se sabe o que causou a batida.
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Em nota divulgada nas redes sociais, a Polícia Civil lamentou a morte de Clóvis Bispo, na qual o classificou de " investigador de classe especial", e desejou solidariedade para a família e amigos do servidor.
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Diretor franco-canadense assina a saga 'Duna' e 'Blade Runner 2049'. Ainda não foi revelado quem interpretará o espião. Daniel Craig como James Bond em cena de '007 - Sem tempo para morrer'
Divulgação
Denis Villeneuve dirigirá o próximo "007", anunciou o estúdio Amazon MGM nesta quarta-feira (25).
O diretor franco-canadense, responsável pela saga "Duna", disse em comunicado da Amazon que o projeto é "uma grande responsabilidade", mas também "uma grande honra".
"Sou um fã incondicional de Bond. Para mim, é um personagem sagrado", acrescentou Villeneuve.
"Cresci assistindo a filmes de James Bond com meu pai [...] Tenho a intenção de honrar a tradição e abrir caminho para muitas novas missões que estão por vir", acrescentou.
O que continua sendo um mistério é quem ficará a cargo do papel de James Bond, que foi interpretado por Daniel Craig até 2021, quando se despediu do personagem após a estreia de "007 - Sem Tempo para Morrer".
A saga mudou de dono depois deste filme. A Amazon pagou quase 8,45 bilhões de dólares (R$ 46,8 bilhões, na cotação atual) para comprar em 2022 o lendário estúdio de Hollywood MGM, que incluía o catálogo dos filmes antigos de James Bond.
Mas, durante três anos, a gigante da distribuição se deparou com a resistência de Barbara Broccoli e Michael Wilson, os produtores históricos da saga, que mantinham seus direitos sobre os filmes.
A Amazon finalmente chegou a um acordo financeiro com eles em fevereiro para assumir o controle criativo da franquia.
O acordo, cujo valor não foi revelado, permitirá à companhia de Jeff Bezos pilotar as próximas aventuras de Bond.
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A carta, que tinha um endereço na Escócia, e estava datada de 1978, foi encontrada em uma ilha na Suécia em fevereiro de 2025. James Runcie, à direita, com um companheiro de tripulação a bordo do barco pesqueiro Loraley.
Gavin Geddes via BBC
O mistério de uma mensagem dentro de uma garrafa lançada no Mar do Norte e encontrada em uma ilha sueca 47 anos depois foi desvendado pela BBC News Escócia.
As amigas Ellinor Rosen Eriksson e Asa Nilsson encontraram a garrafa trazida pela maré no começo deste ano.
O papel, molhado e já um pouco desbotado, estava difícil de ler, mas elas conseguiram decifrar o nome Addison Runcie, o ano de 1978 e um endereço na cidade de Cullen, no norte da Escócia.
Agora, já se sabe que a mensagem fazia referência ao pescador James Addison Runcie, que esteve a bordo do barco pesqueiro Loraley e morreu em 1995.
A carta foi escrita por um companheiro de tripulação, Gavin Geddes, que ficou surpreso ao saber que a garrafa tinha sido encontrada 47 anos depois de ele tê-la jogado ao mar.
As mulheres que descobriram a mensagem na Suécia disseram que é "fantástico" o mistério ter sido resolvido, e a irmã de James classificou a revelação da história como "incrível".
Asa Nilsson e uma amiga encontraram a carta dentro da garrafa no Mar do Norte, na Suécia.
Arquivo pessoal/Ellinor Rosen Eriksson via BBC
Ellinor, de 32 anos, e Asa, de 55, encontraram a garrafa na costa oeste da Suécia, em fevereiro.
"Eu estava explorando as ilhas Väder com a minha melhor amiga, Asa. Adoramos procurar coisas na praia, e naquele dia pegamos um barco até Torso, a ilha que fica mais ao norte do arquipélago", contou.
No meio de um dos arbustos da ilha, Asa viu algo incomum: uma garrafa de vidro grosso saindo do solo. Ali dentro tinha um papel úmido, quase inelegível.
Elas colocaram o papel ao sol para secar e conseguiram decifrar algumas palavras e números escritos. A data completa parecia ser "14.9.78".
Também conseguiram ler um nome e um endereço: "Addison Runcie, Seatown, Cullen, Banffshire, Escócia".
Ellinor disse que elas ficaram "completamente maravilhadas" ao encontrar um "recado verdadeiro em uma garrafa" e que se empenharam em descobrir a história por trás daquilo. Publicaram sobre a carta nas redes sociais, na esperança de obter alguma informação.
Após uma análise mais detalhada, conseguiram decifrar as letras "es" antes do nome Addison Runcie, assim como o número 115 no começo do endereço.
A BBC News Escócia conseguiu confirmar que James Addison Runcie viveu no mesmo endereço em Seatown, na cidade de Cullen, naquela época, e que as letras "es" correspondiam ao final do nome James. A partir daí, uma investigação começou.
Hoje, na casa, mora Jane Worby, de 78 anos. Ao saber do caso, ela disse que "era muito legal conhecer um pouco mais da história".
"Isso mexe com a nossa imaginação", comentou sobre a mensagem na garrafa. "Dá vontade de fazer a mesma coisa".
Já o antigo morador, James Runcie, para quem a mensagem foi destinada, morreu em 1995, aos 67 anos. Ele era conhecido no local como Peem.
A história tomou um rumo inesperado quando conversamos com Gavin Geddes, um dos antigos companheiros da tripulação do barco Loraley, que havia saído do porto de Peterhaear.
"Assim que vi a mensagem pensei: definitivamente é a minha letra", disse Gavi, hoje com 69 anos.
Ele mora a poucos quilômetros de Cullen, em Rathven, e contou que se lembrava de ter escrito a carta — até comparou com outro texto que escreveu para ter certeza que era sua letra.
Gavin contou que ele e outros tripulantes jogaram "várias garrafas" ao mar e que a intenção era que uma delas fosse em homenagem a James Runcie.
"Jogamos uma para ele, e é a única que foi encontrada em 47 anos", destacou.
"Agora, pelo menos, temos uma resposta."
Por coincidência, no dia em que a BBC esteve em Cullen, a irmã de Runcie, Sandra Taylor, 83 anos, visitava a cidade. Ela ficou impressionada ao saber da história, e que a garrafa tinha sido encontrada na Suécia.
"É absolutamente incrível!"
"Ficar balançando no mar por mais de 40 anos para, de repente, parar em uma praia...é inacreditável", enfatizou.
"O nome e o endereço confirmam que era para ele, com certeza. Toda a minha família se dedicou à pesca, e para o James, não existia nada além do mar. Ele foi pescador a vida inteira."
Quando questionada sobre o que o irmão mais velho teria achado de tudo isso, ela respondeu:
"Ele teria caído na risada, acharia difícil de acreditar. Teria servido uma bebida e dito: 'saúde'", declarou.
Na Suécia, Ellinor e Asa ficaram muito felizes ao saber que, finalmente, o autor da mensagem foi descoberto.
"É uma história fantástica", afirmou Ellinor.
"Encontrar uma carta dentro de uma garrafa, de alguém tão distante, em um dia gelado de fevereiro, perto de uma ilha remota, com sua melhor amiga, é realmente mágico."
Ellinor explicou que, se soubesse como a história terminaria, teria tentado preservar a garrafa também.
"Eu mesma venho de uma família de pescadores e sou absolutamente apaixonada pelo mar. Passo meu tempo nas ilhas buscando tesouros", contou.
"Onde moro, chamamos essa atividade de vraga, que significa sair em busca de algo perdido ou escondido, e descobrir uma história. E foi exatamente isso o que fizemos."
E acrescentou: "Eu e Asa adoraríamos visitar Cullen algum dia, para falar sobre a garrafa, a história e conhecer essa comunidade e a praia. Estamos realmente maravilhadas com tudo isso."
Vídeo registrado na Ponta Verde mostra jovens lançando fogos de artifício uns contra os outros. Polícia intima envolvido em guerra de rojões na orla de Maceió
A Polícia Civil informou que os jovens envolvidos em uma "guerra de rojões" na orla da Ponta Verde foram intimados a prestar depoimento. Em entrevista ao AL2, a delegada Lucy Mônica ressaltou que a prática pode se configurar crime.
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"Assim que vimos as imagens conseguimos identificar essas pessoas e intimamos alguns deles. Estamos em festa e usamos fogos de artifício para brincar, mas é preciso cautela e cuidado porque é perigoso e pode causar danos a outras pessoas, a um veículo".
O caso aconteceu na segunda-feira (23) e foi registrado por um morador. No vídeo, os jovens aparecem em vários trechos da orla atirando um contra o outro a metros de distancia.
De acordo com a SSP, a identificação dos jovens foi possível graças a uma análise de imagens do sistema de videomonitoramento da segurança pública.
'Guerra de rojão' é flagrada na orla de Maceió
Reprodução/vídeo
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Inscrições iniciam 28 de julho e seguem até o dia 31 de agosto. As provas objetivas e redação ocorrerão no dia 30 de novembro. Universidade Federal de Roraima (UFRR), campus Paricarana, em Boa Vista, Roraima
Reprodução/UFRR/Arquivo
A Universidade Federal de Roraima (UFRR) publicou o edital do Vestibular 2026. São 760 vagas distribuídas em 38 cursos de graduação. As inscrições iniciam 28 de julho e seguem até o dia 31 de agosto.
📄 ACESSE O EDITAL AQUI
A seleção será dividida nas modalidades Prova Integral (PI) e Processo Seletivo Seriado (PSS) etapas I, II e III. Os estudantes que se inscreverem para as etapas I, II e III do PSS terão ingresso em 2028, 2027 e 2026, respectivamente.
As provas objetivas e redação ocorrerão no dia 30 de novembro no horário das 8h às 13h para Prova Integral e PSS III e das 8h às 11h para PSS II e II. As inscrições devem ser realizadas na página da Comissão Permanente de Vestibular (CPV).
Para efetuar a inscrição, o candidato deve realiza seu cadastro on-line na página da CPV. No entanto, caso já tenha cadastro, basta realizar sua inscrição e responder também ao Questionário Socioeconômico que estão disponíveis no sistema de inscrição.
O valor da taxa de inscrição será de R$ 90 para o PSS I, de R$ 100 para o PSS II e de R$ 120 para o PSS III e Prova Integral. O pagamento da taxa de inscrição deve ser realizado até o dia 1° de setembro. O período para solicitar isenção é do dia 28 de julho a 1º de agosto.
Todas as provas serão aplicadas em Boa Vista e a classificação final do Vestibular será divulgada no dia 26 de janeiro de 2026.
Provas
A Prova Integral será composta por prova objetiva contendo 9 questões das 8 disciplinas exigidas dos candidatos, além de uma redação. Já o Processo Seletivo Seriado é dividido em PSS I, PSS II e PSS III. Nas etapas PSS I e PSS II, a seleção consiste em prova objetiva com 3 questões de cada disciplina, sem redação.
Segundo a CPV, o candidato deve realizar apenas uma inscrição em cada vestibular. Ou seja, se estiver no 1º ano do ensino médio, deve se inscrever no PSS I; se estiver no 2º ano e já tiver feito o PSS I, pode se inscrever no PSS II. Já o estudante do 3º ano que tiver realizado as duas etapas anteriores poderá se inscrever no PSS III. A participação no PSS deve ocorrer de forma consecutiva e ininterrupta.
A prova do PSS III é composta por 9 questões de cada disciplina, além da redação. A prova de redação terá 2 propostas de temas, das quais o candidato deverá escolher uma. O candidato inscrito na etapa PSS III concorrerá tanto na modalidade PI quanto no PSS, prevalecendo a maior nota.
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Símbolo de força e resiliência, a onça-pintada Miranda vem sendo monitorada pela ONG Onçafari desde setembro de 2024, quando retornou ao seu habitat natural após ser resgatada e passar por reabilitação. Recentemente, armadilhas fotográficas confirmaram a notícia animadora: a presença de um filhote. Onça e filhote foram flagradas por armadilhas fotográficas
Símbolo de força e resiliência, uma onça-pintada chamada Miranda deu à luz um filhote dez meses após ser resgatada com queimaduras graves nos incêndios que atingiram o Pantanal em 2024, surpreendendo a equipe da ONG Onçafari. Veja o vídeo acima.
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Desde setembro de 2024, Miranda vem sendo monitorada após ser devolvida ao habitat natural, já recuperada. Segundo o biólogo Marcos Ávila, as movimentações de Miranda começaram a indicar um possível comportamento maternal.
“Ela ficou em uma área de mata por mais de seis dias seguidos, depois passou a circular em torno do mesmo ponto, comportamento típico de fêmeas com filhotes recém-nascidos”, explica.
Durante semanas, a equipe acompanhou o felino por sinais do rádio-colar, até que armadilhas fotográficas instaladas no local confirmaram a suspeita: ela foi registrada pela primeira vez ao lado do filhote.
A imagem marca um novo capítulo na trajetória de Miranda e representa o sucesso do trabalho de resgate, reabilitação e monitoramento da fauna afetada pelos incêndios.
“É um presente para todos que se uniram pela recuperação do Pantanal”, afirmou a equipe do Onçafari.
Recuperação após queimaduras
No dia 15 de agosto de 2024, a onça foi encontrada escondida em uma manilha de concreto, numa fazenda em Miranda (MS), tentando se proteger do fogo. Com queimaduras de segundo grau nas quatro patas, passou por um processo de recuperação que durou mais de 30 dias.
Em 27 de setembro de 2024, já recuperada, Miranda foi devolvida ao habitat com um colar de GPS. Desde então, é monitorada pela ONG.
Registro fotográfico confirmou a presença do filhote.
ONG OnçaFari
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Companhia aérea de Ribeirão Preto (SP) perdeu direito de operar voos e vender passagens após decisão da agência nacional. Empresa também tentava arrendamento de cotas em aeroportos, mas Anac determinou redistribuição para outras companhias em Congonhas. Voepass em Fernando de Noronha
Ana Clara Marinho/TV Globo
A cassação definitiva do certificado de operações da Voepass junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), decidida esta semana, agrava as perspectivas financeiras da companhia aérea de Ribeirão Preto (SP), que está em processo de recuperação judicial.
Além de não poder operar voos e vender passagens, a empresa perdeu o direito de arrendar os slots - cotas de pousos e decolagens - no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), o que seria uma importante fonte de recursos para esse processo.
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Embora a decisão tenha ocorrido no âmbito administrativo, existe uma correlação importante que deve determinar o futuro da empresa, mesmo que ela ainda tente recorrer na esfera judiciária, afirma o professor de direito empresarial da USP Gustavo Saad Diniz.
"Como se trata de um setor regulado, a empresa somente consegue desenvolver sua operação tendo autorização de funcionamento. Sem autorização de funcionamento, ela não pode operar e se ela não pode operar, a empresa não tem condições de recuperação", afirma.
Já chamada de Passaredo, a Voepass atendia 16 destinos em voos comerciais e já foi considerada uma das maiores do país, mas, desde 11 de março, foi proibida de operar, depois que a Anac identificou falhas em aspectos de segurança e determinou a correção dessas irregularidades, sobretudo após um desastre aéreo que matou 62 pessoas em agosto de 2024 em Vinhedo (SP).
O incidente agravou a crise financeira da companhia, que ajuizou um pedido de recuperação judicial e conseguiu parecer favorável para apenas parte das empresas do grupo - as de transporte aéreo não foram contempladas. Na época do pedido, as dívidas estavam calculadas em mais de R$ 400 milhões, sem contar débitos em dólares.
Avião da Voepass
TV Integração/Reprodução
Em meio a esse processo, a Anac confirmou, em audiência realizada na quarta-feira, a cassação definitiva do certificado de operador aéreo (COA) após apontar uma série de irregularidades não solucionadas pela companhia.
Na mesma reunião, a agência também determinou a redistribuição das cotas de pousos e decolagens, os chamados "slots", da Voepass para utilização de outras empresas no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Durante a audiência na Anac, para ainda tentar manter o direito da Voepass às cotas de Congonhas, o advogado de defesa Gustavo de Albuquerque mencionou que medidas como a retomada dos slots limitam a capacidade de recuperação de empresas em crise e deu um retrospecto pessimista do setor, ao lembrar de exemplos anteriores de companhias que entraram em recuperação judicial no país.
"Aqui, as RJs acabam terminando em falência porque as companhias têm pouca margem de transação sobre os poucos bens que possuem", disse.
A seguir, entenda quais os impactos da decisão da Anac sobre a recuperação judicial da Voepass:
Quais empresas estão em processo de recuperação judicial e o que acontece com elas?
O pedido de recuperação judicial tinha sido encaminhado para envolver cinco empresas, mas apenas duas delas tiveram o aceite da Vara Regional de Competência Empresarial de Ribeirão Preto: a Joluca Participações e a Passaredo Gestão Aeronáutica, que atuam com serviços financeiros e administração de hangares.
Segundo apuração do g1, a decisão da Anac em nada altera o processo de recuperação dessas empresas, já que se tratam de atividades distintas do transporte aéreo. Apesar disso, há poucas perspectivas de que a recuperação delas ajude a companhia a voltar a realizar voos no futuro, já que o transporte aéreo é uma operação muito cara.
Não há um prazo específico para o término do processo, mas a expectativa é de que uma assembleia geral de credores seja realizada entre outubro e novembro deste ano.
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O que acontece com as empresas de transporte aéreo da Voepass?
A mesma decisão que autorizou parte da recuperação judicial excluiu do processo empresas ligadas ao grupo que atuavam com operações de transporte e viagensa Passaredo Transportes Aéreos S/A, a Map Transportes Aéreos Ltda e a Serabens Administradora de Bens Ltda.
Isso porque a Voepass, na data da decisão, já não estava operando voos nem tinha perspectiva de retomada.
O g1 apurou que, depois dessa decisão, não houve nenhum recurso para reverter essa negativa e que a cassação na Anac só reforça o argumento de inviabilidade da empresa. Antes da definição da agência reguladora, a Justiça já tinha conhecimento da medida que suspendeu as atividades aéreas da companhia.
A documentação referente à cassação definitiva do COA pode ser solicitada por um juiz ou mesmo por credores participantes do processo de recuperação judicial.
"Esse é um problema muito sério e por certo essa informação vai parar no juiz da recuperação judicial da voepass. Já tem essa informação da suspensão parcial de operação, agora deve chegar a suspensão total", afirma Diniz.
A Voepass ainda pode reverter a cassação na Anac?
A decisão da última terça-feira, no âmbito da Anac, se deu em segunda instância no processo administrativo da agência, depois de um primeiro parecer que já cassava o certificado da empresa de Ribeirão Preto (SP).
Por conta disso, segundo a Anac, a cassação do registro da Voepass nessa esfera é definitiva , sem possibilidade de um novo recurso.
De acordo com o professor de direito empresarial da USP, ainda existe a possibilidade de a companhia recorrer à esfera judicial, com novas manifestações, mas as informações consolidadas no âmbito administrativo devem influenciar diretamente em eventuais decisões.
"Naturalmente a Voepass tem direito de promover os recursos (...), mas há uma ligação muito importante entre autorização de funcionamento pela autoridade regulatória e a tentativa de recuperação", explica.
Anac cassa certificado de operação de voos da Voepass
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Apreensão foi considerada um dos maiores arsenais do Triângulo Mineiro, com armas de uso restrito, acessórios táticos e material de recarga. Segundo a Polícia Militar de Meio Ambiente o suspeito foi responsabilizado pelo crime de maus-tratos à animais. Polícia apreende arsenal de armas e facas em Santa Vitória
O homem preso na segunda-feira (23) em Santa Juliana com um arsenal ilegal composto por couro de onça, fuzil de elite e armas estrangeiras recebeu uma multa no valor de R$ 4.148,25.
Segundo a Polícia Militar de Meio Ambiente, o suspeito foi solto no mesmo dia e a princípio foi responsabilizado pelo crime de maus-tratos à animais. Ainda de acordo com os militares, esse é um dos maiores acervos de armamento clandestino da região nas últimas décadas.
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A apreensão
Segundo o sargento da PM de Meio Ambiente, Eduardo Venâncio, a ação foi desencadeada a partir de uma denúncia de caça ilegal na zona rural. No entanto, os militares foram surpreendidos pela quantidade e sofisticação do material encontrado. Entre eles, estava um fuzil de uso restrito e que já foi muito usado por atiradores de elite, armas estrangeiras, mais de 2 mil munições e acessórios táticos.
"A denúncia inicial era de caça, mas chegando ao local, pelas características, várias peças de armas, vamos passar para a Polícia Civil para ver se trata mesmo de um caçador ou uma pessoa que vende e faz manutenção de armas. É uma das maiores apreensões das últimas décadas aqui na região", comentou o sargento.
Além do armamento, os policiais encontraram um couro de onça, o que configura crime ambiental por manter parte de animal silvestre em cativeiro ou posse. O suspeito também foi autuado administrativamente e recebeu multa no valor de R$ 4.148,25.
Arsenal clandestino encontrado em fazenda
A apreensão do arsenal clandestino ocorreu no último sábado (21) em uma fazenda, cujo imóvel aparentava estar abandonado.
Segundo a polícia, o proprietário não possuía registro como CAC (Colecionador, Atirador ou Caçador) e nenhuma das armas era legalizada.
Durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, a PM encontrou:
10 espingardas (calibres .22, 20 e 32)
1 fuzil de ferrolho CZ (calibre 5,56)
3 revólveres calibre .38
1 pistola Airsoft (simulacro)
2.143 munições de calibres diversos
Material de recarga: buchas, pólvora, soquetes, chumbo e espoletas
3 silenciadores
4 monóculos de visão noturna
2 lunetas
2 rádios comunicadores
10 lanternas
2 balanças de precisão
2 paquímetros
10 kits de limpeza de armas
9 capas para espingarda
4 coldres
4 baleiros
10 caixas porta-munição
25 facas
5 machadinhas
Além disso, a maioria das armas era de origem estrangeira, sendo três delas fabricadas na República Tcheca.
O material estava escondido em baús e espalhado pelo imóvel na zona rural e também na residência do suspeito, na área urbana.
O armamento foi entregue à Delegacia da Polícia Civil de Ituiutaba, junto ao suspeito preso em flagrante. Após as investigações, será enviado ao Exército para destruição.
O g1 questionou a Polícia Civil sobre as investigações do caso e aguarda retorno.
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Polícia Militar de Meio Ambiente/Divulgação
Couro de onça foi apreendido e suspeito autuado por crime ambiental
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TV Integração/Reprodução
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