Paranaense relembra acidente de balão na mesma cidade onde 8 pessoas morreram em Santa Catarina image Ana Carolina desmaiou após pouso de emergência em Praia Grande. Ela relata falta de orientações de segurança durante o passeio em 2022. Ana Carolina realizou o passeio de balão em Praia Grande, no sul de Santa Catarina Arquivo pessoal A paranaense Ana Carolina Gonçalves, de 35 anos, moradora de Paranavaí, no noroeste do estado, lembra com detalhes o dia em que sofreu um acidente durante um passeio de balão em Praia Grande, no sul de Santa Catarina. A cidade é a mesma onde, no último sábado (21), oito pessoas morreram após um incêndio e queda de um balão de turismo. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp Ao saber da tragédia deste sábado, Ana Carolina diz que reviveu o medo que sentiu no dia do acidente. Ela também reforça que, na época, não recebeu orientações claras sobre segurança. “Não foi apresentado nada além de um vídeo mostrando como seria o passeio. No final, ainda fizeram um brinde com espumante e disseram que tínhamos escolhido a melhor empresa”, afirma. O acidente de Ana Carolina aconteceu em dezembro de 2022, durante a alta temporada de balonismo da região. O voo fazia parte de uma programação de fim de ano e foi organizado por uma empresa diferente da que operava o voo que caiu no último sábado. O governo federal esteve em Praia Grande (SC) 15 dias antes do acidente com balão que incendiou, despencou e deixou oito mortos. Na reunião do dia 6 de junho, o Ministério do Turismo discutiu a regulamentação nacional da prática de balonismo e defendeu regras específicas para a operação turística e comercial da atividade. Lotação, insegurança e falta de orientação Segundo Ana, no balão as pessoas ficavam em 'baias' que ajudavam a equilibrar o peso Arquivo pessoal Segundo ela, o passeio começou de madrugada, para coincidir com o nascer do sol. O local estava lotado e, antes do embarque, os participantes receberam apenas um vídeo com orientações básicas. Ana Carolina relata que, naquele dia, cerca de 25 balões subiram ao céu. “A empresa que a gente contratou colocou seis balões para voar naquele dia”, diz. O tamanho do cesto também preocupou a paranaense. “Era um cesto grande, dividido em baias. Em cada espaço cabiam quatro pessoas. Só o piloto ficava sozinho. A gente só tinha as laterais do cesto para se segurar", descreve. Ela conta que o balão não subiu de forma estável. “Ele saiu quicando no chão, se arrastando até ganhar altura. O piloto pediu para ninguém mudar de lugar para manter o equilíbrio.” Durante o voo, o grupo enfrentou turbulência ao atravessar uma camada de nuvens. “Todo mundo gritou, ficou assustado. O piloto desceu um pouco para acalmar a situação”, lembra. Tentativas de pouso e momentos de pânico O passeio que deveria durar cerca de 60 minutos, se prolongou por 2 horas Arquivo pessoal O voo, que deveria durar cerca de uma hora, se estendeu por quase duas. Segundo Ana Carolina, o piloto teve dificuldades para encontrar um local seguro para pousar, enquanto o balão era levado na direção dos cânions da região. “Foram várias tentativas de pouso. Passamos muito perto de árvores e fios de contenção”, conta. Ela diz que o piloto mantinha contato por rádio com a equipe de apoio, que acompanhava o grupo por terra. Na aproximação final, a orientação foi que todos ficassem em posição fetal, com a cabeça entre as pernas. “Meu marido me abraçou e falou que ia ficar tudo bem. Só senti a pancada e todo mundo caindo por cima de mim”, recorda. O cesto chegou a bater em um barranco. Ana Carolina desmaiou com o impacto da queda. “Meu marido, que é fisioterapeuta, me socorreu. Tive uma concussão, ele cortou o supercílio e outras pessoas também se machucaram”, afirma. Após o acidente, a equipe de apoio realizou os primeiros socorros ainda no local. Ana Carolina foi a primeira a ser retirada do balão e encaminhada para um ônibus da empresa, que levou os passageiros até a loja central. “No local fizeram curativos, mas como só tinha um postinho de saúde na cidade, meu marido preferiu que voltássemos para Paranavaí para fazer exames mais detalhados”, relata. A empresa ofereceu reembolso pelas despesas médicas e um voucher para um novo passeio. Leia também: Vídeo: Porca 'aprende a latir' após conviver com cachorros em propriedade rural do Paraná Tragédia: Trabalhador que sobreviveu a corte de corda enquanto limpava fachada de prédio em Curitiba morre em acidente Companheiro preso: Mulher mantida em cárcere fingiu desmaio para pedir socorro em hospital Regras para voos de balão A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) estabelece regras específicas para a operação de balões livres tripulados sem certificado de aeronavegabilidade, como os usados em passeios turísticos. De acordo com o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 103, o operador precisa ter cadastro ativo de aerodesportista e o balão deve estar devidamente registrado, com identificação visível. Os documentos da aeronave e o seguro obrigatório devem estar a bordo durante o voo. Os passeios só podem acontecer de dia e em condições meteorológicas favoráveis, com visibilidade e contato visual constante com o solo. Voos sobre áreas densamente povoadas ou com aglomeração de pessoas são proibidos. Além disso, os operadores devem informar claramente aos passageiros que a atividade envolve alto risco, sendo realizada por conta e risco de cada participante. Acidentes com voos turísticos de balão acendem alerta para falhas de regulamentação no Bra VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região em g1 Norte e Noroeste.
Parada LGBT+ em SP tem 'exército' de leques, hino nacional, Marco Nanini e defesa do direito de envelhecer com dignidade image O evento reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista na tarde deste domingo (22). A cantora Ludmilla foi a última atração anunciada da Parada. Pelo segundo ano seguido, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), não compareceu ao evento — ele está na Itália. Símbolo LGBT, leque ocupa a Paulista na parada: 'Para espantar a homofobia do ar' Não teve jeito: a principal atração da 29ª Parada do Orgulho LGBT+ em SP foram os leques. Já famosos em grandes eventos do país — como, mais recentemente, o show de Lady Gaga em Copacabana —, o acessório formou um verdadeiro exército na Avenida Paulista. Neste ano, os organizadores convocaram o público a levar seus leques. Mais do que um acessório de moda, o item se tornou um símbolo de resistência e expressão para a comunidade. A 29ª edição tem como o tema o envelhecimento da população LBGT+ com o tema "Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro". Com isso, muito idosos estiveram presentes no evento, entre eles o ator Marco Nanini, que marcou a TV brasileira com o personagem Lineu Silva da Grande Família. Ele foi aplaudido pelo público que estava no local. O ator, que é gay, segurava uma bandeira do Orgulho. FOTOS: 29ª Parada do Orgulho LGBT+ colore a Av. Paulista em SP, e celebra o amor, as famílias e o envelhecimento Marco Nanini na Parada LGBT+ de SP. Luiz Franco/ g1 Mas, apesar do tema, a grande maioria dos participantes do evento era formada pelo público mais jovem. Como em todos os anos, famílias marcaram presença na Parada. Entre elas, estavam Jarbas Bitencourt e o fotógrafo Mikael Bitencourt. Casados há mais de 15 anos, este é o primeiro ano em que a filha deles, a pequena Antonella, participa do evento. Hoje com um ano, Antonella é o primeiro bebê nascido com o DNA de dois pais no Sul do Brasil. Jarbas Bitencourt e o fotógrafo Mikael Bitencourt se tornarem pais através de uma barriga solidária Luiz Franco/ g1 Envelhecer com dignidade e respeito José Maria de Moraes e Rinaldo Vince. Luiz Franco/ g1 Com o tema "Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro", esta edição da Parada reforçou a importância de construir um legado da população LGBTQ+, especialmente para as novas gerações. “É importante lembrar às gerações mais novas, que também vão envelhecer, que a gente pavimentou esse caminho — e que muitas outras pessoas, que hoje não estão mais presentes fisicamente para falar sobre isso, sofreram as consequências de uma orientação”, disse José Maria de Moraes, de 65 anos, casado há 41 anos com Rinaldo Vince, de 61. “Quem deu muito a cara à tapa foram as travestis, que até hoje sofrem muito mais preconceito — inclusive dentro da comunidade. Assim como as pessoas mais velhas também sofrem preconceito dentro da própria comunidade.” O advogado Tiago Costa, de 33 anos, concorda e afirma que a população LGBTQ+, principalmente a gay, alimenta uma história de solidão na velhice por falta de referências. “O imaginário do que é envelhecer parece ter sido negado às diversas siglas, em diferentes aspectos. Parece que não existe a possibilidade do envelhecimento, especialmente por causa da cultura da juventude, que valoriza consumir essa festa eterna em um período muito concentrado — como se houvesse um prazo de validade para isso.” Mulher preta, gorda e bissexual, a atriz Isabela Moreira dos Santos, de 23 anos, afirma que não tem medo do envelhecimento, mas reconhece os desafios que essa fase impõe a quem pertence a múltiplas minorias. “A gente precisa pensar no futuro de uma forma mais leve, mesmo sabendo que existem dificuldades.” Para Isabela, ouvir as histórias de pessoas idosas LGBT+ é uma oportunidade de aprender sobre resistência e autocuidado. “Aprendo resiliência com os idosos. Eles passaram por muita coisa para estarem aqui hoje. É uma chance de a gente olhar para o futuro de forma melhor.” Os leques Leques coloridos na 29ª Parada LGBT de SP. Luiz Franco/ g1 Objeto que surgiu na China, com registros desde 3.000 a.C., criado originalmente para se refrescar, o leque foi adotado pela comunidade LGBTQ+ principalmente na arte drag e na cena ballroom — movimento cultural marcado por batalhas de dança no estilo vogue, que ganhou popularidade nos anos 1990 com a música e o clipe Vogue, da cantora Madonna. O ballroom ou cultura de baile, além de ser um espaço de inclusão para corpos trans, pretos e latinos, tem um viés político e de competição. Por meio das performances, os bailarinos desfilam e dançam em batalhas de vogue. Em 2022, com o lançamento do álbum Renaissance, no qual Beyoncé celebrou a house music e a cultura ballroom, os leques ganharam destaque e passaram a ser vistos em shows, boates e nas ruas — principalmente em eventos grandiosos, como os shows de Madonna e Lady Gaga no Rio de Janeiro. “Entrou na nossa vida principalmente pelo show da Madonna no Rio. Pra gente, é pra espantar a homofobia do ar”, disse uma participante da Parada. “Virou um símbolo de resistência LGBT. A gente usa como um verdadeiro simbolismo dentro da comunidade”, afirmou outra. Aproveitando a campanha, muitos vendedores ambulantes estavam comercializando leques por até R$ 50. Público da 29ª Parada LGBT. Luiz Franco/ g1 Hino nacional Parlamentares da esquerda estiverem presentes e discursaram no início do evento, antes dos shows. Entre as pautas, foi citada o fim da escala 6x1. Os deputados estaduais: Carlos Giannazi (PSOL), Ediane Maria (PSOL), Carol Iara (PSOL) e Beth Sahao (PT), a vereadora Luana Alves (PSOL) e a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) também estavam presentes. Além da figurinha carimbada, o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT). Beth Sahao, Carol Iara e Luana Alves discursaram para o público. "Nós não iremos sair das ruas, não iremos voltar para o armário, não vamos deixar de dizer que mulheres amam mulheres e homens amam homens. Não vamos deixar de colocar nossas identidades nas ruas" disse Luana Alves. Ao final dos discursos, o Hino Nacional foi tocado e o público cantou junto. A vereadora Amanda Paschoal (PSOL) falou ao g1 sobre a importância do tema deste ano e a necessidade de articulação política para a defesa dos direitos da população LGBTQ+. Vereadora Amanda Paschoal (PSOL) Luiz Franco/ g1 “Ser LGBT em qualquer faixa etária é extremamente difícil na sociedade brasileira. Temos uma política e uma cultura de perseguição aos nossos corpos, às nossas identidades, às nossas orientações. Infelizmente, o envelhecimento, por si só, já é um desafio no Brasil — e, para a população LGBTQIAPN+, soma-se a toda essa violência estruturada contra nós”, afirmou. “A gente precisa muito articular e construir políticas públicas para que possamos envelhecer com qualidade de vida, com cidadania, com acesso a direitos básicos e fundamentais que nos são negados desde sempre. Estamos vendo, agora, a extrema-direita atacando especialmente a população trans e travesti, principalmente em suas infâncias, usando isso para criar um pânico moral — muitas vezes conseguindo mobilizar votos e parcelas significativas da sociedade. Por isso, precisamos nos organizar para garantir o acesso a todos os direitos, em todas as fases das nossas vidas”, continuou. A deputada Érika Hilton (PSOL) não compareceu neste ano. Ela está em Paris, na França, para participar da EuroPride 2025. Participante exibe leque na 29ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, neste domingo, 22 de junho de 2025. Luiz Franco/g1 Ludmilla confirmada de última hora Ludmilla no Fervo da Lud Júlio César/AgNews A cantora Ludmilla foi confirmada de última hora entre as atrações da Parada. Ela se apresentou no trio da Amstel. Além de Ludmilla, o evento ainda teve shows de Pedro Sampaio, Banda Uó e Pepita. Abertamente bissexual, Ludmilla é um dos nomes da música mais importante do país. Recentemente, ela teve sua primeira filha com a esposa Brunna Gonçalves. Nasce Zuri, filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves Reprodução/Instagram Ludmilla e Brunna Gonçalves contaram que seriam mães em novembro de 2024. O anúncio da gravidez de Brunna foi feito inicialmente durante o show da turnê Numanice 3, realizado em São Paulo, e posteriormente nas redes sociais da cantora e da dançarina. Elas estão casadas desde o fim de 2019. Segundo estimativa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o turismo gerado pela Parada deve injetar cerca de R$ 548,5 milhões na economia da cidade neste ano. O valor é 16% maior que no evento do ano passado, diz a entidade. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), a edição desse ano contou com 17 trios. Público da Parada LGBT+ de São Paulo. Luiz Franco/ g1 Parada do Orgulho LGBT+ em São Paulo celebra envelhecimento da população gay na 29ª edição na Avenida Paulista, neste domingo, 22 de junho de 2025. Luiz Franco/g1 Também animaram o público os DJs das festas V de Viadão, Tersapata, Desculpa Qualquer Coisa e o bloco Minhoqueens. Segundo os organizadores, é preciso cobrar do poder público a criação de centros de convivência que respeitem a diversidade, de residenciais preparados para acolher corpos e trajetórias plurais, e de políticas públicas que incluam orientação sexual e identidade de gênero como marcadores prioritários no debate sobre envelhecimento. Volta ao armário, solidão, abandono, acesso à saúde: os desafios de envelhecer sendo LGBT+ no Brasil Prefeito não aparece pelo segundo ano Como no ano passado, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) que participou da Marcha para Jesus na quinta-feira (19) não compareceu ao evento. Nunes disse ao g1 que viajou no sábado à noite (20) para Itália, onde estão previstas agendas com autoridades locais em Milão e Roma, além de um encontro com o papa Leão XIV. "Eu não vou estar aqui. Vou estar o Orlando [Morando], os secretários, todos estarão lá [na Parada], que tem todo o nosso apoio, nossa infraestrutura necessária para poder ser um grande evento. Só não vou votar porque estarei na Itália", explicou. Parada LGBT+ em São Paulo LECO VIANA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
Duas pessoas morrem em acidente envolvendo motocicleta e carro em estrada da Bahia image Caso aconteceu neste domingo (22), na BR-415, na cidade de Floresta Azul. Condutor do carro fugiu do local e não prestou socorro às vítimas. Duas pessoas morrem em acidente envolvendo motocicleta e carro em estrada da Bahia Reprodução Duas pessoas morreram após um carro colidir com uma moto na BR-415, na cidade de Floresta Azul, no sul da Bahia, neste domingo (22). O condutor do carro fugiu do local, sem prestar socorro às vítimas. 📲 Clique aqui e siga o perfil do g1 Bahia no Instagram Conforme informações da TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia na região, o acidente deixou a motocicleta em chamas e a frente do carro destruída. Segundo informações da Polícia Militar (PM), o condutor do veículo fugiu do local antes da chegada dos policiais. Ele teria recebido carona de outro veículo que passava pela estrada e é procurado. O local do acidente foi isolado pelos policiais e equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) estiveram no local para atender a ocorrência. As vítimas foram identificadas como Pablo Yuri Santana de Jesus, de 21 anos, e Alexandre Carvalho da Hora, de 23 anos. Ainda conforme a TV Santa Cruz, o corpo das vítimas foi liberado pelo DPT ainda na manhã deste domingo. Não há detalhes sobre sepultamento e enterro das vítimas. LEIA TAMBÉM: Princípio de incêndio atinge palco em show da dupla Iguinho e Lulinha na Bahia Sob forte comoção, mãe e bebê que morreram em acidente de carreta são enterrados juntos no interior da Bahia Motorista por aplicativo perde parte de dedo da mão após ter bomba de São João jogada dentro do carro Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻
Casal dança forró por mais de 31 horas e vence tradicional Concurso Pé de Aço em Colônia Leopoldina, AL image Adriana e Rodrigo superaram 19 duplas e conquistaram o título após 31h30 de forró no pé no Palhoção Municipal. Concurso Pé de Aço colocou 20 casais para testar o fôlego ao som do forró No clima animado das festas juninas, a cidade de Colônia Leopoldina, no interior de Alagoas, manteve viva uma das suas tradições mais curiosas e desafiadoras. O Concurso Pé de Aço, que acontece em sua 9ª edição, colocou 20 casais para testar o fôlego e a resistência ao som do forró. A disputa começou na tarde da última sexta-feira (20), às 16h, e só terminou pouco antes da meia-noite de sábado (21). O casal vencedor foi Adriana e Rodrigo, que ficou 31 horas e 30 minutos dançando sem parar. As imagens foram registradas pelo perfil @coloniaordinaria. "Pra mim foi uma superação. Eu já dancei duas vezes e fiz 28 horas, mas não fui campeã. Eu tenho 44 anos e me superei! Era o que eu queria", disse Adriana. Já seu parceiro, Rodrigo, disse que eles chegaram a pensar em desistir durante a prova: "Quando faltavam só três casais, a gente pensou em parar, mas aí levamos com dor mesmo e conseguimos". O segundo lugar ficou com a dupla Lania e Gessica; e a terceira colocação, foi para Adriano e Mazé. Além do troféu simbólico, os campeões Adriana e Rodrigo levaram pra casa R$ 3 mil. O segundo colocado ficou com R$ 2 mil, e o terceiro, com R$ 1 mil. A competição, promovida pela prefeitura, aconteceu no Palhoção Municipal, no centro da cidade. Por lá, moradores e visitantes acompanharam de perto a maratona que valia muito mais do que a premiação em dinheiro: tinha prestígio, tradição e o título de casal mais resistente do município. Os participantes ainda receberam patrocínios espontâneos do público, que a cada edição, ajuda com brindes e mimos para os competidores. No ano passado, a dupla vencedora ganhou até um porco como brinde. O regulamento permite que cada dupla, que pode ser formada por casais de qualquer gênero, tenha direito a três idas ao banheiro durante toda a competição. Água é liberada o tempo todo, mas a alimentação é controlada: frutas como maçã, melancia, abacaxi, banana e melão são oferecidas três vezes ao dia. Teve gente que passou mal e desistiu no meio da competição, que aconteceu mesmo sob chuva em alguns períodos. Socorristas acompanharam os participantes e ajudaram nos primeiros socorros. Apesar dos sintomas de cansaço, todos foram atendidos lá mesmo no local, sem necessidade de serem encaminhados para unidades de saúde. Tradição que movimenta a cidade O Pé de Aço já virou parte do calendário oficial de Colônia Leopoldina e, a cada ano, atrai novos competidores e curiosos que se divertem com a mistura de tradição, resistência e forró pé de serra. Para os organizadores, mais do que premiar, o evento ajuda a manter viva a cultura junina do interior alagoano. "Essa competição é um orgulho pra nossa cidade. É forró, é festa e é memória do nosso povo. Quem participa já entra pra história de Colônia", disse um dos organizadores do evento. A previsão é de que a disputa volte a acontecer em 2026, com expectativa de bater o recorde de inscritos e, quem sabe, superar o tempo de pista deste ano. Casal Adriana e Rodrigo ficaram quase 32 horas dançando sem parar Reprodução/ @coloniaordinaria Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Veja mais notícias da região no g1 AL
Vídeo mostra momento em que motorista atinge várias motos em Copacabana <img src="https://s2-g1.glbimg.com/OmNePDei9rgcGL5L29ZWZsm8ecE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/B/X/jAPuITT0AERTkpz9Y4Bw/bdrj-acidente-farmacia-edrxsd97-550-0596.mxf-frame-0.jpeg"/> O homem que dirigia uma Land Rover de cor preta foi levado para a 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana), onde vai responder pelo crime de embriaguez ao volante. Apesar do impacto, não há informações sobre feridos. Motorista atinge várias motos em Copacabana Um vídeo mostra o momento em que um motorista atinge várias motos na Avenida Prado Júnior, em Copacabana, Zona Sul do Rio, na noite de sábado (21). O condutor capotou seu carro, uma Land Rover de cor preta, e bateu em várias motos e outros veículos. De acordo com a 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana), a perícia foi realizada no local. O homem foi conduzido por policiais militares à delegacia e autuado em flagrante pelo crime de embriaguez ao volante, sendo liberado na sequência. Testemunhas relataram que o motorista apresentava sinais de embriaguez no momento do acidente. Motorista vai responder por embriaguez ao volante após capotar e bater em várias motos e carros em Copacabana Charles Mathura / TV Globo Motorista vai responder por embriaguez ao volante após capotar e bater em várias motos e carros em Copacabana Charles Mathura / TV Globo Imagens da rua após o acidente mostram dezenas de motos de entrega da farmácia bastante danificadas, além de mais dois carros parcialmente destruídos. Apesar do impacto, não há informações sobre feridos. A área foi isolada para a realização da perícia e retirada dos veículos danificados. 📸Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular! Motorista vai responder por embriaguez ao volante após capotar e bater em várias motos e carros em Copacabana Charles Mathura / TV Globo Motorista capota e atinge veículos em Copacabana Charles Mathura / TV Globo
Dutra registra movimento intenso e congestionamento em vários pontos da região no retorno do feriado <img src="https://s2-g1.glbimg.com/EQDXZoFJ5ATA4sNkoiOy63m3UGY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/u/i/WdnqqkS5etY9QZNlieBA/whatsapp-image-2025-05-10-at-14.54.04.jpeg"/> Trânsito foi registrado em ao menos cinco pontos da rodovia, em cinco cidades diferentes, na tarde deste domingo (22). Imagem de arquivo - Rodovia Presidente Dutra, em São José dos Campos Pedro Melo/TV Vanguarda O motorista que retorna do feriado prolongado de Corpus Christi neste domingo (22), pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116), precisa ter paciência para enfrentar o trânsito intenso na região do Vale do Paraíba. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Segundo o site da CCR RioSP -- concessionária que administra a rodovia --, por volta das 15h ao menos cinco pontos de trechos do Vale do Paraíba tinham congestionamento, totalizando 27 km. Ainda de acordo com a concessionária, nesse horário, o trecho com maior congestionamento é em Taubaté. Às 15h, o trânsito se estendia por 9 quilômetros, do Km 100 ao 109 da pista sentido São Paulo. Veja abaixo os pontos de congestionamento da Dutra neste domingo (22)*: Km 61 ao Km 68 (sentido SP) - Aparecida Km 84 ao Km 86 (sentido SP) - Pindamonhangaba Km 100 ao Km 109 (sentido SP) - Taubaté Km 137 ao Km 138 (sentido SP) - São José dos Campos Km 157 ao Km 165 (sentido SP) - Jacareí *Congestionamento por volta de 15h. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Polícia registra 4 casos de tumulto desportivo e rixa após clássico Re-Pa em Belém image Partida reuniu 45,5 mil torcedores no Estádio do Mangueirão no sábado, 21. Clássico Re-Pa reúne mais de 45,5 mil torcedores no Estádio do Mangueirão, em Belém Matheus Henrique Quatro ocorrências relacionadas a tumulto desportivo e rixa foram registradas na noite de sábado (21), após o clássico entre Remo e Paysandu em Belém A Polícia Civil informou que, em todos os casos, foram lavrados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), e os envolvidos assinaram o termo de compromisso para comparecer à Justiça quando convocados. Na saída depois da partida, a PM atuou com bombas de gás para dispersar torcedores na av. Augusto Montenegro. A partida começou às 18h30, com 45,5 mil pessoas no Estádio. Um esquema especial com 1.431 agentes foi montado pelos órgãos de segurança e também houve alterações no trânsito no entorno do Estádio do Mangueirão. LEIA TAMBÉM: Paysandu vence o Re-Pa, e estaciona Remo na tabela da Série B Torcidas de Remo e Paysandu realizam mosaico durante partida válida pela Série B do Brasileiro O policiamento foi feito por forças integradas, com reforço no patrulhamento ostensivo, velado e aéreo, além do uso de drones e cerca de 800 câmeras de monitoramento, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup). O Centro de Comando Operacional (CCO) foi ativado no setor de camarotes para coordenar todas as ações em tempo real. Além do policiamento ostensivo, houve ações específicas contra furtos e atividade cambista nas áreas próximas às catracas. LEIA MAIS: Veja os melhores momentos do clássico Remo x Paysandu pela 13ª rodada da Série B Antônio Oliveira lamenta derrota no Re-Pa, mas afirma que Remo tem mais qualidade técnica VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Leia as últimas notícias do estado no g1 Pará
VÍDEOS: Liberal Comunidade de domingo, 22 de junho <img src="https://s2-g1.glbimg.com/PwK_s7ETKfwfLHyL_ED3nLTrE8M=/s01.video.glbimg.com/deo/vi/71/78/13697871"/> Confira vídeos do programa semanal. Confira vídeos do programa semanal.
Casal leva primeiro bebê com DNA dos dois pais do Sul do Brasil para a Parada LGBT: 'Antonella é símbolo de luta' image Ela foi fecundada a partir do óvulo da irmã de Mikael com o sêmen de Jarbas. Os três coloriram a parada vestidos com a mesma roupa de arco-íris. Casal leva primeiro bebê com DNA dos dois pais do Sul do Brasil para a parada gay. Luiz Franco/ g1 Esse ano a Parada do Orgulho LGBT+ é bem especial para o casal Jarbas Bitencourt e o fotógrafo Mikael Bitencourt. Casados há mais de 15 anos, esse é o primeiro ano que a filha deles, a pequena Antonella, participa do evento. Hoje com um ano, Antonella é o primeiro bebê nascido com o DNA de dois pais no Sul do Brasil. Ela foi fecundada a partir do óvulo de Marrie Bortolanza, irmã de Mikael, com o sêmen de Jarbas, um dos pais. A menina ainda foi gestada por uma amiga do casal. “A Antonella é um símbolo da luta contra o preconceito. Ela é a primeira bebê nascida com o DNA dos dois pais no Sul do Brasil e também nasceu no dia 17 de maio, dia mundial de luta contra a LGBTfobia”, disse Jarbas ao g1. A família foi convidada a desfilar no segundo trio elétrico da Parada, dedicado a famílias LGBT+. Vestidos com as cores do arco-íris da bandeira LGBT, os três vieram do Rio Grande do Sul especialmente para o evento, como forma de afirmar sua existência, resistência e orgulho. A bebê Antonella. Luiz Franco/ g1 Jarbas Bitencourt e o fotógrafo Mikael Bitencourt se tornarem pais através de uma barriga solidária Luiz Franco/ g1 Como foi a fecundação e gestação Antonella foi fecundada a partir do óvulo de Marrie Bortolanza, irmã de Mikael, com o sêmen de Jarbas, um dos pais. Jéssica Konig, amiga e comadre do casal, é a gestante de substituição, ou seja, gera a criança em seu útero. A cessão temporária do útero é permitida por uma resolução do Conselho Federal de Medicina mediante autorização, que foi obtida pelo casal. (entenda mais abaixo) "Nós nem sabíamos que isso era possível. A clínica nos deu opções: 'vocês têm óvulos? Vão comprar? Têm doador?'", diz Jarbas, que mora em Imbé, no Litoral Norte do RS. Com a disponibilidade de Marrie doar o óvulos, o casal decidiu encaminhar a fertilização in vitro. "A partir daí surge uma grande novidade da nossa vida, a possibilidade de gerar nossa própria filha. E aí foi o sonho realizado na perfeição", conta Jarbas. O casal já havia tentado um processo de adoção, que não foi concluído, devido à desistência da mãe. Frustrados, buscaram na reprodução assistida a solução para realizar o sonho. O fato de ter a carga genética de ambos é, nas palavras do casal, a "cereja do bolo". "Nosso objetivo é mostrar pra sociedade brasileira que a realização do sonho da paternidade ou maternidade para casais hétero, homoafetivos ou pessoas que não podem ter filhos, ele é possível. A gente tem que buscar as alternativas", afirma. Antonella deve nascer em maio Mikael Mielke "Tenho a barriga que vocês precisam" Foi da amiga e comadre do casal, a comerciante Jéssica Konig, de 31 anos, a ideia de tentar a reprodução assistida. "Ela nos ofereceu bem objetivamente: 'eu tenho a barriga que vocês precisam. O resto, vocês correm atrás", diz Jarbas. Mãe de duas crianças, Jéssica diz que se comoveu com a tentativa dos amigos de se tornarem pais. A gravidez tem sido tranquila, acompanhada pelos dois pais, que já prepararam todo o enxoval de Antonella assim que souberam da gravidez. Os filhos de Jéssica tratam Antonella como "prima no forninho". "Eu já tenho meus filhos, já sou realizada nessa questão. Com a dor deles a gente acaba pegando muito disso. Como eu já tinha os meus, por que não ajudar eles?", questiona Jéssica. Gestante de substituição pode ser da família A cessão temporária de útero, processo conhecido como barriga solidária, é prevista pelo Conselho Regional de Medicina. A gestante deve pertencer à família de um dos parceiros em parentesco consanguíneo até o quarto grau. E caso não tenha essa relação, uma autorização de excepcionalidade pode ser solicitada ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que foi o caso do casal de Imbé. O Conselho esclarece que os futuros pais continuam tendo a responsabilidade de garantir, até o puerpério, tratamento e acompanhamento médico à mãe cedente do útero. O processo para a realização de uma fertilização em vitro deve ser feito por uma clínica de reprodução humana assistida, como explica Marta Ribeiro Hentschke, professora da Escola de Medicina da PUCRS. "Para o ser humano procriar tem que ter a junção de um óvulo e um espermatozóide. E isso depende muito do que a casal tem em mãos", diz. O Conselho Federal de Medicina estabelece as regras para o caso de necessidade de doação ou cessão de sêmen, óvulos ou embriões, e também para a cessão de útero. Entre elas, estão: Idade máxima para mulheres gestarem uma criança é 50 anos; Para doar uma gameta (espermatozóide ou óvulo) o limite é 45 para o homem e 37 para mulher; A doação não pode ter caráter lucrativo, e deve ser de livre e espontânea vontade; A doação de gametas pode acontecer em até quatro graus de parentesco em relação a um dos pais, respeitando a consanguinidade (ou seja, não é possível fecundar o próprio parente); No caso do útero de substituição, a mulher precisa ter ao menos um filho vivo; A mulher que vai gestar pode ser da família, parente de até quatro grau; Caso não seja, precisa de autorização do Conselho Regional de Medicina. Casal homoafetivo espera filha gerada com genética dos dois em Imbé