Indígena morre atropelado na PR-473, em Nova Laranjeiras image Maicon Kafej Pereira, de 28 anos, foi atingido por um veículo na madrugada de domingo (22), em Nova Laranjeiras. Motorista fugiu sem prestar socorro A ocorrência mobilizou equipes do SAMU, da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Estadual, da Polícia Civil e da Polícia Científica de Guarapuava. Polícia Civil do Paraná Maicon Kafej Pereira, indígena de 28 anos, morreu após ser atropelado na PR-473, em Nova Laranjeiras, na região centro-oeste do Paraná. O acidente aconteceu na madrugada deste domingo (22), no quilômetro 8, sentido sul da rodovia. A vítima foi identificada como morador da Aldeia Sede, na Reserva Indígena Rio das Cobras, localizada na zona rural do município. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp Segundo a Polícia Civil (PC-PR), o atropelamento ocorreu por volta das 5h e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado às 7h54 e, ao chegar ao local, encontrou a vítima já sem vida. Ainda segundo a polícia, o motorista responsável pelo atropelamento fugiu do local sem prestar socorro. Além do Samu, a ocorrência mobilizou equipes da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Estadual, da Polícia Científica de Guarapuava e da própria Polícia Civil. As forças de segurança atuaram no atendimento, isolamento da área e realização da perícia. O corpo de Maicon foi encaminhado para exames oficiais. Durante os trabalhos no local, o trânsito na rodovia funcionou em sistema de “siga e pare”, com interdição parcial da pista. A via foi liberada ainda pela manhã. A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente e trabalha para localizar o veículo e o condutor envolvidos. Leia também: Vídeo: Porca 'aprende a latir' após conviver com cachorros em propriedade rural do Paraná Tragédia: Trabalhador que sobreviveu a corte de corda enquanto limpava fachada de prédio em Curitiba morre em acidente Companheiro preso: Mulher mantida em cárcere fingiu desmaio para pedir socorro em hospital VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul.
Clube Rural ensina como preparar receita de cocada de gergelim para as festas juninas image O Clube Rural deste domingo (22), ensinou a receita de um delicioso doce que pode ser uma ótima opção para as festividades juninas de casa: a cocada de gergelim. Receita de rapadura de gergelim ensinada no Clube Rural TV Clube O Clube Rural deste domingo (22), ensinou a receita de um delicioso doce que pode ser uma ótima opção para as festividades juninas de casa: a cocada de gergelim. O prato foi ensinado pela culinarista Socorro Costa. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp "Essa cocada de gergelim é do tempo dos meus avós e que minha mãe conservou. É uma receita muito conhecida na nossa região", destacou Socorro. Ingredientes 4 rapaduras; 2 litros de de gergelim (um prato do grão); farinha de mandioca; canela em pó; cravo-da-índia moído; gengibre em pó; noz-moscada em pó. LEIA TAMBÉM: Arrumadinho, Canjica... o que não pode faltar em um arraiá? Aprenda mais receitas típicas e fáceis para a festa Modo de preparo Primeiro, quebre a rapadura em pedaços pequenos, adicione-os em uma panela com duas xícaras de água e espere derreter até virar um melaço. Após isso, o ideal é coar o mel e voltá-lo para a panela. Enquanto a rapadura derretida ferve, torre e processe o gergelim para que os grãos fiquem mais finos, adicione uma quantidade pequena da farinha de mandioca, a canela, a noz-moscada, o cravo-da-índia e o gengibre. Após mexer os grãos com as especiarias em pó, adicione o conteúdo na panela já desligada e misture com a rapadura até a consistência ficar levemente grossa. Despeje a rapadura em uma bancada untada com óleo e deixe esfriar. Para servir, corte o doce em pedaços. Receita de rapadura de gergelim ensinada no Clube Rural TV Clube 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Instagram e no X VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube
Policial civil entra em luta com segurança e desacata PMs durante confusão em bar de Boa Vista image Suspeito estava com sinais de embriaguez, detalhou a Polícia Militar. Envolvidos foram levados para o Plantão Central I, no 5º Distrito Policial, onde os procedimentos cabíveis foram adotados. Caso foi atendido pela Polícia Militar de Roraima, pmrr, viatura da pm de roraima Secom/Divulgação/Arquivo Um policial civil foi preso neste sábado (21) após se envolver em uma confusão em um bar no bairro Caranã, em Boa Vista. Ele entrou em luta corporal com o segurança do estabelecimento, desacatou policiais militares e resistiu à prisão durante a abordagem. ✅ Receba as notícias do g1 Roraima no WhatsApp À Polícia Militar, o segurança do estabelecimento relatou que foi chamado para mediar um conflito e foi em direção ao policial. Lá, o agente ameaçou o homem de morte e disse que era policial civil, momento em que os dois entraram em luta corporal. O segurança ficou ferido no queixo e em um dos braços. Um outro homem também se envolveu na briga e foi ameaçado pelo policial. Ele ficou ferido no pé. Já o suspeito teve ferimentos no cotovelo e estava com sinais de embriaguez, segundo a PM. O g1 procurou a Polícia Civil para saber se o agente foi autuado na delegacia e se a Corregedoria deve adotar alguma medida, e aguarda resposta. Durante a abordagem, os policiais solicitaram que o policial civil apresentasse sua identidade funcional e informasse se estava armado, mas ele se recusou a responder. Na revista pessoal, ele desobedeceu à ordem de colocar as mãos na cabeça e resistiu. Ele se segurou na grade do bar para impedir a ação dos PMs. Diante da resistência, os policiais imobilizaram e algemaram o homem. Um Auto de Resistência à Prisão foi registrado contra ele. No momento da condução, o policial tentou intimidar os militares. Ele também xingou um dos policiais, chamando o sargento "filho da p*ta". Os envolvidos foram levados para o Plantão Central I, no 5º Distrito Policial, onde os procedimentos cabíveis foram adotados. Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.
Conheça oito filmes que retratam a realidade do povo nortista image Lista reúne longas, curtas-metragens e documentários premiados; obras foram produzidas em seis estados da região Norte. Filmes: Noites alienígenas, Ela mora logo ali e O barulho da Noite Reprodução Você já parou para pensar em quantas vezes consumiu o cinema produzido no Norte do Brasil? Ou se já teve a oportunidade de prestigiar alguma obra feita na região? 📲 Siga o perfil do g1 RO no Instagram. Apesar da riqueza cultural, o cinema nortista ainda é pouco explorado no audiovisual brasileiro. Para enaltecer as obras regionais, reunimos junto ao diretor paraense San Marcelo, oito produções que colocam a Amazônia como protagonista. Confira a lista: 🎥 Ela mora logo ali - Rondônia Curta Ela Mora Logo Ali venceu em três categorias do Festival de Gramado Reprodução De que forma a literatura pode impactar o cotidiano da vida das pessoas? O curta-metragem ‘Ela mora logo ali’ aborda exatamente isso: como a literatura tem o poder de transformar a realidade. O filme, vencedor de diversos festivais de cinema, conta a história de uma humilde ambulante e mãe atípica, cujo cotidiano muda ao conhecer uma jovem leitora no caminho de volta para casa. A partir desse encontro ela embarca em uma jornada de novas descobertas e desafios para encontrar um bom livro para seu filho. O filme está disponível em plataforma de streaming. (Veja o trailer). 🎥 O Território - Rondônia 'O Território', filme sobre luta do povo indígena Uru-Eu-Wau-Wau Reprodução/O Território Vencedor do Emmy 2023, o filme documental conta a história do povo Uru-eu-wau-wau na luta contra o desmatamento causado por grileiros e posseiros ilegais.A obra foi gravado em Rôndonia e coloca o público no centro do conflito através das rotinas da ativista Neidinha e de Bitaté, um jovem Uru-eu-wau-wau, que arriscam suas vidas para salvar a floresta, utilizando da tecnologia e equipes independentes para expor e revidar os crimes cometidos contra a amazônia brasileira. O documentário na plataforma Disney. (Veja o trailer). 🎥 Aqui en la Frontera- Roraima Documentário: Aqui En La Frontera Reprodução Umas das maiores crises imigratórias da América Latina, ganha um novo olhar. O documentário filmado na froteira da Venezuela com o Brasil, conta três distintas histórias de venezuelanos que, de certa forma, são guiados pelo mesmo desejo: o recomeço. O filme retrata as histórias de Stephanny, que precisa retornar a Venezuela para buscar a filha. A versão de Francis uma mulher trans e líder de um abrigo de refugiados militarizado pelo governo brasileiro. E Argenis que organiza uma ocupação com mais de 300 venezuelanos, sob ordem de despejo. A obra está disponível em plataforma de streaming. (Veja o trailer). 🎥 O Barulho da Noite- Tocantins O barulho da noite Divulgação Uma dramática história envolve uma família da zona rural de Tocantins. Sônia, uma mãe que se sente invisibilizada e castigada pelas lembranças do passado. Agenor, um pai dedicado e afetuoso. E as filhas Maria luiza e Ritinha. A chegada de Athayde, sobrinho e ajudante da roça de Agenor, irá alterar toda a estrutura familiar. “O Barulho da Noite”, retrata a perda de ingenuidade e o grito por socorro e está disponível em plataforma de streaming. (Veja o trailer) 🎥 Terruá Pará - Pará Terruá Pará Divulgação “Terrua Pará”, aborda a diversidade da música paraense. O retrato da riqueza cultural do estado, através dos depoimentos de personagens como Dona onete, Manoel Cordeiro e Pio Lobato. O documentário busca representar o espirito do Pará, as origens e diferentes formas da música no estado. O documentário está disponível na Prime Vídeo. (Veja o trailer). 🎥O barco e o Rio - Amazonas "O Barco e o Rio" vence Melhor Filme na categoria curta-metragem brasileiro no Festival de Cinema de Gramado. Divulgação As irmãs Vera e Josi, cuidam sozinhas de uma simples embarcação herdada pela família em Manaus. Ambas com diferentes personalidades. Enquanto uma é religiosa e se preocupa com o barco, a outra prefere beber e viver sua sexualidade com os homens do porto. Ao mesmo tempo que viam destinos diferentes para o futuro do barco. O curta-metragem está disponível em plataforma de streaming. 🎥 Noites Alienígenas - Acre Gleici Damasceno faz Sandra no filme acreano 'Noites Alienígenas', de Sérgio Carvalho Reprodução/Saci Filmes Os jovens Sandra, Paulo e Rivelino, amigos de infância que cresceram na periferia de Rio Branco, acabam se reencontrando devido a uma tragédia em comum.O longa utiliza de elementos fantasiosos para retratar a chegada das facções criminosas do sudeste do Brasil à Amazônia urbana. O filme retrata os impactos causados na vida dos três amigos, que de maneiras distintas sofrem pelo mesmo motivo: a criminalidade. O filme está disponível no Globoplay. (Veja o tariler).
Anchieta: aumento de acidentes em feriados preocupa motoristas que dividem espaço com caminhões image Motoristas relatam medo e insegurança ao descer a serra pela Rodovia Anchieta em feriados, devido ao tráfego intenso de caminhões e às condições da via. Motoristas sentem receio ao dividir espaço com veículos pesados na Rodovia Anchieta Marcelo Justo/Arquivo/ A Tribuna Jornal Os motoristas que retornam à Baixada Santista durante festas e feriados relatam insegurança ao descer a serra pela Via Anchieta e reivindicam uma nova alternativa para não dividir espaço com caminhões. Ao g1, eles afirmam que a presença dos veículos pesados, a pista sinuosa e o clima instável aumentam o risco de acidentes na rodovia. A preocupação dos motoristas também se reflete nos números (veja abaixo). Durante feriados, aumenta o risco de acidentes na Rodovia Anchieta, rota usada pelos moradores da Baixada Santista para subir ou descer a serra. Em dias comuns, veículos leves costumam utilizar a Rodovia dos Imigrantes. No entanto, em operações especiais durante datas festivas, o trajeto muda: com o aumento no fluxo de veículos rumo à capital, a Imigrantes é usada exclusivamente na operação subida, e os carros são desviados para descer pela Anchieta. Acidentes na Anchieta Corpus Christi (2024): 117 acidentes entre 29 de maio e 2 de junho. Feriado de Ano Novo (2024/25): 124 acidentes e duas mortes entre 26 de dezembro e 1º de janeiro. Feriado de Natal (2024): 79 acidentes e uma morte entre 20 e 25 de dezembro. 🚗 Insegurança na descida Luciano dos Santos Almeida, mecânico de 25 anos, relata receio constante ao dividir a pista com caminhões. “Costumo descer pela Imigrantes. Evito ao máximo utilizar a Anchieta. O ideal é que a Anchieta fique exclusiva para caminhões e a Imigrantes para carros. Quando a gente desce pela Anchieta, fica com aquela sensação de insegurança. Será que ele está me vendo?". Guilherme Leonardo, assistente administrativo de 20 anos, compartilha da mesma preocupação. Segundo ele, tem motorista de caminhão que não respeita a faixa. "Isso afeta o nosso tempo, pode gerar discussão e até dor de cabeça”. Luan Felipe Zeferino, motorista de aplicativo de 37 anos, defendeu melhorias estruturais e a ampliação de pistas, como a terceira pista que já está em fase de projeto: "Assim não vai precisar mais fazer aquela operação de subida, obrigando motoristas de veículos leves a descerem pela Anchieta [...] Sem dúvidas eu sinto insegurança de descer pela Anchieta em dias que tem operações de subida por conta de feriado". Já o advogado Hélio Marcos, de 51 anos, citou neblina, assaltos e a proximidade dos radares com a vegetação como fatores que aumentam o risco. 🚛 Caminhões e lentidão O corretor Luiz Felipe Costa, de 27 anos, diz que o maior problema é a lentidão causada por caminhões que ocupam mais de uma faixa. Ele também apontou como problema a falta de áreas de escape e a igualdade de velocidade permitida entre leves e pesados, o que, segundo ele, dificulta ultrapassagens seguras. ⚠️ O que dizem as autoridades A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), afirmou que as operações especiais são pactuadas com a Artesp e visam equilibrar o fluxo de veículos e evitar congestionamentos urbanos. A Polícia Militar Rodoviária reforça o patrulhamento com equipes especializadas e câmeras inteligentes, especialmente em feriados. A recomendação das autoridades é que motoristas revisem o veículo antes da viagem, chequem pneus, freios e iluminação, e evitem comportamentos de risco, como ultrapassagens forçadas ou desatenção em trechos de serra. Em caso de emergência ou atitude suspeita, a orientação é acionar o telefone 190. Antes de pegar a estrada é preciso se atentar a cuidados básicos com o veículo VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Vídeo de Lamborghini com cor rara em avenida de Goiânia chama atenção na web image Segundo especialista, o carro é avaliado em cerca de R$ 10 milhões. As imagens foram gravadas quando o carro passava pela Avenida 85, no Setor Marista. Vídeo de Lamborghini em avenida de Goiânia chama atenção na web Um vídeo de uma Lamborghini rara passando por uma avenida em Goiânia chamou a tenção dos internautas nas redes sociais. Além do modelo ser de luxo, o azul do carro também impressiona e destaca o veículo no trânsito da cidade. Atualmente, o vídeo conta com quase 1 milhão de visualizações. Clique aqui e siga o perfil do g1 Goiás no Instagram No vídeo, Pedro Molinari, que administra um perfil sobre veículos de luxo nas redes sociais com o sócio Samuel Ivanaskas, filma o carro da janela de um prédio. Segundo ele, estava na academia quando viu de longe o veículo parado no semáforo na Avenida 85, no Setor Marista. “Goiânia sendo Goiânia. Estou aqui na academia, você sai para olhar a janela e se depara com uma SVJ Roadster, na cor BluGlauco, inclusive. Olha que espetáculo!”, diz animado. Modelo BluGlauco disponível em Goiânia, Goiás Blanco Nos comentários, internautas se admiraram com a cor do veículo, que segundo especialista em carros de luxo é a única nessa cor no Brasil. “Ela não anda, ela desfila”, escreveu um internauta. De acordo com um especialista especialista em carros de luxo, a cor do veículo e as poucas unidades do modelo contribuem para o valor do carro no mercado, que está avaliado em R$ 10 milhões. Em entrevista ao g1, Samuel Ivanaskas disse que existem 800 modelos no mundo, sendo que apenas sete são na cor Blu Glauco. A única unidade nesta cor no Brasil está em Goiânia. Carro de luxo Fabricado em 2021, o carro é uma versão semi pista da Aventador S. De acordo com especialista, o modelo tem detalhes em Arancio Argos, pacote interno em carbono, bancos Comfort em carbono com ajuste elétrico e aquecimento, emblema Lamborghini bordado nos encostos de cabeça e Lift System. Lamborghini Aventador — Fotos: Blanco “É como se fosse uma versão mais agressiva com itens em fibra de carbono, motor com mais cavalos e tecnologia como ALA (Aerodinamica Lamborghini Attiva), que permite ajustar o fluxo de ar para otimizar a força descendente”, explicou Samuel. No Brasil, existem outras sete unidades do veículo em outras tonalidades. Com motor V12 aspirado e 770 cavalos, o veículo impressiona pela potência. De acordo com o especialista, o carro está anunciado para revenda em uma empresa especializa em carros de luxo e chegou no Brasil em 2023. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
'Que a diplomacia faça silenciar as armas', diz Papa após entrada dos EUA na guerra entre Israel e Irã image Em apelo neste domingo (22), Papa Leão XIV condenou a escalada do conflito no Oriente Médio e alertou para o risco de um “precipício irreparável”. Papa Leão XIV encontra jornalistas da mídia mundial no Vaticano em 12 de maio de 2025. REUTERS/Guglielmo Mangiapane Diante do agravamento da guerra no Oriente Médio, o Papa Leão XIV fez neste domingo (22) um apelo por paz e diálogo. Após a tradicional oração do Angelus, o pontífice criticou a violência na região e afirmou: "Que a diplomacia faça silenciar as armas! Que as Nações moldem seu futuro com obras de paz, não com violência e conflitos sangrentos!". A declaração ocorre após os Estados Unidos entrarem oficialmente na guerra, com o bombardeio de três instalações nucleares no Irã — Fordow, Natanz e Isfahan — em uma ação coordenada com Israel. O ataque, confirmado pelo presidente Donald Trump no sábado (21), marca um ponto de virada no conflito, que já deixava centenas de mortos desde os ataques iniciais entre israelenses e iranianos, em 13 de junho. Siga em TEMPO REAL as últimas notícias sobre conflito “A guerra rouba o futuro”, diz Leão XIV O Papa destacou o impacto humano e psicológico da guerra: “Nenhuma vitória armada pode compensar a dor das mães, o medo das crianças, o futuro roubado”, disse. "A guerra não resolve os problemas, mas os amplifica e produz feridas profundas na história dos povos", acrescentou. Leão XIV também expressou preocupação com a situação da população civil, especialmente em Gaza e outras regiões que enfrentam colapso humanitário: “A urgência de um adequado apoio humanitário se torna cada vez mais urgente”, afirmou. Reações internacionais e apelo por contenção O apelo do Papa se soma a uma série de reações internacionais contrárias à escalada militar. O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o ataque representa “uma ameaça direta à paz e à segurança internacional” e alertou para o “risco crescente de que este conflito saia rapidamente do controle”. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que “o Irã jamais deve adquirir a bomba” e defendeu a volta à mesa de negociações. Já o premiê britânico Keir Starmer apoiou os EUA, mas também pediu estabilidade. Países do Golfo, como Emirados Árabes Unidos e Catar, expressaram profunda preocupação com o avanço da violência na região. Leia mais: Líderes mundiais reagem a bombardeio dos EUA contra instalações nucleares do Irã; veja declarações Irã admite oficialmente que instalações nucleares foram bombardeadas por 'forças inimigas'
Empresas de combustíveis fósseis teriam que reflorestar área maior que toda a América do Norte para zerar suas emissões, aponta pesquisa image Estudo mostra que compensar as reservas de combustíveis fósseis com plantio é impossível na prática. Pesquisa alerta que redução nas emissões é urgente. Poluição do ar em Bangkok REUTERS/Chalinee Thirasupa Imagina ter que plantar uma floresta que cobrisse uma área maior do que toda a América do Norte? É isso o que seria preciso se as 200 maiores empresas de combustíveis fósseis do mundo fossem compensar as emissões de gases de efeito estufa de toda a sua reserva. Ou seja, uma conta bem impossível de fechar. A informação é de uma pesquisa publicada na Communications Earth & Environment nesta quinta-feira (19). Como a pesquisa foi feita: Os pesquisadores analisaram o tamanho da reserva de combustíveis fósseis de 200 empresas pelo mundo. Com isso, estimaram qual era a quantidade de emissões de gás carbônico que toda essa reserva faria até 2050. Depois, calcularam quanto seria necessário para pensar as emissões com reflorestamento. 🔥 O gás carbônico é um dos vilões do efeito estufa, que causa o aquecimento do planeta. Uma das metas dos países que estiveram na última COP, nos Emirados Árabes, era reduzir as emissões com a transição energética. Isso significa usar menos combustíveis fósseis e, portanto, menor reservas dessas empresas. 🌿 A compensação da pegada de carbono vem sendo adotada por muitas empresas do setor. Nela, as indústrias podem apoiar iniciativas de reflorestamento em áreas. Com esse plantio, as árvores passam a absorver carbono e, assim, elas podem certificar que estão mantendo menos carbono na atmosfera. ➡️ No entanto, o que especialistas e ambientalistas apontam é que há algumas controvérsias, como não ser possível, em muitos casos, reduzir a emissão na área onde se está emitindo, por exemplo. E o fato de que não há uma redução de emissões de fato. Agora, o que a pesquisa projeta é que o reflorestamento não pode ser a única medida. Governo brasileiro apresenta metas de redução de emissões de gases do efeito estufa na conferência do clima da ONU Impacto no planeta A pesquisa foi liderada por Alain Naef, pesquisador e especialista em economia verde da ESSEC Business School, da França. Ele e outros pesquisadores usaram uma plataforma que monitora as reservas provadas de empresas de combustíveis fósseis para entender qual seria o impacto de emissões de toda a sua produção. A partir disso, analisaram a viabilidade de usar o plantio de árvores para criar novas florestas com o objetivo de compensar o total de emissões potenciais das reservas existentes dessas grandes empresas até 2050. O que eles descobriram é que para compensar essas emissões, seria preciso reflorestar uma área colossal: superior a 24,75 milhões de quilômetros quadrados. Seria necessário plantar uma área de cinco vezes o tamanho da Amazônia brasileira Dado Galdieri Qual o tamanho disso? ➡️ Maior que toda a América do Norte, que contempla países como Estados Unidos, Canadá e México; ➡️ Três vezes o tamanho do Brasil, que tem 8,51 milhões de km²; ➡️ Cinco vezes o tamanho da Amazônia no Brasil, que tem 5 milhões de km². Segundo os pesquisadores, para que uma área dessa proporção seja reflorestada, seria preciso acabar com terras agrícolas e até cidades. Ou seja, é inviável. Brasil tem emissões de CO2 acima da média Compensação não é o suficiente A compensação de carbono, frequentemente proposta pelas empresas por ser de baixo custo, tem sido incluída em cenários de emissões futuras, junto com a redução de gás carbônico. A premissa é que, mesmo na transição para energia limpa, haverá algum uso das 182 bilhões de toneladas de carbono nas reservas atuais das empresas. Algumas delas, inclusive, têm falado da compensação como uma solução para suas emissões. No entanto, o que o estudo aponta é que o reflorestamento não é um método viável para compensar todas as emissões de dióxido de carbono. Já que não haveria território suficiente e nem mesmo orçamento para organizar uma estrutura de reflorestamento dessa dimensão. Prejuízo financeiro para gigantes do setor A análise também estimou a "valorização ambiental líquida" das empresas. Esse conceito se refere ao valor financeiro de uma companhia se o custo para compensar as emissões potenciais de suas reservas fósseis fosse deduzido de sua avaliação de mercado atual. 🚨 O resultado é um alerta: considerando o custo médio europeu de compensação de emissões em 2022 (US$ 83 por tonelada de dióxido de carbono), 95% das empresas analisadas teriam uma avaliação ambiental líquida negativa. ➡️ E o que isso significa? Em outras palavras, a pesquisa sugere que seria economicamente mais rentável para as empresas interromper a extração de combustíveis fósseis do que extraí-los e, posteriormente, tentar compensar as emissões. A redução das emissões é urgente para frear o aquecimento global e, com isso, minimizar os impactos de eventos extremos na Terra. O que eles sugerem é que o debate sobre o impacto das emissões seja discutido do ponto de vista de redução de emissões e não só iniciativas de compensação.
Taxa da sombra: aluguel de cadeiras e guarda-sol na Praia de Iracema custa até R$ 30; tire dúvidas image Desde 2019, a prefeitura de Fortaleza permite que estabelecimentos cobrem pelo aluguel dos equipamentos, que são ofertados amplamente pela orla em barracas que funcionam por 24 horas. Taxa da sombra: como funciona aluguel de cadeiras e guarda-sol na Praia de Iracema Curtir um dia de sol e praia sob uma sombra fresca pode custar até R$ 30 na Praia de Iracema, em Fortaleza, para quem deseja descansar em uma estrutura com mesa, cadeiras e guarda-sol. ✅ Siga o canal do g1 Ceará no WhatsApp Isso porque desde 2019 a prefeitura da capital permite que estabelecimentos cobrem pelo aluguel desses equipamentos, ofertados amplamente pela orla por barracas que funcionam por 24 horas. LEIA TAMBÉM: Curso técnico gratuito em dança do Porto Iracema das Artes está com inscrições abertas Fortaleza realiza novo mutirão de vacinação em shoppings; confira datas e locais O g1 esteve no local na última terça-feira (3) para entender como funciona esse comércio e o que dizem os consumidores. 🔎🌊 Nesta matéria, você vai saber: Quanto custa para alugar mesa, cadeiras e guarda-sol na Praia de Iracema? A prática de aluguel é legal? Como funcionam as barracas 24 horas? O que dizem os consumidores? Barracas na Praia de Iracema funcionam 24 horas, mas cobram até R$ 30 pelo uso de cadeiras e guarda-sol. Gabriela Feitosa/g1 Quanto custa para alugar mesa, cadeiras e guarda-sol na Praia de Iracema? Para alugar por até 24 horas uma estrutura de duas cadeiras de praia, mesa pequena e um guarda-sol, o consumidor pode desembolsar até R$ 30. O preço é negociável e, com descontos, pode chegar a R$ 20. À noite, com a redução da movimentação no local, pode ser pago até R$ 10. As barracas 24 horas começaram a funcionar recentemente e realizam um rodízio de funcionários para mantê-las abertas. Nelas, é possível comprar água, água de coco, refrigerantes, bebidas alcoólicas e mais. Somente comidas não são disponibilizadas. Como são 24 horas, isso significa que o cliente pode alugar os equipamentos, sair e voltar horas depois (dentro desse período) com local garantido. A prática de aluguel é legal? Consultada pelo g1, a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) - órgão ligado à prefeitura - disse que a prática é legal e não há problema em cobrar o aluguel de mesas e cadeiras. No entanto, os estabelecimentos precisam cumprir as seguintes regras: Possuir licença da Regional para exercer atividade econômica no local; As cadeiras e mesas devem estar armazenadas em locais reservados e com aviso de que se encontrem destinadas à locação; A cobrança deve ser devidamente informada no cardápio e em avisos externos. O g1 não observou, no entanto, ampla sinalização no local sobre a cobrança dos equipamentos. Não vimos placa de sinalização ou outro recurso. Como funcionam as barracas 24 horas? Os estabelecimentos ficam abertos a qualquer hora do dia ou da noite. Há um rodízio de funcionários para mantê-las abertas. O g1 conversou com o vendedor Geovane de Sousa, que trabalha na Barraca Pé na Areia. Ele disse que o funcionamento por 24 horas é recente e todo material disponível para locação é privado. Os donos de barracas pagam uma taxa à prefeitura de Fortaleza, que concede a licença e fiscaliza. “Hoje estamos trabalhando e construindo para a prefeitura. Pagamos impostos. Aqui na nossa barraca você pode chegar, alugar sua cadeira, sair e voltar de novo. Sempre vai estar aí. A gente cobra R$ 25 ou R$ 30 e R$ 20 se a pessoa estiver sozinha”, detalhou Geovane. Na barraca onde trabalha, são seis funcionários e um gerente. Eles se dividem para atender a escala de trabalho. Geovane disse que poucos clientes “reclamam” do preço do aluguel das cadeiras e revela que sempre faz um desconto para o público. Essa estrutura de barracas 24 horas se localiza, principalmente, no trecho que vai da Avenida Rui Barbosa até na altura da Rua Ildefonso Albano (logo após a estátua de Iracema Guardiã). Geovane é funcionários de uma das barracas e comenta que poucos clientes reclamam dos preços. Gabriela Feitosa/g1 O que dizem os consumidores? Janair e o amigo português Nunno visitam a Praia de Iracema. Gabriela Feitosa/g1 A turista de São Paulo Janair da Silva comenta que achou acessível o valor do aluguel das cadeiras. Ela disse ser uma prática normal dos locais onde costuma visitar e revela que já pagou até R$ 70 pelo mesmo serviço em outra cidade. "Achei o valor 'ok', bem acessível. Eu achei também que não tem, pelo menos durante a semana, muitas pessoas. Eu não sei também se o preço oscilaria de acordo com a demanda ou se é taxado de acordo com o seu sotaque", comentou Janair. O amigo de Janair, Nunno, que é português e vem pela primeira vez a Fortaleza, também não achou cara a "taxa da sombra". Ele disse que não costuma ver esse tipo de cobrança no seu país, exceto na região de Algarve - bem turística e destino do verão europeu. "Acho que está dentro do preço. Mas também não posso falar muito porque o euro é diferente. Em São Paulo e Rio de Janeiro é um valor mais caro - uns R$ 40 ou R$ 50 para ficar na praia", comparou o português. A cearense Ana Kelvia critica o aluguel de cadeiras e guarda-sol em Fortaleza. Gabriela Feitosa/g1 Já a fortalezense Ana Kelvia acha um "absurdo" pagar um aluguel para utilizar as cadeiras e o guarda-sol. "Eu acho desnecessário. É bom porque você tem a sombra, um cantinho para sentar, tem mais dificuldade em ser assaltado. Mas acho desnecessário. O que me faz pagar o valor é pela comodidade. Se não fosse, não teria como", comentou. Irmãos moram em Roraima e retornaram a Fortaleza para visitar a família. Gabriela Feitosa/g1 Os irmãos Alisson Caldas e Samuel Caldas são de Fortaleza, mas moram em Roraima e voltaram para a capital cearense para visitar a família. Para os dois, foi mais "prático" pagar o valor do aluguel do que levar cadeiras e guarda-sol. "Eu achei um preço justo, principalmente para turista. O pessoal daqui (de Fortaleza) tem suas próprias barracas. A gente quando vem não vai carregar esse tanto de bagagem. Achei legal e prático. Hoje pagamos R$ 20 pelo dia todo", disse Alisson. Samuel disse que também já chegou a pagar mais caro para ter uma "sombrinha", cerca de R$ 50. "E, às vezes, nem cadeira tem. Escolhemos aqui porque estava mais perto do Aeroporto. O plano é ficar tranquilo", disse Samuel. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará: