Ossada em carro: filha de desaparecido em 2016 se tornou psicóloga para ressignificar a dor, diz mãe image Luiz Paulo Magalhães de Freitas desapareceu em abril de 2016 e o carro dele foi encontrado acidentado com uma ossada na Rodovia Mogi-Bertioga. A filha dele era adolescente na época do sumiço e escolheu profissão por conta do trauma. Ossada é encontrada em carro e pode ser de homem desaparecido em 2016 A filha de Luiz Paulo Magalhães de Freitas, dono do carro onde uma ossada humana foi encontrada em Bertioga, no litoral de São Paulo, escolheu se tornar psicóloga após o desaparecimento do pai em 2016. Ainda adolescente na época do sumiço, ela cresceu em meio à angústia, mas ressignificou o sentimento para ajudar outras pessoas. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A Polícia Civil trabalha para identificar se a ossada encontrada no carro de Luiz na segunda-feira (16) realmente pertence ao homem. No entanto, a família acredita que os restos mortais são dele e classificou a notícia como uma mistura entre dor e alívio. A advogada Karina Alves de Maio, ex-esposa de Luiz, contou ao g1 que a filha deles tinha 16 anos quando o pai sumiu e sofreu muito com a situação. “Ela carregava uma culpa enorme por não ter estado com ele no dia em que ele desapareceu. Como se, de alguma forma, ela pudesse ter evitado tudo aquilo”, explicou a mulher. De acordo com Karina, a filha também pensava na possibilidade ter sido abandonada. Por isso, precisou de acolhimento incondicional dos familiares, que estiveram junto com ela durante as buscas e todos os anos seguintes. “O apoio da minha família foi fundamental para que ela nunca se sentisse sozinha, acolhendo, escutando, tentando, de alguma forma, aliviar aquela dor que parecia não ter fim”, relembrou Karina. Segundo a advogada, os anos de incertezas quanto ao paradeiro de Luiz influenciaram para a jovem, hoje com 26 anos, se tornar psicóloga. “Escolheu essa profissão justamente por tudo o que viveu e enfrentou durante esses anos”, disse. Ao g1, Karina contou que acredita que Luiz estaria muito orgulhoso da mulher que a filha se tornou, pois a jovem é “a maior prova de que o amor que ele deixou continua vivo todos os dias”. “Ela transformou toda a dor, a saudade e as marcas desse período tão difícil em algo positivo. Escolheu ser uma pessoa do bem, cheia de amor e tantas outras qualidades que nos enchem de orgulho. Tenho certeza de que ele teria muito orgulho da mulher forte e generosa que ela se tornou”, finalizou a advogada. Filha de Luiz Paulo (identidade preservada) tinha 16 anos na época do desaparecimento do pai. Carro dele foi encontrado em área de mata de Bertioga (à dir.) Redes sociais e Divulgação/Prefeitura de Bertioga Buscas Ao g1, Karina contou que a família sempre acreditou que Luiz estava nas proximidades da Rodovia Mogi-Bertioga, especialmente após receberem a informação de que o carro dele havia passado pelo radar da estrada no dia do desaparecimento. No entanto, ela lamentou a falta de apoio das autoridades ao longo desse tempo. De acordo com a mulher, a família chegou a pedir para que um helicóptero sobrevoasse a serra em busca de Luiz, mas foi informada que teria que contratar uma aeronave para isso. Relembre o caso Luiz Paulo desapareceu em abril de 2016 Redes sociais Uma ossada foi encontrada em uma área de mata em Bertioga, dentro de um carro que pertence a Luiz. Segundo o registro policial, o veículo foi localizado na altura do km 86 da Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro, conhecida como Mogi-Bertioga. A equipe florestal do Parque Restinga de Bertioga realizava uma fiscalização na área quando se deparou com a ossada dentro do carro, na última segunda-feira (16), e acionou a Polícia Militar Rodoviária (PMrv). No local, os agentes realizaram uma pesquisa com as placas do carro e descobriram que se tratava de um veículo de Mogi das Cruzes (SP), que tinha uma queixa de desaparecimento desde 2016, mesma data do sumiço do proprietário Luiz. A perícia foi acionada e, após liberação do local, o Corpo de Bombeiros foi chamado para retirada da ossada. No entanto, como o ambiente era de difícil acesso, a corporação informou que a baixa visibilidade comprometia a segurança da operação. Por isso, o trabalho de retirada da ossada aconteceu na terça-feira (17). A família do homem foi informada sobre o fato e equipe da Delegacia de Homicídios de Santos foi acionada para apurar o possível crime. Além disso, foi requisitado exame necroscópico para confirmar a identidade da ossada. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Bertioga. A Polícia Civil requisitou, nesta quarta-feira (18), um exame de coleta de material genético da filha de Luiz e da ex-mulher dele, para auxiliar na identificação da ossada. Desaparecimento Segundo apurado pelo g1, Luiz Paulo trabalhava como encarregado de compras de um supermercado em Mogi das Cruzes, onde morava. Ele desapareceu no dia 14 de março de 2016, aos 41 anos. Na época do desaparecimento, o sobrinho registrou um boletim de ocorrência. O familiar informou que o tio tinha histórico de tentativa de suicídio e, antes de desaparecer, havia ingerido uma medicação controlada. Carro de Luiz Paulo Magalhães de Freitas foi encontrado em área de mata próximo à Cachoeira Véu de Noiva (à dir.), em Bertioga (SP) Redes sociais e Divulgação/Prefeitura de Bertioga VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Israel ataca instalação nuclear no Irã em 9º dia de conflito Antonio Guterres pediu a todas as partes que "dessem uma chance à paz", durante reunião do Conselho de Segurança do órgão. Israel ataca instalação nuclear no Irã em 9º dia de conflito Antonio Guterres pediu a todas as partes que "dessem uma chance à paz", durante reunião do Conselho de Segurança do órgão. O conflito direto entre Israel e Irã começou na última sexta-feira (13) e já deixou mais de 240 mortos, segundo balanços oficiais — instituições independentes indicam que o número pode ser maior.. Militares israelenses dizem que a operação visa destruir instalações nucleares iranianas. Teerã retaliou lançando mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que ataques dos EUA terão "consequências irreparáveis". O Irã já chama bombardeios de “crimes de guerra”; líderes foram mortos.. A expectativa agora é que Donald Trump, dos EUA, entre no conflito. Segundo a Casa Branca, a decisão deve ser tomada em duas semanas. . Israel pressiona os EUA para que se envolvam no conflito. Só os americanos têm bombas capazes de destruir bunkers iranianos com centros de enriquecimento de urânio.
Justiça condena professor de Sertãozinho, SP, por assédio e importunação sexual contra aluno image Cauê Fiorentino de Assis recebeu pena de quase 3 anos por assédio e 1 ano por importunação, mas que foi convertida em serviços à comunidade e pagamento de indenização. Defesa não quis se manifestar. Um professor da rede privada de ensino de Sertãozinho (SP) foi condenado a 2 anos, 9 meses e 10 dias de detenção por assédio sexual e 1 ano de reclusão por importunação sexual contra um ex-aluno. O caso aconteceu entre 2021 e 2023 e, à época, o estudante era menor de idade. Siga o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A sentença, proferida na quinta-feira (12) pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Sertãozinho, é em primeira instância. Apesar da condenação, as penas privativas de liberdade foram substituídas por penas restritivas de direito, o que significa que Cauê Fiorentino de Assis não será preso, mas terá de cumprir outras obrigações definidas pela Justiça. LEIA TAMBÉM Polícia instaura inquérito para investigar professor da USP denunciado por assédio moral e sexual em Ribeirão Preto Após denúncias, USP instaura processo administrativo e afasta professor acusado de assédio sexual em Ribeirão Preto Servidor público é preso suspeito de tentar abusar de criança no meio da rua em Sertãozinho Homem é preso em flagrante por manter arquivos de abuso sexual infantil em Sertãozinho Funcionários de escola e universidade são presos em operação contra abuso sexual infantil Segundo a decisão, o assédio sexual consistiu em constrangimento reiterado da vítima, um adolescente na época, com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, aproveitando o professor de sua posição de ascendência. Já a importunação sexual ocorreu entre agosto e setembro de 2022, no laboratório da escola, quando Cauê praticou atos libidinosos contra o aluno sem o consentimento dele. Procurada pelo g1, a defesa dele optou por não se manifestar sobre o caso. A escola também foi procurada e informou, em nota, que os fatos não ocorreram no ambiente escolar e não houve qualquer comunicação prévia à coordenação, professores ou equipe pedagógica sobre o caso enquanto o referido professor ainda fazia parte do corpo docente. Disse ainda que, assim que a escola tomou conhecimento da denúncia, o docente foi afastado de suas funções, não integrando mais o quadro de funcionários e que a equipe pedagógica é constantemente treinada para identificar comportamentos inadequados, além de manterem canais de comunicação acessíveis e seguros para acolher denúncias e garantir a proteção dos alunos. "Repudiamos com veemência qualquer tipo de violência ou conduta que atente contra os direitos das crianças e adolescentes. Sempre estivemos e seguimos à disposição das autoridades e da sociedade para colaborar com o que for necessário, reafirmando nosso compromisso com a ética, a transparência e a segurança de toda a comunidade escolar." Decisão é da 2ª Vara Criminal de Sertãozinho (SP). Reprodução EPTV Depoimento da vítima e prints de conversas A denúncia do Ministério Público, acolhida integralmente pelo juiz Hélio Benedini Ravagnani, apontou que os crimes ocorreram entre 2021 e o início de 2023, nas dependências de uma escola particular e em outros locais em Sertãozinho, além de ambiente virtual. Na decisão, Ravagnani destacou cinco pilares essenciais: 1. Depoimento detalhado da vítima: descrito pelo juiz como um "desabafo muito sincero", ele revelou uma série de episódios de abordagens indevidas e imorais por parte do professor, sempre com conteúdo sexual e buscando vantagem ou favorecimento. 2. Validade dos "prints" de conversas: comprovavam as "abordagens inapropriadas e assediosas", evidenciando que o professor "perseguia a vítima, insistia em sair com ela, compelia, constrangia a todo tempo, prevalecendo-se de sua posição de superior hierárquico". 3. Depoimentos de testemunhas: duas colegas da vítima não apenas confirmaram a versão do adolescente, mas uma delas, inclusive, confirmou ter sofrido assédio semelhante do mesmo professor e já ter ingressado com ações judiciais. 4. Confirmação do conselheiro tutelar: ele atendeu o adolescente e confirmou os fatos, atestando o constrangimento da vítima, e também atendeu outra colega, que narrou situações semelhantes. 5. Posição de superioridade do professor: fator determinante na análise do juiz, que ressaltou que o réu se valeu da "posição superior, de ascendência inerente ao exercício de emprego" para cometer os crimes. Por fim, a sentença apontou que os atos do professor foram praticados "por longo tempo e causaram diversos danos à saúde mental do então adolescente, extrapolando as consequências que já são desastrosas". Segundo o juiz, a vítima precisou de tratamentos psicológicos e sofreu uma "ruptura significativa do seu desenvolvimento natural" em decorrência do assédio. Professor é condenado por assédio e importunação sexual em Sertãozinho, SP. Freepik Condenação anterior por danos morais Em 2024, Cauê Fiorentino de Assis já havia sido condenado a pagar indenização por danos morais de R$ 40 mil a uma ex-aluna. A decisão, proferida pela juíza Daniele Regina de Souza Duarte, detalhou que, enquanto professor do ensino médio, ele assediou a jovem e passou a persegui-la depois que ela não cedeu aos assédios dele. Ainda na decisão, a juíza apontou que Cauê usou comentários pejorativos e ofensivos sobre o corpo da aluna, referindo-se a ela como "botijão de gás" e afirmando que ela mantinha relações sexuais com outro aluno. A juíza considerou o comportamento do professor como "leviano, pueril e ofensivo à honra [da aluna]", e destacou que o abalo moral sofrido foi tão significativo que, assim como outros estudantes, ela se viu forçada a deixar a escola. VÍDEO: Como curar o trauma do abuso sexual? Infância despedaçada: como curar o trauma do abuso sexual? Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
Brasileira cai em trilha na Indonésia e aguarda há mais de 7 horas por resgate <img src="https://s2-g1.glbimg.com/sqvyNJbXCbFqmx4XPTvLd5bnGMw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/F/8/RbSQ7iQ9A7QJ8aZPIdaA/whatsapp-image-2025-06-21-at-2.00.32-am.jpeg"/> A vítima, Juliana Marins de 26 anos, caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani. Turistas que passavam pelo local conseguiram consultar a família por meio das redes sociais. Até o momento, não há previsão para ela ser resgatada. Drone flagra brasileira que caiu em trilha na Indonésia Uma brasileira de Niterói caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia na madrugada deste sábado (21), pelo horário local -- início da noite da sexta (20), no horário de Brasília. Juliana Marins, de 26 anos, foi com uma empresa de viagens indonésia realizar a trilha quando sofreu uma queda de cerca de 300 metros. ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular. O acidente ocorreu por volta das 19h da sexta, no horário de Brasília, e até o momento não há previsão para o seu resgate. Ela está no local há mais de 7 horas. O g1 entrou em contato com a irmã de Juliana, Mariana Marins, que explicou que ficou sabendo do ocorrido por meio das redes sociais. "Ela está sem acesso ao celular porque o pacote de internet que ela contratou não pega lá", explica Juliana. "Eu fiquei sabendo através do instagram". Segundo Mariana, um outro grupo que passou pelo local cerca de três horas depois da queda começou a divulgar a informação nas redes sociais até chegar a conhecidos dela. Eles também conseguiram fazer imagens da mulher com um drone. Em um vídeo enviado a família de Juliana, é possível ouvir o grupo de turistas. (Veja vídeo abaixo). "Ela parece muito assustada", diz um integrante, em inglês. Grupo de turistas filma brasileira caída em trilha na Indonésia Busca por resgate Imagem mostra distância da queda de brasileira na Indonésia Arquuivo pessoal Segundo relatos do grupo no local, Juliana está muito debilitada e não consegue se mexer. "Eu pedi para o grupo continuar falando com ela para manter ela acordada", conta Mariana. "Eles disseram que a única coisa que ouviram foi um 'help' com uma voz muito trêmula". A família de Juliana acionou a embaixada brasileira em Jacarta, que está intermediando o contato com a empresa responsável pelo passeio. "A gente tentou contato com eles [a empresa], mas o inglês era muito ruim", relata Mariana. "A Embaixada disse que não consegue mandar o resgate, mas que está tentando contato com a agência". O g1 também tentou contato com a Embaixada do Brasil no país, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Ainda segundo Mariana, desde às 2h, no horário de brasília, uma nuvem grande apareceu no local, o que dificulta a visão de Juliana por parte do grupo de turistas. (Veja imagem abaixo). Nuvem aparece em local que brasileira caiu e dificulta visão Arquuvo pessoal Juliana é publicitária e está em um mochilão pela ásia sem conhecidos. Segundo a família, ela já passou pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia. Brasileira caí durante trilha na Indonésia e aguarda horas por resgate Arquivo pessoal
Israel x Irã, guerra em Gaza e outras: por que o Oriente Médio tem tantos conflitos? image Além da mais recente tensão entre Israel e Irã, o Oriente Médio já havia se tornado palco de muita instabilidade nas últimas décadas. Desde que Israel lançou sobre o Irã um ataque sem precedentes, na última sexta-feira (13), o mundo observa crescer o risco de uma guerra total entre os dois países militarmente mais poderosos da região. Além da mais recente tensão entre Israel e Irã, o Oriente Médio já havia se tornado palco de muita instabilidade nas últimas décadas. Na Faixa de Gaza, uma guerra que já dura mais de 600 dias e que provoca uma crise humanitária sem precedentes. No Líbano, a população vive sob os ataques do grupo Hezbollah e do exército israelense. Na Síria, o fim de uma longa ditadura deu lugar a um país cujo comando está fragmentado. No Iêmen, os rebeldes Houthis também estão envolvidos em conflitos. Irã e Israel são as duas maiores potencias do Oriente Médio Leia também: Israel x Irã: tudo o que se sabe até o momento sobre o conflito Casa Branca: Trump vai decidir se entra na guerra entre Irã e Israel em até 2 semanas Israel e Hamas retomam negociações por cessar-fogo em Gaza Israel ataca Líbano para destruir fábrica de drones do Hezbollah A pior violência na Síria em meses reabre feridas da guerra civil Israel ataca alvos dos Houthis em porto no Iêmen Tensões crescem no século 20 No contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o colapso do Império Otomano abriu espaço para o crescimento da influência de França e Reino Unido na região. "Ali, são desenhadas fronteiras em acordo entre França e Reino Unido", recorda Guga Chacra, comentarista da Globo, da GloboNews, da CBN e colunista do jornal O Globo. As novas fronteiras geraram instabilidade ao desconsiderar as divisões étnicas e religiosas das populações que viviam na região. "Essas fronteiras, claro, acabam gerando uma série de problemas". Ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e com a criação da Organização das Nações Unidas (1945), é definida a criação do Estado de Israel. O novo Estado foi estabelecido numa região onde viviam mais de 1 milhão de palestinos -- muitos deles tiveram que se deslocar para países vizinhos, como Líbano, Síria e Jordânia. "Você tem diferenças étnicas e diferenças religiosas. E tem também a questão do petróleo em alguns desses países, especialmente os países do Golfo. Tudo isso gera instabilidade", resume Guga Chacra. Irã e Israel já foram países aliados Embora tenha sido contra o projeto original proposto na ONU para a criação do Estado de Israel, o Irã foi o segundo país árabe a reconhecer Israel -- depois somente do Egito. À época, o Irã era governado pela monarquia da dinastia Pahlavi. Tratava-se de uma monarquia constitucional, com eleições para o parlamento, até 1953. Nesta data, o então primeiro-ministro eleito Mohammed Mossadegh sofreu um golpe de Estado. "O petróleo do Irã pertencia aos britânicos e, lógico, ele queria mudar esse cenário e nacionalizar o petróleo iraniano. Os britânicos não aceitaram e, com o apoio dos EUA, derrubaram Mossadegh", explica Guga Chacra. "Eles fortaleceram a ditadura do Xá [rei, em persa, idioma do Irã], que se torna um grande aliado dos EUA". A "ditadura sanguinária" do Xá durou até 1979, quando a Revolução Islâmica estabeleceu uma república teocrática sob o comando do aiatolá Ruhollah Khomeini. "O governo instaurado tinha a religião como ponto central. E logo de cara declarou quem seriam seus rivais: o principal deles, os EUA, que chamam de o Grande Satã; ao lado dele está Israel, que chamam de Pequeno Satã", explica Guga. Pessoas seguram bandeiras iraniana e israelense em local alvo de ataque do Irã em Rishon LeZion, Israel REUTERS/Ammar Awad O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 161 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 12,4 milhões de visualizações.
Soldado do Exército é preso suspeito de matar homem a facadas no interior do AM image Militar se apresentou à Delegacia Interativa de Polícia de Tefé, acompanhado por oficiais do Exército, e recebeu voz de prisão. Algema SSP SERGIPE SSEP/SE Um soldado do Exército foi preso nesta quinta-feira (19) suspeito de matar um homem de 38 anos a facadas em Tefé, no interior do Amazonas. O crime aconteceu no domingo (16), dentro da casa da vítima. O militar se apresentou à Delegacia Interativa de Polícia de Tefé, acompanhado por oficiais do Exército, e recebeu voz de prisão. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp “A prisão aconteceu no momento em que ele foi apresentado na delegacia por oficiais do Exército Brasileiro, já que é soldado das Forças Armadas”, disse a delegada Mariane Menezes. As investigações começaram após o irmão da vítima encontrar o corpo com várias perfurações de arma branca. Testemunhas disseram que a vítima foi vista entrando em casa com outro homem, identificado depois como o autor do crime. “As testemunhas contaram que a vítima entrou em casa com um homem, que depois identificamos como Ruan. Eles teriam se encontrado para usar drogas. Horas depois, Ruan foi visto saindo do imóvel, e em seguida, vizinhos encontraram Robson morto dentro da residência”, afirmou a delegada. “A motivação do crime ainda não está clara, por isso seguimos com as investigações”, completou. O suspeito está custodiado em uma instalação prisional militar e vai responder por homicídio qualificado. Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?