Advogados suspeitos de mandar matar casal de clientes milionários em SP: veja cronologia do caso
A morte do casal de empresários foi motivada por interesse dos advogados no patrimônio milionário das vítimas, informou a Polícia Civil nesta terça-feira (17). Justiça mantém prisão de advogados suspeitos de matar clientes em SP
O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de Piracicaba (SP) investiga a morte do casal de empresários José Eduardo Ometto Pavan, de 69 anos, e Rosana Ferrari, de 60.
O crime ocorreu no dia 4 abril de 2025, em São Pedro (SP). Os corpos das vítimas foram encontrados dois dias depois, dentro de um carro, com marcas de tiros e mãos amarradas.
Entre os investigados presos pelo crime na última terça-feira (17), estão os advogados Hércules Praça Barroso e Fernanda Morales Teixeira Barroso, suspeitos de serem os mandantes do assassinato, e dois executores do crime.
Quem são os advogados suspeitos de mandar matar casal de clientes em SP
A Justiça manteve a prisão temporária, de, no mínimo 30 dias, dos quatro suspeitos da morte do casal após audiência de custódia nesta quarta-feira (18).
A defesa do casal de advogados disse que pedirá habeas corpus.
Já o advogado dos dois homens apontados como executores do crime afirmou que assumiu o caso nesta quarta-feira (18) e que antes de definir as estratégias de defesa, precisa ter acesso a detalhes do processo.
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De acordo com a polícia, os advogados investigados se apropriaram de cerca de R$ 12 milhões em imóveis dos clientes, alegando “proteção patrimonial”. Depois disso, eles teriam encomendado a morte das vítimas. -
Casal de Araraquara, José Eduardo Ometto Pavan e Rosana Ferrari foram mortos a tiros em São Pedro
Divulgação
Veja abaixo a cronologia da investigação e os últimos eventos antes da morte – descobertos até o momento:
2 de abril - Última vez que Rosana Ferrari conversou com a família. Na data, disse que estava animada com o fim de semana; segundo disseram a prima e o irmão da vítima a EPTV, afiliada da TV Globo
4 de abril – Data divulgada pela Polícia Civil como o dia em que o casal foi morto
5 de abril - Familiares estranham a falta de contato. A prima de Rosana estranhou o fato de ela não telefonar e tentou várias vezes ligar para o celular dela, mas a ligação não completava
6 de abril - Vizinhos da chácara percebem carro parado e casa escura. O dono de um bar próximo ao local e o morador de uma chácara vizinha afirmaram à Polícia Militar que o veículo do casal estava desde as 7h parado ao lado da casa, mas não os viram durante todo o dia; quando anoiteceu e o casal não ligou as luzes, conforme de costume
Corpo de vítima foi achado em veículo. Vizinhos acharam a situação estranha, por este motivo, foram até a casa e avistaram o corpo de uma das vítimas dentro da caminhonete Fiat Toro prata, por volta das 18h50. Então, acionaram a PM
8 de abril - Vítimas são veladas. Os corpos de Rosana Ferrari, de 60 anos, e José Eduardo Ometto Pavan, de 69, foram velados no Memorial Fonteri, em Araraquara (SP). O sepultamento ocorreu no Cemitério São Bento.
17 de junho de 2025 - Quatro suspeitos da morte do casal são presos. Prisões dos advogados suspeitos de mandarem matar os clientes. Ambos foram detidos em um condomínio de luxo na região de Piracicaba /São Carlos (SP). Dois outros investigados como executores do crime também são presos em Praia Grande, no Litoral de São Paulo.
18 de junho de 2025 - Irmão de uma das vítimas falou sobre a advogada suspeita, que foi ao velório do casal e, segundo ele, chorou e expressou “raiva”, conforme declaração dada a EPTV.
19 de junho de 2025 - O motorista acusado de executar o crime tentou se candidatar a vereador em 2024, informação divulgada pelo g1. A justiça manteve a prisão dos advogados, após audiência de custódia na região de Piracicaba.
O que se sabe sobre o crime
As vítimas eram de Araraquara (SP) e iam para São Pedro para lazer.
O crime foi motivado por interesse no patrimônio milionário das vítimas, informou a Polícia Civil.
O casal não tinha herdeiros.
Os advogados tinham acesso aos bens das vítimas por meio de uma holding.
Segundo a polícia, os advogados receberam imóveis das vítimas, avaliados em R$ 12 milhões, ao longo dos anos.
A relação entre os quatro começou em 2013, quando as vítimas adquiriram 16 flats em São Carlos (SP), venderam e nunca entregaram. Os advogados passaram a defendê-los nesse processo.
As vítimas participaram, inicialmente, da transferência de bens para tentar blindar o patrimônio de credores dos flats.
Os advogados ainda falsificaram documentos para enganar as vítimas e se apropriar de valores por custos processuais inexistentes, somando R$ 2,8 milhões.
A polícia também prendeu dois homens suspeitos de serem executores do assassinato: Carlos César Lopes de Oliveira, motorista particular e ex-candidato a vereador em São Carlos, e Ednaldo José Vieira.
A Justiça manteve a prisão temporária dos envolvidos no crime por 30 dias após suspeitos passarem por audiência de custódia.
A polícia investiga a participação de mais duas pessoas como executores das vítimas.
Há pouco material para análise balística, afirmou a polícia.
A propriedade de São Pedro em que o casal foi morto já estava em nome dos advogados, como parte da transferência de imóveis.
Os corpos foram localizados em outra propriedade, ainda em São Pedro.
O irmão de Rosana afirmou que Fernanda Barroso, advogada acusada, participou do velório da vítima.
Os investigados vão responder por homicídio qualificado, associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e ocultação de cadáver.
Polícia prende quatro pessoas envolvidas em morte de casal, em chácara de São Pedro
O que se falta saber
Quem são os outros dois suspeitos de terem executado o casal.
O que será feito com o patrimônio das vítimas.
Qual ou quais foram as armas utilizadas no crime.
As guias e decisões judiciais falsas foram forjadas pelos advogados ou com ajuda de terceiros?
Fernanda Morales Teixeira Barroso e Hércules Praça Barroso
Redes Sociais
Saiba mais sobre o caso
Casal é achado morto dentro de veículo em chácara na Serra de São Pedro e polícia investiga caso
Advogados de casal achado morto em chácara de São Pedro são presos suspeitos de serem mandantes do crime
Advogados presos por morte de casal de clientes em SP queriam ficar com patrimônio das vítimas, diz polícia
Quem são os advogados suspeitos de mandar matar casal de clientes em SP; prisão foi em condomínio de luxo
VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

A morte do casal de empresários foi motivada por interesse dos advogados no patrimônio milionário das vítimas, informou a Polícia Civil nesta terça-feira (17). Justiça mantém prisão de advogados suspeitos de matar clientes em SP
O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de Piracicaba (SP) investiga a morte do casal de empresários José Eduardo Ometto Pavan, de 69 anos, e Rosana Ferrari, de 60.
O crime ocorreu no dia 4 abril de 2025, em São Pedro (SP). Os corpos das vítimas foram encontrados dois dias depois, dentro de um carro, com marcas de tiros e mãos amarradas.
Entre os investigados presos pelo crime na última terça-feira (17), estão os advogados Hércules Praça Barroso e Fernanda Morales Teixeira Barroso, suspeitos de serem os mandantes do assassinato, e dois executores do crime.
Quem são os advogados suspeitos de mandar matar casal de clientes em SP
A Justiça manteve a prisão temporária, de, no mínimo 30 dias, dos quatro suspeitos da morte do casal após audiência de custódia nesta quarta-feira (18).
A defesa do casal de advogados disse que pedirá habeas corpus.
Já o advogado dos dois homens apontados como executores do crime afirmou que assumiu o caso nesta quarta-feira (18) e que antes de definir as estratégias de defesa, precisa ter acesso a detalhes do processo.
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De acordo com a polícia, os advogados investigados se apropriaram de cerca de R$ 12 milhões em imóveis dos clientes, alegando “proteção patrimonial”. Depois disso, eles teriam encomendado a morte das vítimas. -
Casal de Araraquara, José Eduardo Ometto Pavan e Rosana Ferrari foram mortos a tiros em São Pedro
Divulgação
Veja abaixo a cronologia da investigação e os últimos eventos antes da morte – descobertos até o momento:
2 de abril - Última vez que Rosana Ferrari conversou com a família. Na data, disse que estava animada com o fim de semana; segundo disseram a prima e o irmão da vítima a EPTV, afiliada da TV Globo
4 de abril – Data divulgada pela Polícia Civil como o dia em que o casal foi morto
5 de abril - Familiares estranham a falta de contato. A prima de Rosana estranhou o fato de ela não telefonar e tentou várias vezes ligar para o celular dela, mas a ligação não completava
6 de abril - Vizinhos da chácara percebem carro parado e casa escura. O dono de um bar próximo ao local e o morador de uma chácara vizinha afirmaram à Polícia Militar que o veículo do casal estava desde as 7h parado ao lado da casa, mas não os viram durante todo o dia; quando anoiteceu e o casal não ligou as luzes, conforme de costume
Corpo de vítima foi achado em veículo. Vizinhos acharam a situação estranha, por este motivo, foram até a casa e avistaram o corpo de uma das vítimas dentro da caminhonete Fiat Toro prata, por volta das 18h50. Então, acionaram a PM
8 de abril - Vítimas são veladas. Os corpos de Rosana Ferrari, de 60 anos, e José Eduardo Ometto Pavan, de 69, foram velados no Memorial Fonteri, em Araraquara (SP). O sepultamento ocorreu no Cemitério São Bento.
17 de junho de 2025 - Quatro suspeitos da morte do casal são presos. Prisões dos advogados suspeitos de mandarem matar os clientes. Ambos foram detidos em um condomínio de luxo na região de Piracicaba /São Carlos (SP). Dois outros investigados como executores do crime também são presos em Praia Grande, no Litoral de São Paulo.
18 de junho de 2025 - Irmão de uma das vítimas falou sobre a advogada suspeita, que foi ao velório do casal e, segundo ele, chorou e expressou “raiva”, conforme declaração dada a EPTV.
19 de junho de 2025 - O motorista acusado de executar o crime tentou se candidatar a vereador em 2024, informação divulgada pelo g1. A justiça manteve a prisão dos advogados, após audiência de custódia na região de Piracicaba.
O que se sabe sobre o crime
As vítimas eram de Araraquara (SP) e iam para São Pedro para lazer.
O crime foi motivado por interesse no patrimônio milionário das vítimas, informou a Polícia Civil.
O casal não tinha herdeiros.
Os advogados tinham acesso aos bens das vítimas por meio de uma holding.
Segundo a polícia, os advogados receberam imóveis das vítimas, avaliados em R$ 12 milhões, ao longo dos anos.
A relação entre os quatro começou em 2013, quando as vítimas adquiriram 16 flats em São Carlos (SP), venderam e nunca entregaram. Os advogados passaram a defendê-los nesse processo.
As vítimas participaram, inicialmente, da transferência de bens para tentar blindar o patrimônio de credores dos flats.
Os advogados ainda falsificaram documentos para enganar as vítimas e se apropriar de valores por custos processuais inexistentes, somando R$ 2,8 milhões.
A polícia também prendeu dois homens suspeitos de serem executores do assassinato: Carlos César Lopes de Oliveira, motorista particular e ex-candidato a vereador em São Carlos, e Ednaldo José Vieira.
A Justiça manteve a prisão temporária dos envolvidos no crime por 30 dias após suspeitos passarem por audiência de custódia.
A polícia investiga a participação de mais duas pessoas como executores das vítimas.
Há pouco material para análise balística, afirmou a polícia.
A propriedade de São Pedro em que o casal foi morto já estava em nome dos advogados, como parte da transferência de imóveis.
Os corpos foram localizados em outra propriedade, ainda em São Pedro.
O irmão de Rosana afirmou que Fernanda Barroso, advogada acusada, participou do velório da vítima.
Os investigados vão responder por homicídio qualificado, associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e ocultação de cadáver.
Polícia prende quatro pessoas envolvidas em morte de casal, em chácara de São Pedro
O que se falta saber
Quem são os outros dois suspeitos de terem executado o casal.
O que será feito com o patrimônio das vítimas.
Qual ou quais foram as armas utilizadas no crime.
As guias e decisões judiciais falsas foram forjadas pelos advogados ou com ajuda de terceiros?
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G1
Advogados suspeitos de mandar matar casal de clientes milionários | G1
Morte do casal de empresários foi motivada por interesse dos advogados no patrimônio milionário das vítimas, informou a Polícia Civil nesta te...
Chuva que atinge o RS desde o início da semana tirou mais de 4,5 mil pessoas de casa. Ao todo, 90 cidades registraram algum prejuízo em decorrência de alagamentos e deslizamentos de terra. Árvore cai sobre carro e mata homem, no RS
Imagens cedidas/ Juliano Palinha/ Berlinda
A Defesa Civil estadual confirmou, na manhã desta sexta-feira (20), a terceira morte causada pela chuva que atinge o Rio Grande do Sul deste o começo da semana: um idoso de 72 anos morreu após uma árvore cair sobre o carro em que ele estava em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
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"O homem que morreu após a queda de uma árvore em Sapucaia do Sul passa a ser contabilizado como óbito decorrente do evento meteorológico, portanto, o total passa de 2 para 3", divulgou a Defesa Civil.
O caso aconteceu na quinta-feira (19). O idoso, de 72 anos, transitava no carro pela Avenida Rubem Berta, entre os municípios de São Leopoldo e Sapucaia do Sul, quando a árvore caiu sobre o veículo. De acordo com a prefeitura de Sapucaia do Sul, ele foi identificado como Mauro Perfeito da Silva. A filha dele, de 37 anos, estava no banco do carona, se machucou, mas não corre risco de morrer.
As outras duas mortes aconteceram em Candelária e em Caxias do Sul.
Em Candelária, uma mulher morreu após o carro em que ela estava ser arrastado pela correnteza. O corpo dela foi localizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS) na terça-feira (17). Ela foi identificada como Geneci da Rosa, de 54 anos. Ela estaria acompanhada do marido, um homem de 65 anos, que está desaparecido.
Na quarta-feira (18), um jovem morreu após a cabeceira de uma ponte ceder e o carro onde ele estava cair e ser levado pela água de um arroio entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis. A vítima foi identificada como Mario César Trielweiler Gonçalves, de 21 anos.
Corpo de Mulher é encontrado após carro ser levado pela correnteza
Prejuízos causados pela chuva no estado
As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início da semana já somam mais de 4,5 mil pessoas fora de casa, segundo a Defesa Civil.
Ao todo, 90 cidades registraram algum prejuízo. Os municípios relatam alagamentos, deslizamentos, danos em residências, estradas e pontes.
Desde o início da chuva, 276 pessoas foram resgatadas, três pessoas morreram e uma está desaparecida, de acordo com o governo do estado.
Conforme o Serviço Geológico do Brasil (SGB) e a Defesa Civil estadual, seis rios ultrapassaram a cota de inundação. São eles:
Taquari (em Lajeado) - 22,23 m (cota 19m)
Caí (em São Sebastião do Caí) - 12,64 m (cota 10,5 m)
Ibirapuitã (em Alegrete) - 11,81 m (cota 9,7 m)
Ibicuí (em Manoel Viana) - 11,15 m (cota 9,6 m)
Jacuí (em Dona Francisca) - 8,19 m (cota 7,5 m)
Paranhana (em Taquara)
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Acompanhe as notícias desta sexta-feira (20). Bom Dia Cidade - Ribeirão e Franca Acompanhe as notícias desta sexta-feira (20).

As árvores haviam sido plantadas há cinco anos por uma associação que desenvolve projetos ambientais na cidade. Polícia Civil investiga corte irregular de araucárias em São Lourenço
A Polícia Civil está investigando o corte irregular de seis araucárias na cidade de São Lourenço (MG). As árvores haviam sido plantadas há cinco anos por uma associação que desenvolve projetos ambientais na cidade. Os responsáveis podem responder por crime ambiental.
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As árvores estavam localizadas na Avenida Pedro Ribeiro Arantes, às margens do Ribeirão São Lourenço. A ação gerou revolta e tristeza entre os moradores e integrantes da Associação São Lourenço Sustentável, que foi responsável pelo plantio.
"Eu estava passando na manhã de terça-feira pelo local e me deparei com a araucária caída no chão. Foi uma tristeza imensa. A gente havia plantado essas árvores há mais de cinco anos, foi um projeto junto à comunidade, junto à sociedade aqui do Vale dos Pinheiros. E a gente acompanhava o crescimento dessas árvores. De uma hora para outra, foram ceifadas", lamentou o presidente da associação, Demian Lage.
Polícia Civil investiga corte irregular de araucárias em São Lourenço, MG
Reprodução EPTV
A pedagoga Ariane Mendes, que também participou do plantio, não esconde a dor ao ver o resultado da destruição.
"Foi como se tivesse partido meu coração, porque eu ajudei no plantio dessas árvores, dessas que foram arrancadas, foram cerca de seis, sete árvores. E eu acompanhei o crescimento, acompanhei o cuidado. Todos os dias, no caminho do trabalho, eu olhava para elas, porque estão no meu caminho", contou.
Além do dano ambiental, uma das árvores cortadas abrigava um ninho de pássaros, o que agrava ainda mais a situação. A araucária é uma espécie nativa da Serra da Mantiqueira e está na lista de ameaçadas de extinção, segundo o Ministério do Meio Ambiente.
O caso foi registrado na Polícia Civil, que já iniciou as investigações. De acordo com o vereador Herbert Santo de Lima (PV), a própria associação conseguiu imagens de câmeras de segurança que podem ajudar na identificação dos responsáveis.
Polícia Civil investiga corte irregular de araucárias em São Lourenço, MG
Reprodução EPTV
"Foi registrado um boletim de ocorrência na Polícia Civil. Por enquanto, as investigações ainda não tiveram nenhuma resposta para a gente. A gente também está auxiliando nas investigações. Conseguimos imagens de câmeras de segurança para tentar identificar esses suspeitos. Inclusive, a organização São Lourenço Sustentável está oferecendo uma recompensa para quem tiver informações sobre esses suspeitos", informou o vereador.
Mesmo diante do crime, a Associação São Lourenço Sustentável garantiu que o trabalho de preservação e plantio continuará.
"A araucária tem um significado especial. Ela é uma árvore simbólica para nossa região, para a Serra da Mantiqueira. E a gente pretende continuar plantando essa árvore, que tem um significado muito importante", reforçou Demian Lage.
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Maior São João do Mundo acontece de 30 de maio a 6 de julho no Parque do Povo. Expectativa é que mais de 3 milhões de pessoas passem pela festa. Fagner retorna ao São João de Campina Grande nesta sexta-feira (20)
Divulgação
O cantor Fagner retorna nesta sexta-feira (20) ao São João 2025 de Campina Grande. Forró Real, Juarez e Amazan também sobem ao palco principal do Parque do Povo.
O São João 2025 de Campina Grande acontece de 30 de maio a 6 de julho, cinco dias a mais que no ano anterior. Esta é a 42ª edição da festa, que recebeu em 2024 recebeu 2,93 milhões de pessoas, segundo a prefeitura da cidade.
A expectativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da cidade é que mais de 3 milhões de pessoas passem pelo Parque do Povo, um aumento de cerca de 10% em relação ao quantitativo de 2024. O aumento de 10% também é esperado para a movimentação econômica do evento, que ano passado ficou de R$ 673 milhões.
Os shows no palco principal do Parque do Povo acontecem de 19h às 2h, nas quartas e quintas-feiras, e das 19h às 3h nas sextas, sábados e domingos. No palco cultural, os shows começam às 18h. Ao todo, mais de 200 atrações musicais devem passar pelos palcos principal e cultural ao longo da festa.
Amazan no São João 2023 de Campina Grande
Erickson Nogueira/g1
Shows do São João de Campina Grande nesta sexta-feira (20)
Fagner
Forró Real
Juarez
Amazan
'Maior São João do Mundo'
O São João de Campina Grande recebeu o título de maior festa junina do país, concedido pelo Instituto Ranking Brasil em julho de 2022. Para o instituto, os números da festa são impressionantes, o que a consolidou como a maior do país.
A festa teve início no dia 4 de junho de 1983 de forma improvisada em uma palhoça montada na área, onde hoje é o Parque do Povo, para que as pessoas dançassem forró. Em cinco anos, a festa já estava incluída no calendário turístico do Brasil.
Com o sucesso da festa nos três primeiros anos, em 1986 a prefeitura começou a construir o Parque do Povo, local onde a festa permanece acontecendo.
Cinco anos depois da criação, o São João de Campina Grande já era uma festa de grande proporção pelo nome e pelo tempo de duração. Por isso, em 1987 o “Maior São João do Mundo” foi incluído no calendário oficial do Instituto Brasileiro de Turismo.
Na última edição da festa, em 2024, mais de 2,93 milhões de pessoas passaram pelo Parque do Povo durante o evento. Do número, mais de 80 mil eram turistas, e cerca de 245 mil excursionistas que viajaram para conhecer a festa. A expectativa é que o público total do São João 2025 de Campina Grande passe de 3 milhões de pessoas.
Parque do Povo, em Campina Grande, onde acontece O Maior São João do Mundo
Divulgação
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Carro bateu na traseira de caminhão no início da tarde desta quinta-feira (19). Acidente entre carro e caminhão bloqueia parcialmente a SP-294 em Vera Cruz
José Ernestino
Uma pessoas ficou gravemente ferida em um acidente envolvendo um carro e um caminhão na tarde desta quinta-feira (19) na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Vera Cruz (SP). A rodovia foi interditada no sentido oeste.
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bloqueou parcialmente o sentido oste, km 437,
De acordo com informações da concessionaria que administra a via, a batida ocorreu por volta das 17h no km 437. O carro bateu na parte traseira de um caminhão. Com o impacto os veículos bloquearam as duas faixas.
Até a publicação desta reportagem, o tráfego estava sendo desviado pelo acostamento.
A vítima grave era o motorista do carro, ele foi socorrido e levado para o hospital. Os outros ocupantes do carro e do caminhão não se feriram.
Acidente entre carro e caminhão bloqueia parcialmente a SP-294 em Vera Cruz
Artesp/Reprodução
Confira outros destaques do g1 no vídeo abaixo:
g1 em 1 minuto: detentos concluem curso de eletricista em penitenciária em Balbinos
Com direito a beca, canudo e celebração, detentos concluem curso de eletricista em penitenciária: 'Reescrever meu destino'
Colégio particular é condenado a indenizar família de criança com TDAH após salvar contato em celular como 'mãe de BOzão'
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Estado passou de 438 para 193 registros da doença entre janeiro e abril, segundo dados do Ministério da Saúde. Nos quatro primeiros meses do ano, os registros da doença caíram de 438 para 193
Lauren Bishop
Mato Grosso registrou a maior redução de casos de malária no país em 2025, conforme dados do Ministério da Saúde. Nos quatro primeiros meses do ano, os registros da doença caíram de 438 para 193, o que representa uma queda de 55,9%.
O resultado foi citado como exemplo de boas práticas pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o lançamento da Frente Parlamentar pela Eliminação da Malária (FPEMA), realizado na terça-feira (17), em Brasília. A iniciativa, segundo ele, tem como meta erradicar a doença em todo o país até 2035.
Segundo o ministro, as estratégias adotadas em Mato Grosso serão levadas a outras regiões prioritárias, especialmente na Amazônia Legal, onde está concentrada mais de 90% da incidência nacional da doença. O plano nacional de combate deve ser desenvolvido em duas fases.
Na primeira, até 2026, as ações vão focar em 16 municípios críticos, com intensificação da testagem em áreas remotas, distribuição de mosquiteiros e inseticidas, além de capacitação de profissionais da saúde.
Já a segunda etapa, prevista até 2030, pretende ampliar o programa para 32 cidades, com oficinas de planejamento e adoção de novas tecnologias, como o uso da tafenoquina — medicamento que já começou a ser distribuído em Mato Grosso.
Nos últimos dois anos, o governo federal destinou R$ 47 milhões ao combate da malária no país. Parte desses recursos foi aplicada no estado, que também recebeu novos equipamentos para diagnóstico, medicamentos fabricados no Brasil e o apoio de equipes técnicas do Ministério da Saúde.
As ações fazem parte do programa Brasil Saudável, que prevê a eliminação de 11 doenças até 2030 e conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
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Foram apenas 31 hectares desmatados em 2024, redução de 95,1% em relação ao ano anterior, que teve o pior número da série histórica; dados são do MapBiomas. Núcleo Rural Córrego do Palha, no Lago Norte.
Agência Brasília/Reprodução
Após registrar o maior número de desmatamento dos últimos anos em 2023, o Distrito Federal conseguiu atingir redução também histórica do índice no ano passado.
Segundo o Relatório Anual de Desmatamento divulgado pela rede MapBiomas, a área desmatada no DF caiu de 638 hectares em 2023 para apenas 31 em 2024 — uma redução de 95,1%.
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De acordo com o levantamento, essa foi a maior redução proporcional entre todas as unidades da Federação.
📊 Veja a comparação dos últimos anos:
Além da queda na área desmatada, o número de alertas também despencou.
Foram apenas três registros em 2024, contra 26 no ano anterior — uma redução de 88,5%.
DF no fim do ranking nacional 🌳
O Distrito Federal foi a unidade da federação que menos contribuiu para o desmatamento no Brasil em 2024, segundo o relatório. O DF ficou na 27ª posição no ranking nacional, com 0,0% de participação na área total desmatada no país.
Já os cinco estados que mais desmataram os biomas brasileiros no ano passado foram:
Maranhão — 218.298 hectares
Pará — 156.990 hectares
Tocantins — 153.311 hectares
Piauí — 142.871 hectares
Bahia — 133.335 hectares
Esses estados concentraram 65% de toda a área desmatada no Brasil em 2024.
Queimadas não entram na conta do desmatamento
Área queimada em 2024 já é maior do que o total incendiado em 2023
Apesar do aumento no número de incêndios florestais no Distrito Federal em 2024 — especialmente durante a seca —, esses focos não são considerados como desmatamento pelo relatório do MapBiomas.
Isso porque, segundo a metodologia da plataforma, desmatamento é a remoção completa da vegetação nativa em uma determinada área.
Já as queimadas, mesmo quando intensas, na maioria das vezes não destroem toda a vegetação.
Por isso, embora preocupantes e com impacto ambiental relevante, as queimadas não entram na conta do desmatamento anual feita pelo RAD 2024.
O estudo ressalta os números apresentados, apesar de expressivos, "ainda subestimam, em algum grau, o desmatamento real, já que podem existir áreas desmatadas que não foram detectadas pelos sistemas".
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