X bloqueado no Brasil de novo?
Prefiro evitar soluções de segunda camada, gambiarras e a dependência de terceiros para a movimentação de valores. Com a Nano, não preciso me preocupar com canais, bloqueio de valores ou gerenciamento de canais. Basta abrir minha carteira e desfrutar da total soberania na primeira camada de uma solução que se propõe a ser uma moeda, e nada mais. A simplicidade e a segurança são características da Nano.

O Blake2b foi criado por um grupo de criptógrafos renomados, incluindo Jean-Philippe Aumasson, Samuel Neves, Zooko Wilcox-O'Hearn e Christian Winnerlein. Ele foi lançado em 2012 como uma evolução do algoritmo Blake, que havia sido finalista no concurso SHA-3 promovido pelo NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA). Embora o Blake original não tenha vencido o concurso — o Keccak, que se tornou SHA-3, levou o título —, seus criadores decidiram aprimorá-lo para atender às necessidades do mundo real, resultando no Blake2. O Blake2b é uma variante específica do Blake2, otimizada para sistemas de 64 bits e voltada para alto desempenho.
Criação do Blake2b
O objetivo principal ao criar o Blake2 foi desenvolver um algoritmo de hash criptográfico que fosse mais rápido que os padrões da época (como MD5, SHA-1 e SHA-2) e, ao mesmo tempo, mantivesse ou superasse a segurança deles. Os criadores perceberam que muitos algoritmos existentes eram desnecessariamente complexos ou lentos para aplicações práticas, especialmente em dispositivos com recursos limitados. Assim, o Blake2 foi pensado para ser simples, eficiente e adaptável, eliminando características desnecessárias do Blake original e ajustando-o para cenários modernos.
O Blake2b, em particular, foi projetado para tirar proveito de processadores de 64 bits, comuns em computadores e servidores atuais, oferecendo maior velocidade em comparações com o SHA-2, por exemplo. Ele também suporta personalização, como ajustar o tamanho do hash (de 1 a 64 bytes) e adicionar "sal" ou chaves para usos específicos, o que o torna versátil.
Propósito do Blake2b
O propósito do Blake2b é oferecer uma solução de hash que combine:
Velocidade: Ser mais rápido que concorrentes como SHA-2 e SHA-3 em hardware comum, tornando-o ideal para aplicações que exigem alto desempenho.
Segurança: Proteger contra ataques como colisões (quando dois dados diferentes geram o mesmo hash) e pré-imagem (descobrir o dado original a partir do hash), sendo tão seguro quanto os melhores padrões da época.
Simplicidade: Reduzir a complexidade para facilitar sua implementação em software e hardware, sem sacrificar robustez.
Flexibilidade: Permitir ajustes para diferentes casos de uso, desde autenticação de dados até geração de assinaturas digitais.
Contexto Geral
Diferente de algoritmos como SHA-2, que foram criados por órgãos governamentais com foco em padronização, o Blake2b nasceu de uma iniciativa independente, com código aberto e foco em praticidade. Ele é amplamente usado hoje em diversas aplicações além da Nano, como no protocolo de armazenamento IPFS, na criptomoeda Zcash e em ferramentas de verificação de integridade de arquivos.
Na Nano, o Blake2b foi escolhido porque atende perfeitamente aos seus objetivos: ele permite gerar um Proof of Work leve e rápido para prevenir spam, aproveitando sua eficiência em dispositivos comuns e seu baixo consumo energético. Assim, a criação do Blake2b reflete uma busca por desempenho e simplicidade, enquanto seu propósito o torna uma ferramenta poderosa e confiável em sistemas como o da Nano.
O Blake2b é um algoritmo criptográfico de hash que desempenha um papel essencial na rede da criptomoeda Nano. Ele é uma versão otimizada do Blake2, criado para ser mais rápido e eficiente que algoritmos tradicionais como SHA-2 ou SHA-3, sem abrir mão da segurança. Na Nano, o Blake2b é usado principalmente para gerar um pequeno Proof of Work (PoW, ou "prova de trabalho") exigido em cada transação. Esse PoW é calculado localmente pelo remetente da transação, ou seja, por quem está enviando Nano, e não depende de mineradores ou de uma competição intensa como acontece no Bitcoin. Vamos entender melhor como isso funciona e por que beneficia a Nano.
Na prática, o Blake2b é como uma "assinatura digital" que cada usuário cria antes de enviar uma transação. Imagine que você quer mandar Nano para um amigo: seu celular ou computador usa o Blake2b para resolver um pequeno quebra-cabeça matemático. Esse quebra-cabeça é simples o suficiente para ser resolvido em segundos, mas difícil o bastante para evitar que alguém envie milhares de transações falsas (spam) de uma só vez. Diferente de outras criptomoedas, onde o trabalho é pesado e consome muita energia, aqui ele é leve e feito só por quem está usando a rede naquele momento.
Os benefícios do Blake2b para a Nano são bem claros e impactantes:
Eficiência e rapidez: O Blake2b foi desenhado para ser extremamente rápido. Isso significa que ele consegue calcular o PoW em dispositivos simples, como um smartphone ou um computador básico, sem demora. Assim, qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode usar a Nano sem precisar de equipamentos caros ou potentes.
Economia de energia: Como o algoritmo é leve, ele usa muito menos energia que outros métodos de hash. Isso reforça a ideia da Nano de ser uma criptomoeda sustentável. Enquanto o Bitcoin gasta eletricidade equivalente a cidades inteiras para minerar moedas, na Nano o consumo é tão baixo que mal aparece na conta de luz.
Defesa contra ataques: O PoW gerado pelo Blake2b serve como uma espécie de "filtro" na rede. Ele não é difícil para quem faz poucas transações, mas se torna um obstáculo para quem tenta sobrecarregar o sistema com spam. É uma solução elegante: protege a Nano sem complicar a vida dos usuários honestos.
Segurança garantida: Mesmo sendo rápido e leve, o Blake2b é muito seguro. Ele cria hashes (códigos únicos) que protegem as transações contra alterações ou fraudes. Isso é crucial na estrutura da Nano, chamada Block Lattice, onde cada usuário tem sua própria cadeia de blocos. O Blake2b assegura que tudo funcione direitinho e sem riscos.
Para resumir, o Blake2b é uma peça-chave que faz a Nano ser o que é: uma criptomoeda rápida, gratuita, acessível e amiga do meio ambiente. Ele permite que as transações aconteçam em instantes, sem taxas, usando quase nada de energia e mantendo a rede segura contra abusos. É um exemplo perfeito de como a tecnologia pode ser simples, eficiente e poderosa ao mesmo tempo, ajudando a Nano a se destacar no mundo das criptomoedas.
A rede da criptomoeda Nano é amplamente reconhecida por sua eficiência energética, sendo uma das alternativas mais sustentáveis no universo das criptomoedas. Diferentemente de redes como a do Bitcoin, que utiliza o mecanismo de consenso Proof of Work (PoW) e depende de um processo de mineração intensivo em energia, Nano opera com uma arquitetura única baseada em Block Lattice e utiliza o consenso Open Representative Voting (ORV). Esse design elimina a necessidade de mineração e reduz drasticamente o consumo de energia.
Estima-se que cada transação na rede Nano consuma aproximadamente 0,000112 kWh (quilowatt-hora). Para contextualizar, isso é milhões de vezes menos energia do que uma transação de Bitcoin, que pode consumir cerca de 700 kWh ou mais, dependendo das estimativas e da eficiência do hardware de mineração. A eficiência de Nano decorre do fato de que o trabalho computacional (Proof of Work) é mínimo e usado apenas para prevenir spam na rede, sendo gerado localmente pelo remetente da transação em uma quantidade insignificante.
Além disso, a rede Nano não exige que todos os nós estejam constantemente competindo para validar transações, como ocorre no Bitcoin. Em vez disso, os representantes eleitos pelos detentores de Nano confirmam as transações de forma colaborativa e assíncrona, o que reduz ainda mais os requisitos energéticos. Um dado impressionante compartilhado pela comunidade é que, teoricamente, a rede Nano, mesmo operando em alta capacidade (como 7.000 transações por segundo), poderia ser alimentada por uma única turbina eólica de tamanho médio, algo em torno de 2 a 3 MW de potência, dependendo das condições de hardware e carga.
Essa eficiência energética faz de Nano uma opção atraente para quem busca uma criptomoeda sustentável, com transações instantâneas e sem taxas, mantendo um impacto ambiental mínimo. É um contraste gritante com redes mais tradicionais, como Bitcoin e litecoin, que consomem energia comparável à de países inteiros. Assim, Nano se posiciona como uma solução prática e ecológica para o futuro das transações digitais.
Monero alcançou hoje o maior hashrate de sua história, registrando 4,82 GH/s. Esse marco, alcançado mesmo após diversos encerramentos em corretoras centralizadas, evidencia que soluções privadas como propõe Monero tem demanda.
