O si, alma e o eu. 👇
O valor das coisas não é meramente objetivo, como se o preço fosse resgatável de algum fundamento estanque (o valor-trabalho, por exemplo). E também não é meramente subjetivo, como se dependesse do puro arbítrio do valorador (teoria subjetiva do valor). O valor é produto de uma relação estritamente dialética entre subjetividade e objetividade (relativo/absoluto), e o predomínio de um sobre o outro vem em graus. O lastro de uma história de sucesso (coerência de longo prazo) dá ao ouro mais objetividade (menos relatividade) do que ao Bitcoin, mas isto obviamente pode mudar no futuro.
Sim, a precificação das moedas é totalmente relativa, mas alguns preços são menos relativos do que outros.
⚡ Se um dia o Bitcoin for moeda, as zapiadas vão girar livres, totalmente livres do preço do Bitcoin ⚡
✍️ Todos os movimentos convergem no todo e todos nele voltam a divergir.
O voto tem função negativa: é para tirar os piores e evitar o pior, a tirania.
BD, N-tchês, GM image
O paradoxo do libertarianismo é que a própria empresa, o pilar da visão libertária de mundo, é uma força centralizadora¹. "Ah, mas os mercados são uma força anárquica e descentralizadora". Não, os mercados tendem ao equilíbrio dinâmico entre descentralização e centralização, como os demais sistemas adaptativos complexos, explorando uma miríade de possibilidades nos quadrantes de Leibniz. ¹Leiam o R. Coase (1937): 📄.pdf
Não é "o capitalismo vive em crises". A sociedade é uma das manifestações daquele processo de detecção e superação de incoerências (atuais ou potenciais) que é a própria vida.
Todo déspota sempre crê saber qual o "futuro melhor": dogmatismo epistêmico => totalitarismo político; conhecimento fechado => sociedade fechada. A descoberta do velho Popper.