No pensamento criacionista, a mente criou a matéria e não a matéria criou a mente, e mais, as ideias de onde derivamos são seres vivos.
Primeiro o Infinito disse toda a Verdade, e tudo que foi dito pelo Infinito é o Homem Ideal, na visão judaica e cristã de Deus antropomorfo, portanto, o corpo humano metafisico é o cursor de criação de todas outras ideias, por que todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele.
Na cosmovisão científica moderna existe uma evolução por especismo, onde um animal vira outro animal em bilhões de anos, mas na visão criacionista os animais metafisico são sistemas derivados do corpo metafisico do Messias, e nestes animais metafísicos estão contidos todas as informações e variações possíveis de cada determinada espécie.
A matéria não tem um campo gravitacional, o campo gravitacional é que segura a energia, a matéria, e este campo não é apenas tempo e espaço, mas é também uma mente. Há seres feitos somente de mente, de campo, e nós somos feitos de campo primeiramente, nossa atmosfera é nossa percepção de primeira pessoa, nós somos na verdade o vazio ao redor da energia material que nos preenche. Onde hoje chamamos "espírito" nas escrituras, está escrito "sopro" ou "respiro", e se da a natureza de que no vento não se tem somente oxigênio material, mas se tem um corpo atmosférico sistematizado com vontade e intenção.
Uma comeia de abelhas é governada por um campo inteligente de abelhas, um espírito da comeia, representado materialmente pela rainha. Um grupo de comeias é ainda governado por um espírito de abelhas maior e comeias distantes de espécies diferentes são governadas por um espírito de abelhas mais abstrato, e desta forma vai ascendendo até a ideia mais abstrata de abelha, onde todas as possibilidades de ser uma abelha estão centralizadas em um único ponto, em uma unidade de vazio.
No Gênesis 1.16, está escrito "o sol recebe o governo do dia, e a lua recebe o governo da noite, e Alef Tav as estrelas", sendo que posteriormente Jesus revela ser o Alef Tav no Apocalipse, quando diz "eu sou o Alfa e o Omega". As traduções atuais dirão "e criou as estrelas", mas não tem essa palavra "criou" na versão hebraico que todos tem disponível na internet. As constelações são seres vivos da mesma forma que as comeias de abelha, cada estrela é um ser vivo independente e com vontade e intenção, e cada agrupamento de estrelas é um novo espírito mais abstrato, isto é o zodiacal. Se olhar para a constelação de draco observará que há um buraco negro no meio da cabeça do dragão, este era Belzebu, e foi lançado aqui no mundo material. Quando a cobra de Moisés come as duas cobras dos egípcios e quando Moisés coloca uma cobra em uma cruz para curar as picadas de cobra do povo, estes momentos demonstram que a cobra não se torna símbolo antagonista, mas que para cada ser metafisico corrompido, existe uma versão mais abstrata e superior desta mesma ideia sob governo do Messias, o dragão ideal ficou menor, mas aquele que o gerenciava foi lançado na Terra.
Quando o homem material rescindiu com a Sabedoria pela desobediência, nos desligamos da Origem e ficamos sujeitos ao governo do zodiacal, a não ser que aprendamos a nos sujeitar a Verdade, e retornemos ao governo ao qual originalmente pertencemos e que é contra intuitivo na perspectiva do mundo (dar de graça como irmãos num mundo regido pela violência). No Apocalipse Animal de Enoque ele observa a realidade no ambiente metafisico profético, então cada animal que gerencia cada nação é na verdade um animal metafisico de onde os animais derivaram, a perspectiva de Enoque se dá no plano astral antediluviano e isso é importante observar por que depois de Babel o plano metafisico terreno foi quebrado em 70 partes, então o plano em que Enoque vê seu apocalipse é sob o plano astral próprio do Messias, e Ele vê as coisas de uma perspectiva superior, quando ocorre a divisão do ambiente metafisico, este plano astral corresponde ao Messias é preservado somente em Israel, onde os clarividente são profetas, desta forma, posteriormente Daniel vê os mesmos animais guerreando e gerenciando as nações e João vê como seriam as coisas no futuro, ainda sob a perspectiva dos animais, que chamam de 'a besta', é importante observar que João cita símbolos do livro de Enoque e do livro de Jubileus, assim como simbolos de outros livros no antigo testamento, demonstrando que no ponto de vista dele estes livros eram canônicos, ele cita o anjo do abismo como se fosse algo expressamente conhecido, assim como cita a 'terra' de onde a segunda besta se levanta como sendo algo explicitamente compreendido, de forma que não é apresentado explicação para o símbolo. No livro de Daniel é possível observar que há uma guerra contínua nos arredores entre os animais metafisicos, e isso ocorre por que existe uma batalha entre animais que servem ao Messias e espiritos malignos para dominar os outros 69 ambientes metafisicos, sendo que cada ambiente tem sua próprio meio de alcançar o estado de graça - que é o corpo metafisico do Messias.
Quando o Messias se materializa em Jesus Cristo, observe o livro de Enoque, era esperado o juízo final vindo pelo Messias, por isso naquele tempo apareciam vários movimentos messiânicos e por isso Jesus é expulso da sinagoga ao anunciar ser o Messias. Era esperado um Messias que viria tocar o terror e julgar a humanidade e exaltar Israel, e aí está a "grande frustração" da época, por que este é o sinal de Jonas, um sinal de misericórdia, por que Jonas reclamou por Nínive não ter sido limpada do mapa, e na época de Jesus tanto os anjos, como os demônios, como as pessoas, todos esperavam o juízo, e o juízo do Pai, cumprindo o que foi programado para aquele jubileu, foi recebido pelo Messias, de forma que após o apocalipse de Enoque, João escreveu um novo Apocalipse. Na visão de Enoque, no Apocalipse Animal, o Messias coloca Enoque dentro da visão, um pouco antes do juízo, este é o discipulado amado que se esconde em terceira pessoa em seu próprio evangelho, e que no Apocalipse 11 é descrito como pregrando por 1260 anos lunares, e é lançado novamente ao futuro, cronotransplantado, para dar testemunho e ser martirizado junto de Elias e todos da escola apostólica.
No misticismo, Sandalfon é o nome do espírito de Elias e Meratron é o nome do espírito de Enoque. Nestes espíritos estão guardadas as memórias de Elias e Enoque, são anjos de natureza fêmea, assim como nossa natureza metafisica é do gênero fêmea. O anjo com cabeça de águia é uma ideia de um animal autoafirmado, ele é a ideia que originou as águias, mas também é um patrono do lado do Messias, o anjo águia com metade humano representa a governança deste animal sobre os homens (como no Apocalipse Animal), e este tipo se figura pode ser observada em todas religiões (animal metafisico ou cabeça animal e corpo humano), a águia é um ser metafisico de gênero macho e é a perspectiva mística que acompanha João, a medida que João percebe a realidade através da perspectiva da águia, ele vive o agora e cria memórias que são salvas dentro de Meratron (não somos nossas memórias, nenhum se nós). Então Enoque e João, são a mesma percepção de agora, a mesma intenção e tem um mesmo nome daso pelo Pai, mas não são em sua integralidade a mesma pessoa, por que eles não são as mesmas memórias, o mesmo ocorre com Elias e João Batista. Esse fenômeno se dá - de não precisarem das memórias para agir retamente - por que a única necessidade que se tem para a realização da humanidade é a ação do Messias, que é garantida, mas eles antecedem sempre ao Messias para agrupar gerações em subversão para que em sua descida o Messias não destrua a humanidade por desgosto, de forma que os dois Joãos não entraram novamente no mundo somente para acompanhar a Jesus em seu ministério, mas eles foram inseridos anteriormente em outros momentos, sendo minha teoria de que Enoque, Hermes Trismegisto, Pitágoras e João são todos a mesma pessoa, e Elias, o Mestre da Justiça de Qnram e João Batista também, e estarão novamente um pouco antes do juízo para anunciar pragas analogas as do Egito e serem martirizados perdoando seus inimigos, servindo de símbolo para o mundo se lembrar do sacrifício de Cristo. O anjo de quatro cabeças, águia, leão, touro e homem representa a mistura de perspectivas antes separadas e que agora estão fundidas em um único sistema. A perspectiva de Mateus é o touro, que representa o sacerdócio e seu evangelho é escrito aos judeus, a perspectiva de Lucas é o homem, que representa a perspectiva historiográfica e é escrito para os gregos, a perspectiva de Marcos é o leão, que representa a perspectiva de autoridade e é escrito aos romanos, e o evangelho de João tem a perspectiva mística da águia, e estes quatro patronos metafisico se fundem com a bíblia.
Cada religião, cultura e língua é um reino metafisico e por gerações estes reinos estão em guerra no mundo das ideias, o estado de espírito de graça é o Messias assim como Jesus Cristo, homem material, também o é, então não se pode chegar ao Infinito sem se sujeitar a Verdade, mas a Verdade tem muitos nomes em muitas línguas, e não é restrita ao corpo material, o sacrifício de Jesus Cristo nos coloca em uma condição de reciprocidade que nos permite encontra-lo no ambiente metafisico, isto é, encontrar a Verdade e entrar no estado de graça - dar o seu melhor de graça a seus irmãos, do mesmo jeito que recebeu de graça a cópia do corpo de Deus - mas não é o único caminho de se encontrar com o Messias, e conhecer a Verdade não é ter uma cosmovisão correta e fechada como se tivesse dominado o Messias, mas é confiar Nele mesmo quando se está em trevas de ignorância.