Gastos da União com diárias e passagens somam R$ 1,7 bilhão no 1º semestre As despesas federais com diárias e passagens aéreas chegaram a R$ 1,7 bilhão entre janeiro e junho de 2025, conforme relatório do Tesouro Nacional. O montante representa um aumento de 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o gasto com viagens, ajustado pela inflação, . O valor registrado neste primeiro semestre é o mais elevado desde 2014, quando, durante o governo da petista Dilma Rousseff, as despesas atingiram R$ 2 bilhões. + Leia mais notícias de em Oeste A série histórica sobre esses gastos federais teve início em 2011, segundo o Tesouro Nacional. Desse total, as diárias responderam por R$ 1 bilhão, alta de 8,7% frente a 2024. Já as despesas com passagens e locomoção cresceram 8,2% no mesmo intervalo, evidenciando incremento na movimentação de servidores e ministros. Gastos de Lula com viagens é 46% maior que no governo Bolsonaro Ao considerar os seis primeiros meses de 2023, 2024 e 2025, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva gastou R$ 4,6 bilhões com viagens, valor 46% superior ao desembolsado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro no mesmo período entre 2019 e 2022, que somou R$ 3,2 bilhões. A crise sanitária causada pelo coronavírus resultou em forte queda desses gastos: nos primeiros seis meses de 2020, foram R$ 622,1 milhões, e em 2021, R$ 457,2 milhões. Em 2022, houve recuperação, com alta de 100,6% em relação ao ano anterior. Leia também: , artigo de Carlo Cauti publicado na Edição 280 da Revista Oeste Atualmente, a estrutura federal conta com 38 ministérios, enquanto na gestão de Jair Bolsonaro (PL) eram 23, o que contribui para o aumento das despesas com viagens e hospedagens de autoridades e auxiliares. Além disso, só as viagens de Lula nos primeiros cinco meses deste ano . O montante chama a atenção, apesar de representar uma redução em relação a anos anteriores. O post .
Fux nega pedido de Silveira por prisão domiciliar humanitária Nesta segunda-feira, 4, o ministro Luiz Fux, do https://portal.stf.jus.br/ negou o pedido de prisão domiciliar que a defesa de Daniel Silveira solicitou para o ex-deputado. Oeste noticiou em primeira mão que os advogados Paulo Faria e Michael Robert entraram com um habeas corpus (HC) no STF. Na sequência, "Ab initio, consigno que o STF, por ocasião do julgamento do Habeas Corpus nº 92.324/SP, redator para o acórdão o ministro Ricardo Lewandowski, decidiu ser inadmissível HC contra ato jurisdicional dele próprio", argumentou Fux, ao mencionar decisões anteriores de ministros já aposentados. "Nesse sentido, a impetração revela-se manifestamente incabível, consoante o enunciando da Súmula nº 606 do STF." Conforme a súmula citada por Fux, "não cabe HC originário para o Tribunal pleno de decisão de Turma, ou do plenário, proferida em HC ou no respectivo recurso". Diretor de prisão emitiu parecer sobre Daniel Silveira image O deputado Daniel Silveira, durante um evento no Palácio do Planalto - 4/5/2022 | Foto: Wilton Junior/Estadão Contéudo Mais cedo, o diretor da Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, André Pinto, informou que a unidade em Magé (RJ) não tem estrutura para realizar o pós-operatório de cirurgia de Daniel Silveira. Pinto se manifestou, após ordem de Moraes. Leia também: , reportagem publicada na Edição 280 da Revista Oeste O post .
Senadores aliados de Lula apoiam impeachment de Moraes O deputado federal , 34 senadores são favoráveis à destituição, 19 são contrários e outros 28 ainda não declararam posição. Até as 16h15 desta segunda-feira, 4, os números se mantinham. Para que o impeachment avance, são necessários 54 votos no Senado — o equivalente a dois terços do plenário. A surpresa, no entanto, está na composição da lista: entre os 34 parlamentares que se declararam a favor do impeachment, 14 pertencem a partidos que fazem parte da Esplanada dos Ministérios do governo Lula. Senadores: base dividida constrange o Planalto A divisão dentro da base governista expõe um desconforto crescente com a atuação do ministro Alexandre de Moraes, principalmente depois das sanções que o governo dos Estados Unidos aplicou, com base na chamada Lei Magnitsky. A medida impede o magistrado de realizar transações com instituições financeiras norte-americanas, entre outras restrições. Simbolicamente, expõem a falta de credibilidade internacional sobre o sistema de Justiça no Brasil. O Palácio do Planalto tem atuado para conter o desgaste. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou para Moraes depois do anúncio das sanções. O petista, aliás, organizou um jantar com ministros do STF e, da mesma forma, ainda avalia um pronunciamento público em defesa do Judiciário. Ainda assim, o apoio de parte da base ao impeachment enfraquece a narrativa de coesão política entre Executivo e Supremo. Leia também: , artigo publicado por Ana Paula Henkel na Edição 280 da Revista Oeste O site votossenadores.com.br, que monitora a posição dos parlamentares sobre o impeachment, foi criado em 2024 por críticos do ministro. Moraes é relator de ações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, como o processo sobre a suposta tentativa de golpe e os atos de 8 de janeiro. A divulgação do levantamento coincidiu com as manifestações deste domingo, 3, em diversas cidades do país, sob a convocação de grupos contrários ao STF. Nikolas Ferreira teve papel central na mobilização, tanto nas redes sociais quanto presencialmente. Nikolas participa de atos em BH e SP O deputado esteve nas manifestações em Belo Horizonte, pela manhã, e na avenida Paulista, em São Paulo, à tarde. Ele defendeu temas como anistia, limitação dos poderes do STF e garantia da liberdade de expressão, reforçando a pressão pelo afastamento de Moraes. Em suas declarações, Nikolas destacou o crescimento da insatisfação popular com decisões do Supremo e disse que o apoio de senadores da própria base do governo ao impeachment mostra que “o incômodo não é apenas da oposição, mas de grande parte do Congresso Nacional”. + Leia mais notícias de na Oeste O post .
Abel precisa de uma pausa. Pelo bem do Palmeiras e dele mesmo Por mais paradoxal que pareça, até a excelência cansa. E Abel Ferreira, o técnico mais vitorioso do futebol brasileiro nos últimos cinco anos, talvez esteja exatamente neste ponto. Desde que chegou ao , dois Brasileiros, uma Copa do Brasil, três Paulistões, Recopa e Supercopa. Mais do que troféus, Abel implantou uma mentalidade vencedora, movida por método e intensidade. Um grau de obsessão que beira o fanatismo. + Leia mais notícias do em Oeste Absolutamente ninguém fez mais do que ele nesse período. Mas talvez aí esteja justamente o problema. A entrega total ao trabalho, que no início era sua maior virtude, parece ter se transformado em fardo. Abel respira futebol 24 horas por dia, sete dias por semana. E, quando não está vencendo, está surtando. O surto mais recente de Abel Ferreira A cena mais recente, no Barradão, depois do empate por 2 a 2 com o Vitória, foi emblemática. O treinador do Palmeiras abandonou a coletiva no meio de uma pergunta absolutamente normal de um repórter. Levantou-se e foi embora, visivelmente incomodado. Não foi a primeira vez. O problema não é o gesto em si, mas o que ele escancara. Abel Ferreira está pilhado, tenso e irritado. Talvez por isso, o Palmeiras, embora ainda competitivo, não empolgue em 2025. A temporada anterior já havia sido abaixo do esperado. Esta, até aqui, segue sem brilho. Falta aquele “algo a mais”. Ou, quem sabe, esteja sobrando desgaste. Abel Ferreira continua sendo o melhor técnico do futebol brasileiro. Mas está claro que precisa recarregar, respirar e zerar o “HD mental”. Pep Guardiola fez isso depois de deixar o Barcelona. Zidane, idem, no Real Madrid. Não se trata de fraqueza. Muito pelo contrário. É o que se chama de gestão da própria sanidade. Abel já deu tudo ao Palmeiras. Agora, por ele mesmo, parece precisar dar um tempo. Leia também: , reportagem de Eugenio Goussinsky publicada na Edição 279 da Revista Oeste O post https://revistaoeste.com/brasil/abel-precisa-de-uma-pausa-pelo-bem-do-palmeiras-e-dele-mesmo/ . https://revistaoeste.com/brasil/abel-precisa-de-uma-pausa-pelo-bem-do-palmeiras-e-dele-mesmo/
STF retoma debate sobre 8 de janeiro, federações partidárias e mais; confira Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) concentram sua atenção nesta semana em julgamentos que envolvem desde o uso de material genético de condenados até o transporte de animais de apoio emocional em voos. Há, ainda, a apreciação de temas políticos e econômicos relevantes para o cenário nacional. + Leia mais notícias de em Oeste Dentre os processos em pauta, destaca-se a análise da legalidade das federações partidárias, o debate sobre a coleta obrigatória de DNA de pessoas condenadas e a avaliação do papel da Polícia Militar do Distrito Federal nos eventos do 8 de janeiro. Também haverá o debate sobre a cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e sua aplicação em contratos internacionais. STF analisa federações partidárias e transporte de animais Na próxima quarta-feira, 6, o plenário avaliará uma ação do PTB, que argumenta que a legislação das federações partidárias viola a proibição constitucional das coligações proporcionais. O ministro Luís Roberto Barroso concedeu uma liminar que determinou que as federações devem registrar seus estatutos até seis meses antes das eleições, prazo equivalente ao exigido de partidos. Outro tema da quarta-feira 6 envolve a obrigatoriedade ou não das companhias aéreas brasileiras transportarem gratuitamente animais de suporte emocional em cabines de voos nacionais com origem, ou destino, no Rio de Janeiro. O ministro André Mendonça suspendeu a lei estadual que determinava essa obrigação, e o plenário decidirá se mantém a medida. No mesmo dia, os ministros vão analisar a constitucionalidade da coleta de material genético de condenados por crimes violentos. A ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge defende a medida, pois “a obrigação está amparada em lei e não fere o princípio da legalidade”. Em relação à Cide, o STF avaliará recurso da Scania Latin America contra decisão do TRF-3. O Tribunal permitiu a cobrança da contribuição sobre remessas ao exterior para contratos de tecnologia. A empresa, por sua vez, alega que os fundos arrecadados não têm sido destinados exclusivamente ao desenvolvimento tecnológico, como previsto em lei. Também será discutida a possibilidade de incluir empresas de um mesmo grupo econômico na execução de condenações trabalhistas, mesmo sem terem participado do processo original. Cinco ministros, entre eles Dias Toffoli, Flávio Dino, André Mendonça e Nunes Marques, são contra a inclusão automática, salvo em situações excepcionais. Edson Fachin diverge e defende a inclusão, desde que a empresa possa recorrer. Julgamentos virtuais: 8 de janeiro e acordos de leniência image Alexandre de Moraes, do STF | Foto: Bruno Peres/Agência Brasil Entre 8 e 18 de agosto, a Primeira Turma da Corte julgará, em plenário virtual, ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal por suposta omissão nos atos do 8 de janeiro de 2023. Eles respondem a acusações de crimes como tentativa de golpe de Estado. Especialistas veem o caso, que está sob a relatoria de Alexandre de Moraes, como referência para futuros julgamentos. Leia também: , reportagem de Cristyan Costa e Silvio Navarro publicada na Edição 280 da Revista Oeste No plenário virtual, também a partir do dia 8, os ministros avaliam a repactuação dos acordos de leniência de empresas investigadas na Lava Jato. As companhias, incluindo Andrade Gutierrez, Braskem e Novonor, poderão ter abatimento de até 50% nos valores devidos. Em maio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou apoio à repactuação desses acordos. O post https://revistaoeste.com/politica/stf-retoma-debate-sobre-8-de-janeiro-federacoes-partidarias-e-mais-confira/ . https://revistaoeste.com/politica/stf-retoma-debate-sobre-8-de-janeiro-federacoes-partidarias-e-mais-confira/
Brasil não é governo de leis, ‘mas de homens e mulheres de toga’, escreve historiador a jornal dos EUA O crescimento do poder do Supremo Tribunal Federal (STF) e suas práticas autoritárias no Brasil têm chamado atenção internacional. Diante das ofensivas recentes de Donald Trump contra o governo brasileiro, muitos cidadãos dos EUA questionaram o porquê de seu presidente comprar briga com a Suprema Corte de outro país.  Um artigo publicado no jornal norte-americano https://thehill.com/ nesta segunda-feira, 8, esclarece a dúvida. “As críticas de Trump ao Supremo [Tribunal] brasileiro são, em grande parte, corretas”, escreve Felipe Jafet, estudante de ciência política e história na Universidade de Stanford e pesquisador associado na Hoover Institution.  + Leia mais notícias de em Oeste Depois de afastar a ideia de que as medidas de Trump seriam apenas “birra mesquinha” pelo banimento do Rumble ou raiva diante da possibilidade de Jair Bolsonaro — o “Trump dos trópicos” — ser preso, Jafet afirma que o republicano tem razão ao afirmar que o STF “minou o Estado de Direito e a própria Constituição que jurou proteger”.  image Para os EUA, Moraes é responsável por censura, detenções arbitrárias e perseguição política — condutas típicas de regimes como o de Putin ou Kim Jong-un | Foto: Reprodução “Nos últimos anos, o STF tornou-se a instituição mais poderosa do país. Investiga, acusa, censura e legisla. Hoje, atua como juiz, júri e executor”, escreveu. Jafet, que é brasileiro, diz que, apesar de não ser evidente a quem é estrangeiro, a aparente concentração de poder da Corte “carrega todas as marcas do legado patrimonialista de 500 anos do Brasil”. Esse padrão histórico é sustentado por uma elite dominante desde o período colonial, com raízes em privilégios hereditários e controle sobre as decisões políticas e judiciais. Segundo o pesquisador, o patrimonialismo foi mantido mesmo depois da independência, em 1822. Depois do grito do Ipiranga, aliados do imperador continuaram a controlar o Judiciário e o Legislativo e minar a liberdade de imprensa. “A primeira lei contra a imprensa foi aprovada em 1830, punindo publicações que violassem os ‘bons costumes’ com pena de prisão”, escreve Jafet. “Esse padrão vago deu aos ‘amigos do imperador’ a liberdade de, nas palavras do romancista José de Alencar, ‘fabricar a opinião pública no Brasil’.” image Felipe Jafet é estudante de ciência política e história na Universidade de Stanford e pesquisador associado na Hoover Institution | Foto: Divulgação/Hoover Institute Já na República, a alternância entre as elites do café e do leite preservou a censura e instituiu crimes de imprensa no Código Penal de 1923, ao responsabilizar pessoalmente os editores de veículos de imprensa. No século XX, tanto o regime de Getúlio Vargas quanto a ditadura militar reforçaram o poder centralizado e a censura, ao banir veículos de comunicação e criminalizar opiniões contrárias ao governo. O artigo ressalta que, mesmo com a redemocratização, traços desse sistema permanecem vivos na atuação do STF e na forma como lida com temas sensíveis. “O Brasil já não é mais um governo de leis, mas de homens e mulheres de toga”, diz o pesquisador. Atuação do STF é nova face do patrimonialismo “Embora os regimes tenham mudado, o patrimonialismo perdurou — e hoje não é diferente”, afirma Jafet. Ele explica aos norte-americanos que, em 2019, o STF ampliou sua influência ao permitir que Alexandre de Moraes conduzisse o chamado Inquérito das Fake News.  “Cidadãos foram presos, jornalistas silenciados, e a Polícia Federal passou a responder diretamente ao Supremo”, descreve o artigo. “Sem data de encerramento, o inquérito permitiu a Moraes julgar indefinidamente, unilateralmente e de forma suprema — sem possibilidade de recurso.” O pesquisador também aponta que o STF assumiu funções legislativas, como a criminalização da homofobia, há seis anos, e a definição de regras para redes sociais e terras indígenas.  image STF formou maioria para ampliar artigo do Marco Civil da Internet e regular redes sociais | Foto: Gustavo Moreno/ STF “Mas o patrimonialismo só ficou plenamente evidente quando a Corte passou a controlar a opinião pública”, diz o texto. https://revistaoeste.com/imprensa/justica-prorroga-ate-2024-a-suspensao-do-processo-para-cassar-concessoes-da-jovem-pan/ , o X foi temporariamente bloqueado e o STF pôs em prática a intenção de responsabilizar plataformas abertas pelo conteúdo de terceiros. Os ministros do STF, com mandatos até 75 anos, desfrutam de cargos vitalícios e pouca prestação de contas. Jafet questiona esse cenário, argumentando que a fragmentação do Congresso e a dificuldade de negociação entre partidos resultaram na transferência de temas espinhosos ao Supremo, que passou a decidir questões de impacto político, não apenas jurídico. A Constituição tornou-se instrumento do STF para a validação de “ideias corretas” e deixou de lado o que está estabelecido na Lei. “Em meio a isso tudo, o Congresso e o Executivo permaneceram inertes”, destaca Jafet no artigo ao The Hill.  O Alexandre de Moraes de 2024 mandaria prender o Alexandre de Moraes de 2017 — O Corvo (@0C0RV0) Jafet, que critica o surgimento de uma alegada “ameaça do extremismo de direita”, admite que o pretexto de “defesa da democracia” do STF resultou em censura. A Corte baniu veículos de mídia de direita e suspendeu plataformas que criticavam o próprio tribunal. “Sem resistência, com jurisdição ilimitada e uma sensação inflada de ameaça existencial, a ambição saiu do controle", conclui o pesquisador. "No fim, não havia mais ninguém para vigiar os vigilantes.” “Agora, esse guardião todo-poderoso, censor e de longa permanência é o novo patrono do Brasil. Não reage a abusos de poder — ele os encarna. Não defende a liberdade de expressão — a viola. Não promove transições de poder — é antitético a elas.” Leia também: "https://revistaoeste.com/revista/edicao-267/a-ditadura-e-a-ladroagem/ ", artigo de J. R. Guzzo para a Edição 267 da Revista Oeste O post .
Marcos do Val afirma que medidas do STF ‘impedem o pleno exercício do seu mandato’ Medidas judiciais impostas ao senador Marcos do Val (Podemos-ES), como o uso de tornozeleira eletrônica e o bloqueio de bens, geraram reação do parlamentar nesta segunda-feira, 4. Segundo ele, tais restrições comprometem suas funções legislativas. Essas decisões partiram do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (https://portal.stf.jus.br/ sem autorização prévia da Justiça. Ao retornar ao Brasil, o senador foi escoltado do aeroporto de Brasília até a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, onde recebeu o dispositivo eletrônico. + Leia mais notícias de   em Oeste Reação oficial e defesa do senador Marcos do Valhttps://wainews-homolog.streamlit.app/~/+/#reacao-oficial-e-defesa-do-senador Em nota oficial, o Marcos do Val afirmou que “o uso de tornozeleira eletrônica e bloqueio dos seus bens impedem o pleno exercício do seu mandato”. "A defesa do parlamentar acompanha o caso de perto e adotará as medidas jurídicas cabíveis para garantir o pleno respeito aos direitos e garantias constitucionais assegurados a qualquer cidadão, em especial a um senador em pleno exercício do mandato", diz a nota. "O senador reitera sua confiança nas instituições democráticas e no devido processo legal, e reafirma seu compromisso com a verdade, com a transparência e com a sua missão parlamentar representando o povo capixaba." O episódio teve início quando, no fim de julho, Do Val viajou com a família aos Estados Unidos, mesmo depois da decisão do STF que havia determinado a retenção de seus passaportes. O parlamentar, no entanto, manteve o passaporte diplomático, que não foi apreendido. Ao desembarcar, agentes da Polícia Federal o abordaram para cumprimento das medidas. Investigação e medidas restritivashttps://wainews-homolog.streamlit.app/~/+/#investigacao-e-medidas-restritivas O senador é investigado pelo Supremo sob acusação de integrar grupo que teria promovido ações de intimidação contra policiais federais que atuam em investigações sobre uma suposta trama golpista. Em agosto de 2024, Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de R$ 50 milhões de suas contas e o confisco de seus passaportes. Na ocasião, a Polícia Federal realizou buscas em endereços ligados a Do Val, porém seu gabinete em Brasília não foi alvo de vistoria, local onde estaria guardado o passaporte diplomático. Segundo a assessoria do parlamentar, “o passaporte diplomático encontra-se plenamente válido até 31 de julho de 2027, sem qualquer restrição. Em 22 de julho de 2025, a Embaixada dos Estados Unidos da América, em Brasília, renovou o visto oficial (B1/B2) do Senador, com validade até 16 de julho de 2035, o que atesta o pleno reconhecimento internacional de sua legitimidade e regularidade diplomática”. Leia também: " ", reportagem de Artur Piva publicada na Edição 280 da Revista Oeste O post https://revistaoeste.com/politica/marcos-do-val-afirma-que-medidas-do-stf-impedem-o-pleno-exercicio-do-seu-mandato/ . https://revistaoeste.com/politica/marcos-do-val-afirma-que-medidas-do-stf-impedem-o-pleno-exercicio-do-seu-mandato/
Quem lacra não lucra: CEO da Jaguar renuncia depois de fracasso na reformulação ‘woke’ da marca O CEO da Jaguar, Adrian Mardell, renunciará ao cargo depois do desastre na tentativa de reformular a marca de carros de luxo em direção mais "woke". image Propaganda 'woke' da Jaguar | Foto: YouTube Jaguar A marca de automóveis britânica de luxo tentou se reinventar no ano passado com uma propaganda em pleno estilo "lacrador" e um novo logotipo, sob o slogan “Copy Nothing” (Copiar nada, na tradução em português). Saiba mais: https://revistaoeste.com/mundo/jaguar-land-rover-interrompe-envio-de-carros-aos-eua-depois-de-tarifas-impostas-por-trump/ A propaganda apresentava modelos https://revistaoeste.com/tag/lgbt/ em trajes exagerados e coloridos, incluindo um homem usando um vestido longo e saia, junto com outros slogans como "crie exuberantemente", "viva intensamente", "delete o ordinário" e "quebre moldes". Nos 30 segundos da propaganda, não apareceu nenhum carro. Até Elon Musk chegou a provocar: "Vocês ainda fabricam carros?" O vídeo viralizou nas redes sociais, chegando a quase 50 milhões de visualizações em 24 horas e centenas de milhares de comentários. Quase todos negativos. Saiba mais: https://revistaoeste.com/mundo/jaguar-vai-produzir-apenas-veiculos-eletricos-a-partir-de-2025/ Em termos comerciais, a operação foi um fracasso. Em abril as vendas no mercado europeu caíram 97,5% na comparação com o mesmo mês de 2024, seguida por uma queda de 93,6% em maio. Nos primeiros cinco meses do ano foi registrada uma queda geral de 77,8% em comparação com ano passado. image Um resultado tão devastador que levou o CEO Adrian Mardell a pedir para sair após três décadas na empresa e 36 meses no comando. Mardell ganhou prêmio LGBTQ+ Mardell é um forte apoiador da comunidade LGBTQ+. O executivo chegou a participar da parada do Orgulho de Birmingham e enfatizou a importância de criar "espaços seguros" para a comunidade LGBTQ+ na Jaguar. Mardell foi nomeado para a categoria "Aliados Empresariais" no British LGBT Awards e reconhecido como "Aliado Empresarial do Ano" pelos seus esforços em promover a inclusão. Ele tem usado sua posição como CEO para defender os direitos da comunidade LGBTQ+ em eventos internos da Jaguar e em mensagens para toda a empresa, destacando a importância de um "ambiente de trabalho inclusivo". O post https://revistaoeste.com/mundo/ceo-jaguar-renuncia-fracasso-marca/ . https://revistaoeste.com/mundo/ceo-jaguar-renuncia-fracasso-marca/
Malafaia critica ausência de Tarcísio e diz que Bolsonaro é ‘insubstituível’ O discurso do pastor Silas Malafaia neste domingo, 3, durante a manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, começou de uma maneira diferente. Depois de uma introdução rápida, ele pediu um minuto de silêncio para a multidão. + Leia mais notícias de em Oeste Era uma maneira de homenagear o ex-presidente Jair Bolsonaro, impedido de sair de Brasília, e,a "centenas de brasileiros na cadeia, idosos, trabalhadores, mães de família, brasileiros exilados, porque não podem falar aqui." Depois do pedido do pastor ter sido plenamente atendido, o alvoroço dos manifestantes voltou a ressoar com força, impulsionado pelas palavras de Malafaia. O pastor aproveitou o apoio para acusar a imprensa brasileira, por esta, segundo ele, tachar Eduardo Bolsonaro como traidor. Eduardo denunciou para o governo norte-americano o que considera uma perseguição do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) ao seu pai, Bolsonaro, e aliados, nas investigações sobre suposta tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. Para demonstrar sua indignação, Malafaia citou vários episódios em que representantes da esquerda, recentemente, foram a instâncias internacionais para denunciar a Justiça brasileira. Para o pastor, as situações têm a mesma configuração. Entre as passagens lembradas, Malafaia, que disse ter "boa memória", mencionou a queixa de Lula apresentada em 2016 ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, acusando o então juiz Sérgio Moro e os procuradores de estarem usando o poder para a injustiça. Malafaia também disse que, em 2017, o advogado de Lula, hoje ministro do STF, Cristiano Zanin, na Europa, "arregaçou com a Justiça brasileira dizendo que ela perseguia Lula." Ele citou, ainda, queixas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), feitas em 2018, no mesmo sentido. Ele ressaltou que havia uma diferença: no caso destas denúncias, afirmou Malafaia, elas estavam se direcionando a um "juiz de primeira instância". Malafaia quis dizer, com isso, que o julgamento poderia ser seguido de recursos, algo diferente do que ocorre agora, com o ministro Alexandre de Moraes, em suas ações contra Bolsonaro e aliados, sendo da última instância. "Quando é a esquerda que ataca as instituições, é liberdade de expressão. Quando é a direita que se posiciona, é golpe, é traição, é ameaça à democracia. Isso é hipocrisia escancarada." O pastor também questionou a tese de que a direita deveria se unir em torno de outros nomes em substituição a Bolsonaro, a quem considera "insubstituível." E criticou a ausência do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na manifestação deste domingo. “A ausência? Tem que perguntar para ele", afirmou Malafaia. "Ele não foi fazer nenhuma cirurgia, ele foi fazer um exame. Por que ele fez? Tem que perguntar para ele, não é para mim, não. Ele foi internado às pressas? Ele foi internado por algum motivo.” Oeste realiza cobertura especial A manifestação na Avenida Paulista, que teve discurso de Valdemar Costa Neto, contou, desde às 13h30, com cobertura especial da Revista Oeste. O veículo realizou a transmissão por meio de seu canal no YouTube. A cobertura de Oeste teve apresentação de Paula Leal, âncora do programa Oeste Sem Filtro. Ela teve ao seu lado os comentaristas Adalberto Piotto, Ana Paula Henkel, Carlo Cauti e Marina Helena. A transmissão foi dedicada especialmente a J. R. Guzzo, colunista e conselheiro editorial de Oeste. Aos 82 anos, o jornalista não resistiu a um infarto e morreu neste sábado, 2. O corpo dele foi sepultado na manhã deste domingo, no Cemitério Congonhas, zona sul da capital paulista. Leia também: " ", reportagem de Artur Piva publicada na Edição 280 da Revista Oeste O post https://revistaoeste.com/politica/malafaia-critica-ausencia-de-tarcisio-e-diz-que-bolsonaro-e-insubstituivel/ . https://revistaoeste.com/politica/malafaia-critica-ausencia-de-tarcisio-e-diz-que-bolsonaro-e-insubstituivel/
Deputado do PT vai a evento de Marcinho VP, ex-chefe do Comando Vermelho O deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) participou neste sábado, 2, de um evento que divulgava o novo livro de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, preso desde 1996 e considerado ex-líder do Comando Vermelho (CV), segundo informou o portal Metrópoles. + Leia mais notícias de em Oeste A atividade ocorreu ao lado da https://paraty.com.br/flip/ , organizada pela editora Kotter e pela ABL Cárcere, entidade simbólica onde VP ocupa a cadeira nº 1. O ex-desembargador Siro Darlan comandou uma roda de conversa sobre a obra na Praça da Matriz, relata o portal. Renato Freitas foi procurado pelo Metrópoles, mas ainda não deu retorno. O espaço segue aberto, segundo o portal. O livro, chamado A Cor da Lei, é um romance que acompanha um personagem chamado Eduardo. Ele tenta se reintegrar à sociedade mesmo carregando o peso do histórico criminal da família. É o quarto livro de VP, que nega atualmente qualquer ligação com a facção. Foto do deputado do PT foi publicada em perfil ligado a Marcinho VP A foto do deputado segurando o livro foi publicada no Instagram em um perfil administrado por terceiros em nome de Marcinho VP, que reúne mais de 130 mil seguidores. A imagem não foi divulgada pelas redes sociais oficiais do parlamentar. Leia mais: https://www.revistaoeste.com/brasil/como-guerra-entre-faccoes-fez-de-cidade-cearense-a-mais-violenta-do-brasil/ O lançamento do livro aconteceu no Complexo do Alemão, comunidade controlada historicamente https://revistaoeste.com/tag/comando-vermelho/ , no dia 12 de julho. Marcinho VP já lançou outros três títulos: Marcinho VP: Verdades e Posições – O Direito Penal do Inimigo (2017), Preso de Guerra (2022) e Execução Penal Banal Comentada (2023), este último feito em conjunto com advogados. O post https://revistaoeste.com/brasil/deputado-do-pt-vai-a-evento-de-marcinho-vp-ex-chefe-do-comando-vermelho/ . https://revistaoeste.com/brasil/deputado-do-pt-vai-a-evento-de-marcinho-vp-ex-chefe-do-comando-vermelho/