Frigoríficos suspendem exportações aos EUA com nova tarifa imposta por Trump
Frigoríficos de
interromperam as exportações de carne bovina para os Estados Unidos. A decisão foi motivada pela medida do presidente Donald Trump, que impôs tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de agosto.
A medida do republicano provocou uma reação direta do setor, que considera inviável manter os embarques diante do novo custo. O
confirmou a paralisação.
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O vice-presidente da entidade, Alberto Sérgio Capuci, afirmou que todas as plantas que exportam para os Estados Unidos interromperam a produção. A suspensão atinge unidades do JBS, Minerva, Naturafrig e outras frigoríficas da região.
Como resultado, parte dos produtos já prontos será redirecionada para outros mercados ou processada novamente para o consumo interno.
Diante do novo cenário, as empresas aceleram a busca por alternativas comerciais. Segundo fontes do setor, o grupo JBS já iniciou uma reconfiguração estratégica.
Desta forma, a empresa pretende enviar 30% da produção ao Chile e outros 30% ao Egito, país que desponta como novo destino. O grupo deve distribuir o restante entre o mercado interno e nações do Mercosul.
Até o momento, a JBS não se manifestou publicamente sobre as mudanças. A empresa espera implementar ajustes na operação rapidamente, especialmente se os Estados Unidos mantiverem a tarifa.
Setor prevê efeitos imediatos da nova tarifa dos EUA
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços mostram que, de janeiro a junho deste ano, o Mato Grosso do Sul exportou US$ 315 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão) aos EUA.
O número representa alta de 11,4% em relação ao mesmo período de 2024, quando o montante foi de US$ 283 milhões.
Somente a carne bovina respondeu por um crescimento expressivo de 78% nas exportações: saltou de US$ 81,4 milhões no primeiro semestre do ano passado para US$ 145,2 milhões neste ano.
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Durante compromisso público na sexta-feira, o secretário estadual Jaime Verruck, da pasta de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, afirmou que as cargas já não chegam aos EUA antes da vigência da nova tarifa.
Com isso, o setor tende a absorver os produtos no mercado interno, o que pode gerar pressão de oferta e até queda de preços no curto prazo.
Verruck também avaliou que, a médio prazo, os frigoríficos deverão testar a aceitação do novo custo no mercado norte-americano e acelerar a busca por rotas comerciais alternativas.
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Frigoríficos suspendem exportação depois de tarifa de Trump
Frigoríficos suspendem exportação depois de tarifa de Trump
Previsão de chuva acumulada de 14 a 21 de julho | Foto: Divulgação/ Inmet
Ao mesmo tempo, o
Previsão de temperatura máxima para o dia 20 de julho de 2025 às 15h | Foto: Divulgação/ Inmet
A previsão também indica pouca chuva nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O Rio Grande do Sul deve receber até 30 mm em áreas do oeste e do litoral sul. Santa Catarina e Paraná devem registrar até 10 mm. No Sudeste, são esperados acumulados abaixo de 3 mm, limitados ao sul do Espírito Santo e à faixa litorânea do Rio de Janeiro.
Previsão de temperatura mínima para o dia (a) 19 e (b) 20 de julho de 2025 às 6h | Foto: Divulgação/ Inmet
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Paulo Gonet, Procurador-Geral da República | Foto: Ton Molina/STF
No parecer, a PGR solicita a condenação de todos os integrantes do que denomina "núcleo crucial do golpe". Gonet argumenta que o grupo teria "aceitado, estimulado e realizado" ações que atentaram contra o Estado Democrático de Direito.
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Donald Trump, presidente dos EUA, durante coletiva de imprensa, ao lado de Pete Hegseth, secretário de Defesa, e Marco Rubio, secretário de Estado, na cúpula da Otan, em Haia, na Holanda (25/6/2025) | Foto: Reuters/Brian Snyder
A aliança militar era considerada obsoleta por Donald Trump. "Acho que a Otan está se tornando o oposto disso", afirmou, ao mencionar a maior autonomia financeira da organização. O presidente norte-americano defendeu o princípio de defesa coletiva, sob o argumento de que protege os países menores.
Quanto à relação com Putin, Trump estar "decepcionado", mas afirma não ter desistido de tentar uma negociação. Questionado sobre como convenceria o líder russo a interromper os ataques à Ucrânia, respondeu: "Estamos trabalhando nisso". O presidente descreveu conversas otimistas com o russo, que no entanto foram seguidas por novos ataques a Kiev.
O cenário no leste europeu permanece tenso, com a Rússia intensificando bombardeios sobre cidades ucranianas, que provocam recordes de vítimas civis. Moscou ainda defende que ameaças externas justificam suas ações, enquanto insiste na necessidade de resolver o que considera "causas principais" do conflito.
Os presidentes Volodymyr Zelensky, da Ucrânia (à esq), e Donald Trump, dos Estados Unidos (à dir), durante um encontro na Casa Branca - 28/2/2025 | Foto: Reuters
Rússia minimiza ameaças de novas sanções de Trump
Nesta segunda-feira, 14, Trump ameaçou tarifas de 100% à Rússia e parceiros comerciais caso não haja acordo de paz em até 50 dias. As ameaças norte-americanas provocaram reações imediatas.
O vice-chanceler Sergey Ryabkov criticou a postura dos EUA e rejeitou imposições. Sergey Lavrov, chanceler, afirmou não ter dúvidas de que a Rússia suportará novas sanções. Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança, ironizou: "A Rússia não se importou", escreveu no X. O Kremlin, no entanto, classificou as declarações como "sérias" e prometeu analisá-las antes de responder.
As autoridades russas reiteraram disposição para negociações diretas, mas impasses persistem, pois o Ocidente considera inaceitáveis as exigências de Moscou, como a cessão de cerca de 20% do território ucraniano. O Ministério das Relações Exteriores russo criticou o envolvimento da Otan nas entregas de armas à Ucrânia.
Trump issued a theatrical ultimatum to the Kremlin.The world shuddered, expecting the consequences. Belligerent Europe was disappointed. Russia didn’t care.
— Dmitry Medvedev (@MedvedevRussiaE) 
O presidente Jair Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas, durante uma solenidade em Brasília | Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Natural de Fortaleza, no Ceará, Baptista Junior ingressou na Força Aérea Brasileira em 3 de março de 1975.
Ele alcançou o posto de tenente-brigadeiro em 31 de março 2018.
O ex-comandante é filho do tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista, que também foi comandante da hierarquia no período de 1999 a 2003.
O militar iniciou sua carreira na Escola Preparatória de Cadetes do Ar e atuou como primeiro comandante do 2º/6º Grupo de Aviação.
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