Na UTI, pré-candidato à Presidência na Colômbia mostra resposta positiva O senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia Miguel Uribe, de 39 anos, segue sob internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Cinco semanas atrás ele sofreu um atentado à bala. Segundo boletim médico nesta segunda-feira, 14, Uribe apresenta uma “resposta clínica favorável e estável”. O político, opositor ao governo do presidente de esquerda , recebeu dois tiros na cabeça durante um comício em Bogotá, no dia 7 de junho. Ele pertence ao partido de direita Centro Democrático. O ex-presidente Álvaro Uribe foi quem fundou a legenda. UTI: político tem múltiplos ferimentos De acordo com o hospital, o senador permanece sob sedação e respira com auxílio de ventilação mecânica. Uribe, contudo, responde positivamente a procedimentos médicos e cirúrgicos recentes. Exames de imagem e avaliações clínicas apontam sobretudo uma leve evolução gradual do quadro. Miguel Uribe sofreu um duplo ferimento na cabeça e outro na perna. Desde então, passou por múltiplas cirurgias. Assim, segue sob monitoramento contínuo das funções neurológicas e principalmente hemodinâmicas. O hospital informou que desse modo ele deverá se submeter brevemente a um processo de neurorreabilitação.  Em entrevista neste domingo, 13, ao canal Caracol, a primeira desde a ocorrência criminosa, a mulher do senador, María Claudia Tarazona, relatou a dificuldade de lidar com o dia a dia diante da gravidade do quadro. “Isto muda tão rápido e é tão difícil que eu nem pergunto o que vai acontecer amanhã. Vejo Miguel com vida, seu corpo quente, seu coração batendo, sua respiração... e é isso que me mantém todos os dias”. Desde o ataque, o caso gerou forte comoção na Colômbia e reações de solidariedade de diversos setores políticos. O atentado ocorre em meio a um ambiente de crescente polarização no país, às vésperas das eleições presidenciais previstas para 2026. Polícia detém 5 suspeitos; um é menor de idade de envolvimento no crime, incluindo um adolescente de 15 anos, que seria o autor dos disparos. No início de julho, a polícia capturou Elder José Arteaga Hernández, conhecido como “El Costeño”. Ele seria um dos mandantes e peça-chave para alcançar os mentores do atentado. Os suspeitos respondem processo por tentativa de homicídio e porte ilegal de armas. A investigação segue em curso. As autoridades trabalham com a hipótese de que o crime tenha motivação política. ao governo de esquerda de Gustavo Petro. + Leia mais notícias de na Oeste O post .
Milei celebra inflação de 1,6% em junho, a menor desde 2020 O presidente da Argentina, Javier Milei, comemorou nesta segunda-feira, 14, a divulgação oficial da inflação de junho no país, que ficou em 1,6%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos. A marca representa o menor índice mensal desde o começo de seu mandato e foi saudada por ele com entusiasmo nas redes sociais. + Leia mais notícias do   em Oeste Em publicação feita em sua conta oficial na plataforma X, Milei exaltou afirmou que a baixa na inflação é “festejada pelos argentinos de bem e chorada por toda a mandrilândia”, termo usado pelo presidente para se referir a seus opositores. A mensagem foi endereçada ao ministro da Economia, Luis Caputo. Caputo destacou que a chamada inflação núcleo — indicador que exclui variações pontuais e sazonais — ficou em 1,7% no mês. De acordo com ele, este é o menor valor desde maio de 2020. “Se for excluído o efeito particular sobre o IPC nos , trata-se do menor registro desde janeiro de 2018”, afirmou. Milei associa resultado à política econômica do governo Ainda segundo o ministro, a variação de preços dos bens foi de 0,8%, a menor desde o começo da série histórica atual, que começou em janeiro de 2017. No segmento de e bebidas não alcoólicas, a variação foi de apenas 0,6% no mês, o que representa menos da metade da média registrada pelo índice geral de preços ao consumidor. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a inflação no setor de alimentos e bebidas foi de 32,3% e ficou 7,1 pontos porcentuais abaixo da inflação geral, que atingiu 39,4% no acumulado de 12 meses. image O presidente da Argentina, Javier Milei | Foto: Casa Rosada - Divulgação Trata-se da menor variação interanual desde janeiro de 2021. O país acumula, segundo os dados oficiais, 14 meses consecutivos de desaceleração na comparação com os mesmos meses do ano anterior. Leia também:  , reportagem de Amanda Sampaio e Carlo Cauti publicada na Edição 217 da Revista Oeste O post .
Tarifaço dos EUA afeta exportações brasileiras, derruba Ibovespa e acende alerta As incertezas sobre a política tarifária dos EUA continuam influenciando o desempenho dos mercados. Nesta segunda-feira, 14, o dólar teve uma alta de 0,65% e encerrou o dia valendo R$ 5,5837, o maior patamar do mês. Já o Ibovespa - principal indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na bolsa de valores do Brasil - registrou queda de 0,50%, alcançando 135.503 pontos. + Leia mais notícias de em Oeste O foco dos investidores permanece voltado para os desdobramentos do tarifaço anunciado pelo presidente norte-americano . Na semana passada, Trump anunciou uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros, provocando alta de 2,28% do dólar frente ao real, além de queda acumulada de 3,59% no Ibovespa, que fechou aos 136.187 pontos. Embora a tarifa só entre em vigor em agosto, exportadores nacionais já observaram impactos: pedidos dos setores de mel e pescados foram cancelados por empresários dos EUA, diante do receio de incidência da nova taxação. Reação do governo brasileiro e impactos setoriais Empresas brasileiras agora aguardam a resposta oficial do governo diante das medidas. Nesta segunda, o governo Lula criou um comitê de empresários para buscar alternativas para a crise. O governo avalia tanto negociar a reversão da tarifa quanto acionar a lei da reciprocidade como possível retaliação aos Estados Unidos. No exterior, Trump também estabeleceu tarifas de 30% para México e União Europeia, que agora analisam estratégias para amenizar os efeitos das medidas. Internamente, o mercado brasileiro repercute a divulgação do IBC-Br, indicador considerado prévia do PIB, que apontou queda de 0,7% – a primeira do ano. Dados acumulados mostram alta semanal de 2,28% e mensal de 2,11% para o dólar, enquanto o índice anual apresenta queda de 10,22%. O Ibovespa, por sua vez, acumula baixa semanal de 3,59%, mensal de 1,98% e alta anual de 13,22%. Exportadores já sentem os efeitos: o Grupo Sama, no Piauí, teve cancelamento imediato de 585 toneladas de mel orgânico, parte já armazenada em porto. O setor de pescados também sofreu impacto, com o desembarque de 58 contêineres de peixes, lagostas e camarões em três portos do Nordeste devido à suspensão de pedidos dos EUA. Governo Lula e STF alinham discurso contra EUA No domingo 13, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ministros e o presidente do Banco Central no Palácio da Alvorada para definir reações ao tarifaço dos EUA. O petista tem acusado Trump de tentar interferir na soberania do Brasil. O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, publicou carta defendendo a democracia e criticou a justificativa de Trump. "Diferentes visões de mundo não dão direito a ninguém de torcer a verdade", escreveu o ministro, classificando os argumentos do governo americano como Escalada tarifária global e possíveis consequências A carta de Trump, que anunciou a tarifa de 50%, citou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF e críticas a medidas contra grandes empresas de tecnologia. Em resposta, Lula reforçou que o país é soberano e pode recorrer à lei da reciprocidade, apesar de ainda apostar em negociações. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) informou que o . Trump advertiu que, caso o governo Lula aumente tarifas em resposta, os EUA podem elevar ainda mais as taxas para produtos brasileiros. Os EUA também notificaram mudanças tarifárias a diversos parceiros, incluindo o México e a União Europeia, impondo taxas de 30%. Além disso, o governo norte-americano anunciou tarifa de 50% sobre todas as importações de cobre e até 200% sobre produtos farmacêuticos. Em resposta, a União Europeia , buscando uma solução negociada. O retorno da escalada tarifária reacende preocupações com a inflação global, já que custos de produção podem subir e impactar o consumidor final. Analistas avaliam que as novas tarifas tendem a pressionar a inflação nos Estados Unidos, podendo levar o Federal Reserve a manter juros elevados por mais tempo. Esse cenário fortalece o dólar e influencia as taxas de juros em outros países. O post .
Rio: vereador evangélico atua na luta contra o antissemitismo O aumento do antissemitismo no Brasil, entre 2022 e 2025, foi de 350%, segundo a Confederação Israelita do Brasil (Conib), impulsionado pela guerra iniciada com os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023. + Leia mais notícias de em Oeste A situação alarmante tem, no entanto, mobilizado uma série de autoridades, cidadãos e representantes da sociedade civil na luta contra a intolerância. Muitos evangélicos, como o vereador do Rio de Janeiro, Marcos Dias (Podemos), têm atuado nesta causa. <a href="https://www.instagram.com/reel/DJsRlb-O5tj/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" rel="nofollow"> View this post on Instagram </a> "Como pastor evangélico, vejo essa luta também pela ótica da fé", afirma Dias a Oeste. "A fé cristã tem raízes no judaísmo. Defender o povo judeu é, também, honrar a origem da nossa fé. Os evangélicos têm um papel essencial nessa missão: ensinar a verdade, promover o respeito e não se calar diante do ódio." Um grupo formado por ele e vereadores como Pedro Duarte (Novo) e Carlos Bolsonaro (PL), tem colaborado com iniciativas do seu colega de Câmara Municipal, Flávio Valle (PSD), de origem judaica, em projetos como o que instituiu o Dia Municipal de Combate ao e também o da Frente Parlamentar de Combate ao Antissemitismo. Em maio, logo depois da solenidade que comemorou o 77 anos de Israel e homenageou a sobrevivente do Holocausto, Liliana Syrkis, falecida em fevereiro, Dias e Valle se colocaram na frente da entrada https://www.camara.rio/ . Eles, ao lado de seguranças, ajudaram na proteção contra um ato de manifestantes que usavam camisetas em apoio ao Hamas e pedindo o rompimento com Israel. "A reação deles foi de provocação, exaltando uma organização terrorista que comete assassinatos e prega o antissemitismo", lembra Dias. "Nossa resposta foi imediata, de repúdio, e está registrada em vídeo nas redes sociais." Luta contra o antissemitismo no Rio de Janeiro Dias também tem participado de iniciativas e eventos organizados pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro. Para ele, é fundamental a realização de campanhas que esclareçam sobre os perigos deste discurso de ódio. "Políticas públicas com foco na educação e na conscientização são decisivas", observa o parlamentar. Leia mais: "Precisamos ensinar, desde cedo, o que foi o antissemitismo e o quanto ele feriu a humanidade. Mostrar como discursos de ódio começaram silenciosos e terminaram em tragédias. Esse é um compromisso que deve ser assumido por todos." Ele acrescenta. "Combater o antissemitismo é defender a vida, a liberdade e a dignidade humana. E é exatamente isso que vamos continuar fazendo." O post .
O ‘azar de rebaixado’ já bate à porta do Timão Você, leitor, certamente já ouviu essa: "Jogou mal, mas venceu com a famosa sorte de campeão". Pois então, na gélida noite deste domingo, 13, na Neo Química Arena, na zona leste da , o Corinthians conheceu o lado mais ingrato da moeda: o azar típico de quem flerta com o rebaixamento. Olhe que o time, apesar dos pesares, não fez feio diante do bom . Entrou ligado, mostrou disposição, criou chances reais de gol e empolgou a Fiel em alguns bons momentos. Mas vocês sabem como é esse tal de futebol, não é mesmo? Logo no primeiro tempo, Cacá cometeu um pênalti infantil. Entendo toda a reclamação, mas, para mim, o zagueiro foi imprudente e assumiu o risco. + Leia mais notícias do em Oeste Não se levanta a perna daquela forma dentro da área, minha gente. Para compensar, o próprio zagueiro buscou redenção — e até conseguiu. Foi dele o gol que deu ao Corinthians um fio de esperança, um sopro de alívio em meio a tanto sufoco. O golpe final do Red Bull Bragantino contra o Corinthians Mas aí veio o golpe final. No apagar das luzes, quando tudo levava a crer que o empate seria o placar final, surgiu Thiago Borbas para selar o destino da noite. Gol do Braga. E derrota do Timão diante de sua gente. É o tipo de roteiro que insiste em assombrar os times em crise. Convenhamos, torcedor: como confiar em dias melhores quando a temporada recomeça assim? O Corinthians, hoje, vive perigosamente. Não tem gordura para queimar, não tem margem para erros. E o Z4 — como diria o outro — é logo ali. Enquanto isso, o azar, que adora perseguir quem não se ajuda, parece cada vez mais à vontade no Parque São Jorge. Leia também: , artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 270 da Revista Oeste O post .
Faroeste à Brasileira: assista ao programa de 14/7/2025 O programa Faroeste à Brasileira vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h, com apresentação de Tiago Pavinatto. Os comentários são de Ana Paula Rocha, Luís Artur Nogueira e Marcelo Suano. Convidados do dia: Capitão Telhada e Bianca Pagliarin. Acompanhe os destaques desta edição do Faroeste à Brasileira Gleisi diz que Bolsonaro mente ao comparar recurso do PT em 2018 à tentativa de golpe Editorial do Estadão: Com "gabinete do ódio do bem", lulopetismo orquestra a produção de desinformação para atacar o Congresso Sob Lula, pagamento de Bolsa Família a estrangeiros cresceu 159% + e veja todas as edições do Faroeste à Brasileira O post .
Má gestão fiscal do governo Lula é destaque em artigo do Wall Street Journal O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, tem "alguém para culpar pela crise fiscal e econômica que já estava em curso" em seu governo. É o que analisa a jornalista Mary Anastasia O'Grady, em artigo publicado pelo Wall Street Journal neste domingo, 13. A afirmação da articulista tem como referência o "tarifaço" anunciado na semana passada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em carta direcionada ao petista, o republicano avisou que vai . "As tarifas dos EUA darão a Lula um bode expiatório para sua própria má gestão fiscal", afirma Mary, logo no subtítulo de seu artigo. + Leia mais notícias de em Oeste Para a articulista do Wall Street Journal, a aproximação do Brasil — por meio do governo Lula — de países como China e Rússia podem ter irritado o presidente norte-americano. De acordo com ela, a proposta defendida pelo brasileiro para substituir o dólar na relação comercial entre países do Brics deve ter feito com que Trump impusesse mais tarifas. "As declarações de Lula, pedindo que os Brics trabalhassem para reduzir o papel do dólar no mundo, parecem ter irritado Trump", escreve Mary. "A deterioração das normas democráticas no Brasil é alarmante. O mesmo ocorre com a proximidade de Lula com a China." Críticas ao governo Lula e análise da situação de Bolsonaro image O então presidente Jair Bolsonaro cumprimenta Donald Trump, que cumpria seu primeiro mandato à frente da Presidência dos EUA, em Osaka, Japão, durante reunião do G20 — 28/6/2019 | Foto: Alan Santos/PR Além das críticas à gestão fiscal do governo Lula, Mary Anastasia O'Grady analisa a situação de Jair Bolsonaro. Aos leitores do Wall Street Journal, ela afirma que o ex-presidente brasileiro, que conta com apoio público de Trump, está na mira do Poder Judiciário local. Nesse sentido, a jornalista tece críticas ao ministro Alexandre de Moraes e ao Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com Mary, "é improvável" que Bolsonaro tenha um julgamento justo. A articulista afirma que Moraes "não esconde" o interesse em condenar o ex-presidente da República por, suspostamente, ter incentivado atos contra o governo que o sucedeu. "Até mesmo alguns brasileiros que não apoiam Bolsonaro veem seu caso como reflexo do colapso mais amplo do Estado de Direito", garante Mary, que cita, por fim, a decisão do STF em . "No mês passado, o tribunal votou por 8 a 3 para declarar empresas de tecnologia como Google e Meta responsáveis por conteúdo publicado em suas plataformas que o tribunal declarou 'ilegal'." A íntegra do artigo "A guerra comercial de Trump contra o Brasil" está disponível (em inglês) no https://www.wsj.com/opinion/trumps-brazilian-trade-war-trial-tariffs-south-america-eb4f2203 do Wall Street Journal. Leia também: , reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 277 da Revista Oeste E mais: , por Ana Paula Henkel O post .
Eduardo Bolsonaro sobre tarifa de Trump: ‘Algum empresário ainda apoia Lula?’ O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) perguntou se os empresários brasileiros continuam apoiando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar nova tarifa de 50% ao Brasil. Mais cedo, ao anunciar a nova tarifa, Trump criticou o tratamento dado pelo governo brasileiro ao ex-presidente Jair Bolsonaro e citou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). + Leia mais notícias de em Oeste O presidente norte-americano enviou uma carta oficial a Lula informando a imposiçãoda nova tarifa. Trump também disse que a imposição da nova tarifa se deve, em parte, às ações do Brasil contra empresas norte-americanas de tecnologia. "A brincadeira de Lula no Brics vai sair caro para todos os brasileiros", . "Algum empresário nacional ainda apóia Lula? Como disse o presidente Jair Bolsonaro: 'Vocês vão botar um pinguço para dirigir o país e acham que isso vai dar certo?'" Lula convocou reunião de emergência para discurtir tarifa de Trump O presidente Lula convocou seus ministros para uma reunião de emergência nesta quarta-feira, 9, logo depois do anúncio de Trump. Além do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava com Lula no momento do anúncio da taxa, participaram da reunião Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente, e Mauro Vieira,ministro das Relações Exteriores. Leia também: Alckmin já classificou a medida como “injusta”, mas destacou a importância de manter a diplomacia com os EUA. “Não vejo nenhuma razão para aumento tarifário em relação ao Brasil”, afirmou Alckmin em entrevista. “Não somos problema para os EUA. É importante lembrar que, enquanto os Estados Unidos têm déficit na balança comercial global, com o Brasil têm superávit. Dos dez produtos que mais exportam para nós, oito têm alíquota zero.” O post .
Lula convoca ministros para reunião de emergência sobre novas tarifas de Trump O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou seus ministros para uma reunião de emergência nesta quarta-feira, 9, depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar novas tarifas de 50% ao Brasil. Além do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava com Lula no momento do anúncio da taxa, devem participar da reunião Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente, e Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores. Mais cedo, Trump anunciou a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras destinadas ao mercado norte-americano. A medida, segundo carta oficial enviada a Lula, entrará em vigor no dia 1º de agosto. Matéria em atualização. O post .
Moraes proíbe Filipe Martins de dar entrevista a jornal por ‘risco de tumulto’ O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu Filipe Martins, ex-assessor especial do ex-presidente Jair Bolsonaro, de dar entrevistas ao jornal Poder360. Moraes disse que a decisão em como objetivo "evitar o risco de tumulto neste momento processual". O jornal protocolou o pedido no STF no dia 12 de março de 2025. O Poder360 argumentou que a realização de entrevista não fere as medidas cautelares impostas a Filipe Martins, que é réu no Supremo por suposta participação em "plano golpista". Moraes impôs as seguintes medidas cautelares a Filipe: uso de tornozeleira eletrônica; apresentação semanal à Justiça do Paraná; proibição de sair do Brasil e entrega de seus passaportes; proibição de usar redes sociais; e proibição de se comunicar com outros investigados. + Leia mais notícias de em Oeste “É preciso diferenciar a atividade jornalística a ser realizada por um veículo de imprensa profissional e competente ao divulgar uma entrevista de manifesto interesse público e eventual comunicação do investigado com terceiros", diz um trecho do pedido do jornal. "É evidente que o investigado deve ter ciência de todas as suas obrigações perante este STF e diante da apuração que está em curso." O jornal destacou que cabe ao entrevistado "respeitar todos os termos de todas as cautelares impostas". "Se assim não o fizer, certamente deve ser responsabilizado", afirma o jornal. "Não obstante, privá-lo de toda e qualquer manifestação – de inegável interesse público, frisa-se – não nos parece a opção certeira. Representa a imposição de um silêncio que pode ser enquadrado como censura prévia." A também solicitou ao STF autorização para entrevistar Filipe Martins. A Oeste ainda aguarda uma decisão do ministro Alexandre de Moraes. Proibição de entrevistas não atinge outros réus no mesmo inquérito Outros réus que respondem ao inquérito do suposto "golpe" não enfrentam o mesmo tipo de imposição. É o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, que já concedeu ao menos duas entrevistas a grandes portais desde abril. Filipe ficou preso durante seis meses a mando do ministro Alexandre de Moraes, sob alegação de "risco de fuga". A ordem de prisão contra Filipe usou como base um arquivo desatualizado do Microsoft Word com uma lista de passageiros do voo presidencial de 30 de dezembro de 2022 para Orlando, nos Estados Unidos, em que supostamente constaria o nome do ex-assessor. Filipe Martins virou réu por uma viagem que nunca fez Para prender Filipe, o ministro citou a informação sobre uma suposta entrada do ex-assessor nos EUA. A defesa de Filipe Martins apresentou evidências de que ele não integrou a comitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro que viajou a Orlando (EUA) no fim de 2022. A defesa obteve da companhia aérea a confirmação de que Filipe não viajou na data alegada. O ex-assessor, segundo a defesa, permaneceu no Brasil e seguiu para Curitiba (PR), contrariando a tese da Polícia Federal de que teria tentado fugir do país. A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP, sigla em inglês) confirmou que não há registro de entrada de Martins em território norte-americano em 30 de dezembro de 2022 - data citada na acusação que embasou a ordem de prisão assinada por Moraes. Leia também: https://admin.revistaoeste.com/politica/exclusivo-jeffrey-chiquini-assume-a-defesa-de-filipe-martins-no-stf/ Em fevereiro, a defesa ingressou com um pedido judicial junto ao Departamento de Segurança Interna dos EUA, solicitando a liberação integral do histórico de entradas e saídas de Filipe no país. Os advogados também pediram os metadados que identifiquem quem acessou, editou ou excluiu qualquer informação nos registros migratórios. Quando a defesa apresentou a inconsistência nos dados, indicando que Filipe permaneceu em solo brasileiro, Moraes afirmou que buscaria esclarecimentos por meio da diplomacia. Na ocasião, a defesa enfatizou a importância de solicitar também os metadados, mas Moraes ignorou o pedido. A suposta invasão ao sistema migratório dos EUA está sendo apurada pela Justiça local. O post .