Câmara aprova nova regra para crédito consignado de trabalhadores A aprovou nesta quarta-feira, 25, a Medida Provisória 1292/25, que muda a forma de contratação de crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada, empregados domésticos, microempreendedores individuais e trabalhadores rurais. O texto segue agora para o Senado. Como resultado, a proposta prevê a criação de uma plataforma digital centralizada. Nela, o trabalhador poderá comparar ofertas de empréstimo consignado de diferentes instituições financeiras. O objetivo é estimular concorrência, baixar os juros e oferecer mais transparência na contratação. + Leia mais notícias de em Oeste O governo batizou a plataforma de Crédito do Trabalhador e integrou a funcionalidade à Carteira de Trabalho Digital. Segundo o , as instituições financeiras liberaram R$ 3,3 bilhões em mais de 533 mil contratos nas duas primeiras semanas, com valor médio de R$ 6,2 mil por empréstimo. Nos primeiros quatro meses, a plataforma funcionará exclusivamente para refinanciamento de dívidas anteriores. Nessa fase, o trabalhador só poderá contratar novo crédito consignado para quitar parcelas de empréstimos antigos, sejam eles consignados ou não, desde que as novas taxas de juros sejam mais baixas. A Dataprev será a operadora do sistema, responsável por processar e consolidar os dados das operações. As instituições consignatárias deverão fornecer à estatal as informações dos contratos ativos, e a plataforma registrará esses dados mesmo quando forem firmados fora do sistema. Crédito consignado deve ter garantia do FGTS A nova norma prevê o uso de até 10% do saldo do FGTS como garantia para o empréstimo. Além disso, estuda a possibilidade de usar até 100% da multa rescisória de 40% em caso de demissão sem justa causa. O limite de comprometimento da renda permanece em 35% do salário mensal. O trabalhador poderá transferir sua dívida para outro banco a qualquer momento, desde que a nova operação ofereça condições melhores. Para isso, será obrigatória a averbação de todos os contratos na plataforma digital. Mesmo os contratos fechados diretamente com os bancos precisarão constar no sistema para permitir a portabilidade e a comparação entre ofertas. Uma das mudanças mais relevantes da MP é a retirada da competência do Conselho Nacional de Previdência Social para definir o teto de juros no consignado. A responsabilidade agora será do Conselho Monetário Nacional, que já regula os juros em outros setores do crédito. O texto também estende o modelo para trabalhadores autônomos de transporte e entregadores vinculados a aplicativos. Nesses casos, a plataforma permitirá não apenas a contratação de crédito, mas também o uso dela como garantia de pagamento futuro das parcelas. Empregadores podem dividir o desconto entre os vínculos ativos A nova regra inclui trabalhadores com contratos intermitentes ou múltiplos vínculos formais. O desconto em folha poderá ser distribuído entre diferentes empregadores ativos no momento da contratação. O trabalhador dá autorização prévia para que outro empregador ativo desconte as parcelas do empréstimo. Se perder o vínculo principal, ele permite que o novo empregador faça os descontos, desde que respeite os limites legais de comprometimento da renda. + Leia também: A portaria do Ministério do Trabalho estabelece exigências mínimas de segurança para a autenticação do trabalhador e define prazos máximos para os pagamentos. Os bancos deverão registrar os refinanciamentos na plataforma com taxas inferiores às dos contratos originais, mesmo quando eles próprios enviarem os dados. O post .
Rejeição do IOF é ‘derrota para governo Lula construída a várias mãos’, diz Alcolumbre A rejeição ao aumento do IOF, aprovada pelo Congresso nesta quarta-feira, 25, marcou uma derrota significativa para o governo federal, segundo avaliação do presidente do Congresso, o senador Davi Alcolumbre (União-AP). O parlamentar destacou que a decisão envolveu diversos atores políticos e não pode ter atribuição a um único lado. “Para não polemizar mais o assunto, gostaria de fazer essa manifestação compreendendo todos os capítulos dessa novela dos últimos dois anos e meio — e reconhecendo o papel das lideranças do Senado que compreenderam a importância de que nós pudéssemos deliberar simbolicamente esse decreto, mesmo sabendo que é, sim, uma derrota para o governo, mas construída a várias mãos", declarou na noite de quarta-feira 25. + Leia mais notícias de em Oeste Na Câmara, 383 deputados votaram a favor do Projeto de Decreto Legislativo 314 de 2025, enquanto 98 foram contrários. O Senado aprovou o texto em votação simbólica, de modo a barrar a proposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que buscava ampliar a arrecadação. Apesar da proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alcolumbre demonstrou desconforto diante das críticas ao Congresso. Ele responsabilizou o Planalto pelo desgaste. Alcolumbre defende legitimidade do Parlamento image Fachada do Congresso Nacional, que abriga a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, em Brasília (DF) | Foto: Divulgação/ Senado Federal Alcolumbre defendeu a legitimidade do Parlamento ao deliberar sobre projetos de decreto legislativo. Ele lembrou que há mais de 500 PDLs em tramitação na Câmara e mais de 80 no Senado. "O que nós não podemos aceitar e não vamos aceitar são ofensas e agressões por uma decisão legítima do Parlamento de deliberar um projeto de decreto legislativo", disse o presidente da Casa. "Nós temos 500 PDLs tramitando na Câmara e mais de 80 no Senado. A Câmara decidiu votar um e o Senado decidiu votar um. Nós não estamos respeitando o papel institucional do governo de editar normas por decreto? Estamos. Nós votamos apenas um." Leia também: , artigo de Guilherme Fiuza publicado na Edição 274 da Revista Oeste Nos últimos dias, a relação entre Alcolumbre e o governo Lula se deteriorou, especialmente depois de críticas quanto ao impacto de vetos derrubados no marco das eólicas offshore. O senador rebateu alegações de que o Congresso seria responsável por eventuais aumentos na conta de luz e enfatizou o apoio dado à agenda do Executivo nos últimos dois anos e meio. Depois que o Executivo editou uma medida provisória que elevava tributos e publicou um decreto que revogava apenas parte do reajuste do IOF, o descontentamento no Congresso aumentou. O tema foi pauta de reunião entre a Fazenda e líderes das Casas Legislativas em 9 de junho. Embora inicialmente houvesse disposição para acordo, o entusiasmo diminuiu com o tempo. Reações da sociedade e liberação de emendas Alcolumbre também comentou a reação negativa da sociedade ao decreto do IOF e reconheceu que parte da resistência ocorreu sem o entendimento completo do texto. "Esse decreto começou mal", disse. "O governo editou um decreto que foi rapidamente rechaçado pela sociedade brasileira e reconheço que muitas vezes sem entender o que era o decreto do IOF, muitos foram colocados contrários ao decreto que nem tinham conhecimento." Leia mais: , artigo de Adalberto Piotto publicado na Edição 273 da Revista Oeste Outro ponto de tensão envolve a liberação de emendas parlamentares. Congressistas criticaram a demora do governo, que acelerou a liberação nos últimos dias. Dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop) mostraram que R$ 831 milhões foram empenhados recentemente, somando R$ 1,73 bilhão em 2025, próximo dos R$ 2 bilhões previstos até o fim de junho. A votação do PDL surpreendeu a base do governo. O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou a pauta na noite de terça-feira 24, e a decisão mobilizou reações no Planalto, que tentou articular uma resposta em reunião liderada pela ministra Gleisi Hoffmann. No entanto, prevaleceu a aceitação da derrota, e a convocação de reunião de líderes para debater o tema foi rejeitada por Motta. O post .
Hugo Motta, depois de derrubada do IOF: ‘Cada Poder deve entender seu limite’ O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se manifestou sobre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aumentava o IOF, nesta quarta-feira, 25. Ele disse que "cada Poder deve entender seu limite". + Leia mais notícias de   em Oeste “Não tem o que explicar, está lá o resultado da votação, é o sentimento da Casa. Não tem mal-estar, essas coisas são colocadas e cada Poder tem que entender o limite dele, é da democracia”, declarou Motta à imprensa na noite desta quarta-feira. Hugo Motta diz estar aberto ao diálogo, depois de votação do IOF Motta afirmou não ter mantido contato prévio com representantes do Executivo sobre a pauta do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que anulou o aumento do IOF. O deputado, no entanto, afirmou que permanece aberto ao diálogo, caso o governo queira conversar. Na Câmara, o PDL foi aprovado com 383 votos; 98 deputados votaram contra. Em seguida, teve tramitação acelerada no Senado, onde foi aprovado em votação simbólica, sem registro nominal dos votos. image Plenário da Câmara dos Deputados, Brasília | Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados Tensões entre Legislativo e Executivo A insatisfação entre os parlamentares surgiu depois que o Executivo editou uma medida provisória para elevar tributos e publicou um decreto que revogou apenas parcialmente o reajuste do IOF. Sessões de votação nas duas Casas em um mesmo dia são consideradas excepcionais no Congresso. Apesar da proximidade do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), com o presidente Lula, aumentam as críticas dos congressistas sobre atrasos na liberação de emendas. Alcolumbre disse que a "derrota do governo foi construída a várias mãos". e levar a discussão ao Supremo Tribunal Federal (STF). Parlamentares aliados do governo dizem que o decreto do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), não previa valores abusivos. O post .
Veja como votou cada deputado no projeto que derruba aumento do IOF A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 25, a proposta que suspende os efeitos de três decretos editados pelo governo federal sobre o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Foram 383 votos para a derrubada do texto presidencial e outros 98 a favor da manutenção. O texto foi aprovado em seguida no Senado e será promulgado naquela Casa. O líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), disse que a queda do decreto vai gerar um contingenciamento de R$ 12 bilhões, com interrupção de programas sociais e cortes significativos em setores como saúde e educação. + Leia mais notícias de   em Oeste Já o autor da proposta, deputado Luciano Zucco (PL-RS), disse que não falta receita, mas sim gestão do governo Lula. "Por que o governo não corta gastos, não traz uma reforma estruturante?", questionou. O líder do União, deputado Pedro Lucas Fernandes (MA), afirmou que o aumento do IOF impacta no bolso de quem mais precisa. "É aquele que compra parcelado, o trabalhador que divide prestação", disse. "Nessa prestação, cada operação conta com o aumento do IOF." image Luciano Zucco (PL-RS) é o autor do projeto que susta o decreto | Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara Já o deputado Luiz Lima (Novo-RJ) disse que o aumento do IOF impacta , como donos de quiosques que precisam pegar crédito para fazer seu negócio funcionar. “Um trabalhador autônomo, que não tem recurso certo no final do mês, vai ter de desembolsar R$ 300 se usar R$ 30 mil de crédito no ano”, afirmou. O último decreto presidencial sustado pelo Parlamento foi o , do então governo Fernando Collor, que tratava do pagamento de precatórios segundo a ordem de apresentação. Ou seja, passaram-se 33 anos desde a última derrubada de decreto presidencial pelo Congresso. Confira como votaram os deputados no projeto do IOF Leia também:  , reportagem de Carlo Cauti publicada na Edição 221 da Revista Oeste O post .
Em derrota histórica para governo Lula, Câmara derruba decreto do IOF Em mais uma derrota histórica para o governo Lula, a Câmara dos Deputados derrubou o decreto que estabelecia o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A votação ocorreu no plenário, em sessão semipresencial, nesta quarta-feira, 25.  Ao todo, foram 383 votos favoráveis, 98 contrários e uma abstenção. Dessa forma, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que susta o decreto do IOF segue para análise do Senado Federal. A expectativa é que a votação na Casa Alta ocorra antes do recesso parlamentar — que inicia em 18 de julho. Câmara manda recado ao governo com derrubada do decreto do IOF O PDL 314/2025 suspende os efeitos do Decreto 12.499/25, editado em 11 de junho, que mantinha parte do aumento das alíquotas do IOF, apesar do recuo feito no início de maio depois da pressão legislativa.  As mudanças do governo Lula em relação às demandas do Congresso não atenderam as expectativas dos parlamentares. Assim, em 16 de junho, a Câmara votou a urgência do PDL.  + O requerimento foi aprovado por 346 votos a 97, possibilitando que o PDL fosse votado diretamente no plenário da Casa, em vez de seguir o rito regimental e ser aprovado nas comissões. O presidente Hugo Motta pautou a votação a pedido explícito da Casa — e em resposta à insatisfação de deputados, inclusive da base aliada, com novas taxas financeiras.  A derrota pressiona ainda mais o Palácio do Planalto nas últimas semanas de atividades do Legislativo antes do recesso — marcada pelas festas juninas, sessões remotas e múltiplos pedidos de CPI que já saturam a capacidade do Congresso. O post .
Anac cassa definitivamente certificado de operação da Voepass A Agência Nacional de Aviação Civil ( ) decidiu cassar, em definitivo, o Certificado de Operador Aéreo da Voepass. A decisão impede a empresa de atuar no transporte aéreo comercial. + Leia mais notícias de em Oeste , em Vinhedo (SP), que resultou na morte de 62 pessoas, a Anac intensificou inspeções na Voepass. A agência detectou falhas estruturais em diversas aeronaves da empresa. As irregularidades motivaram a suspensão cautelar dos voos em 11 de março deste ano. Voepass queria prazo para reestruturação A Voepass buscou manter a suspensão ao alegar necessidade de prazo para reestruturação. A Anac, contudo, concluiu que já havia concedido tempo suficiente para solucionar os problemas da empresa. image De agosto de 2023 a fevereiro de 2025, 15 processos administrativos foram abertos contra a companhia | Foto: Reprodução/X Luiz Ricardo Nascimento, diretor da Anac, afirmou que a Voepass teve todo "prazo razoável", mas apresentou "improficiência" para sanar os defeitos. “Penalidade capital” Durante a reunião sobre o caso, a defesa da Voepass pediu uma nova oportunidade. Os advogados alegaram que "a empresa precisa de uma chance de sobreviver" e que a penalidade "tem vindo a galope". No entanto, Nascimento declarou que "não há alternativa, senão confirmar a penalidade capital". Inspeções detalhadas em bases de manutenção em cinco aeroportos revelaram ausência de registros de ações corretivas ou notificações sobre monitoramento de danos. De agosto de 2023 a fevereiro de 2025, 15 processos administrativos foram abertos contra a companhia. O post .
Congresso dos EUA convoca Paulo Figueiredo para falar sobre repressão transnacional O Congresso dos Estados Unidos realizará nesta terça-feira, 24, uma audiência pública para discutir as crescentes ameaças da repressão transnacional — quando governos perseguem cidadãos além de suas fronteiras. O jornalista brasileiro Paulo Figueiredo foi convidado a depor na Comissão de Direitos Humanos Tom Lantos, em Washington, para relatar casos de perseguição extraterritorial promovida por autoridades brasileiras, com foco na atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) <a href="http://revistaoeste.com/tag/alexandre-de-moraes" rel="nofollow">Alexandre de Moraes</a>. A audiência, organizada pelos congressistas James McGovern e Chris Smith, discutirá tendências na repressão transnacional e abordagens políticas para conter práticas consideradas violações de direitos humanos. + Leia mais notícias de <a href="http://revistaoeste.com/politica" rel="nofollow">Política</a> em Oeste Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, repressão transnacional envolve ações de governos estrangeiros que tentam intimidar, coagir, ameaçar ou perseguir opositores políticos, jornalistas, dissidentes, minorias religiosas e membros de comunidades no exterior. Na sessão, os parlamentares norte-americanos examinarão como regimes e autoridades utilizam, além de medidas legais, recursos como vigilância digital, perseguição de familiares, pressão sobre empresas e abuso de mecanismos internacionais — como a Interpol — para perseguir seus alvos fora dos próprios territórios. Paulo Figueiredo levará aos congressistas casos de perseguição a jornalistas, deputados federais, empresários e cidadãos comuns brasileiros que vivem nos Estados Unidos Paulo Figueiredo levará aos congressistas casos de perseguição a jornalistas, deputados federais, empresários e cidadãos comuns brasileiros que vivem nos Estados Unidos. Entre os episódios que serão detalhados, estão ordens judiciais emitidas por Moraes que tentaram forçar empresas norte-americanas a fornecer dados de pessoas em território dos EUA. O jornalista também destacará o uso da lista vermelha da Interpol contra brasileiros, além da tentativa de censurar plataformas como <a href="http://x.com" rel="nofollow">X</a>, de Elon Musk, e Rumble, de Chris Pavlovski — ambos alvos recentes das decisões do ministro. "Abordarei desde casos de brasileiros colocados na lista vermelha da Interpol até tentativas de coagir empresas norte-americanas a fornecerem dados de pessoas em solo norte-americano — uma clara violação da soberania dos Estados Unidos", escreveu o jornalista no X. Além de Figueiredo, também prestarão depoimento especialistas em direitos humanos e vítimas de repressão promovida por regimes como <a href="http://revistaoeste.com/tag/china" rel="nofollow">China</a>, Índia, Paquistão e Hong Kong. Estão entre os convidados Yana Gorokhovskaia, diretora da Freedom House; Lyudmyla Kozlovska, presidente da Fundação de Diálogo Aberto; Ahmad Noorani, editor do Foco em Fatos; Ria Chakrabarty, da organização Hindus pelos Direitos Humanos; e Joey Siu, representante da Anistia Internacional de Hong Kong. A Comissão analisará ainda o uso de instituições financeiras como instrumento de repressão A Comissão analisará ainda o uso de instituições financeiras como instrumento de repressão, a busca por definições legais internacionais sobre o tema e estratégias para conter abusos. O evento ocorrerá presencialmente no Longworth House Office Building, em Washington, com transmissão ao vivo pelo site da Comissão. A transmissão começa às 14h (horário de Brasília) e estará aberta ao público, à mídia e aos membros do Congresso. O post .
Irã afirma que não vai deixar programa nuclear enquanto Israel atacar O governo do Irã afirmou que não aceitará discutir a continuidade de seu programa nuclear sob ataques israelenses, mesmo diante das tentativas de líderes europeus de reabrir negociações, cuja decisão sobre a participação dos Estados Unidos ocorrer em até duas semanas. + Leia mais notícias de em Oeste A intensificação dos confrontos entre Irã e Israel ganhou destaque nesta sexta-feira, 20, depois de novas ofensivas aéreas israelenses atingirem dezenas de instalações militares iranianas, conforme anunciado pelo Exército de Israel. Entre os alvos, está a Organização de Inovação e Pesquisa Defensiva, suspeita de envolvimento no desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã. Fontes iranianas relataram que uma instalação industrial dedicada à fabricação de fibra de carbono, utilizada em mísseis, foi destruída. Elas negaram a existência de projetos nucleares no local. Tensão no Oriente Médio: Israel X Irã image O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu | Foto: Reprodução/Instagram/PMO Os ataques de Israel ao Irã começaram na sexta-feira anterior, sob a justificativa de evitar que Teerã desenvolva armamento nuclear. O Irã, que alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos, respondeu com disparos de mísseis e drones. Leia mais: , reportagem de Eugenio Goussinsky publicada na Edição 273 da Revista Oeste Nesse contexto, Israel direciona suas ações a locais nucleares, estruturas de mísseis e áreas civis, numa estratégia que, segundo autoridades ocidentais, também visa ao enfraquecimento do governo do aiatolá Ali Khamenei. "Estamos visando a queda do regime? Isso pode ser um resultado, mas cabe ao povo iraniano se levantar por sua liberdade", afirmou Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel. Leia também: , artigo de Guilherme Fiuza publicado na Edição 273 da Revista Oeste O governo israelense acusa o Irã de atacar civis deliberadamente com munições de fragmentação, enquanto a representação iraniana nas Nações Unidas não se manifestou. O Irã, por sua vez, diz que seus alvos são instalações militares e de defesa em Israel, mas reconheceu ter atingido também um hospital e outros locais civis. O post .
Deputados propõem moção de aplauso a Daniel Silveira por atuação na segurança pública Um grupo de parlamentares de oposição apresentou uma moção de aplauso ao ex-deputado federal e policial militar O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) liderou a iniciativa, que contou com o apoio de outros oito congressistas. O grupo encaminhou o pedido à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. Integrantes do colegiado devem votar o requerimento no começo da próxima semana. + Leia mais notícias de em Oeste Além de articular a apresentação do pedido, subscreveram o requerimento os deputados Rodrigo Valadares (União-SE), Carlos Jordy (PL-RJ), Zé Trovão (PL-SC), André Fernandes (PL-CE), Bibo Nunes (PL-RS), General Pazuello (PL-RJ), Gustavo Gayer (PL-GO) e General Girão (PL-RN). O histórico de Daniel Silveira Daniel Silveira começou a carreira como policial militar no Estado do Rio de Janeiro. De acordo com os deputados, o ex-colega atuou com "bravura" na corporação antes de ingressar na política e ser eleito para uma vaga na Câmara. image Daniel Silveira é homenageado por parlamentares que destacam sua trajetória na segurança pública e no Congresso Nacional | Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados "É inegável que, durante seu mandato, Daniel Silveira enfrentou desafios econtrovérsias, sendo alvo do que muitos consideram uma severa perseguição política", diz o requerimento. "Independentemente das diferentes perspectivas sobre os eventos que marcaram sua trajetória política recente, sua resiliência e a defesa de seus princípios merecem registro." Enquanto deputado, Silveira assumiu a 1ª vice-presidência da Comissão de Segurança Pública na Casa. Segundo os colegas, contribuiu com debates relevantes sobre a reforma da Previdência e a proteção social dos militares. A prisão do ex-deputado Daniel Silveira cumpre pena em regime semiaberto, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por 9 votos a 2, o pedido para que ele deixe a prisão para estudar ou trabalhar. O julgamento ocorreu no plenário virtual. A defesa afirmou que a proibição de sair para atividades externas equivale a um regime fechado. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes alegou que Silveira já realiza atividades laborativas e educacionais dentro da colônia agrícola onde está detido. Por isso, ele rejeitou o pedido, mantendo as condições atuais do cumprimento da pena. O post .
Lula não vai à Marcha para Jesus em SP pela 3ª vez consecutiva Pelo terceiro ano consecutivo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participará da Marcha para Jesus em São Paulo. O evento, marcado para esta quinta-feira, 19, feriado de Corpus Christi, tem expectativa de reunir 2 milhões de fiéis nas ruas do centro da capital. De acordo com os organizadores, o convite foi feito novamente ao chefe do Executivo, que, mais uma vez, recusou a participação. "O presidente não informou o motivo pelo qual não comparecerá ao evento", diz trecho da apuração. Segundo interlocutores do governo, Lula será representado pelo ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias. Evangélico, Messias também esteve presente nas edições anteriores como representante do presidente, conforme apuração do Estado de S.Paulo. + Leia mais notícias de   em Oeste Em 2023, no primeiro ano do atual mandato, o ministro foi vaiado ao citar o nome de Lula perante o público presente. No ano seguinte, o apóstolo Estevam Hernandes, organizador do evento, pediu "dias melhores" para o Brasil, enquanto abraçava Messias diante da multidão. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), confirmaram presença no evento. As participações foram anunciadas por meio das respectivas assessorias, depois de convite feito por Estevam Hernandes, líder da Igreja Evangélica Pentecostal . A ausência do presidente Lula ocorre em meio à tentativa do governo federal de melhorar a imagem junto ao eleitorado evangélico, que tem expressado resistência ao atual governo e representam mais de um quarto da população brasileira. Sem Lula, Marcha para Jesus reunirá mais de 20 atrações gospel A 33ª edição do evento tem como tema “Jesus, Deus Forte” e é considerado especial por remeter à idade de Jesus Cristo. Os fiéis devem participar de uma caminhada de aproximadamente 3,5 quilômetros entre a Estação da Luz e a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, na Zona Norte da capital paulista. A programação começa às 9h30 com a https://www.marchaparajesus.com.br/post/informa%C3%A7%C3%B5es-sobre-a-marcha-kids-deste-ano , destinada a crianças acompanhadas de pais e responsáveis, além de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Logo depois, às 10h, o apóstolo Estevam realiza a oração que marca oficialmente a abertura do evento. A concentração do público ocorrerá entre 7h e 10h na Avenida Tiradentes, nas proximidades da Rua dos Bandeirantes. A estrutura dos trios elétricos será montada na Praça da Luz, e o percurso seguirá pelas Avenidas Tiradentes e Santos Dumont até o ponto final, onde ocorrem os shows e as pregações. image Marcha para Jesus tem show de cantores gospel | Foto: Reprodução/Rede Gospel Durante todo o dia, a praça receberá 21 atrações musicais do cenário gospel. As apresentações começam às 11h com a abertura oficial e se estendem até as 19h55, com o encerramento programado para às 20h. Estão confirmados nomes como Aline Barros, que se apresenta às 12h40, Morada, às 13h15, Fernanda Brum, às 14h20, Isadora Pompeo, às 14h50, Bruna Karla, às 15h25, Jefferson e Suellen, às 17h20, Renascer Praise, às 18h25, e Thalles Roberto, às 19h25. A programação está sujeita a alterações de última hora. Segundo os organizadores, mais de 20 mil caravanas já foram inscritas para participar do evento, e sete trios elétricos farão parte do trajeto. A orientação é para que os participantes utilizem transporte público e que se preparem com roupas leves, calçados confortáveis e hidratação adequada ao longo do dia. Leia também:  , artigo de Flávio Gordon publicado na Edição 265 da Revista Oeste O post .