Com o desenvolvimento da civilização e da diversidade individual haverá cada vez menos áreas de uniformidade e, portanto, menos “igualdade”. Apenas robôs nas linhas de montagem ou cortadores de grama podem ser considerados como completamente iguais, como sendo idênticos no que diz respeito a todos os seus atributos. Quanto menos atributos dois organismos têm em comum, menos eles são “iguais” e mais eles são desiguais. Seres humanos civilizados, portanto, são desiguais na maioria de suas personalidades. Este fato da desigualdade nos gostos, nas habilidades e no caráter, não é necessariamente uma distinção desagradável. Ela simplesmente reflete o escopo da diversidade humana.
"Selvageria é a uniformidade. As diferenças principais são: sexo, idade, tamanho e força. Selvagens... pensam da mesma forma ou não pensam, e, portanto, conversam em monossílabas. Não há praticamente nenhuma variedade, apenas uma horda de homens, mulheres e crianças. A próxima etapa, que é chamada de barbárie, é marcada por uma maior variedade de funções. Há alguma divisão do trabalho, algumas trocas de pensamento, melhor liderança, maior cultivo intelectual e estético. O estágio mais elevado, que se chama civilização, mostra o maior grau de especialização. Funções distintas se tornam mais numerosas. Ocupações comerciais, educacionais, científicas, políticas e artísticas se multiplicam. As sociedades rudimentares são caracterizadas pela semelhança, pela igualdade; as sociedades desenvolvidas são marcadas pela dessemelhança, pela desigualdade ou variedade. Enquanto regredimos, monotonia, enquanto avançamos, variedade. Enquanto regredimos, as pessoas são mais iguais, enquanto avançamos, as pessoas são mais diferentes, isto parece, certamente,... como se a aproximação à igualdade fosse um declínio para condições de selvageria, e como se a variedade fosse um avanço em direção a civilização superior..."
-- Murray N. Rothbard
Educação: livre e obrigatória