MARTYN LLOYD-JONES REJEITADO
Muitos dos que leem e são edificados com os livros do Dr. Martyn Lloyd-Jones hoje, não sabem o quanto ele foi rejeitado e isolado em seu ministério na Capela de Westminster. Não que o Dr. fosse alguém insociável, muito pelo contrário, quem o conheceu de perto sabia que ele era o tipo de cristão que ninguém queria sair de sua presença. Os que o rejeitavam, faziam isso porque ele não era o típico pastor modinha que negociava a Verdade do Evangelho em nome de uma cátedra entre os teólogos famosos de seu tempo.
Martyn Lloyd-Jones rejeitou apoiar as cruzadas de Billy Graham porque este colocava em seu púlpito teólogos liberais, católicos romanos, neo ortodoxos etc. Isso lhe gerou rejeição. Ele estava preocupado com a pureza da igreja de Cristo, não meramente com seu crescimento. Isso lhe gerou rejeição. Ele não seguia as tendências homilética da época. Isso lhe gerou rejeição. Ele pregava contra o pecado. Isso lhe gerou rejeição. Ele anunciava Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador. Isso lhe gerou rejeição. Ele afirmava a inerrância bíblica, bem como sua inspiração como Palavra de Deus. Isso lhe gerou rejeição. Ele não fazia média com políticos que iam a Capela. Isso lhe gerou rejeição. Ele teve sérios embates com F.F.Bruce. Isso lhe trouxe rejeição. Também teve sérias discordâncias com Stott. Isso lhe cunhou rejeição.
Lloyd-Jones foi um homem rejeitado entre os grandes nomes da teologia de sua época. Foi um homem que produziu muito com suas pregações. Porém, a grandeza de seu ministério se tornou notória já no final de sua vida e após ela. Certa feita um jovem passou pela igreja de Stott, e Stott o perguntou: você conhece o Dr. Martyn Lloyd-Jones? O jovem respondeu: Sim, o conheço. Stott perguntou novamente: Você o segue? O rapaz respondeu: Não, eu não o sigo. Então Stott emendou: Pois eu o sigo. Poucos, como Stott, tinham o Dr. em alta conta e sabiam do seu valor para a Igreja de Cristo no século XX.
Esta rápida história sobre o Dr. Lloyd-Jones nos ensina que nosso foco nunca deve estar em sermos aceitos ou não, mas sim em sermos fiéis ao Evangelho de Cristo.


